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As saídas do Santa Cruz vão além do elenco. Nesta quinta-feira (27), o coordenador técnico Zé Teodoro confirmou que está de saída da comissão técnica e que não responde mais pelo clube. Sandro Barbosa e Ataíde Macêdo, sem funções definidas, mas parte do staff de Zé, também. A notícia foi veiculada pela Folha de Pernambuco e confirmada pelo LeiaJá.

Zé chegou ao Santa no ano passado, a convite de Antônio Luiz Neto. Além do trabalho interno, Zé funcionou quase como um bombeiro diante dos constantes “incêndios” pelos lados do Arruda. Era ele quem concedia as coletivas de apresentações, de dispensas, entre outros assuntos. 

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Em breve contato com nossa reportagem, ele esclareceu que tanto Ataíde Macêdo como Sandro Barbosa também estão de saída. O último ainda trabalha para acertar os contratos com os jogadores que restaram no clube. Ele também afirmou que as dúvidas agora devem ser tiradas com Antônio Luiz Neto e Rogério Guedes. 

Guedes, que iniciou a temporada como diretor de futebol, chegou a ser "dispensando", mas, segundo Zé, segue atuando no departamento de futebol coral. 

Zé Teodoro, por duas vezes na atual passagem pelo Santa Cruz, foi opção para assumir a equipe como treinador, posição que ele tem experiência, mas nas duas ocasiões optou por não deixar o cargo de coordenador.

O ano de 2023 acabou para o Santa Cruz. A equipe perdeu para o Iguatu fora de casa neste domingo (23) e está eliminado da Série D. Além da eliminação, o tricolor também corre risco de ficar sem calendário na temporada de 2024. A única esperança do Santa para ter divisão nacional no ano que vem é o Retrô, que passou em primeiro na sua chave, conseguir o acesso.

Primeiro tempo

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O Iguatu foi quem começou cercando mais o gol adversário e aos 7, Otacílio recebeu nas costas da defesa e abriu o placar. O Santa tentou responder com Chiquinho que finalizou dentro da área para defesa do goleiro. Depois do gol os donos da casa baixaram suas linhas e o tricolor tentava o movimento oposto.

Mas apesar de certo equilíbrio no confronto, o tricolor do Arruda mostrava dificuldade na construção de jogadas, enquanto o Iguatu ficava à espreita de um contra-ataque. E aos 35 o time cearense conseguiu chegar pelo lado direito, mas Michael defendeu o chute do Araçoiaba e o jogo foi para o intervalo com a vitória parcial por 1x0.

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Segundo tempo

E nem parecia que era o Santa que precisava marcar. Aos seis do segundo tempo Soares, novamente nas costas da defesa, parou na defesa de Michael. O tricolor continuava sem criatividade e sem incomodar o goleiro adversário. A única forma que o Santa Cruz encontrava era em raras bolas cruzadas na área.

Mas aos 22 a melhor chance coral no jogo. Em lance de bola parada, Ítalo recebeu de Chiquinho e com espaço  desperdiçou. O Iguatu quase fez o 2x0 no lance seguinte, mas Michael fez mais uma defesa. O Santa voltou a chegar em velocidade com Galego que acertou a trave. No abafa aos 33 foi a vez do Marcelinho assustar da entrada da área. A derrota, desenhada desde o primeiro tempo, foi inevitável e de quebra a eliminação da Série D.

Ficha de jogo

Competição: Campeonato Brasileiro - Série D 

Local. Estádio Morenão, Iguatu -CE 

Iguatu: ‪Geferson; Talisson Calcinha, Regineldo, Júlio Nascimento, Max Oliveira, Guidio, Thalisson Silva (Tailson), Dedeco (Daniel); Pedrinho, Araçoiaba (Caxito), Otacílio Marcos (Luís Soares, Zé Lopes). Téc:  Washington Luiz . 

Santa Cruz: Michael; Rhuan, Dudu, Guedes, M. Vinicius (Ítalo Silva); Wagninho (Emerson Galego), Fabrício (Dayvid), Chiquinho (Marcelinho); Maranhão, M. Alessandro e Iago (Italo Henrique). Téc: Evaristo Piza. 

Gol: Otacílio Marcos

Arbitragem: Grazianni Maciel Rocha (RJ)

Cartão amarelo: Dudu, Wagninho, Ítalo Henrique, Matheus Alessandro (SAN), Thalisson Silva, Pedrinho, Guidio, Júlio Nascimento  (IGU)

Em meio à apresentação do novo treinador do Santa Cruz, Evaristo Piza, que aconteceu nesta quinta-feira (13), o coordenador técnico Zé Teodoro chamou a torcida para lotar o estádio no domingo. O Santa Cruz enfrenta o Potiguar em partida decisiva para manter as chances de classificação para a próxima fase da Série D.

“Vou pedir ao torcedor a presença para voltar a lotar novamente o Arruda. Não só na estreia do treinador, mas com um novo comportamento, uma nova atitude, é o que a gente espera já no jogo de domingo”, disse Zé.

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Evaristo Piza endossou o pedido e ainda lembrou de como é enfrentar o clube em casa. “Toda vez que enfrentei o Santa Cruz aqui, eu vi a força que é a torcida e que ela possa nos potencializar, estimular e acreditar a fazer o resultado no domingo. É o ponto mais importante”, ressaltou o treinador.

O Santa Cruz divulgou, também nesta quinta, a parcial de ingressos vendidos para a partida, pouco mais de 6 mil entradas. O jogo deste domingo começa às 16h.

Depois da forte cobrança sofrida por Zé Teodoro no Arruda, nesta quarta-feira (12), o coordenador técnico do Santa Cruz participou da coletiva de imprensa que já estava programada pela assessoria. Na entrevista, ele afirmou que o clube está evoluindo e que, agora, é preciso superar o momento para conquistar o objetivo.

Zé começou dizendo que entende as cobranças do torcedor que, segundo ele, está sofrendo nos últimos anos, mas aproveitou para frisar que o Santa Cruz está em processo de melhoria. Segundo ele, a resposta vai ter que ser dada com reforços de qualidade e vitórias.

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“Entre erros e acertos, temos que superar o momento difícil que o clube está passando. Hoje a gente já consegue ter uma melhoria em todos os aspectos, óbvio que nos primeiros objetivos não conseguimos e agora vamos trabalhar, arregaçar as mangas e trabalhar para buscar a classificação”, disse.

