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"Finalmente realizei meu sonho", comemora Isabel Palijon, ao observar o pequeno píer de madeira que se eleva sobre uma água turquesa. Ao fundo, os Alpes suíços acrescentam ainda mais encanto à cena idílica.

Este pequeno píer é o principal motivo pelo qual esta turista filipina de 38 anos percorreu 11.000 quilômetros até Iseltwald, uma localidade com apenas 400 habitantes às margens do Lago Brienz, perto de Berna.

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E ela não está sozinha.

A "culpa" é de "Pousando no amor", uma série sul-coreana tremendamente popular na Netflix e, em particular, de uma cena romântica filmada nesse mesmo local.

- Romântico -

A série conta a improvável história de uma herdeira sul-coreana milionária que cai de parapente na zona desmilitarizada entre as duas Coreias e encontra um belo oficial cavalheiro, a serviço do regime totalitário do Norte.

Numerosas cenas acontecem na Suíça. Na que foi filmada em Iseltwald, o herói da série toca piano, e a melodia ressoa sobre o lago, enquanto a protagonista chega de barca, de Interlaken.

"Eu gostaria que alguém fizesse isso por mim algum dia", diz Jiah Hni Gwee, uma malaia de 35 anos, lançando um olhar um tanto invejoso para o local.

"Seria incrível e romântico", acrescenta ela, uma das dezenas de turistas que visitaram o local em um dia ensolarado na semana passada.

A série explodiu em popularidade em grande parte da Ásia durante os longos períodos de confinamento da covid-19.

Fora de seu país de origem, é a segunda produção coreana mais popular entre os espectadores estrangeiros em 2021, depois de "Round 6".

- "Um pouco demais" -

Mas, para Iseltwald, isso se tornou um problema.

"As cifras dispararam", afirma Titia Weiland, responsável pelo escritório de turismo do povoado.

Embora seja difícil calcular o número de fãs da série em relação ao total de turistas, Weiland estima que "há 1.000 visitantes para cada pessoa local que vive aqui".

"Quase todo mundo em Iseltwald está feliz em ter muitos turistas", mas "é um pouco demais", completa.

No verão passado, começaram a chegar 20 ônibus por dia, que obstruíam o tráfego e, às vezes, bloqueavam o acesso à cidade.

E os moradores reclamam que os fãs da série se contentam em tirar uma foto no píer antes de irem embora, causando caos, mas deixando pouco dinheiro.

"Quando você tem centenas, ou milhares, de pessoas que vêm ao píer para tirar uma foto, e menos de 10% vêm aqui para consumir algo, é um problema", explica Sonja Hornung, gerente do hotel Strand, que fica em frente ao local.

Para lidar com a situação, o governo municipal anunciou restrições de acesso no mês passado e instalou uma catraca no píer. Agora, para passar, é necessário pagar o "preço da selfie", de cinco francos suíços (5,50 dólares, ou 26,8 reais, na cotação atual a R$ 4,88).

- "Paraíso na Terra" -

Para Sonja Hornung, cujo restaurante oferece uma ficha aos clientes para poderem passar pela catraca, as novas medidas fazem diferença.

"O ano passado foi terrível. Mas melhorou muito", opina.

Alguns turistas não escondem sua surpresa com a barreira de acesso e o preço.

"Ah, cinco francos!", exclama Florita Lichtensteiger, uma filipina de 64 anos que mora na Suíça. Embora relutante, acabou pagando para que o restante de seus familiares pudesse passar, mas não para ela.

"Todos os meus convidados querem ver este lugar", conforma-se ela, que já teve que ir lá pelo menos uma dezena de vezes.

Outros turistas se contentam com uma foto da margem.

"Não vale a pena", opina Nayeon Park, uma coreana de 21 anos.

Para Titia Weiland, não há alternativa, ainda que seja apenas para custear a manutenção do píer e garantir a segurança daqueles que passeiam pela frágil passarela de madeira que, antes da série, era frequentada por apenas algumas pessoas por dia.

