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A semana vai chegando ao fim, mas a agenda dos candidatos ao Governo de Pernambuco continua cheia de compromissos de campanha. O candidato do PSOL, Zé Gomes, começa esta sexta-feira (5) com uma caminhada às 9h no Mercado Público de Cavaleiro, em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife. 

No início da tarde Zé Gomes participa da votação no plebiscito da constituinte exclusiva da reforma política, na Praça do Diário, no centro do Recife. Às 15h ele será sabatinado na Rádio JCNews, no Recife, e às 20h participa da inauguração do comitê de um candidato a deputado estadual. 

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O candidato da Coligação Pernambuco Vai Mais Longe, Armando Monteiro, começa o dia com uma caminhada ao lado do seu vice, Paulo Rubem, e do candidato ao senado pela mesma coligação, João Paulo, no bairro de Vila Rica, em Jaboatão dos Guararapes. A concentração está marcada para as 9h, em frente ao Colégio Nestor Gomes. 

Armando passará a tarde em Caruaru, no Agreste do estado. Às 13h30 ele almoça com o senador Douglas Cintra e com lideranças políticas. Às 16h ele faz uma caminhada no bairro São Francisco, com saída na Avenida São José. No início da noite o petebista participa de um encontro com representantes da Associação Comércial de Caruaru, no bairro Maurício de Nassau.

Às 20h Monteiro participa de mais uma caminhada no bairro do Cajá. A concentração está marcada para acontecer no Centro Social Euclides Nascimento, na Avenida José Otávio. O candidato encerra o dia visitando o comitê dele na Avenida Agamenon Magalhães, no bairro Maurício de Nassau, às 21h. 

O candidato da Frente Popular se divide entre compromissos na capital e no interior. No período da manhã, Paulo Câmara (PSB) visita uma escola técnica, no bairro da Encruzilhada, zona norte do Recife. Às 9H30, Câmara visita à Feira e paraticipa de comício em Lagoa dos Gatos. Em seguida, o candidato segue para Arcoverde, onde ministra palestra sobre agricultura familiar. O resto do dia é dedicado a caminhadas. Por volta das 15h30 o socialista participa de ato de campanha em Cupira, segue para Jupi, às 19h, onde realiza caminhada e comício. Para fechar a agenda da sexta, Paulo Câmara participa de outra caminhada, desta vez em Lajedo, às 20h30.

Os candidatos Jair Pedro (PSTU), Miguel Anacleto (PCB) e Pantaleão (PCO) não encaminharam a agenda.

 

Os candidatos ao Governo de Pernambuco terão um final de semana de agenda lotada, com compromissos de campanha até de madrugada. Paulo Câmara, candidato da Coligação Pernambuco Vai Mais longe começa o sábado (6) visitando o Mercado às 10h. No período da tarde o petebista participa de uma carreta em Casa Amarela às 15h, a concentração acontecerá na subida da Rua da União. Às 20h Monteiro participa de uma caminhada em Limoeiro. Armando encerra o dia comemorando o aniversário de uma rádio em Olinda, às 00h30.

A agenda do domingo será mais tranquila. Às 8h30 Armando caminha da praia de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife. Pela tarde, o candidato participa de um encontro com a majoritária em uma bar de Brasília Teimosa. Às 15h ele grava o guia eleitoral.

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O candidato da Frente Popular de Pernambuco, Paulo Câmara, começa o sábado (6) concedendo entrevista à Rádio Grande Rio, em Petrolina. Ainda na cidade, o candidato participa de uma caminhada às 11h com concentração na Praça do Galo. Câmara também fará uma carreata às 16h em Buíque e às 18h no município de Pedra. À Noite, o candidato faz passeata em Pesqueira às 20h e às 22 realiza um comício em Belo Jardim.

No domingo (7) também será mais tranquilo para o socialista. Às 10h ele participa de um evento no Marco Zero, na região central do Recife, com militantes. Pela tarde o pessebista faz uma caminhada e um comício em Cortês, às 14, na entrada da cidade. Às 16h Câmara participa de um comício em Gameleira. 

Zé Gomes, candidato do PSOL, tem apenas um compromisso marcado para o sábado (6). Ele participa de uma reunião com a coordenação de campanha, às 11h, no comitê do partido, no bairro da Boa Vista. No domingo (7), ele participa do Grito dos excluídos, às 9h, na Praça Oswaldo Cruz, no Centro do Recife.  

Os demais candidatos Jair Pedro (PSTU), Miguel Anacleto (PCB) e Pantaleão (PCO) não disponibilizaram as agendas. 

O candidato ao governo de Pernambuco, participante do debate, que apresenta o menor percentual nas pesquisas de  intenções de votos,  Zé Gomes (PSOL), parece confortável diante dos seus opositores. No debate realizado na manhã desta quinta-feira (4), em Caruaru, o candidato reafirmou que Armando Monteiro (PTB) e Paulo Câmara (PSB) representam o mesmo projeto político e por essa razão não devem proporcionar grandes mudanças ao estado. 

O postulante do PSOL ao Palácio do Campo das Princesas criticou a declaração de Paulo Câmara, quando o socialista defendeu que a educação pernambucana facilitará o ingresso dos estudantes nas escolas de tempo integral,  a partir de 2015. Zé Gomes questionou que o PSB esteve oito anos na gestão do estado e só agora pretende facilitar esse acesso à educação integral. 

