Riqueza é um termo que pode ser entendido de várias maneiras. De modo geral, ela é definida como sendo a quantidade de bens, recursos e valores que alguém possui, mas também pode ser entendida como a capacidade de uma pessoa de satisfazer suas necessidades e seus desejos e proporcionar a si mesma e a outras pessoas uma vida confortável e segura. O mais importante é entender que, seja de que tipo for, a riqueza só pode ser conquistada se tivermos uma mentalidade favorável, com pensamentos e crenças que contribuam para a sua obtenção.
A verdade é que, se você ainda não tem toda a riqueza que deseja, significa que precisa rever a forma como está pensando e as coisas em que acredita. Muita gente acredita que está sempre com a razão, que os errados são os outros. Desapegar-se de opiniões é sempre doloroso, mas é exatamente nesse ponto que mora o perigo, pois é aí que muita gente sabota o próprio sucesso e acaba deixando para trás a riqueza e a felicidade. É por acharem que sempre estão certas que fica tão difícil de as pessoas aceitarem mudar de mentalidade.
Para aceitar que é preciso mudar, o primeiro passo é admitir que o que se pensa, acredita ou professa provavelmente não está certo. Ou seja, é necessário aceitar que não estamos com a razão. Afinal, se não reconhecermos que estamos errados em algo, não veremos motivos para mudarmos. É preciso assumir que você pode não estar atuando da melhor forma em muitos aspectos de sua vida e admitir que isso é o que está atrasando o seu progresso. Para tranquilizá-lo, saiba que, quando você admite seus erros e assume a responsabilidade por eles, adquire força e poder para corrigi-los e direcionar sua jornada pelo caminho certo, trabalhando na mudança do seu mindset, que passa a agir para a realização do que você deseja obter.
É importante deixar claro que uma mentalidade de riqueza plena deve ser construída no dia a dia, de maneira contínua. Logo, a sua jornada está apenas começando e há muita estrada a percorrer. A boa notícia é que é um caminho cheio de recompensas valiosas que se somam a cada nova empreitada.
Quando falamos em mentalidade de sucesso, é possível pensar nas maneiras de condicionar a mente para obter prosperidade e riqueza, por exemplo. E existem diversas ferramentas que ajudam nesse processo. Uma delas é a Neurociência, campo de estudo do cérebro. Mas como a Neurociência influi na mudança de mindset? Como ela ajuda a formar uma mentalidade de riqueza e prosperidade?
Bom, a Neurociência é dona de um poder sem igual em tudo o que visa ao progresso do ser humano, uma vez que desempenha um papel importante no entendimento das bases de uma mudança de mindset. Ao investigar os processos cerebrais relativos ao comportamento humano e à cognição, a Neurociência fornece insights valiosos sobre como ocorrem as mudanças de mentalidade de uma pessoa e como elas podem ser facilitadoras na busca de um mindset de riqueza e sucesso.
São muitas as maneiras pelas quais a Neurociência pode influenciar a mudança positiva de mindset. Entre os conceitos e proposições que podem ser usados, algumas das mais importantes são a plasticidade cerebral, a regulação emocional, a otimização do desempenho cognitivo e a compreensão dos processos de aprendizagem.
Quando a Neurociência revelou, por exemplo, que o cérebro é altamente plástico, ou seja, que ele pode se adaptar e mudar ao longo da vida, trouxe nova luz às possibilidades de mudarmos significativamente padrões de pensamentos e de comportamentos por meio da reorganização das conexões neurais. Logo, também se concluiu que é possível desenvolver novas perspectivas e padrões de pensamentos com práticas específicas, como o treinamento mental, a autossugestão e a aprendizagem continuada, isto é, o lifelong learning. Desse modo, podemos usar a exposição a diferentes perspectivas e situações, aos novos aprendizados, ao desenvolvimento de novas habilidades e à busca ativa de experiências enriquecedoras como ferramentas de promoção de mudanças que desejamos em nossa mentalidade. Dentro desse contexto, fica clara a importância do aprendizado contínuo e do mindset de crescimento para alcançar riqueza e prosperidade.
