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Nesta quarta-feira (25) é celebrado mundialmente o Dia do Orgulho Nerd, também conhecido como Dia da Toalha. Ao redor do mundo, essa data é usada para realizar atividades temáticas e recreativas envolvendo seus personagens e histórias favoritas, seja em filmes, quadrinhos etc. Mas, você sabe de onde vem esta data?

Existem dois motivos principais para o dia 25 de maio ser escolhido como o Dia do Orgulho Nerd pela comunidade. O primeiro é o livro “O Guia do Mochileiro das Galáxias”, lançado em 1979, primeiro livro da série escrita por Douglas Adams e um marco na cultura nerd. No livro, acompanhamos a história da exploração espacial e extraterrestre do humano Arthur Dent.

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A toalha, no universo do Guia, é descrita como um dos objetos mais úteis em viagens intergaláticas, contando com funções além das óbvias. Pelo aspecto inusitado, a toalha tornou-se um símbolo para os amantes da obra. Logo após o falecimento de Douglas Adams, em 2001, os fãs saíram com toalhas na rua para homenageá-lo, isso aconteceu em 25 de maio. A partir deste dia a data ficou conhecida como Dia da Toalha.

Outro motivo da data está relacionado a Star Wars. Star Wars: Uma Nova Esperança, o primeiro filme da franquia de George Lucas, que estreou nos cinemas em 25 de maio de 1977. Assim, a data tornou-se importante para diversos amantes da cultura nerd.

Por Matheus de Maio

O governo atuou nessa segunda, 14, para conseguir obter uma vitória no julgamento do rito do impeachment pelo Supremo Tribunal Federal, agendado para esta quarta, 16. O ministro Luís Inácio Adams, da Advocacia-Geral da União, teve reuniões com três ministros do STF na tarde dessa segunda, 14.

Ele conversou com o relator da ação, ministro Edson Fachin, e com os ministros Gilmar Mendes e Luís Roberto Barroso. Na sexta-feira, 11, o ministro já se reuniu com o presidente da Corte, Ricardo Lewandowski, quando entregou ao Supremo as manifestações da AGU e da Presidência da República sobre a ação proposta pelo PC do B sobre o assunto. No documento encaminhado por Dilma, a presidente pede a anulação da abertura do processo para garantir direito a defesa prévia. Mas parte do governo já admite dificuldade em convencer os ministros do STF de que o ato do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de receber a denúncia de impeachment contra a presidente deve ser anulado.

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O governo espera da Corte um posicionamento favorável em ao menos dois pontos: a anulação da votação que elegeu oposicionistas e dissidentes da base para a Comissão Especial do impeachment e o reconhecimento do poder do Senado, e não da Câmara, para eventualmente afastar a presidente do cargo antes do julgamento do impedimento.

Fachin prometeu adiantar uma minuta de seu voto aos colegas ainda nesta terça, 15.

O PPS ingressou nesta quinta-feira (8) com duas representações no Conselho de Ética Pública da Presidência da República contra os ministros da Justiça, Eduardo Cardozo, e da Advocacia-Geral da União, Luis Inácio Adams.

Segundo o líder do partido da sigla na Câmara, deputado Rubens Bueno, os dois infringiram o Código de Conduta da Alta Administração Federal ao colocarem em dúvida a isenção do ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Augusto Nardes, relator do processo das contas da presidente Dilma Rousseff.

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Nas representações, o deputado afirma que é "vedado à autoridade pública opinar publicamente a respeito da honorabilidade e do desempenho funcional de outra autoridade pública federal" e pede que se abra um processo contra os dois, além do "afastamento imediato" da dupla. Bueno argumenta ainda que, se ficar comprovado o desrespeito ao código de conduta, eles devem deixar os cargos.

No domingo, Adams e Cardozo afirmaram que o governo iria pedir o afastamento de Nardes do caso, alegando que ele havia cometido uma irregularidade ao antecipar publicamente o voto que iria apresentar durante o julgamento.