O coordenador ainda explicou que, durante essa intertemporada de quase um mês até a estreia na Série D do Campeonato Brasileiro, o Santa Cruz deve realizar ao menos dois amistosos. O primeiro, restando apenas confirmar a data, será contra o Botafogo-PB. O outro ainda será confirmado pelo clube.

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O coordenador técnico do Santa Cruz, Zé Teodoro, e o coordenador da base, Ataíde Santos, sofreram uma forte cobrança de torcedores integrantes de uma uniformizada, dentro do Arruda, nesta quarta-feira (12). O pedido era para que eles pedissem demissão dos seus cargos dentro do clube. 

“Larga o osso”, foi uma das frases ditas para Zé Teodoro, que ainda foi chamado de “palhaço” e acusado de “colocar dinheiro no bolso”. Ele ainda chegou a responder dizendo que “as coisas iam melhorar” e que estava fazendo “tudo por eles”, mas a revolta não acabou. 

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Ataíde também chegou a falar da possibilidade do clube fechar as portas, mas alguns rebateram, dizendo que a torcida não deixaria isso acontecer

Zé Teodoro vai conceder coletiva de imprensa nesta quarta-feira, no Arruda. O elenco, depois de alguns dias de folga, vai se reapresentar com expectativa de sofrer mudanças nos nomes que compõem a equipe. Saídas e chegadas devem acontecer até o início da Série D.

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Um dia após o vexame diante do Íbis, a torcida do Santa Cruz ficou esperando algum pronunciamento por parte da diretoria do clube. Silêncio durante a maior parte dessa quarta-feira (29), até que o coordenador de futebol Zé Teodoro concedeu uma entrevista à Rádio Jornal.

Suas declarações, no entanto, só causaram mais indignação aos torcedores tricolores. O dirigente ‘passou pano’ para a atuação medonha do time, minimizou o risco de ficar sem a Série D em 2024 e ainda pediu ‘paciência’ à torcida.

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“Fizemos um trabalho dentro da nossa realidade. Estamos começando o clube do zero de novo. Desde quando cheguei, minha preocupação é o acesso. Nós fizemos uma aposta, aproveitamos a base do ano passado, agora a gente não vai acertar em tudo”, disse.

“Vamos colocar uma peça de cada vez, valorizar e dar confiança para os jogadores que estão aí. A torcida tem que ter paciência e confiar no nosso trabalho. Não vamos achar que o trabalho está todo errado, foi uma derrota só. Agora estão querendo fazer uma tempestade num copo d'água”, completou

Zé Teodoro ainda revelou que a quarta-feira foi tranquila no Santa Cruz, mesmo após o resultado desastroso. “Dia normal, sem cobrança, vamos saber administrar. O resultado já faz parte do passado”, falou.

Após a demissão do treinador Ranielle Ribeiro, o coordenador de futebol do Santa Cruz, Zé Teodoro, explicou os bastidores das movimentações que o clube está fazendo no momento, nesta quinta-feira (23), em busca de um novo comandante. Zé falou sobre a saída de Ranielle e revelou o perfil do que pode ser o próximo treinador coral.

“Foi resolvido na manhã seguinte após o jogo [demissão de Ranielle]. Isso veio lá de cima, da presidência. Tomamos todas as precauções, comunicamos o profissional e resolvemos toda a situação. Pela irregularidade, nós achamos melhor fazer a mudança e estamos buscando outro nome”, afirmou.

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Eliminado da Copa do Brasil e da Copa do Nordeste, o Santa Cruz mira totalmente no Campeonato Pernambucano, onde precisa vencer suas três partidas restantes para poder sonhar com a vaga na Série D em 2024. Além das vitórias, o Tricolor precisa secar o Petrolina, que encara o Náutico.

“Estamos buscando um consenso, conversando e analisando. Estamos vendo um nome que seja dentro de uma filosofia de futebol que possa nos dar uma resposta e resultado o mais rápido possível. É preciso fazer de uma forma diferente e trazer um profissional que possa jogar em busca desses resultados, que possa motivar esse relacionamento na mudança”, explicou.

Sobre os candidatos ao cargo, Zé chegou a citar Felipe Conceição, nome mais especulado no momento. “Hoje estamos trazendo um treinador que fez bons trabalhos em boas equipes, esse é o nosso desejo. Se é o Felipe Conceição, é um treinador que já passou pela Série A, que é até fora da nossa situação, mas tem a possibilidade nesse momento, já que está disponível. É um nome que é importante para se conversar, como se conversa com os outros também”, finalizou.

O zagueiro Everson Bispo, que estava basicamente acertado com o Santa Cruz, não vai permanecer no clube. O jogador sequer treinou com o grupo nesta sexta-feira (27). A confirmação da devolução do jogador foi feita pelo coordenador técnico Zé Teodoro

Ele explicou que o jogador não agradou na parte técnica. Além disso, ele também teria sido reprovado nos exames médicos. O jogador agora será devolvido ao clube ao qual pertence, o Urartu FC, da Armênia.

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Everson Bispo era esperado pelo treinador Ranielle Ribeiro, principalmente por ser canhoto. Zé Teodoro não confirmou se o clube vai ao mercado em busca de reposição e afirmou que o Santa Cruz pode aproveitar a base.

Durante sua apresentação no Arruda, nesta quinta-feira (12), Zé Teodoro comentou sobre a situação de Mateus Anderson, que pediu para deixar o clube. Zé acabou, indiretamente, confirmando o pedido do jogador e deixou um recado para ele e para o elenco.

Ele afirmou que o clube vai ao mercado para a reposição o mais breve possível. O Santa Cruz perdeu recentemente Marcos Martins e teve Esquerdinha dispensado. Além de Mateus, Gilberto também era um dos cotados para sair, mas a princípio o volante permanece.

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“A gente tem que ser rápido, se não estiver satisfeito, não estiver comprometido, tem que atender o pedido e ir em busca de um substituto a altura, é o que vamos procurar fazer. Ninguém é insubstituível e se isso for concreto já estamos buscando um jogador para substituir um atacante de beirada”, disse,sobre Mateus Anderson.

Leiajá também: Martelotte afasta possibilidade de debandada no Santa Cruz

O novo coordenador de futebol do clube também especificou sua nova função no clube e deixou claro que não vai ter relação com as questões técnicas e táticas.  