Enfim, podemos resumir que a Neurociência oferece uma base científica sólida para entendermos os processos cerebrais envolvidos nas mudanças de mindset e melhor explorar o potencial do nosso cérebro para seguirmos na direção de uma vida mais realizada e abundante, construindo com eficácia e solidez um mindset de riqueza e prosperidade. Além disso, ela nos ajuda a entender a importância da prática consistente e do ambiente propício para promover tais mudanças de modo duradouro.
Um ciclone extratropical devastou parte do Rio Grande do Sul, deixando mais de 50 mortos. Na Líbia, uma tempestade deixou mais de 11 mil mortos e 10 mil desaparecidos. Constantemente, somos impactados com notícias de desastres naturais, que parecem escalar em magnitude e reflexos. Não me sai da cabeça que tudo isso origem parcial – se não principal – na atividade humana, sempre tão predatória. Uma hora, a conta chega.
Chuvas, terremotos, ciclones, ondas de calor extremo. Cada vez mais constantes, cada vez mais devastadores. Por que motivos essas ocorrências estariam se intensificando? A exploração desenfreada dos recursos naturais, a poluição do ar e a devastação das florestas ajudam a entender. O modelo de desenvolvimento da humanidade, em geral, ainda é baseado na exploração. Com a evolução tecnológica, ao passo que se desenvolvem soluções de preservação, aumenta-se o ritmo exploratório. Nessa balança, a degradação do meio-ambiente ainda prevalece. É preciso rever a forma como os países investem no desenvolvimento, de forma que este seja amis sustentável. Muito se fala em ESG, preservação, mas a prática ainda está muito aquém do desejado.
Nós brasileiros temos a “sorte” de não sofrermos com terremotos ou furacões como outras nações, por exemplo. No entanto, outros eventos naturais vêm se manifestando com força. Nossa diversidade ambiental, com ricas fauna e flora, ainda é explorada além do devido. Carecemos de legislações e códigos de proteção dos recursos naturais mais claros e efetivos, além de uma boa fiscalização e aplicação das devidas sanções a quem transgredir a regra. O agronegócio, por exemplo é uma grande força da economia nacional e deve ser sempre impulsionado e incentivado. No entanto, deve estar alinhado a metas ambientais que promovam o desenvolvimento sustentável. Que bom que já temos muitas companhias no setor preocupadas com isso, por terem consciência de que também dependem de um meio-ambiente saudável. Afinal, no longo prazo, a depredação da natureza será prejudicial para a agricultura, a pecuária e outros setores.
Estamos em uma corrida contra o tempo. Diversos são os alertas para a necessidade de redirecionar a exploração de recursos, a fim de promover a “saúde” do planeta. Caso contrário, os impactos podem ser irreversíveis. Resta salvar o que ainda pode ser preservado. Um futuro mais verde e saudável é possível, mas precisa de um forte esforço coletivo para acontecer. Sempre importante ressaltar que não adianta “brigar” com a natureza: nesse duelo, não seremos vencedores. O clima está dando sinais de que precisamos agir.
Janguiê Diniz - Fundador e presidente do Conselho de Administração do grupo Ser Educacional - Presidente do Instituto Êxito de Empreendedorismo
Normalmente, as pessoas gastam muita energia tentando evitar o caos e as incertezas do dia a dia, como se fosse possível fugir dos problemas e das dificuldades encontradas pelo caminho. Tenta-se evitar a todo custo qualquer tipo de conflito ou situações que tragam alguma carga emocional mais pesada, o que naturalmente causará mais estresse. Mas será essa uma boa estratégia? O mais sábio, na verdade, é abandonar o desejo de eliminar os contratempos e encarar de frente o estresse de cada embate da vida.