Para Bueno, as declarações tanto Adams quanto Cardozo na ocasião tiveram a intenção de "macular a honra e a credibilidade do desempenho funcional" do ministro e "diminuir a qualidade do trabalho técnico realizado" pelo TCU.

A última parte da defesa da presidente Dilma Rousseff no processo e análise das contas federais de 2014, entregue nesta sexta-feira (11) ao Tribunal de Contas da União (TCU), tem mil páginas. Desse total, 40 são a defesa em si e o restante são anexos com planilhas e tabelas. O advogado geral da União, Luís Inácio Adams, entregou pessoalmente a defesa e se reuniu com o relator do processo, ministro Augusto Nardes.

Hoje terminava o prazo dado pela Corte, que foi prorrogado por duas vezes, para que o governo apresentasse as explicações sobre possíveis irregularidades nas contas do ano passado.

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O principal ponto da análise do TCU são as "pedaladas fiscais", prática do Tesouro Nacional de atrasar de forma proposital os repasses para bancos públicos e privados com a finalidade de melhorar artificialmente as contas públicas.

Após a apresentação de explicações pelo governo, a equipe técnica do TCU irá elaborar um parecer sobre as contas. Depois, o relatório será levado a plenário pelo relator Augusto Nardes.

O ministro-chefe da Advocacia-Geral da União (AGU), Luís Inácio Adams, disse ao Broadcast Político, serviço em tempo real da Agência Estado, que o governo está "tranquilo" em responder aos novos questionamentos do Tribunal de Contas da União (TCU) no processo das "pedaladas fiscais" e que o novo prazo concedido pelo tribunal para os esclarecimentos "já está acalmando" os ânimos políticos em torno de uma ação pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff.

"Todos os esclarecimentos extras que o tribunal queira, nós estamos tranquilos em responder, não temos nenhuma preocupação. A gente vai estar respeitando o processo legal. Não foram informações que estavam originalmente solicitadas, pediram esclarecimentos complementares", disse Adams, que foi abordado pelo Broadcast Político no Aeroporto de Brasília antes de embarcar para São Paulo, na manhã desta quinta-feira, 13.

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Questionado sobre se o prazo extra dado ontem ao governo pelo TCU vai ajudar a acalmar os ânimos em meio à crise política no País em relação a um eventual processo de impeachment da presidente Dilma, o ministro respondeu: "Já está acalmando, né! Graças a Deus!".

Ontem, o TCU concedeu prazo adicional de 15 dias para a presidente Dilma se manifestar sobre novas irregularidades apontadas nas contas de 2014. A proposta foi aprovada por unanimidade em plenário após pressão do Palácio do Planalto e do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que se realinhou com Dilma, sobre a Corte.

A nova notificação do TCU deve ser enviada até hoje ao governo e o prazo começará a correr na segunda-feira. Com o tempo extra, a apreciação das contas pelo plenário do tribunal, antes prevista para setembro, deve ser empurrada por prazo indeterminado.

Em meio a ataques de senadores durante audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, o advogado-geral da União, Luis Inácio Adams, afirmou mais uma vez que o governo não fez nenhuma movimentação ilegal nas chamadas pedaladas piscais. Adams disse diversas vezes que a AGU e o Banco Central não consideram operações de crédito os repasses aos bancos públicos. "Não há, em nenhuma hipótese, transferência de recurso do banco para a união", ressaltou. Ele ponderou ainda que as operações eram contratos de prestação de serviços.

Sobre os questionamentos do Tribunal de Contas da União (TCU), o ministro fez questão de ressaltar que repasses semelhantes aconteceram em anos anteriores e que eles não podem ser considerados como operações de crédito apenas a partir de 2014. Questionado sobre o cumprimento das decisões do TCU, Adams ressaltou que "é evidente que as decisões do tribunal são e devem ser acatadas".