"Muitas pessoas entendem que algo precisava ser feito", defende Weiland.

Iseltwald "é como o paraíso na Terra. Queremos tentar preservá-lo", completou.

 As equipes de socorro da Suíça interromperam nesta quarta-feira (20) as buscas por vítimas da avalanche que atingiu uma pista de esqui em Crans-Montana, no cantão de Valais, sul do país.

Segundo a polícia local, o balanço da tragédia contabiliza um morto - um policial francês de 34 anos que havia sido tirado da neve com vida, mas faleceu no hospital - e três feridos.

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"As buscas duraram toda a noite e foram interrompidas nesta manhã. Retomaremos se a situação o exigir. No momento, nenhum desaparecimento foi relatado", disse a polícia no Twitter.

O Ministério Público abriu um inquérito para estabelecer as causas da avalanche, que atingiu uma zona tida como relativamente segura nos Alpes, com risco dois em uma escala até cinco. 

Da Ansa

A Justiça do Distrito Federal condenou uma agência de turismo a indenizar uma família que contratou uma viagem para esquiar nos Alpes italianos, mas não encontrou neve. A agência Club Med Brasil deverá pagar R$ 32 mil. As informações são do G1.

O valor da indenização inclui metade do valor do pacote, cerca de R$ 15,7 mil, mais R$ 16 mil por danos morais. A família não conseguiu o valor que havia pedido, de R$ 138.567,33. O pacote de viagens contemplava o casal, cinco filhos e uma cuidadora.

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A viagem durou oito dias. A família afirmou à Justiça que chegou a ligar para o resort reservado após ouvir notícias de que o volume de neve da temporada estava abaixo do normal, na tentativa de evitar prejuízos à 'tradicional e anual viagem de esqui em família'.

A equipe do hotel teria negado a falta de neve, ressaltando que poucas pistas de esqui estavam fechadas por esse motivo. Ao chegar à Itália, entretanto, a família não encontrou pistas aptas a receber o esporte.

Na Justiça, a agência alegou que a ausência de neve era algo além do controle da empresa. Na primeira instância, a 4ª Vara Cível de Brasília negou o pedido da família. Após recurso, a sentença foi modificada. O relator do recurso, desembargador Silva Lemos escreveu:

"[...] Em se tratando de um pacote para hospedagem em um resort, no qual o voucher de hospedagem apresenta as orientações para o esqui de forma pormenorizada, a ausência de neve para a prática desse esporte não nos parece ser causa que caracteriza caso fortuito ou força maior com o condão de eximir a responsabilidade da empresa contratada". Ainda cabe recurso da agência.

Um esquiador britânico desapareceu no leste da França, enquanto 13 mil turistas estão isolados do mundo em uma estação de esqui na Suíça e milhares de outros na Itália: a neve excepcional que cai nos Alpes nos últimos dias tem provocado muitos problemas.

Em Savoie (leste da França), caiu entre 1,50 e 1,80 m de neve em 36 horas. Uma leve melhora no clima nesta terça-feira permitiu que os socorristas lançassem as buscas por um esquiador britânico de 39 anos que desapareceu no domingo, no final do dia, de acordo com a polícia de Albertville.

A prefeitura de Savoie indicou à AFP que um helicóptero sobrevoaria a área fora da pista da estação onde o celular do turista emitiu seu último sinal.

Os acessos às estações francesas Tignes e Val d'Isere foram reabertos nesta terça-feira, mas os passeios a pé ainda estão proibidos em algumas áreas, porque o risco de avalanche permanece.

Na Suíça, as regiões de Haut-Valais (sul) registraram até 1,80 m de neve durante os últimos três dias e o alerta de avalanche está em seu nível máximo, de acordo com o serviço de meteorologia suíço.