Quando falamos em estresse, imediatamente nos vem à mente uma situação ruim, prejudicial, que só nos desgasta. Mas é preciso considerar que situações estressantes podem ser boas para nos tirar da zona de conforto e nos permitir experimentar coisas novas. Por isso é importante ver o lado positivo do estresse. De acordo com a psicóloga Kelly McGonigal, da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, o que prejudica a saúde dos indivíduos é a crença de que o estresse faz mal. Ou seja, ele só causa mal se a pessoa acredita nisso. No livro “The upside of stress” (algo como “O lado positivo do estresse”), McGonigal demonstra que é possível utilizar momentos de estresse para benefício próprio e que trabalhos e desafios significativos, ainda que tenham certa carga de estresse, costumam ser mais gratificantes e benéficos do que nos acomodarmos com algo mais tranquilo apenas para evitarmos momentos estressores.
Ora, por mais assustador que seja, abandonar a zona de conforto é imprescindível para se desenvolver a antifragilidade. Para se tornar um antifrágil, é preciso se preparar, predispor-se para o aleatório, para o imprevisível, para enfrentar o caos. E, é lógico, não há como fazer isso permanecendo o tempo todo dentro da nossa zona de conforto, lidando apenas com o que é familiar.
O que é primordial é buscar um equilíbrio para ter o estresse na medida certa. Sem dúvida, o estresse de longa duração pode causar muitos males e precisa ser evitado, mas episódios curtos de estresse desafiam e convidam a melhorar a vida, tornando-nos mais fortes e melhor preparados para encarar os desafios da jornada. Esse seria o estresse positivo de que precisamos lançar mão a fim de nos prepararmos para enfrentar os desafios.
Algumas atitudes simples são excelentes maneiras de injetar estresse positivo na vida: andar rápido, tomar banhos frios, fazer uma corrida de obstáculos desafiadora, levantar pesos um pouco acima do que você está habituado, correr em vez de andar, dar um passo a mais quando você sente que já chegou ao limite de suas forças, ousar um pouco mais nos negócios, mesmo sabendo que existem riscos extras. Cabe a cada um saber utilizar esses pequenos momentos de estímulo extra de forma benéfica.
A verdade é que tanto corpo quanto mente têm a antifragilidade embutida como parte importante da nossa estrutura de vida, mas ela normalmente está dormente e exige estresse para ser ativada. Para se tornar um antifrágil mais intenso e atuante, busque intencionalmente o estresse positivo em sua vida.
Diante da nova realidade do mundo atual, que exige cada dia mais e não dá trégua nos desafios, como ficam as esperanças, os sonhos e os planos de construir sucesso e prosperidade? Como cada pessoa é capaz de lidar com todos os questionamentos intensos que essa realidade de mudanças traz? Mais ainda, como lidar com as emoções, que por vezes parecem ter vida própria, diante da eventual dificuldade de mantê-las sob controle, ou de, pelo menos, conviver com elas?
Mexer em nossas convicções, em nossos apegos, nos valores que estamos praticando ou mesmo em nossos vícios de comportamento causa dor, desconforto, conflitos e dificuldades. Desse modo, é preciso aprender a lidar com a dor emocional para nos despedirmos com gratidão de tudo o que ficou para trás e passarmos, com confiança, pelo necessário processo de transformação que nos levará rumo ao nosso próximo patamar de conquistas, sucesso e evolução. É necessário, portanto, um gerenciamento emocional que ajude a ter consciência dos sentimentos e das emoções mais profundas e a encarar e aprender a lidar com eles, a fim de que se possa ter dias mais felizes e se consiga virar a situação a favor. Sem dúvida, a batalha é árdua e exige muito empenho e determinação, além da crença forte de que dias melhores virão. É fundamental confiar na vida e na sabedoria com que ela se desenrola.
É importante ter a noção de que todo o trabalho a ser realizado na busca da felicidade e do prazer de viver deverá ocorrer a partir de uma motivação interna. Cada um terá de trabalhar em seu autodesenvolvimento se quiser melhorar a forma como transita na nova realidade de cada dia e superar as dificuldades emocionais. Mesmo que o estímulo e as razões dessas dificuldades provenham do mundo externo, ainda assim essa batalha se dará no íntimo, nos recônditos da individualidade. Somente então, uma vez resolvidas intimamente essas questões, é possível influir de forma positiva no mundo e contribuir para que ele seja um lugar melhor para todos viverem.