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O advogado-geral de União, Luis Inácio Adams, afirmou nesta segunda-feira, 13, que o julgamento das chamadas "pedaladas fiscais" pelo Tribunal de Contas da União (TCU) é uma questão técnica para o governo. "Para os outros, é uma questão política", afirmou sem especificar quem seriam os "outros".

Adams destacou que o governo não pode ser punido "pelo passado" caso o tribunal opte por recomendar aperfeiçoamentos nas regras de gestão fiscal. "Não temos problemas com esses aperfeiçoamentos", disse. "Desde que não tenha punição agora. Evidente, porque você não pode punir o passado".

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O advogado-geral da União ainda ressaltou que qualquer mudança de legislação ou jurisprudência deve apontar para o futuro. "Você não pode condenar o gestor que sempre praticou uma sistemática entendendo que era legal, por mais difícil que seja a realidade, e dizer que vai punir agora", enfatizou.

Adams e o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, concederam entrevista coletiva nesta manhã, após participarem de reunião de coordenação política liderada pela presidente Dilma Rousseff no Palácio do Planalto.

A presidente Dilma Rousseff oferece, nesta segunda-feira (2), um jantar à cúpula do PMDB como forma de aproximação e um melhor diálogo com a legenda. Na agenda oficial, porém, consta um encontro com o vice-presidente da República, Michel Temer.

O PMDB tem reclamado de ser excluído pelo Palácio do Planalto para participar de decisões importantes. Hoje, o governo mantém um núcleo duro formado por seis ministros filiados ao PT que participam das principais decisões do Executivo. O PMDB, que comanda Senado e Câmara e tem a maior bancada nas duas Casas, não tem assento no grupo.

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O jantar de Dilma com o PMDB tem início marcado para as 20h, no Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência da República.

Agenda

Nesta manhã, a presidente reúne-se com o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, e à tarde tem encontro com a vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia Antunes Rocha.

 

O advogado-geral da União, Luis Inácio Adams, afirmou na terça-feira, 10, que o governo federal vai buscar no Tribunal de Contas da União (TCU) a homologação dos acordos de leniência que podem ser fechados com as empreiteiras envolvidas no esquema de propina na Petrobras, revelado pela Operação Lava Jato.

"A homologação vai retirar os riscos de questionamentos dos valores do ressarcimento que as empresas terão que fazer ao governo", disse Adams. A iniciativa do ministro é uma resposta à informação, revelada pelo Estado na semana passada, de que o TCU quer dar aval aos acordos que venham a ser fechados entre o governo Dilma Rousseff e as empresas envolvidas nas investigações.

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Adams informou que as empresas podem agilizar o processo com o governo ao admitir os ilícitos como sendo a partir de falhas administrativas. Os acordos de leniência permitem às empresas continuar operando em obras públicas. Para conseguir esse acordo, as empresas precisam reconhecer ilícitos, auxiliar as autoridades nas investigações, se comprometer a evitar a repetição no futuro, além de ressarcir os cofres públicos. Neste ponto, a homologação dos acordos com o TCU daria maior segurança jurídica aos termos.

O ministro, que comanda a AGU há mais de cinco anos, defendeu a estratégia do governo, que tem buscado separar a questão econômica dos problemas policiais. "Os empregados das empresas envolvidas não têm nada a ver com os arranjos fechados por agentes da direção dessas companhias. No caso da Petrobras, ela tem um papel muito grande na atividade econômica brasileira. Os investimentos não podem ser penalizados", afirmou Adams. Segundo ele, a Lei de Combate à Corrupção "não foi feita para fechar empresas". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ministro-chefe da Advocacia-Geral da União (AGU), Luís Inácio Adams, afirmou que a proposta de orçamento impositivo aprovada em primeiro turno pela Câmara dos Deputados compromete a responsabilidade e o equilíbrio fiscal. A matéria deve ter o segundo turno de votação na noite desta terça-feira, 27, no plenário da Casa. O ministro participou da abertura na Câmara do 4º Seminário Nacional de Fiscalização e Controle dos Recursos Públicos.