O primeiro treinamento para a Copa do Mundo de Esqui, programada para sábado em Wengen (centro da Suíça), foi cancelado nesta terça devido ao mau tempo e aos fortes ventos que causaram danos na pista.

O resort alpino de Zermatt, no cantão do Valais (sudoeste), está isolado desde segunda-feira à noite, com cerca de 13 mil turistas, indicou à AFP uma funcionária da estação, Janine Imesch.

A estrada que leva à estação foi fechada na segunda-feira de manhã e o trem está parado desde segunda à noite.

"Não se pode esquiar ou caminhar, mas é tranquilo, um pouco romântico. Não há um pânico", garantiu Imesch.

"As chegadas e partidas não são possíveis no momento" e pode haver "cortes de energia", explicou em seu site a famosa estação, que também especifica que uma ponte aérea deve ser estabelecida ao longo do dia.

Outros vilarejos em Valais estão isolados em razão de deslizamentos de terra e do risco de avalanche, de acordo com a agência suíça ATS.

A queda excepcional de neve no lado italiano dos Alpes também isolou alguns vilarejos.

Em Sestriere, onde caíram mais de dois metros de neve em 48 horas, uma avalanche atingiu um edifício de cinco andares na madrugada desta terça-feira, perto da estrada principal que conduz à estação de esqui.

As 29 pessoas que estavam no edifício foram evacuadas e passam bem.

Várias estradas foram fechadas como medida de precaução, isolando alguns municípios, como a estação de esqui de Cervinia, no Vale de Aosta, que já havia experimentado um episódio similar no início de janeiro.

As férias escolares acabaram e o número de turistas e moradores bloqueados passou de 11.000 na semana passada para cerca de 5.000 nesta terça, de acordo com a imprensa italiana.

Um atleta francês de 28 anos, identificado como Matthieu Craff, morreu nessa quinta-feira (24) ao cair de altura de 300 metros enquanto descia a montanha Mont Blanc, localizado no município de Saint-Gervais-les-Bains, a 600 quilômetros de Paris, nos Alpes franceses.

Segundo o serviço de resgate local, Craff praticava um esporte conhecido como corrida em trilha, mas não utilizava equipamento adequado para esse tipo de esporte e estava usando apenas roupas para atividades físicas.

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No dia 17 deste mês, outro corredor morreu na mesma região praticando o mesmo esporte. Depois desse acidente, o prefeito da cidade, Jean-Marc Peillex, tornou obrigatório o uso de cordas, capacete, óculos, roupas para o frio e outros equipamentos adequados para alpinistas e corredores que quiserem subir a montanha.

“Este acidente que pôs em evidência as inconsequências destes esportistas mal equipados e motivou minha decisão de decretar uma lei municipal fixando a lista de material mínimo necessário para realizar a ascensão do Mont Blanc, lista estabelecida pela oficina de guias de Saint Gervais”, declarou o prefeito Jean-Marc Peillex.

O Mont Blanc (“Monte branco” em português) é a mais alta montanha dos Alpes e da União Europeia, atingindo uma altitude de mais 4 mil metros. O lugar atrai turistas e esportistas do mundo inteiro que procuram o local para pratica de montanhismo e esqui.

Um jovem russo morreu ao se chocar com um imóvel em Chamonix, nos Alpes franceses, enquanto praticava o esporte radical 'wingsuit'.

A vítima, que não teve ainda a identidade revelada, se jogou de cima do Aiguille du Midi (3.842 metros) e, por um motivo desconhecido, seu paraquedas não abriu.

Nesse tipo de esporte, muito arriscado, a pessoa pode alcançar os 200 km/h em poucos segundos.

No correr de 2016, 35 pessoas morreram tentando este tipo de salto, segundo balanço da revista especializada Blinc.

Um caça suíço desapareceu nos Alpes nesta segunda-feira e acredita-se que tenha caído, anunciou o ministério suíço da Defesa, acrescentando que uma operação de busca e resgate está em andamento.