É preciso trabalhar em cada uma dessas frentes: aceitar que os desafios existem, aprender com eles, fortalecer-se e, então, provocar as mudanças no modo de ser. É assim que alguém pode se tornar um ser humano ainda melhor e desfrutar ainda mais da alegria de viver com esperança, confiança, fé e plenitude.
Já se foi o tempo em que as únicas competências necessárias para se ter um bom cargo em uma empresa eram as relacionadas apenas com a capacidade técnica do profissional. Também não se pode mais associar a capacidade empreendedora e o sucesso nos negócios só com o preparo técnico ou a especialização de uma pessoa em uma área específica. Hoje, apenas saber fazer, mesmo que bem, não é mais o suficiente para garantir bons resultados e colocação profissional.
O profissional e empreendedor obstinado, mesmo que se dedique totalmente à busca do sucesso, depende de novas ferramentas para construir e consolidar seu êxito com real poder transformador e de crescimento ao longo do tempo. As habilidades cognitivas ou profissionais deixaram de ser suficientes para alcançar e se manter o sucesso qualquer que seja o ramo de atividade. Cresce cada vez mais a demanda por habilidades não só técnicas, mas também comportamentais, as chamadas soft skills, com o objetivo de humanizar um ambiente cada vez mais dependente de robôs e máquinas, com mudanças e necessidades diferenciadas e urgentes.
Enquanto as chamadas hard skills se referem basicamente aos conhecimentos técnicos e às competências profissionais, as soft skills têm mais a ver com como a pessoa é e como ela se comporta e se relaciona com os demais. Se, por um lado, as hard skills nos capacitam a construir máquinas, métodos e estratégias precisas e eficientes, as soft skills nos permitem usar nosso lado humano para lidar com as situações cotidianas no ambiente em que vivemos, no trato com outras pessoas e nas mais diversas circunstâncias em que as interações humanas são essenciais. Elas são determinantes em todo e qualquer negócio em que se queira construir um sucesso realmente sólido.
Se, no passado, as hard skills eram as únicas competências exigidas dos profissionais, em praticamente todos os setores do mercado; nos últimos anos esse quadro mudou e as soft skills passaram a se equiparar em importância às hard skills. Já é possível afirmar que a maior parte do sucesso em longo prazo resulta de competências sociais e relacionais. O que também acontece com as conquistas de profissionais em suas carreiras – a grande maioria é determinada por uma união de soft skills e hard skills.
Essa nova forma de atuar já faz parte dos empreendimentos que vêm apresentando crescimento exponencial. Investir em soft skills é a estratégia que as grandes empresas vêm usando para viabilizar as transformações necessárias para ter sucesso em um mundo tão ágil e automatizado como o de hoje. Afinal, não basta apenas saber: é preciso viver, relacionar-se, lidar com pessoas.
De tempos em tempos, a humanidade passa por tragédias, pragas, desastres ou eventos que nos lançam a desafios que, muitas vezes, parecem estar além das nossas forças resolver. Tem sido assim ao longo da história, por exemplo, com a peste negra, a varíola, a gripe espanhola e, agora, no embate contra a Covid-19. Pergunto a você: como ficou, nessas condições, a sua busca pelo sucesso e pela realização pessoal e profissional?
Em uma situação como a que passamos nos últimos com a pandemia, é natural que sua energia tenha sido abalada; que seu emocional tenha ficado instável; que o comodismo tenha sido questionado. Com isso, transformações profundas aconteceram e ainda estão acontecendo, tanto interna quanto externamente, como consequência do reposicionamento que temos sido obrigados a adotar e promover. Faz-se necessário aprender a lidar com os efeitos dessa nova realidade nas relações humanas e em nosso propósito de vida.