"Nós temos um orçamento muito engessado. Quanto mais engessa o orçamento mais impede o processo de controle da responsabilidade fiscal, o controle de equilíbrio fiscal que é essencial ao Estado brasileiro", disse o ministro.

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Adams ressaltou que o governo continua fazendo negociações sobre o tema e que o Senado ainda analisará a proposta, podendo fazer alterações. Por isso, disse não ser possível afirmar se haverá questionamentos judiciais à medida. "É preciso ver o que vai resultar da negociação. Eventualmente pode ser que o resultado não gere esse problema apontado na primeira emenda, que foi debatida e votada".

A Comissão de Ética Pública da Presidência da República decidiu nesta segunda-feira pedir explicações ao ministro-chefe da Advocacia-Geral da União, Luís Inácio Adams, após revelações de que a sindicância instalada na AGU para apurar o envolvimento de servidores no esquema da Operação Porto Seguro encontrou "evidentes indícios" de irregularidade na conduta do ministro.

A sindicância considerou as suspeitas "graves", o que poderia levar à abertura de um processo administrativo disciplinar contra Adams. A suspeita contra Adams, no entanto, foi arquivada pelo corregedor-geral da Advocacia da União, Ademar Passos Veiga.

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"Pedimos informações (ao ministro). Quando vierem as informações, vamos ver se abrimos ou não abrimos (processo). Ainda não (tem processo aberto). Ele vai responder o que quiser, eu não posso dar instruções pra defesa dele", disse o presidente da Comissão de Ética, Américo Lacombe.

Questionado sobre quais esclarecimentos gostaria de receber do ministro, Lacombe respondeu: "Eu quero saber tudo, o que houve, o que não houve, se a Corregedoria é realmente independente, se não é, quero saber tudo."

A comissão também vai pedir explicações ao corregedor, que, assim como Adams, terá dez dias úteis para apresentar a resposta. O conteúdo da sindicância foi publicado pela "Folha de S.Paulo". "Não achei nada demais (a revelação do jornal), achei uma notícia como outra qualquer, vamos ver agora se ela é verdadeira ou não", afirmou Lacombe.

A AGU informou que enviaria nesta segunda mesmo as informações para a Comissão de Ética. Em nota à imprensa, a AGU divulgou os "fundamentos que afastaram quaisquer indícios de irregularidade vislumbrados pela Comissão de Sindicância". "Registre-se que as provas obtidas nas investigações da Polícia Federal na operação Porto Seguro, em especial aquelas decorrentes da quebra dos sigilos telefônicos e da interceptação dos e-mails dos acusados, em nenhum momento coloca o Advogado-Geral da União como um dos seus interlocutores diretos", diz a nota.

O Sindicato Nacional dos Procuradores da Fazenda Nacional (Sinprofaz) entrou na semana passada com uma representação pedindo que a Comissão de Ética Pública da Presidência da República faça uma investigação mais criteriosa sobre o suposto envolvimento de Adams no esquema denunciado pela Polícia Federal.

Conforme informou o jornal O Estado de S. Paulo no início deste mês, Adams já se rearticula politicamente para tentar reocupar o espaço perdido como integrante do chamado núcleo duro do governo.

"Ninguém valoriza o timoneiro que só navega por águas calmas. Não recomendo a ninguém passar o que eu passei, mas acabou sendo uma experiência significativa", afirmou o ministro na ocasião.

A Comissão de Ética Pública da Presidência da República decidiu nesta segunda-feira pedir explicações ao ministro-chefe da Advocacia-Geral da União (AGU), Luís Inácio Adams, após revelações de que a sindicância instalada na AGU para apurar o envolvimento de servidores em esquema de venda de pareceres encontrou "evidentes indícios" de irregularidade na conduta do ministro. O esquema foi desbaratado pela Operação Porto Seguro, da Polícia Federal.

