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De acordo com pesquisa publicada pela Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH), 93% dos gestores não possuem preparo para gerir uma pessoa com deficiência. Além disso, os dados apontam que gestores das empresas necessitam se informar melhor para gerenciar e entrevistar uma pessoa com deficiência (PCD) e que 65% dos líderes possuem grande resistência em entrevistar ou contratar profissionais com esse perfil. Esses dados fazem parte de pesquisa inédita realizada pela Catho e iSocial e ABRH.

Já para 82% dos respondentes, encontrar candidatos qualificados com deficiência é mais difícil em comparação aos que não possuem deficiência. Embora atualmente o Brasil possua mais de 6 milhões de pessoas com perfil para Lei de Cotas, mas as vagas chegam apenas a 800 mil, um déficit de mais de 5 milhões de pessoas - dados: Unicamp, 2010.

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Sendo assim, as fontes mais utilizadas na busca por esse perfil de candidato parecem ser o grande problema, já que a maior parte das empresas buscam profissionais por indicações (58%), ONGs e entidades do terceiro setor (55%) e sites de emprego (50%). Enquanto os candidatos buscam vagas por sites de emprego (84%), consultorias (31%) e indicações (30%).

“Há pouca informação sobre o mercado para deficientes. Nós, da iSocial fazemos há três anos pesquisas com o candidato. Agora, poderemos cruzar as informações e tentar com estes resultados melhorar o desempenho nas seleções, identificar demandas e até mesmo descobrir caminhos para  aperfeiçoar a legislação”, aposta Jaques Haber, um dos sócios da iSocial, segundo informações da assessoria de imprensa.

Os dados ainda apontaram a percepção sobre a qualidade das oportunidades oferecidas às pessoas com deficiência. Os números comprovam que a qualidade dessas vagas ainda é muito baixa e, na maioria das vezes, a escolha do candidato não se faz por suas competências, mas por sua deficiência. 74% entendem que as vagas são ruins ou regulares, enquanto apenas 3% avaliam como ótimas.

Essa questão fica ainda mais evidente quando 81% dos profissionais de RH respondem que as empresas contratam pessoas com deficiência apenas para cumprir a Lei de Cotas. “Fala-se muito da lei de cotas, mas pouco do impacto para a pessoa com deficiência e para os responsáveis por selecionar estas pessoas nas empresas. Desta forma, esperamos que esses resultados possam nortear candidatos e recrutadores”, finalizou o head de Pesquisa e Estratégia da Catho, Luís Testa, de acordo com a assessoria de imprensa.

A pesquisa foi realizada com 2.949 profissionais de RH, em sua maioria mulheres, sendo que apenas 35% dos entrevistados possuem bom conhecimento sobre a Lei de Cotas, embora 45% possuam pós-graduação completa ou cursando. Quase metade dos profissionais de RH já entrevistaram pessoas com deficiência, o que mostra que boa parte dos respondentes já passou por essa experiência em algum momento.

 

Estão abertas as inscrições para o workshop "Valorização da Imagem Pessoal e Profissional", ministrado pela especialisa em comunicação e imagem, Ana Santiago. O evento acontece no dia 3 de dezembro das 18h às 22h, no auditório da Associação Brasileira de Recursos Humanos - PE, que fica na Avenida Agamenon Magalhães, 2615, no bairro da Boa Vista, no Recife. 

No evento, os participantes aprenderão como desenvolver ações de marketing pessoal para construir uma imagem positiva e alcançar boa reputação. Todos os inscritos receberão um exemplar do livro "QUal a sua melhor versão?", escrito por Ana Santiago. 

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Interessados podem se inscrever através do site. Mais informações podem ser obtidas através do telefone (81) 9989-4665 e do email cursos@soldesenvolvimento.com.br 

A entrevista de emprego, etapa que avalia o comportamento e todos os aspectos do candidato, é extremamente importante para que o interessado possa se garantir através da imagem e conhecimento adquirido com outras experiências. Para isso, é necessário ter cautela a cada pergunta a ser respondida.

De acordo com Ana Clara Cantarelli, diretora de núcleos da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH-PE), é essencial que o candidato chegue no horário. “Imagine você como profissional chegando no primeiro dia de trabalho atrasado? Isso não cabe bem, por isso, é bom ficar atento a hora”, explica. Abaixo, confira várias dicas separadas por Ana Cantarelli como essenciais para a entrevista.

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Roupa Adequada

Ficar atento às roupas que serão usadas no dia é um ponto bastante relevante. Deve ser utilizada uma roupa que leve uma boa imagem para o candidato, que possa dar uma boa presença ao chegar no local. "Imagine se você vai trabalhar em uma loja de roupas e vai vestida com roupas sociais? É bom estar de acordo com a opção do local de trabalho. Caso seja uma vaga para secretária em um escritório de advocacia, é claro que a roupa muda. Aí sim, pode e deve ser usada roupa social, além de um salto. Para homens, terno e gravata".