“Eu vou trabalhar no elo entre diretoria, comissão e jogadores. Estou fazendo uma nova função e quero poder ajudar e colaborar ao máximo com o Marcelo nesse trabalho que está se iniciando. Minha obrigação hoje é trabalhar naquilo que o Marcelo necessitar”, encerrou.

O novo coordenador de futebol coral, Zé Teodoro, foi apresentado no auditório do Santa Cruz nesta quinta-feira (12). Zé falou sobre sua chegada, disse que a torcida já acredita no trabalho dele e de Marcelo Martelotte e ainda falou que encontrou um clube em melhor estrutura do que antes. “O torcedor já provou que, com a nossa chegada, está acreditando e confiando num trabalho de transparência, seriedade e honestidade. Isso vai ser uma tônica no novo trabalho”, garantiu.. 

Ainda segundo ele, nessa passagem de agora, o clube está melhor estruturado, sendo a questão financeira o maior problema. “São dois momentos diferentes, hoje a estrutura física é até melhor. Alguns setores do clube, alguns pontos, eu acho que está sendo muito positivo, mas acredito que o único problema diferente é a situação financeira do clube, talvez seja aí a diferença”, afirmou. 

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Sobre a conversa que teve com o elenco, Zé falou que tentou ser franco com os atletas. “A conversa é transparente, olho no olho, sendo sincero, honesto. Todo mundo que me conhece sabe da minha maneira de trabalhar. Como fomos convocados para enfrentar essa missão, o importante é passar para os jogadores nossa experiência”, completou.

A primeira vitória do Santa Cruz na Série D surtiu efeito contrário e afundou ainda mais o Tricolor na crise exposta pelo agora ex-treinador, Leston Júnior. A demissão do comandante, após revelar o caos nos bastidores do Arruda, repercutiu em um movimento de apoio dos jogadores, nesse domingo (8). A diretoria já anunciou dois treinadores conhecidos da torcida para assumir o elenco.

Salários atrasos de jogadores e funcionários e a falta de estrutura mínima, incluindo até mesmo alimentação adequada, foram apontadas por Leston, ao lado da comissão e de todo o elenco, na coletiva que motivou sua demissão.

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Em seu perfil nas redes sociais, o treinador disse que não foi informado oficialmente sobre a demissão e que soube da notícia através das redes sociais. O diretor executivo de futebol Marcelo Segurado foi junto.

Afastado do olho do furacão, o agora ex-técnico do Santa Cruz assegurou que deixa o clube com a consciência tranquila.

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Em um comunicado, a direção Coral confirmou a decisão, agradeceu aos serviços prestados pela dupla e desejou sucesso no seguimento das carreiras.

Em meio à polêmica, Leston recebeu apoio de Hélio dos Anjos, que deixou o Náutico no início da temporada e também disparou contra a gestão do ex-clube. "Minha solideriedade… Vc é dos meus… Posição firme de um comandante… Os profissionais estão sempre expostos", escreveu.



Apoio dos jogadores

As demissões amplificaram a crise no Santa Cruz. A postagem oficial atrasada estimulou um movimento de parte do elenco, que pode sofrer perdas para a continuidade da competição.



Reposição da Diretoria

O comando técnico foi prontamente preenchido por uma dupla que já fez história no Tricolor. Marcelo Martelotte vai assumir a função de Leston e Zé Teodoro chega ao clube como coordenador técnico.

"Estamos juntos com a comissão e com Marcelo... qualquer decisão iremos juntos", comentou o capitão Gilberto, que foi endossado pelos companheiros. O clima de tensão ficou ainda mais visível na discussão entre o volante e torcedores na postagem.

Ele está de volta! Não ao Santa Cruz, mas Flávio Caça-Rato treina no Recife de olho nas oportunidades de voltar a campo em 2018. Aos 31 anos, o atacante está parado desde o dia 25 de junho, quando disputou sua última partida oficial ainda pelo América-PE, no Campeonato Brasileiro da Série D. Porém, ele nem pensa em encerrar a carreira. Ainda em forma, o 'menino' de Chão de Estrelas lembra com carinho os bons momentos que viveu no futebol pernambucano e ainda tem lenha para queimar. Em entrevista, exclusiva ao LeiaJa.com, o CR7 lembrou as conquistas, o dia em que driblou a morte e, como é de sua marca, as resenhas com companheiros, treinadores e até jogadores de clubes rivais.

Começo rubro-negro, sucesso em três cores

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Nem todo mundo lembra, mas Flávio Augusto, assim era chamado no começo da carreira, fez parte das categorias de base do Sport Club do Recife, principal rival do Santa. Mesmo com destaque no juvenil, quando chegou a ser artilheiro do time em competições sub-20, o atacante não foi aproveitado no Leão. Ele revela que quando subiu ao profissional, esperava ter mais oportunidades de entrar em campo, mas o que aconteceu foi justamente o contrário.

"Sou muito feliz de ter sido revelado no Sport, mesmo que não aproveitado. Muitos jogadores da base passam por isso. Você não é valorizado em um clube, aí em outro você é. Fico feliz por ter escrito minha história no Santa Cruz. Fiquei até surpreso quando me emprestaram, tive apenas 15 minutos quando Gallo era o treinador e depois fui emprestado. Voltei com Nelsinho e me emprestaram outra vez. Aí em 2008, acabei pedindo para ir embora", contou Flávio.

Relação com a comunidade e o 'brega'

Mesmo quando as coisas deram certo na carreira, Caça-Rato se manteve ligado às suas origens. Não era difícil encontrar o, à época, jogador do Santa passeando pelas ruas da comunidade, conversando, brincando, empinando pipa. É algo que ele justifica como parte de si e diz não existirem motivos para deixar para trás suas origens.

"É minha raiz, não posso esquecer. Sou reconhecido e tenho certa fama, mas venho de Chão de Estrelas. Lá eu tive educação da minha mãe, pessoas que me ajudaram. Tem muita gente que acha que dinheiro é tudo, eu não sou assim. Muitas crianças sonham em jogar e me vendo querem levar adiante. Eu falo que quero eles indo mais longe do que fui. Isso é bom, motivar", afirmou.

E é nas relações com esses amigos que o atleta chegou ao posto de incentivador do brega. O ritmo que faz sucesso no Recife conta com participação de Flávio em clipe e até cantando em festas do ritmo. O atacante conta que gostava muito de curtir a noite, porém, mesmo vivendo um período calmo, distante da agitação, ainda ajuda como pode os amigos que trabalham na área.