Segundo o jornal "Folha de S.Paulo", a sindicância considerou as suspeitas "graves" o suficiente para levar à abertura de um processo administrativo disciplinar contra Adams. A suspeita contra Adams, no entanto, foi arquivada pelo corregedor-geral da Advocacia da União, Ademar Passos Veiga.

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"Não achei nada demais (a revelação do jornal), achei uma notícia como outra qualquer. Vamos ver agora se ela é verdadeira ou não", afirmou o presidente da Comissão de Ética, Américo Lacombe, após reunião realizada na manhã desta segunda-feira. "Pedimos informações (ao ministro). Quando vierem as informações, vamos ver se abrimos ou não abrimos (processo). Ainda não (tem processo aberto). Ele vai responder o que quiser, eu não posso dar instruções pra defesa dele."

Questionado sobre quais esclarecimentos gostaria de receber do ministro, Lacombe respondeu: "Eu quero saber tudo, o que houve, o que não houve, se a Corregedoria é realmente independente, se não é, quero saber tudo." A comissão também vai pedir explicações ao corregedor, que, assim como Adams, terá dez dias úteis para apresentar esclarecimentos.

Em nota à imprensa, a AGU informou os "fundamentos que afastaram quaisquer indícios de irregularidade vislumbrados pela Comissão de Sindicância". "Registre-se que as provas obtidas nas investigações da Polícia Federal na operação 'Porto Seguro', em especial aquelas decorrentes da quebra dos sigilos telefônicos e da interceptação dos e-mails dos acusados, em nenhum momento coloca o Advogado-Geral da União como um dos seus interlocutores diretos", diz a nota.

O Sindicato Nacional dos Procuradores da Fazenda Nacional (Sinprofaz) entrou com uma representação pedindo que a Comissão de Ética Pública da Presidência da República faça uma investigação mais criteriosa sobre o suposto envolvimento de Adams no esquema denunciado pela Polícia Federal.

Sobre esse pedido, Lacombe disse que a comissão vai encaminhar um ofício ao ministro. "Só que desta vez só pra ele (Adams). Isso não está envolvendo a Corregedoria (Corregedoria-Geral da Advocacia-Geral da União), mas a Corregedoria vai prestar informações no outro caso, e evidentemente pode servir pra esse", afirmou Lacombe.

Conforme informou o jornal O Estado de S.Paulo no início deste mês, Adams já se rearticula politicamente para tentar ocupar novamente o espaço perdido como integrante do chamado núcleo duro do governo, depois que foi depois deflagrada, há três meses, a Operação Porto Seguro. "Ninguém valoriza o timoneiro que só navega por águas calmas. Não recomendo a ninguém passar o que eu passei, mas acabou sendo uma experiência significativa", afirmou o ministro na ocasião.

O governo federal vai manter o repasse do Fundo de Participação dos Estados (FPE) neste ano e, na quinta-feira (10), deve entregar quase R$ 4 bilhões aos 26 Estados e ao Distrito Federal (DF), seguindo as regras julgadas ilegais pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Já havia no governo a definição de que os repasses deveriam ser feitos, como antecipou o jornal O Estado de S. Paulo na semana passada, mas apenas nesta segunda-feira a queda de braço com o STF foi vencida.

Nesta segunda-feira, o ministro interino da Fazenda, Nelson Barbosa, e o advogado-geral da União (AGU), Luís Inácio Adams, se reuniram com o presidente do Supremo, Joaquim Barbosa, para defender que os repasses neste ano devem continuar. Segundo o STF, os critérios de repartição do FPE são inconstitucionais. A rigor, o FPE teve suas regras extintas em 31 de dezembro de 2012, segundo o STF, mas a União se baseia em parecer do Tribunal de Contas da União (TCU) para continuar transferindo o dinheiro.