Com tantas mudanças e acontecimentos, somos chamados para o despertar do verdadeiro “eu” que existe em cada um. A verdade é que estamos em constante evolução. A natureza não nos permite a estagnação, nem mesmo aceita o disparate de andarmos sem rumo ou por caminhos que não nos levem ao nosso melhor. Logo, quando o chacoalhão que a vida nos dá é coletivo, significa que uma transformação comportamental está sendo exigida de toda a raça humana, e, em geral, uma mudança dessa magnitude costuma causar dor e exige um novo posicionamento diante da vida que levamos.
Somente aprendendo a lidar melhor com nossas dores e emoções poderemos assumir esse novo papel que a vida nos exige, a fim de que possamos corrigir nossa rota e percorrer novos caminhos que nos levem a uma convivência mais promissora e, dessa forma, tenhamos uma vida mais plena, significativa e feliz.
Estamos no limiar de um novo despertar, de onde surgiremos mais preparados para dar os próximos passos na evolução do ser humano e conquistar uma vida com mais significado e propósito, ao mesmo tempo que seguimos trabalhando para construir todo o sucesso com que sonhamos. Devemos aproveitar essa oportunidade para melhorar a nós mesmos, crescer, evoluir e passar a contribuir ainda mais para um mundo verdadeiramente melhor.
O mundo onde imperam o sucesso e a riqueza pertence aos obstinados e não há como negar essa verdade. Por trás de toda carreira bem-sucedida, de todo empreendedor milionário, nos bastidores de todo negócio próspero e vitorioso, existe uma pessoa obstinada. O fato incontestável é que somente um empreendedor obstinado, é capaz de realizar coisas grandiosas. Os demais serão apenas coadjuvantes nessa história.
No meu cotidiano, vejo muita gente querendo “ser grandioso”, ter êxito e ficar milionário. No entanto, poucos são os que realmente estão dispostos a lutar por isso, a passar por todo o processo de amadurecimento necessário, sem desistirem de seus propósitos.
Digo isso porque sou prova viva de que a obstinação é uma ferramenta imprescindível para o sucesso, para a prosperidade e para a riqueza financeira. Foi com ela que construí resultados que me colocaram na lista da revista Forbes, criei grandes empreendimentos, alcancei realizações e conquistei sonhos. Talvez assim como você, não nasci em berço de ouro, não fui privilegiado, não tive o apoio e a ajuda de grandes fortunas para chegar aonde cheguei. Se eu consegui chegar a um alto nível de sucesso, você também pode.
Se você é um empreendedor, está em busca de sucesso e quer multiplicar seus resultados, precisa, sobretudo, transformar-se em um verdadeiro incansável por vencer e fazer fortuna. Sem obstinação, fatalmente, em algum momento, você sucumbirá diante de um desafio que se mostre maior do que aqueles que está acostumado a enfrentar. Entregar-se-á ao desânimo ou à descrença do seu próprio potencial e terá grande chance de abandonar os seus sonhos no meio do caminho e pôr tudo a perder.
Se você está apenas iniciando sua jornada rumo ao sucesso empresarial, lembre-se de que está tudo bem começar pequeno, com pouco, mas tenha em mente que precisará suar muito, trabalhar incansavelmente, vencer diversas batalhas, para se desenvolver. É preciso lutar, aperfeiçoar-se, buscar novas e melhores oportunidades para progredir e subir os degraus em sua carreira. E o mais importante: jamais desistir. Acima de tudo, é preciso ter em mente que desistir não é uma opção quando se quer chegar longe.
Grupos sociais minorizados, historicamente, têm travado longas lutas por direitos e, principalmente, por respeito. Foi e é assim, por exemplo, com os negros, as mulheres e com a população LGBTQIAPN+. Esta última tem o mês de junho como seu “mês do Orgulho”, que joga luz sobre as demandas e os avanços conquistados pela comunidade. E é dever de todos respeitar as diversas formas de se relacionar, de amar ou se identificar. O direito de ser deve ser preservado.
Na madrugada do dia 28 de junho de 1969, a polícia de Nova York fez uma batida no bar Stonewall Inn, famoso por ser um dos poucos locais a acolher a população LGBTQIAPN+ naquele estado, que possuía leis que criminalizavam a homossexualidade. A batida violenta provocou uma série de protestos, o que ficou conhecido como a Rebelião de Stonewall, marco da luta da comunidade por direitos e respeito. A data seria, posteriormente, definida como o Dia Internacional do Orgulho.