"Não vou mentir, ia muito para brega. Faz um ano que estou na igreja e parei. Faço questão de ajudar meus amigos que cantam, é o ganha-pão deles. Tem amigos que precisam de você também, e no que posso, apoio. Espero que eles continuem fazendo muito sucesso", completou.

Confira o restante da entrevista, no qual ele fala sobre os gols favoritos, os melhores, e piores, momentos da carreira, bullying dos companheiros de equipe e outros temas:

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Campeão pelo Santa Cruz e com passagem em outros grandes times nordestinos, como Sport, Náutico e Ceará, Zé Teodoro, vez ou outra, é lembrado por jornalistas e torcedores quando especulam-se nomes para assumir o comando de alguma equipe pernambucana. Porém, por enquanto, o nome de Zé não será posto em pauta para comandar qualquer equipe de Pernambuco. Isso porque ele foi apresentado oficialmente, nesta terça-feira (8), como novo treinador do River do Piauí, e passa a ser a principal peça para ajudar o time piauiense durante o Campeonato Brasileiro da Série C.

Zé Teodoro já chegou dizendo que pretende aproveitar boa parte do elenco. Segundo o técnico, ele sempre teve que montar equipes do zero, citando o Ceará e o Santa como exemplos. “Eu troquei informações com as pessoas que passaram por aqui. Nós vamos avaliar e dar confiança a este grupo. Se o presidente está contratando, está respaldado. Vamos nos fortalecer ainda mais. Há posições que precisam de reposição. Objetivo maior é o acesso... Vamos realizar um grande trabalho aqui”, declarou Zé Teodoro, conforme informações do site oficial do River.

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Para mostrar trabalho, o treinador já adiantou que o elenco voltará ao batente antes do previsto. A reapresentação do River estava marcada apenas para 30 de janeiro, porém, Zé deu o recado: “Quero passar um programa de treinamento para o pessoal que está de férias, mas como não temos tempo hábil até o dia 30 de janeiro, vamos trabalhar logo”. O depoimento também foi publicado pelo site do River.

As atividades do Galo do Piauí iniciam no dia 2 de janeiro. Campeonato Piauiense, Copa do Nordeste e Brasileirão da Série C são as competições que o River enfrentará ao longo de 2016.    

Depois de anos de insucesso, em 2011 o Santa Cruz recomeçava para o futebol brasileiro. Na série D do nacional, com comando de Antônio Luiz Neto na presidência e de Zé Teodoro na beira do campo, iniciava-se a arrancada de volta à Série A que culminaria na gestão de Alírio Morais e de Marcelo Martelotte no comando técnico.

Os primeiros passos para o recomeço

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28 de outubro de 2010

O Santa Cruz começava nesta data o planejamento para a sua terceira participação consecutiva na Série D do ano seguinte. Endividado, sem técnico e apenas com jogadores da base no elenco, Antônio Luiz Neto assumia a presidência tricolor para tentar reaver a esperança depositada em seu antecessor, Fernando Bezerra Coelho, que não havia conseguido realizar muitos avanços no departamento de futebol do clube.

Luiz Neto tinha em sua chapa como gerente de futebol durante a campanha o ex-jogador Sandro Barbosa, nome que durou apenas 15 dias após a vitória nas urnas. Depois de divergências com o colegiado de futebol existente na época, o zagueiro aposentado decidiu não ficar muito tempo no cargo. Ataíde Macedo, até então coordenador da base, foi efetivado em seu lugar e Constantino Júnior, oposicionista durante a eleição ocorrida no mês anterior, assumia a diretoria da principal área do clube.

A nova diretoria coral começou a agir já nos primeiros dias de trabalho e no início de novembro já tinha um novo técnico, Zé Teodoro. Nome que no princípio não agradou aos tricolores pelo fato de que Zé estava sem fazer bons trabalhos havia algum tempo. A primeira ação do comandante ao assumir a equipe que tinha apenas garotos formados no clube foi colocar Sandro de volta na rotina do Santa, desta vez para ser seu auxiliar técnico.

As primeira contratações geraram mais desconfiança nos torcedores corais, com nomes como Tiago Cardoso, Landu, Leandro Souza e tantos outros que eram desconhecidos da grande maioria tricolor. E quando veio o primeiro jogo da equipe, um empate com o Chã Grande em 1 a 1, muitos pensaram que mais um ano de sofrimento estava por vir. Naquela ocasião o time foi formado por Tiago Cardoso, Bruno Leite, Thiago Mathias, Leandro Souza e Alexandre Silva; Jeovânio, Memo, Weslley e Mário Lúcio; Landú e Laécio.

13 de Fevereiro de 2011

Começava o estadual de 2011. A postura do time que entrava em campo apresentou sinais de melhora e, fora de casa, diante do Vitória, no Carneirão, o Santa goleou. Um 3 a 0 convincente com gols de Thiago Mathias, Laécio e Renatinho, esse último um dos muitos jogadores da base que começariam a ganhar destaque no ressurgimento coral. Naquele domingo, os tricolores começavam a reescrever capítulos vitoriosos na sua história.

8 e 15 de maio de 2011  

O campeonato seguiu e o Santa, até então colocado por muitos fora da briga do título estadual daquele ano, surpreendia nos clássicos, vencia e convencia, e diante dos times do interior fazia a força da camisa prevalecer novamente. Terminou a primeira fase na liderança. Chegou à final. Um Clássico das Multidões contra o Sport, que brigava pelo inédito hexacampeonato. O primeiro jogo era na Ilha. Mas nada disso importou para o time coral, que venceu a partida com três improváveis heróis: Gilberto, formado nas categorias de base e apontado antes da competição como um dos piores atacantes do time; Landú, atacante conhecido por não marcar muitos gols; e o principal deles, o goleiro Tiago Cardoso, que ganhava naquela partida o título de 'paredão' do Arruda.

No jogo da volta, em casa, com a vantagem no placar agregado, o Santa Cruz acabou perdendo por 1 a 0, gol marcado por Marcelinho Paraíba, nos acréscimos do segundo tempo. A derrota não importou. Depois de seis anos, o grito de ‘É Campeão’ voltava para a Avenida Beberibe. Mas como dizia Zé Teodoro, nada estava ganho.