Conhecimento sobre a empresa

Sempre que o interessado for chamado para uma entrevista, é bom procurar saber de tudo sobre a empresa no site, agência do trabalho ou até mesmo nas redes sociais. Caso sejam feitas perguntas em relação à empresa, o entrevistado estará a par da situação. "Além de ser bom para o mesmo não ficar perdido na hora da seleção, é necessário para não cometer uma gafe, como mencionar o nome de outra empresa na hora do teste".

Mentiras

Na hora de enviar o currículo, muita gente costuma mentir. Porém, o entrevistador pode perguntar sobre as experiências relatadas e o candidato pode se dar mal. "Se ele começou a mentir em uma coisa tão simples, porque não mentirá no resto das coisas? Possivelmente, você não ficará na empresa. É sempre bom colocar o que você pode adicionar ao local de trabalho, como postura de liderança, trabalho em equipe, postura de liderança e, sem dúvida, proatividade.

Sobre o emprego anterior

Os futuros profissionais das empresas não podem confessar acontecimentos ruins em relação à anterior. O contratante se questionará e, se o recrutador conhecer pessoas do anterior local de trabalho, o candidato pode se dar mal. "Em uma própria conversa, isso pode pegar mal para a pessoa. Quando ele sair em algum momento da minha empresa, com certeza falará mal também. Você pode destacar as habilidades que você tinha na outra empresa e falar que quis mudar o foco, aprender novas coisas em novas empresas", completa Ana Cantarelli.

O currículo é, muitas vezes, uma grande dúvida para quem está em busca de um emprego. Como elaborar? Como adaptá-lo para a vaga? É necessário colocar todos os locais já trabalhados, mesmo que não forem da área que será trabalhada? É preciso mentir para conseguir um trabalho? Muita gente pode conferir as dicas de perto no Parque 13 de Maio, localizado na área central do Recife, em vários estandes montados pela Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH-PE).

Vagas de emprego e estágio estão sendo preenchidas diretamente no local, além de instruções de como elaborar um bom currículo até às 17h desta quarta-feira (13). De acordo com Rosana Freire, psicóloga e coordenadora da área de RH do Centro de Integração Empresa Escola (CIEE), a ação é fundamental para que as pessos possam se integrar a maneira correta de enviar um currículo garantindo assim, um emprego. "O currículo é um meio analisado rapidamente. Tem que ser bastante objetivo para que os dirigentes de RH se interessem pelo seu", avalia.

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Para quem não terá a oportunidade de conferir de perto, o Portal LeiaJá separou algumas essenciais para que o interessado possa se garantir, pelo menos, na triagem dos currículos. Confira o que deve e o que não se deve fazer:

- Não colocar experiências que não coincidem com a vaga desejada;

- Currículo deve ser claro. Ser organizado até mesmo na hora de elaborar o documento;

- Se o candidato tem domínio em Photoshop, Excel, Microsoft, é importante colocar;

- Não se estender muito nos objetivos. Geralmente, a área não é lida. Recomendado é colocar o nome da vaga desejada.

- Não colocar referências pessoas, porque hoje em dia, ninguém liga para outra pessoa para confirmar se é conhecido ou não.

Para o casal Antônio Monteiro e Edilza Monteiro, que estavam no local em busca de emprego, as dicas foram essenciais. "Isso sim é essencial para as pessoas, porque hoje em dia, quanto mais perto chegar do que o empregador quer, melhor. Ações como estas deveriam ser feitas sempre", explicou Antônio. A edição organizada há seis anos pela ABRH-PE segue nesta quarta (13) até às 17h.

A Praça do Carmo, localizada no centro do Recife, mudou de cara nesta sexta-feira (14). Durante todo o dia o espaço recebe o projeto ABRH na Praça, promovido pela Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH-Nacional).

Com o tema Qualificação: Avança Brasil! o evento será realizado até às 17h e é aberto ao público. No espaço, estão sendo oferecidos serviços de RH, a exemplo de orientação profissional, palestras, como elaborar um currículo e outros. Cerca de 180 voluntários distribuídos em seis estandes estão disponíveis para atender a população, de toda a faixa etária.

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Conforme a diretora de Responsabilidade Social da ABRH, Carla Hazin, durante a feira ainda é possível realizar cadastro para concorrer a vagas de empregos e estágios oferecidas no evento. “Os participantes também recebem orientações sobre o primeiro emprego e de como se comportar em uma entrevista”.

Adriano Silva, de 37 anos, veio do município do Cabo de Santo Agostinho para aproveitar a oportunidade. Desempregado há mais de dois anos ele busca uma vaga no mercado de trabalho para sustentar os três filhos e uma esposa grávida. “Deixei o meu currículo aqui na feira e vou ficar aguardando uma oportunidade”.

A Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH-Nacional) promove nesta sexta-feira (14) o projeto ABRH na Praça, principal projeto de responsabilidade social da entidade.

Com o tema Qualificação: Avança Brasil! o evento será realizado das 9h às 17h, na Praça do Carmo, centro do Recife, e é aberto ao público com serviços de RH, a exemplo de orientação profissional, palestras, como montar um currículo e outros.

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A ONG Instituto Empreender também orientará os jovens em como conquistar e manter o primeiro emprego. 

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