Convenhamos, em pleno século 21, não deveríamos, ainda, precisar lembrar acontecimentos trágicos do passado para falar de humanidade. Evoluímos muito em tecnologia, mas não avançamos o mesmo tanto em dignidade. Pessoas LGBT continuam a ser preteridas nos mais diversos espaços sociais, perseguidas, excluídas e mortas. Muitas vezes, o preconceito vem dos próprios governantes, que, eleitos para atuar em prol de toda a população do país, escolhem agradar apenas a uma parcela, relegando os demais a segundo plano, ou mesmo fazendo “vista grossa” para as violências que sofrem.
Interessa-me também falar sobre mercado de trabalho e empreendedorismo. Nesta seara, é importante destacar a relevância da diversidade. Ter um ambiente corporativo diverso traz inúmeros benefícios, como a variedade de pontos de vista. Esta pode promover mais inovação, ao misturar diferentes visões para chegar a um resultado ainda melhor. Se dizem que “duas cabeças pensam melhor do que uma”, imagine se elas vierem de realidades bem diferentes? O potencial criativo é bastante ampliado.
O esforço pela igualdade e contra o preconceito precisa ser coletivo. Ninguém precisa ser negro para lutar contra o racismo. Da mesma forma, o apoio à comunidade LGBTQIAPN+ deve vir de diversas frentes. Afinal, como a própria sigla indica, a inclusão é o foco. Há que se trabalhar muito para alcançá-la de forma mais plena.
Todo mundo deseja se desenvolver, “crescer” na vida, alcançar o sucesso e a prosperidade. Poucos são os que realmente se preparam e se empenham para tal. Menos ainda são os que sabem utilizar a principal ferramenta nessa jornada: a mente. Uma mentalidade de crescimento e sucesso é chave essencial para a realização de sonhos e conquista de grandes feitos. É que esse deve ser um movimento de dentro para fora.
Carol Dweck, autora do best-seller “Mindset”, afirma que existem dois tipos de mentalidade: a mentalidade fixa, ou limitada, e a mentalidade ilimitada, de crescimento ou riqueza. Enquanto o primeiro tipo traz a crença da incapacidade e da estagnação, o segundo liberta e impulsiona. Pessoas de mentalidade ilimitada acreditam que podem adquirir ou ampliar as habilidades de que precisam para realizar o que desejam.
Nesse contexto, é sempre importante ressaltar que o corpo só realiza aquilo em que a mente acredita e o que ela comanda. Portanto, para agir na direção de determinado objetivo, é preciso, antes de tudo, introjetar o desejo daquela realização na mente. Assim, quando a programação mental está adequada, o corpo também agirá de acordo. Tudo depende das crenças alimentadas na mente – em especial no subconsciente. São os “programas” que “rodam” no cérebro – ou seja, as crenças – que definem até onde se pode chegar e quais resultados serão obtidos.
Logo, para ter sucesso e ser rico financeiramente, é preciso modelar-se, condicionar-se, programar-se mentalmente para ser rico. Isso porque, mesmo que tenha utilizado as várias chaves do sucesso, da prosperidade e da riqueza financeira, se o seu modelo mental não estiver programado adequadamente, estará condenado ao insucesso, à escassez e a pobreza financeira. É por isso, por exemplo, que uma pessoa que enriquece, mas não tem uma mentalidade adequada, facilmente perde tudo o que ajuntou. Por outro lado, uma pessoa com mentalidade de crescimento conseguirá mais facilmente construir e manter uma riqueza.
A mente é um poderoso e gigantesco universo. Saber bem utilizá-la é um dos segredos para alcançar o sucesso e até mesmo a riqueza financeira. É preciso extirpar os pensamentos limitantes, negativos ou derrotistas, e alimentar os positivos e de crescimento. Se todo grande resultado começa por uma boa ideia, que ela seja a melhor possível.