O Santa Cruz ainda tinha pela frente sua maior missão do ano, abandonar a última divisão do Campeonato Brasileiro. Para a Série D, o Tricolor manteve boa parte do grupo campeão estadual, apenas Gilberto saiu, vendido para o Internacional-RS. Para repor a saída do atacante, a diretoria coral trouxe dois nomes que se destacaram no Pernambucano, Kiros e Flávio Caça-Rato. Ambos, porém, não tiveram grande participação na campanha coral naquele ano.

17 de Julho de 2011

No Almeidão, na Paraíba, diante do Alecrim, do Rio Grade do Norte, o Santa Cruz começava mais uma campanha na Série D. Repetindo o retrospecto do estadual, o Tricolor venceu bem os potiguares, 3 a 1, com gols de Thiago Matias e Thiago Cunha, duas vezes. Mas o que importou não foi só o placar do jogo. Naquele dia um dilúvio caía nos Estados de Pernambuco e Paraíba, e mesmo assim a torcida tricolor voltava a estabelecer de vez a relação de confiança no time que ganharia repercussão nacional e internacionalmente.

Mais de 15 mil pessoas foram ao Estado vizinho para conferir a estreia coral na Série D. O público inclusive se tornou o maior que um clube pernambucano já levou como visitante.

9 de Outubro de 2011

Iniciava-se uma verdadeira decisão pelas quartas-de-final da Série D, valendo uma vaga na semifinal e muito mais que isso, a saída do ‘inferno’ do futebol brasileiro. Santa Cruz e Treze entravam em campo na Paraíba. Em um duelo digno de final de campeonato, o jogo terminou empatado num heróico 3 a 3 para os Pernambucanos, que se recuperaram no placar após estarem perdendo por 3 a 1. O segundo e terceiro gols do time tricolor foram marcados por Fernando Gaúcho, tentos que iriam virar decisivos para o acesso para a Série C.

16 de Outubro de 2011

Chegava ao fim o calvário coral iniciado em 24 de agosto de 2008 com a queda para a Série D. Com a vantagem, o time comandado por Zé Teodoro não se arriscou muito e manteve o 0 a 0 contra o Treze. Alívio tricolor. Retorno garantido para a Série C.

Após o jogo do acesso, a equipe ainda chegou à decisão da competição, mas acabou sendo derrotada pelo Tupi-MG e ficou com o vice-campeonato. Pouco importava, afinal nenhum torcedor queria mais lembranças dessa época.

Depois do iminente sucesso, o marasmo

Querendo repetir os feitos do ano anterior, o Santa Cruz iniciava uma nova temporada. O clube não conseguiu repetir a superioridade na campanha feita na edição anterior do Campeonato Pernambucano, mas mesmo assim chegou à final da competição, mais uma vez contra o Sport. Desta vez o primeiro jogo foi realizado no Arruda e terminou empatado em 0 a 0. 

Na segunda partida, uma decisão emocionante que terminou em 3 a 2 e deu ao tricolor o bi-campeonato estadual daquele ano. Branquinho, Dênis Marques (foto) e Luciano Henrique fizeram a alegria da torcida coral e aumentaram as esperanças de já naquele ano voltar para a Série B.

Porém, após o início do nacional, o time não emplacou bons resultados. Talvez devido ao grande período que a competição passou paralisada devido a problemas judiciais, quase dois meses, que acabaram resultando no aumento de participantes na disputa com a inserção do Treze e do Rio Branco. A campanha coral acabou sendo abaixo do esperado, uma vez que os tricolores não passaram nem da primeira fase da disputa. O saldo negativo no brasileiro acabou resultando na queda do técnico até então considerado herói, Zé Teodoro, e do assistente Sandro. Iniciava-se uma nova reformulação no elenco tricolor.

Um novo começo

Sob o comando de um velho conhecido dos torcedores tricolores, Marcelo Martelotte, o Santa Cruz iniciava o ano de 2013 com um elenco cheio de caras novas, algumas se tornariam peças de grande importância no ano. A estreia foi contra o CRB, pela Copa do Nordeste, e a equipe foi a campo escalada com: Tiago Cardoso; Everton Sena, Cesar, Vagner e Tiago Costa; Anderson Pedra, Sandro Manoel, Natan e Renatinho; Caça-Rato e Philco. A vitória veio por 1 a 0, gol de Philco. Mas, o que chamou atenção foi o estilo da equipe atuar, que havia mudado completamente da época em que os corais eram comandados por Zé Teodoro. Um futebol mais ofensivo, que fugia da postura dos contra-ataques, característica comum nos dois anos anteriores. Era hora do Santa Cruz voltar a se impor em campo.

Apesar do bom início na Copa do Nordeste, o título ainda era um sonho distante e não fazia parte dos planos, pois o tricolor acabou eliminado pelo Fortaleza na fase mata-mata. Já no Pernambucano, a equipe chegou a sua terceira final consecutiva, de novo contra o Sport: era a terceira conquista para a sala de troféus do Arruda. Com o empate em 2 a 2 no primeiro jogo no Arruda, os corais foram para a segunda partida precisando da vitória. E conseguiram 2 a 0. Um gol de Sandro Manoel e outro daquele que viria a se tornar o principal personagem do time no ano, Flávio Caça-Rato.

Mais uma vez esperanças renovadas para o Brasileiro, porém, antes do início da competição, o clube teve sua grande perda. Martelotte, técnico que havia modificado o estilo de jogo tricolor, trocava o Santa Cruz pelo Sport. Para o seu lugar retornava Sandro Barbosa. O desempenho dele na equipe não manteve a mesma regularidade do antecessor e, correndo o risco de amargar mais uma temporada na terceira divisão, a diretoria coral resolver trocar o comando da equipe no deccorer da competição. Vica foi o nome escolhido para comandar o time do Arruda.

O novo técnico já chegou promovendo importantes mudanças, a principal delas barrar o ídolo Dênis Marques e promover o então esquecido André Dias para a titularidade. Começava ali mais uma ressurreição tricolor. O time reencontrou as vitórias e chegou às quartas de final. O adversário ainda era desconhecido; Betim e Mogi Mirim disputavam a vaga judicialmente. Os mineiros conseguiram a vitória nos tribunais, mas não no campo. Na primeira partida, 1 a 0 para os pernambucanos, gol de Tiago Costa. No segundo jogo, um Arruda com 60 mil torcedores ecoou um só grito “Ah, é Caça-Rato!” A partida estava empatada em 1 a 1, resultado que ainda garantia o acesso do Santa Cruz, mas o Betim era melhor em campo naquele momento até que, após cruzamento na área, a bola passou por toda defesa e sobrou para o CR7 de cabeça fazer a alegria dos corais e sacramentar, o Tricolor de volta à Série B.