O F/A-18 C participava de um exercício de treinamento com um segundo aparelho quando às 16H05 (11H05 Brasília) perdeu contato por rádio de forma repentina, assinalou o ministério da Defesa.

"Desde então, foi declarado desaparecido".

Ao que parece, o avião caiu na região de Susten, no centro do país, um local de difícil acesso.

Dois helicópteros que participavam dos trabalhos de busca retornaram diante da falta de luz e de condições meteorológicas adversas.

Uma avalanche nos Alpes franceses atingiu um grupo de estudantes do ensino médio que praticava ski nesta quarta-feira (13), deixando ao dois alunos e um esquiador ucraniano mortos.

De acordo com autoridades francesas, uma operação de busca e resgate foi iniciada no resort Deux Alps, com o auxílio de cães farejadores e helicópteros. Eles não souberam informar o número de desaparecidos, mas afirmaram que 60 pessoas participam das buscas.

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Segundo o jornal local Dauphine Libere, quatro dos estudantes foram encontrados com parada cardíaca. O professor, no entanto, estava consciente. Fonte: Associated Press.

Cinco alpinistas morreram nesta terça-feira em um deslizamento em Ecrins, nos Alpes franceses, e dois são considerados desaparecidos, anunciaram autoridades locais. O deslizamento aconteceu em Dôme de Neige des Écrins (4.015 metros), uma montanha muito procurada pelos alpinistas por sua facilidade de acesso. Oito pessoas foram arrastadas.

Segundo o prefeito do departamento dos Altos Alpes (sudeste), Pierre Besnard, cinco pessoas morreram e duas estão desaparecidas. "Uma pessoa teria escapado ilesa ou levemente ferida", disse o prefeito. A polícia de Briançon prossegue com a busca aos desaparecidos.

O copiloto do Airbus A320 da companhia alemã Germanwings que, supostamente, provocou a queda deliberada do avião nos Alpes franceses, disse que, um dia, "faria algo que mudaria todo o sistema", e que "todo mundo conheceria seu nome", segundo sua ex-namorada.

Em entrevista ao jornal alemão Bild publicada neste sábado, Maria W., uma comissária de bordo de 26 anos apresentada como ex-namorada de Andreas Lubitz, disse que quando soube da tragédia lembrou-se de uma frase do piloto: "um dia vou fazer algo que vai mudar todo o sistema, e todo mundo vai conhecer e lembrar meu nome".

Se Andreas Lubitz "fez isso", "é é porque percebeu que, devido a seus problemas de saúde, seu sonho de trabalhar na Lufthansa como comandante e piloto de longo curso era praticamente impossível", afirma na entrevista.

Germanwings, empresa alemã responsável pelo Airbus 320 que caiu, é uma subsidiária de baixo custo da Lufthansa.

Ela explica que seu relacionamento com Andreas Lubitz terminou "porque era cada vez mais evidente que ele tinha um problema. Durante as discussões, ficava irritado e gritava comigo (...) À noite, ele acordava e gritava: nós caímos!'".

"Sempre falamos bastante sobre trabalho, e então ele se transformava, ficava com raiva das condições de trabalho. Pouco dinheiro, medo do contrato (de trabalho), muita pressão", garante.

"Ele era capaz de esconder dos outros o que realmente estava acontecendo", disse a jovem, que diz que ele "não falava muito sobre a doença, só que estava fazendo um tratamento psiquiátrico".

Promotores em Düsseldorf, no oeste da Alemanha, anunciaram nesta sexta-feira que Andreas Lubitz havia escondido que estava em licença médica no dia da tragédia. A hipótese mais provável é de que ele sofresse de problemas psiquiátricos.

No entanto, não foi encontrada nenhuma carta de despedida que revelasse a intenção do piloto do avião que caiu na terça-feira enquanto cobria a rota Barcelona-Düsseldorf, uma catástrofe que custou a vida dos 150 ocupantes da aeronave.