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Segundo o TCU, os critérios permanecem os mesmos até que o Congresso Nacional defina novas regras. Os parlamentares tiveram 35 meses, entre a decisão do STF (em fevereiro de 2010) e o fim do prazo dado pela Corte, para criar novas regras para o FPE, e nada fizeram. O confronto entre o Supremo e o Congresso se acirrou com a entrada do governo federal.

Nesta segunda, em reunião de apenas 35 minutos no gabinete de Joaquim Barbosa no STF, os integrantes do governo defenderam as transferências aos Estados neste ano. Foram apresentados dois motivos. O primeiro, mais imediato, aponta que este primeiro pagamento, que será feito na quinta-feira, refere-se ao dinheiro arrecadado ainda em 2012, quando as regras do FPE ainda eram legais, segundo o entendimento do STF. O fundo é formado com 21,5% dos recursos arrecadados com o Imposto de Renda (IR) e o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).

Em segundo lugar, Nelson Barbosa e Luís Inácio Adams afirmaram que o prognóstico do TCU, assinado pelo ministro Walton Rodrigues em novembro do ano passado, não foi contestado judicialmente e, portanto, pode ser usado pela União para justificar os repasses a partir de fevereiro.

"Nossa vinda aqui foi apenas para trazer a ele o conhecimento da realidade econômico-fiscal desses Estados e a nossa preocupação sobre o tema. Não foi nenhum pedido de flexibilização. Não fizemos nenhum pedido porque a decisão já foi tomada e transitou em julgado", disse Adams, referindo-se a uma decisão de 2010 do STF que determinou mudanças nos critérios de rateio. "Do ponto de vista do Supremo, o assunto está de fato encerrado."

O ministro interino da Fazenda destacou o fato de que vários Estados têm no FPE uma parcela importante de sua receita e a relevância econômica do problema. "Esse assunto está na lista de prioridades do governo para a pauta legislativa de 2013 e esperamos que essa nova proposta seja aprovada ao longo do primeiro trimestre junto com as demais iniciativas federativas que o governo submeteu ao Congresso, que incluem uma reforma do ICMS e uma redução da dívida dos Estados e municípios", afirmou.

O FPE é repartido pelo Tesouro aos Estados anualmente desde 1966, e, no ano passado, atingiu quase R$ 47 bilhões. Desde então, 85% do dinheiro fica com Norte, Nordeste e Centro-Oeste e o restante com Sul e Sudeste. Os recursos são repartidos seguindo o tamanho territorial e a população. Para seis Estados (Acre, Amapá, Piauí, Rondônia, Roraima e Tocantins), o FPE representa quase 70% de todo o orçamento anual, e para outros quatro (Maranhão, Pará, Paraíba e Sergipe), o dinheiro do fundo atinge quase metade de todas as receitas.

O advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, afirmou na manhã desta quarta-feira que as concessionárias do setor de energia não têm um direito inalienável à prorrogação. Segundo ele, é preciso que as empresas comprovem a adequada prestação do serviço público e, mais do que isso, é necessário que haja interesse público na eventual prorrogação. "O interesse público tem que estar presente na prorrogação, como está presente na Medida Provisória 579", afirmou, durante audiência pública sobre a Medida Provisória, que prorroga as concessões do setor elétrico.

Segundo Adams, um dos critérios utilizados pelo poder público na avaliação da renovação das concessões é a mudança do cenário econômico. "É possível que as condições econômicas de 30 anos atrás não se façam mais presentes hoje. Não há que se falar em direito a uma permanência inesgotável à prorrogação", disse. "Isso tem que beneficiar a sociedade. Estamos falando de patrimônio público."

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Adams reiterou que a prorrogação dos contratos não é uma garantia, mas uma possibilidade para o concessionário. "Não há que se falar em direito inalienável à prorrogação."

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