A equipe ainda conseguiu conquistar o título de campeão brasileiro da Série C, o primeiro nacional do clube, diante do Sampaio Corrêa, e  mais uma vez Caça-Rato decidiu. Ele fez o segundo gol da vitória por 2 a 1. Fechava-se o ciclo tricolor nas piores divisões do nacional. No ano seguinte o Santa Cruz lutaria na Série B pelo acesso à elite do futebol nacional.

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Ao fim do turno da Série B, o técnico Sérgio Guedes analisou os jogos do Santa Cruz e definiu a estratégia para os 19 jogos da volta. O objetivo é ficar em vantagem nos confrontos. Para ser mais claro, de quem o Tricolor perdeu ou empatou, principalmente em casa, a meta é vencer ou, pelo menos, empatar. E neste sábado (6), diante do ABC-RN, na Arena das Dunas, às 16h10, a Cobra Coral já terá a chance de recuperar os pontos perdidos. Na estreia da competição, em casa, a equipe de Natal arrancou um empate por 1 a 1.

“Temos de ter vantagem nos confrontos. Essa é a minha analogia inicial para esta fase da Série B. Se empatamos no Arruda com o ABC, não podemos perder lá. A vitória é algo mais significativo, mas não podemos perder”, explicou Sérgio Guedes.

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As duas equipes estão próximas na classificação da Série B. O Santa Cruz é o 11º colocado com 27 pontos, enquanto o ABC tem 23 e é o 14º. Para não ver mais um adversário empatar na pontuação, o técnico coral escondeu a escalação e esperará pela definição do ABC-RN. Coincidentemente, do outro lado, a formação inicial só sairá momentos antes da partida.

Ainda assim, é possível fazer um esboço do que Sérgio Guedes deve mandar a campo. Sem Tony, Wescley e Sandro Manoel, suspenso, as escolhas não fugirão ao que faz constantemente. Não será surpresa se Nininho, Danilo Pires e Memo aparecerem na escalação antes da partida.

ABC-RN

A equipe potiguar é recheada de velhos conhecidos do futebol pernambucano. E, principalmente, dos tricolores. Zé Teodoro e Dênis Marques são os principais nomes do ABC-RN. O primeiro, como costuma fazer desde os tempos de Santa Cruz, não confirmou o time para a partida. Já o atacante sabe que comandará o setor ofensivo contra o ex-clube.

Ficha do jogo

ABC-RN

Gilvan; Madson, Suelliton, Madson e Samuel; Somália, Fábio Bahia, Daniel Amora e Xuxa; Dênis Marques e João Paulo. Técnico: Zé Teodoro

Santa Cruz

Tiago Cardoso; Nininho, Everton Sena, Renan Fonseca e Renatinho; Memo, Everton, Danilo Pires e Natan; Keno e Léo Gamalho. Técnico: Sérgio Guedes

Local: Arena das Dunas (Natal)

Horário: 16h10

Árbitro: Francisco de Paula dos Santos Silva Neto (RS)

Assistentes: José Eduardo Calza e Jorge Eduardo Bernardi (Ambos de RS)

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De máquina de marcar gols no Pernambucano a saco de pancadas no Brasileiro. Dos Aflitos à Arena. Eliminado na primeira fase da Copa do Brasil. “Meta é Sul-Americana”. Na sonhada e querida competição internacional, a eliminação precoce para o arquirrival Sport. “Objetivo é permanecer na elite”. Então, o rebaixamento antecipado na - isolada e eterna - lanterna. 2013: o no que o Náutico passou em branco, novamente, e terminou no vermelho.

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Sete são as cores do arco-íris, os anões de Branca de Neve, as notas musicais, os pecados capitais. Sete foram os técnicos que comandaram o Náutico em 2013. Sete comandantes em oito meses. Em apenas um ano. Quem errou mais? Quem falhou menos? E alguém teve tempo para isso tudo? O Náutico foi o bastão em uma prova de corrida de revezamento de treinadores.

Técnico de seleção

Com candidatura a ídolo alvirrubro depois da boa campanha com o Timbu em 2012, Alexandre Gallo deixou o time ainda na terceira rodada do Campeonato Pernambucano – na fase do “não vale nada”. Saiu para assumir o comando das seleções de base do Brasil.

Foi Gallo quem montou o Náutico. Se há culpa de algum treinador na formação do elenco para 2013 é do quase-ídolo alvirrubro Alexandre Gallo. Saíram: Derley, Souza, Ronaldo Alves, Araújo e Rhayner.  A estreia do clube no ano foi escalada com o time sub-20. Resultado contra o Chã Grande: 2x2.

Depois, 3x1 sobre o Ypiranga. E seguinte, o mesmo placar diante do Pesqueira. No dia de despedida de Alexandre Gallo. Que foi comandar outro sub. Porém, antes de sair o quase-ídolo foi questionado sobre uma indicação e sobre a batuta do “nepotismo de bairro”, apontou o ex-vizinho e amigo, Vágner Mancini. Aquele mesmo que falhou no Sport em 2012.

Na partida seguinte à saída de Gallo, o objetivo de manter o sub-20 na disputa foi varrido para debaixo do tapete. Levi comandou o time na vitória por 3x0 contra o Porto. Gols de Kieza (2) e Rogério. “A dupla que deu o acesso em 2011 está de volta. E agora Rogério faz gol!” 

Quatro jogos depois, outro ídolo – agora, de fato – deixou os Aflitos. O artilheiro Kieza foi negociado para o futebol chinês. Ele ainda marcou um gol na despedida, na vitória por 3x2 contra o Belo Jardim.

Élton-Rogério

A saída de Kieza abriu vaga para um artilheiro. Ao menos, temporariamente, Elton preencheu o espaço com todos os requisitos básicos: centroavante, bom por cima, certeiro por baixo, forte e, claro, goleador. O substituto marcou 12 gols nos 11 jogos da segunda fase do Estadual. Mas, nem assim evitou a demissão de Mancini.

