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Pouco antes das 9h desta quarta (4), rodoviários da oposição ao sindicato da categoria fecharam o cruzamento da Avenida Guararapes com a Rua do Sol, no bairro de São José, no Centro do Recife. De acordo com os organizadores, o protesto foi programado para fechar as ruas até pelo menos as 10h. 

Segundo os manifestantes, a paralisação é contra a demissão dos cobradores, combinada a uma suposta fraude nas eleições do sindicato. Nesta quinta (5), está programada uma audiência no Ministério Público para abordar as eleições do sindicato.

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Os motoristas e cobradores relatam que não houve aviso prévio sobre as demissões e que foram pegos de surpresa. Segundo Aldo Lima, líder da oposição, cerca de 5 mil trabalhadores estão desempregados.

Parte dos rodoviários acredita que o Sindicato está sendo conivente com as demissões em massa.

Com informações de Victor Gouveia

O pré-candidato a presidente da República Aldo Rebelo (Solidariedade), que foi ministro nos governos Lula e Dilma Rousseff, em entrevista exclusiva ao LeiaJá, falou sobre o desejo de comandar o Brasil porque, segundo ele, a experiência que tem ao longo da vida pública pode ajudar o país a sair do “pântano” que vive. Rebelo também comentou o cenário geral na política brasileira e um fato que marcou o mês de abril passado: a prisão do ex-presidente Lula. 

Rebelo contou que tem com Lula uma relação de “lealdade e de gratidão”. “Eu estive com o presidente Lula muitas vezes antes dele ser preso e no dia da prisão estive com ele em São Bernardo do Campo. Depois, participei do ato no Dia do Trabalhador, em Curitiba. Eu fui ministro do governo dele, fui o primeiro-líder do governo dele, fui presidente da Câmara quando ele era presidente da República, então eu tenho com ele uma relação muito boa”, recordou. 

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Apesar dos elogios, o presidenciável não quis opinar sobre o que achava do enclausuramento de Lula. “Eu não vou entrar nessa avaliação sobre a prisão, o que eu posso falar é sobre a relação que eu tive e tenho com ele”, desconversou contando que pretende visitar o ex-presidente, mas que não tem agenda marcada. 

“Mesmo que eu tivesse críticas ao governo de Lula ou críticas pessoais a ele, este não seria o momento mais adequado para fazer porque ele está preso e não seria correto da minha parte escolher este momento para fazer críticas que naturalmente existem, são naturais ao governo dele ou ao governo da presidente Dilma”, acrescentou. 

O ex-ministro também disse que Lula tem o direito de ser candidato a presidente do Brasil. “Os advogados deles estão tentando viabilizar a candidatura dele a presidente da República e eu torço para que dê certo porque é um direito dele, mas eu acho que o mais importante é discutir esse momento os problemas do Brasil, o desemprego, as desigualdades, a crise econômica, a crise fiscal, a crítica à segurança pública, esses são os temas que devemos discutir na eleição, a prisão do Lula é uma questão política e jurídica que está sendo tratado e que eu desejo que tenha sucesso”. 

 

Aldo Rebelo ainda garantiu que Dilma é uma mulher honesta. “Nunca tive dúvidas e não tenho dúvidas disso, os erros que possa ter cometido eu entrego à história, que tem o papel de averiguar”. 

 

 

 

O ex-ministro dos governos Lula e Dilma Aldo Rebelo desembarcou no Recife, nesta quinta-feira (7), para cumprir uma extensa agenda política após ser anunciado como pré-candidato a presidente da República pelo Solidariedade. Em entrevista exclusiva concedida ao LeiaJá, Rebelo se mostrou bastante confiante em ajudar o Brasil a sair do que chamou de “pântano” que vivencia atualmente.

Rebelo contou que decidiu participar da disputa presidencial porque para ele existe uma necessidade de que seja apresentado ao país um projeto em torno de uma agenda da retomada do crescimento da economia, do desenvolvimento, da redução das desigualdades e da consolidação da democracia. O também ex-presidente da Câmara dos Deputados disse que esses são os eixos principais que irão fundamentar a sua pré-campanha. 