A imprensa alemã revelou nesta sexta-feira que Andreas Lubitz sofreu de depressão grave por seis anos, durante o treinamento de pilotos.

Desde então, o jovem de 27 anos fazia um acompanhamento médico "especial e regular".

50.000 euros de ajuda por passageiro

As autoridades alemãs anunciaram que realizarão na sexta-feira 17 de abril na catedral de Colônia (oeste) uma cerimônia nacional em memória das 150 vítimas da tragédia. A chanceler Angela Merkel estará presente e os líderes dos países envolvidos foram igualmente convidados.

Enquanto isso, no sudeste da França, as equipes de busca em Seyne-les-Alpes retomaram seus trabalhos, a 10 km a partir do local onde o avião caiu. De acordo com a polícia civil, pessoas estão trabalhando em turnos na região.

Cerca de 40 quilômetros ao sul, uma missa para as vítimas, que incluem 75 alemães e 51 espanhóis, ocorreu em Digne-les-Bains.

Como parte do dispositivo implantado para acomodar as famílias foram colocados à disposição mais 1300 leitos e 40 intérpretes em oito idiomas, de acordo com autoridades locais.

A Germanwings anunciou uma primeira ajuda às famílias das vítimas de "até 50.000 euros por passageiro" para atender às despesas imediatas. Essa ajuda é independente da indenização a ser paga.

As circunstâncias do acidente têm levado várias empresas a pedir a presença permanente de duas pessoas no cockpit do avião, que já é obrigatória para as companhias aéreas norte-americanas.

A Agência Europeia para a Segurança da Aviação (EASA) defendeu nesta sexta-feira a adoção da norma para impedir que um gesto suicida coloque em risco a vida de passageiros e tripulação.

(Foto: Francis Pellier / MINISTERE DE L'INTERIEUR / AFP)

O avião da companhia alemã Germanwing que caiu nesta terça-feira nos Alpes franceses transportava 150 pessoas, 144 passageiros e seis membros da tripulação, informou o presidente da companhia aérea de baixo custo, Oliver Wagner. "Dadas as informações que temos, não podemos dizer se há sobreviventes", declarou Wagner à televisão alemã NTV.

O secretário de Estado francês dos Transportes, Alain Vidalies, já havia afirmado, no entanto, que não havia nenhum sobrevivente deste voo que conectava Barcelona à cidade alemã de Dusseldorf (oeste).

O presidente francês François Hollande, por sua vez, indicou que há passageiros espanhóis, alemães e provavelmente turcos no avião acidentado. A chanceler alemã Angela Merkel se declarou consternada com o acidente.

Merkel, que falou por telefone com o presidente do governo espanhol, Mariano Rajoy, e com o presidente francês, anunciou que cancelou seus compromissos previstos para esta terça. Rajoy também afirmou estar consternado com o desastre. "Consternado com o acidente aéreo nos Alpes. Uma tragédia", afirmou Rajoy em seu Twitter, acrescentando: "Trabalhamos com as autoridades francesas e alemãs na investigação do acidente".

François Hollande expressou seu apoio à chanceler alemã, em uma ligação telefônica. Ele também anunciou que há muitos alemães, espanhóis e provavelmente turcos entre os 150 mortos, e destacou que por ora não pode falar de vítimas francesas.

O ministro dos Transporte, Alexander Dobrindt, e a embaixadora alemã em Paris, Susanne Wasum-Rainer, foram enviados ao local da tragédia.

Um adolescente americano de 19 anos que havia sido considerado desaparecido no fim semana enquanto esquiava nos Alpes suíços foi resgatado nesta terça-feira, consciente, mas com sinais de hipotermia, informou a polícia.

A equipe de resgate encontrou o jovem na terça-feira, depois de uma busca de mais de 48 horas que começou no domingo na área do centro de esqui de Diablerets, sul da Suíça, informou a polícia do cantão de Vaud.