Vágner Mancini deu vitórias mais que convincentes para a torcida alvirrubra delirar, contra: Petrolina (8x0), Salgueiro (4x0), Belo Jardim (3x0), Porto (3x0) e Central (4x0). Mas perdeu quando não pôde. Foi derrotado por Sport (2x1) e Santa Cruz (2x0) – aos olhos de dirigentes, leia-se, respectivamente: Segunda e Terceira Divisão. Em Pernambuco, quem perde clássico cai, treinador. Vágner Mancini saiu com 57,44% de aproveitamento no Estadual.

Demissão relâmpago e colegiado

Silas foi contratado e demitido em menos de dois meses. Quem erra mais, empregado ou empregador? O comandante estreou em uma partida quase sem pressão no dia 21 de abril: na semifinal contra o Santa Cruz! Perdeu o primeiro jogo no Arruda por 2x0. Venceu o segundo – o lamentável clássico dos cartões –, por 2x1 e foi eliminado (ainda bem que pelo saldo de gols). 

O ex-atacante da seleção ainda comandou o Náutico no empate e derrota contra Ypiranga que rendeu-lhe a terceira colocação do Pernambucano.  Aí foi só seguir a lógica da qualidade alvirrubra no Brasileirão: perdeu para Grêmio (2x0) e Vitória (3x0). O técnico contratado para comandar o time no Brasileirão foi demitido ainda na terceira rodada, em 2 de junho. Deixou o time com um aproveitamento de 33,3%: ganhou uma, empatou duas e perdeu quatro.

Dentre as respostas à demissão de Silas está o desagrado ao colegiado alvirrubro. O grupo de 17 cartolas para mandar na elenco de menos de cerca de 40 profissionais de futebol. Muito cacique para pouco índio na oca.  

O Zé e a Arena

O ano do Náutico, na verdade, começou mais tarde. O primeiro técnico do Timbu com tempo para treinar, contratar e organizar o time foi Zé Teodoro. O treinador foi anunciado em 15 de junho, na pausa da Copa das Confederações.

No dia seguinte, o clube anunciou as contratações dos gringos: Diego Morales, da Argentina, Ângelo Peña, da Venezuela, e Juan Manuel Olivera, do Uruguai. Mais Jonatas Belusso, Ricardo Berna, Leandro Amaro, Tiago Real e Maikon Leite. Além dos já contratados: William Alves, Derley, João Filipe e Luiz Eduardo. Somou forças. Mas perdeu a casa.

Ao tempo que fortificou o elenco, o Náutico abandonou os Aflitos. O caldeirão lotado. A pequena massa, mas reunida e inflamada. O campo ruim, porém com os buracos bem posicionados e prontos para deter os adversários. Tudo foi trocado pela Arena Pernambuco. Um palco, sem dúvida, melhor. Elegante! Com todas as ferramentas para um grande espetáculo. Só faltou ao Alvirrubro, mais bons protagonistas e menos figurantes. Um teatro que incapaz de ser devidamente preenchido.

A primeira vitória do time de Zé veio diante do Internacional, convincente como não era há muito tempo: 3x0. Com direito a gol de Maikon Leite na estreia. Mas as derrotas voltaram: três em quatro jogos. E veio a demissão de número quatro: que teve 14,81% de aproveitamento. 

A ira!

Jorginho é bom treinador. O trabalho recente feito nos clubes de médio porte garantem isso. Mas, o Náutico não é lá uma passagem primorosa no currículo do técnico. Estreou em 17 de agosto. Na derrota por 1x0 para o Fluminense. A três dias do debute na competição mais esperada do ano: Sul-Americana. 

Não poderia ser pior, o Náutico perdeu o primeiro jogo por 2x0 para o Sport e desacreditou a maioria dos alvirrubros – por mais que, agora, alguns neguem. Deu o troco na Arena em uma grande partida da equipe. Repetiu o placar e levou a partida para os pênaltis. Foi eliminado por conta da grande atuação do goleiro rubro-negro: Magrão. Mas, deixou o gostinho de quero mais.

Só que Sport é Série B. E o Timbu enfrentaria equipes da Série A no restante do ano. “O Náutico não tem um time para disputar a Primeira Divisão”, chegou a revelar Jorginho. Mas, antes, ele esbravejou com os jogadores. Deu grito em todo mundo no vestiário. Foi quem é. E não conseguiu arrancar nem um pingo de leite da pedra que é o Alvirrubro. Teve 19% de aproveitamento.

Santo de casa...

Durante todo ano, o assistente técnico Levi Gomes já havia assumido o time em cinco oportunidades. Nas safras entre-técnicos, o treinador da casa conseguiu fazer milagres um vez no Brasileirão. Então, poderia repetir, certo? Errado.

Após um empate na estreia, contra o Corinthians (0x0), vieram três derrotas consecutivas diante de Grêmio, Vitória e Portguesa – a mesma sequência que demitiu Silas, tirou Levi do comando. O interino teve um aproveitamento de 37,5%. E a diretoria se movimentou para o último ato, chamado Marcelo Martelotte.

As vitórias, mas a preguiça

Marcelo Martelotte também é bom treinador. Provou no Santa Cruz, quando venceu o Pernambucano. Atestou no Sport, ao assumir um time completamente desarrumado e enviar direto para o G4 da Série B. Teve uma demissão contestável na Ilha. E uma contratação incontestável nos Náutico.

Venceu logo as duas primeiras partidas. Aplicou 3x0 no Coritiba e 2x1 na Ponte Preta. Reanimou o espírito de sobrevivência e permanência na elite. Deu vida a Maikon Leite, que passou à média de um gol por jogo. E voltou à realidade da preguiça e do desânimo após uma derrota contra o líder Cruzeiro (4x1).

Martelotte encarrilhou seis derrotas – contando com a desse domingo, contra o Goiás. O técnico que treinou o trio-de-ferro de Pernambuco no mesmo ano apenas atestou a incapacidade do Náutico em ter sucesso na elite em 2013 com 25% de aproveitamento. Atestou a falha que vem sobre o comando da equipe, a falha que veio do controladores do clube, principalmente.

A avareza na hora de vender, a gula pelos resultados, a luxuria – a paixão – para contratar, ira de alguns, vaidade de outros e, no fim, preguiça de todos! O ano que começou mais tarde e acabou mais cedo para o Náutico. O 2013 dos sete!