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“O Brasil vive um momento de muita dificuldade com certa desorientação política e de uma divisão artificial do país, eu acho que eu tenho condições pela experiência pelo que acumulei como ministro de várias pastas [Defesa, da Ciência e Tecnologia, Esporte e Relações Institucionais], além de presidente da Câmara, de oferecer uma agenda que unifique forças políticas, sociais e econômicas amplas. Não tem outro jeito para o país enfrentar as dificuldades. Tenho experiência e acho que tenho uma visão que ajuda o Brasil a enfrentar essa situação”, enfatizou. 

Para Aldo, que também é ex-presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE) e um dos criadores da União da Juventude Socialista, vinculada ao PCdoB, partido no qual permaneceu por 40 anos, de 1977 a 2017, o Brasil precisa a voltar a ter investimento público, privado, além de que é preciso reduzir as burocracias. “Também é necessário olhar para as desigualdades que são grandes porque tem gente catando lenha para cozinhar porque não pode pagar um botijão de gás”, lamentou salientando que existe um nível de ódio sem precedentes. 

Alianças

Aldo Rebelo não descartou uma aliança com o PT e nem com o PSB. “Eu sempre fui favorável às alianças amplas, forças heterogêneas e sempre defendi esse ponto de vista. O Brasil não pode se dividir entre esquerda e direita, o Brasil tem que unir todos aqueles que sejam favoráveis ao crescimento do país, da redução da desigualdade e da democracia. É esse que deve ser o critério da união de forças. Trabalhei com o PT durante muito tempo, como também trabalhei com outros partidos, então eu acho que no momento todos os candidatos procuram consolidar as suas pré-candidaturas e as alianças serão tratadas naturalmente em um momento posterior”, justificou. 

“O desafio de retirar o Brasil do pântano que se encontra não é o desafio de um partido, é o desafio de uma ampla aliança de força, uma ampla coligação de forças partidárias, de forças políticas, sociais, de força heterogêneas, então esse é o desafio mais amplo”, acrescentou. 

Ele garantiu que sua relação com o PSB também sempre foi muito boa. “Aliás, antes de me filiar ao Solidariedade, fiquei um período no PSB onde tenho muitos amigos e relações políticas muito boas, inclusive com o atual governador de Pernambuco. Faço nesta sexta uma visita institucional para conversar sobre a situação do Brasil e naturalmente sobre Pernambuco também”, contou. 

O ex-ministro negou que tivesse saído do PSB por discordar da entrada de Joaquim Barbosa. “Não foi porque ele iria para o PSB, eu achei que o PSB poderia se inclinar pela candidatura dele e quis deixar o partido à vontade para fazer essa opção. Foi só esse o motivo”, esclareceu. No entanto, se absteve de responder se a sua agenda “não bateria” com as de Barbosa. “Isso não vale a pena nem discutir. Deixa o Joaquim em paz que é o que ele naturalmente procurou ao decidir a não aceitar a candidatura”. 

Nesta sexta, além do encontro com o governador, Rebelo participa de evento de anúncio de liberação de R$ 6,5 milhões em verbas para em obras de infraestrutura, por meio de emendas de Augusto Coutinho (SD-PE) e entregas de 230 Contratos de Concessão de Uso (CCUs), no município de Moreno. À noite, se reúne com a Força Sindical de Pernambuco. 

O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, admitiu nesta segunda-feira que o governo não vai resolver todos os problemas de mobilidade urbana no País por causa Copa do Mundo. Em entrevista coletiva após reunião ministerial, Rebelo disse que melhorias no transporte de pessoas é o maior destino dos investimentos feitos para a competição.

O ministro disse que os investimentos para a competição, em sua quase totalidade, também estão previstos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Ele defendeu a realização dessas obras nas cidades sede da Copa. "É um legado importante que seria construído nas cidades, independentemente de ter Copa do Mundo ou não", avaliou.