"O rapaz foi encontrado consciente, em estado de hipotermia e esgotamento, retido até a cintura em uma espessa camada de neve", afirmaram as autoridades, que consideraram o resgate "milagroso".

O jovem afirmou que saiu das pistas e que ao descer a montanha se perdeu e teve um esqui quebrado. Depois caiu em um buraco, onde, esgotado, teve que enfrentar uma tempestade, que o deixou preso por dois dias.

Em um período de quatro dias, 11 esquiadores que transitavam fora das pistas morreram por avalanches nos Alpes suíços.

Cerca de 15.000 pessoas passaram a madrugada deste domingo em centros de acolhida de urgência nos Alpes franceses devido à intensa nevasca que paralisou as estradas, indicaram as autoridades locais.

"Não temos estimativas sobre as outras pessoas que dormiram em seus carros", disse à AFP um porta-voz da prefeitura do departamento francês de Saboya.

"Levamos 10 horas para percorrer 130 quilômetros", explicou à AFP Kévin Clavel, um motorista bloqueado na estrada por volta da 01h00, hora local.

Segundo a prefeitura, a maioria das pessoas, muitas delas que iam ou voltavam de férias, puderam ser acolhidas em centros de urgência, que alcançaram quase 100% de ocupação.

Na cidade de Albertville, muitas pessoas que passaram a noite em um dos centros de acolhida pegaram novamente a estrada por volta das 05h00 locais para se dirigir às estações de esqui.

A falta de correntes nos carros junto à nevasca e à chuva gelada provocaram o caos nas estradas, em um fim de semana no qual milhares de pessoas se deslocam por toda a França para ir esquiar.

Quatro alpinistas — dois suíços, um alemão e um britânico — morreram no sábado em distintos acidentes nos Alpes suíços, anunciou a polícia do cantão de Valais. Um dos acidentes aconteceu no sábado (19) em Zinalrothorn, durante a descida de dois alpinistas, uma suíça de 28 anos e um alemão de 30.

Segundo os primeiros indícios, as vítimas foram surpreendidas por uma avalanche que os arrastou por centenas de metros até a geleira de Trift. Horas antes, na parte da manhã, outra avalanche em frente ao lago de Moiry, no cantão de Valais, provocou a morte dos dois outros alpinistas, um suíço de 50 anos e um britânico de 40.

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Um tiroteio no sul da Suíça deixou três mulheres mortas e dois homens feridos, informou a polícia nesta quinta-feira (3). A violência trouxe novamente às atenções o debate sobre a facilidade ao acesso das armas de fogo na Suíça, país onde a posse de armas é cultuada por parte da população. O tiroteio aconteceu na noite de quarta-feira, no cantão (equivalente a Estado) de Valais, na parte francesa da Suíça. O suspeito, um homem na faixa dos 30 anos que vivia com uma pensão do sistema de saúde, usou um rifle de assalto do Exército suíço e uma pistola para atacar as vítimas no vilarejo de Daillon.

O suspeito, cujo nome a polícia não divulgou, foi detido e levado a um hospital após atirar nas vítimas que moravam no mesmo vilarejo. O motivo para o crime não está claro. As três vítimas fatais do atirador eram mulheres com 32, 54 e 79 anos. Dois homens feridos, de 33 e 63 anos, foram levados ao hospital. A promotora de Valais, Catherine Seppey, disse que o atirador conhecia as vítimas e tinha problemas psiquiátricos. O motivo para o ataque não está claro.

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As informações são da Associated Press.

O esquadrão antibombas que revistou a casa da família assassinada nos Alpes franceses na última semana determinou que os itens suspeitos encontrados no local não são perigosos. Autoridades chegaram a retirar os moradores das casas próximas, em Claygate, vilarejo distante 27 quilômetros de Londres.

A policia está revistando a casa há três dias. Investigadores do Reino Unido e franceses tentam descobrir quem são os culpados pelo assassinato de Saad al-Hilli, sua esposa Iqbal, uma mulher que pode ser sua sogra, e um ciclista francês. As filhas do casal, Zeena, de 4 anos, e Zaina, de 7 anos, sobreviveram ao tiroteio.