Já que a luz da lanterna não pode mostrar o caminho da salvação, o Náutico se apega à outra luz  para conseguir se salvar do rebaixamento: a chegada do treinador Jorginho. Após a goleada sofrida para o Criciúma no último jogo, Zé Teodoro foi demitido logo após a partida e novo comandante alvirrubro anunciado na mesma noite. Ainda sem conhecer bem os seus novos comandados, Jorginho tentará fazer milagre diante do Fluminense, neste sábado, às 18h30, na Arena Pernambuco. 

Com apenas dua s vitórias na competição, em 12 jogos, o Náutico é o time que mais perdeu nesta Série A, com oito derrotas computadas. Além disso, é o time com o pior ataque juntando as Séries A e B, com meros oito gols anotados. O único lado positivo - se é que há - é que o Timbu tem duas partidas a menos que seus adversários, já que não encarou São Paulo e Santos por conta de esxcursões internacionais dessas duas equipes.

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E sem fugir à regra, treinador novo, time novo. No total, quase meio time será modificado. Na zaga, William Alves dará lugar a João Felipe. No meio, Rodrigo Souto e Dadá foram sacados para a entrada de Martinez e o retorno de Derley. No ataque, Oliveira vai para o banco e Rogério entra como titular. Essas foram as mudanças realizadas por Jorginho no único treino que ele conseguiu comandar desde que chegou.

FLUMINENSE

O Tricolor Carioca contará com dois reforços importantes. O atacante Fred e o lateral, que estavam reunidos com a Seleção Brasileira, estão de volta e vão para o jogo. Por outro lado, o zagueiro Gum e o volante Edinho estão suspensos e ficam de fora. Por conta disso, o treinador Vanderlei Luxemburgo não revelou o time titular que encara o Náutico.

 

Náutico

Ricardo Berna; Auremir, Jean Rolt, João Filipe e Eltinho; Elicarlos, Derley, Martinez e Tiago Real; Maikon Leite e Rogério. Técnico: Jorginho

Fluminense

Diego Cavalieri;Igor Julião, Anderson, Leandro Euzébio e Carlinhos; Diguinho, Jean, Wagner (Willian) e Felipe; Rafael Sobis e Fred. Técnico: Vanderlei Luxemburgo

 

Local: Arena Pernambuco; 

Horário: 18h30; 

Árbitro: Paulo César de Oliveira (SP); 

Assistentes: Carlos Augusto Nogueira (SP) e Danilo Ricardo Simon (SP)

A demissão do técnico Zé Teodoro após a goleada para o Criciúma não pegou o elenco de surpresa. Com os recentes resultados negativos, já era esperado que a diretoria escolhesse um novo treinador. Ainda assim, o volante Elicarlos lamentou a saída do treinador.

“O momento é de tristeza. Ninguém quer que o comandante seja mandado embora. O grupo o acolheu muito bem e ele acolheu a todos nós. Ficamos tristes, mas faz parte do futebol. Esperamos que Jorginho nos dê uma animação maior para reagir na competição”, comentou o volante.

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Sem demorar muito, a diretoria do Timbu anunciou Jorginho como o novo treinador. Nome aprovado pelo capitão alvirrubro.

“É um estilo diferente do Zé Teodoro. Ele é um treinador que gosta de ir em busca de um objetivo e aqui não vai ser diferente. Nós, jogadores, temos que ficar cientes do que queremos na competição. Para tirar o clube dessa situação da lanterna. Esperamos reagir o mais rápido possível”, afirmou Elicarlos.

A estreia de Jorginho será na partida contra o Fluminense, sábado, às 18h30, na Arena Pernambuco. E Elicarlos espera o apoio da torcida. “Dentro de casa o nosso torcedor está indo e apoiando. Esperamos que isso se repita contra o Fluminense”, resumiu.

Tudo aconteceu muito rápido para o time alvirrubro. 40 minutos após a derrota sofrida para o criciúma por 3x0, o técnico Zé Teodoro foi informado que não seria mais treinador do Náutico. Menos de duas horas depois, o Timbu já anunciava Jorginho o novo comandante da equipe. Correndo contra o tempo o presidente do Náutico, Paulo Wanderley, informou que o treinador chegará a capital recifense no final da tarde desta quinta-feira (15). Nesta sexta-feira (16) à tarde, no CT Wilson Campos, o novo comandante será apresentado à imprensa. 

O clube da Rosa e Silva sequer retornou ao Recife. Foi em terras catarinenses, que a delegação alvirrubra soube que na próxima rodada, diante o Fluminense, neste sábado (17), às 18h30, na Arena Pernambuco, terá um novo comandante no banco de reservas. 

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Histórico



Jorginho é o sexto treinador do Náutico, somente neste ano – contando com Levi Gomes (que assumiu interinamente) -, antes dele, Alexandre Gallo, Vágner Mancini, Silas, e Zé Teodoro comandaram a equipe.

 

 

Após receber o comunicado que não era mais treinador do Náutico, Zé Teodoro conversou com a imprensa e falou sobre a decepção em não poder dar continuidade no trabalho. Ele completaria dois meses à frente do Timbu justamente nesta quinta-feira (15). 

“É lamentável. A gente acredita no projeto e no planejamento. Estou consciente do que pude tirar. Fiquei satisfeito e contente com a oportunidade do Náutico, apesar do momento difícil. A decisão foi tomada, acreditamos num planejamento, mas dependemos de resultados e a primeira cabeça é a do treinador”, comentou Zé Teodoro, que repetiu o que falou depois do jogo de que se manteria no cargo.

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“Se sou dirigente eu peito e seguro a barra. Não acho que essa seja a solução, mas é a cultura e temos de entender. Muita gente, muita coisa e muita pressão, são 17 pessoas. Vamos voltar em outra época com o projeto para começar. Sei que logo aparece um negócio para Série A, quero voltar e mostrar que meu trabalho dá resultado”, completou.

Mesmo chateado com a situação, Zé Teodoro agradeceu à diretoria e afirmou que pretende voltar ao Náutico futuramente.

“Espero voltar com um projeto melhor. Sou muito grato, fui campeão pelo Náutico e tenho amizade com o colegiado. Saio de cabeça erguida. Infelizmente os resultados não aconteceram e eu respeito a decisão da diretoria”, resumiu ex-treinador alvirrubro, que não quer ficar muito tempo sem emprego.

“Espero voltar a trabalhar o mais rápido possível. Quero pegar um trabalho logo, porque estou dentro da competição e sei que tenho condições de fazer um bom trabalho, que não me deram tempo aqui. Quero voltar para a Série A e mostrar um trabalho de nível”, finalizou.

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