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Rebelo deu nota nove para a organização realizada pelo governo para a Copa das Confederações, torneio que acabou neste domingo, 30. Ele disse que a Fifa não fez qualquer comentário sobre a ausência da presidente Dilma Rousseff do jogo de encerramento, realizado no Maracanã e no qual o Brasil bateu a Espanha por três gols a zero. Dilma foi vaiada no jogo de abertura, no Mané Garrincha, em Brasília.

Na decisão administrativa mais drástica tomada até agora em relação ao antecessor, o ministro Aldo Rebelo (Esporte) suspendeu a nomeação de 25 indicados por Orlando Silva para cargos de confiança na Pasta. As duas dezenas e meia de postulantes a cargos DAS (Direção de Assessoramento Superior) aguardavam a publicação das contratações pela Casa Civil. A decisão abre um conflito entre "padrinhos" comunistas.

Entre os que tiveram a nomeação suspensa está Edmilson Valentim, militante histórico do PC do B, eleito o mais jovem deputado federal constituinte em 1986, pelo Rio de Janeiro. Metalúrgico, negro, Valentim não conseguiu a reeleição em 2010. Atualmente integra as direções nacional e estadual do PC do B. Ele havia sido indicado para a gerência de Projetos na representação do Ministério do Esporte no Rio.

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Por intermédio de sua assessoria, o ministro Aldo Rebelo disse que a suspensão das nomeações foi natural porque houve troca no comando da Pasta. Ainda segundo a assessoria, o ministro quer examinar todos os nomes da lista antes de decidir se manterá algumas indicações ou se fará outras. O salário médio de um cargo DAS-6 (o maior, é de R$ 21,6, de acordo com boletim do Ministério do Planejamento; de um DAS-5, R$ 20,3 mil. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A "faxina" exigida pela presidente Dilma Rousseff no Ministério do Esporte obriga o novo titular da pasta, Aldo Rebelo, a mexer num "paredão" de comunistas, boa parte composta por ex-dirigentes da União Nacional dos Estudantes (UNE), alocados em áreas estratégicas e suspeitos de desvio de recursos públicos. Aldo vive um dilema. Recebeu a ordem da presidente para mudar o comando da pasta, mas sabe que as trocas em meio a um escândalo de corrupção respingam nas pretensões eleitorais do PC do B em 2012.

A tropa do partido dentro do ministério não é técnica, mas política e com objetivos concretos na disputa municipal do ano que vem. São dirigentes regionais e nacionais da legenda, homens de comando do PC do B nos Estados, que agora temem a exposição pública. Temem ainda ser demitidos a partir de amanhã, quando Aldo Rebelo toma posse, numa "faxina" semelhante à que ocorreu no Ministério dos Transportes em julho.

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Por enquanto, Aldo Rebelo só confirmou a saída do secretário executivo, Waldemar Souza, do PC do B do Rio - uma espécie de número dois da pasta. Há pelo menos mais sete pessoas que podem entrar na forca após a queda de Orlando Silva: Wadson Ribeiro, Ricardo Capelli, Ricardo Gomyde, Alcino Reis Rocha, Fábio Hansen, Vicente José de Lima Neto e Antonio Fernando Máximo.

Desses, apenas um tem o respaldo do Palácio do Planalto para continuar: Alcino Rocha, secretário nacional de Futebol, que tem atribuições ligadas à Copa de 2014. Para o governo, Alcino está desvinculado do esquema montado no ministério e Aldo Rebelo já foi avisado que, se quiser, poderá mantê-lo. Alcino foi quem assinou um convênio de R$ 6,2 milhões, em dezembro de 2010, com um sindicato de cartolas para um projeto de cadastramento de torcedores que não sai do lugar. O Estado publicou reportagem, em agosto, em que o presidente do Sindicato das Associações de Futebol (Sindafebol), Mustafá Contursi, admitia que a entidade não tinha estrutura para tocar o convênio. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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