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A extrema violência usada no crime - os adultos foram baleados duas vezes na cabeça e Zaina foi espancada e está em coma induzido - causou diversas especulações sobre os motivos. O promotor de Annecy, Eric Maillaud, disse que a polícia britânica informou que o pai das meninas estava brigando com o irmão por causa de dinheiro. As informações são da Associated Press.

Um esquadrão antibombas britânico foi enviado nesta segunda-feira para a casa da família assassinada nos Alpes franceses na semana passada e autoridades retiraram os moradores das casas próximas. "Uma avaliação de itens suspeitos encontrados no endereço está sendo efetuada por precaução", afirmou em comunicado a polícia britânica.

A policia está revistando a casa há três dias. Investigadores do Reino Unido e franceses tentam descobrir quem são os culpados pelo assassinato de Saad al-Hilli, sua esposa Iqbal, sua sogra, e um ciclista francês. As filhas do casal, Zeena, de 4 anos, e Zaina, de 7 anos, sobreviveram ao tiroteio. As informações são da Associated Press.

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A promotoria francesa matinha o foco nesta sexta-feira em uma disputa familiar entre dois irmãos como o possível motivo para quatro assassinatos que ocorreram no departamento da Haute-Savoie, envolvendo uma família britânica-iraquiana, nesta semana. Duas meninas, filhas de um casal britânico-iraquiano morto, sobreviveram ao ataque. Uma menina tem 4 anos e a outra tem 7. Entre os quatro mortos, além do casal, estão uma mulher sueca e um ciclista francês. As meninas, que aparentemente foram as únicas sobreviventes à matança, estão sob proteção policial.

O promotor de Annecy, Eric Maillaud, disse que a polícia britânica informou que o pai das meninas estava brigando com o irmão por causa de dinheiro. O suposto pai, o homem morto cujo corpo foi encontrado dentro da BMW com placas britânicas, seria Saad al Hilli, iraquiano nascido em Bagdá em 1962 e que vivia na Grã-Bretanha desde 2002. O pai de Saad e seu irmão Zaid, contudo, morreram recentemente na Espanha, disse Faisal El-Wailly, amigo da família no Reino Unido.

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O ciclista francês morto não tinha nenhuma ligação com a família morta na BMW perto do vilarejo de Chevaline, uma região bucólica dos Alpes franceses.

Maillaud confirmou que a BMW onde foram encontrados três corpos e a menina sobrevivente de 4 anos pertencia a um homem britânico nascido em Bagdá em 1962, identificado como Saad al Hilli. O promotor disse que aguarda os resultados dos exames de DNA para dar mais declarações sobre as investigações. A autópsia dos quatro corpos será feita nesta sexta-feira em Grenoble.

As informações são da Associated Press.

A principal conexão ferroviária da Suíça com a Itália, a linha Gotthard (San Gottardo, em italiano) ficou fechada nesta quarta-feira após um deslizamento de rochas que deixou pelo menos um homem desaparecido. A empresa ferroviária suíça SBB disse que a linha ferroviária Gotthard foi bloqueada após uma enorme parede de rochas ter cedido perto do vilarejo de Gurtnellen, 60 quilômetros ao sul de Zurique, na terça-feira. Três trabalhadores foram soterrados no deslizamento. Dois deles foram resgatados mas o terceiro continua desaparecido.

A SBB disse nesta quarta-feira que os passageiros precisarão usar ônibus para cruzar o passo pelo túnel rodoviário, que está aberto, ou usar o túnel ferroviário de Simplon para ir à Itália. Entre as conexões afetadas está a linha ferroviária que liga Zurique e Basileia a Milão. Uma nova ferrovia sob o Monte Gotardo está em construção e estará completa em 2016, disse a empresa.

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As informações são da Associated Press.

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