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Mas não foi apenas Zé Gomes que teceu criticas ao socialista.  Durante o último bloco do debate, Armando Monteiro questionou Paulo Câmara sobre a política tributária de Pernambuco.     “A política tributária trouxe benefícios para o nosso estado. Buscamos uma política tributária cada vez mais justa. E com ela conseguimos diminuir a alíquota em muitas áreas. Trabalhamos em prol de uma política justa para todos. Os pequenos empreendedores foram beneficiados com o simples nacional, fizemos parcerias importantes, buscando a inserção dos pequenos”, afirmou o socialista. 

Em contrapartida, Armando Monteiro ressaltou que durante a gestão de Eduardo Campos, Pernambuco dobrou o imposto de fronteiras. “Durante o governo de Eduardo, houve um aumento de 5% para 10% no imposto de fronteiras.  O Simples nacional atinge empresas com faturamento bruto  anual de até 60 mil e isso não alcança pequenas empresas. Os grandes investimentos nessa área, em Pernambuco, tiveram ajuda do governo federal”, pontuou Armando.

Paulo Câmara rebateu as alegações do petebista. Ele defendeu que a lei do Simples Nacional foi votada e sancionada pelo governo federal  e Armando Monteiro, quanto senador, se posicionou a favor da proposta, que hoje critica. 

Pesquisa

Os momentos finais do debate foram utilizados para a repercussão das últimas pesquisas eleitorais divulgadas pelo IBOPE e Datafolha.  

A nível estadual, o candidato Armando Monteiro considerou natural  e não se surpreendeu com os resultados.  Mas alfinetou ao dizer que no final das eleições os pernambucanos irão fazer um voto consciente e não de homenagem.   

Paulo Câmara reafirmou que a pesquisa reflete o momento, mas pontuou que está eliminando o grau de desconhecimento e saíra vitorioso no dia 05 de outubro.

Em contrapartida, Zé Gomes pontuou que o resultado das eleições ainda está indefinido, pois as pesquisas apontam um grande número de pessoas que pretendem votar em branco ou estão indecisos.  Segundo Gomes, a definição do pleito estará nas mãos do candidato que conseguir tocar a população. 

Os postulantes ao governo também avaliaram o resultado da pesquisa no ambito presidencial, que aponta empate técnico entre as candidatas Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PSB), no primeiro turno, e uma possível vitória da ambientalista no segundo turno. Armando ressaltou que a população não fará uma escolha as cegas e Dilma é a candidata capaz de fazer o melhor para o Brasil. Enquanto isso, Câmara declarou que o desejo de mudança é muito grande por parte dos brasileiros. E Marina é a postulante que irá fazer as mudanças que o país almeja. Zé Gomes avaliou que apesar da população demonstrar a ânsia pela mudança,  só daqui a 15 dias é possível saber o que realmente as pessoas querem.

O senador Armando Monteiro Neto, candidato ao governo de Pernambuco pelo PTB, partiu pra cima do principal adversário, Paulo Câmara (PSB), no início do segundo debate entre candidatos, também realizado em Caruaru, no Agreste de Pernambuco. Questionado por Câmara sobre as suas qualidades, Armando partiu para o confronto direto. “Paulo, você não tem perfil de liderança, nunca exerceu uma função de gestão no Executivo. A Marina disse que desconfia de candidatos gerentes e isso ocorre aqui. Fiz a minha carreira pela via da eleição, foi assim na Fiepe e na CNI. Sempre tive votações crescentes junto ao povo e com o apoio do seu partido, acho até que você votou em mim em 2010, já que estava na mesma coligação em 2010″, disse.

Em resposta, Câmara disse que o adversário, visivelmente irritado, não respondeu suas perguntas e apresentou o seu currículo de gestor e sua participação no governo Eduardo Campos. “O candidato Armando não respondeu as minhas perguntas e quero dizer a ele que minha trajetória no governo Eduardo fez com que eu conseguisse essa liderança. Tenho mais de 20 partidos me apoiando, liderança não se herda, tenho essa trajetória e consegui unir Pernambuco”, disse.

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Em seguida, Armando questionou Zé Gomes sobre o tema educação. Zé Gomes criticou o modelo de escolas técnicas estaduais que o Governo de Pernambuco denomina como Escolas de Referência e o difícil acesso da população à essas unidades de ensino. Armando aproveitou para considerar e apoiar as críticas de Zé Gomes, afirmando que “o modelo de educação proposto por Paulo é este onde o professor não é valorizado”.

Ainda na defesa, Paulo apresentou suas propostas. “Em 2007 tínhamos 13 escolas integrais, hoje são 300. Também vamos investir nas Escolas Técnicas e criar a Faculdade Técnica para formar professores”, afirmou.

Caruaru (PE) - O último bloco do debate entre os candidatos ao governo de Pernambuco, realizado nesta terça-feira (3), em Caruaru, no Agreste, foi destinado para as críticas mais contundentes aos adversários e apresentação prática do plano de governo. Cada candidato teve dois minutos para fazer o seu pronunciamento, com ordem escolhida através de sorteio.

O primeiro a se despedir foi Armando Monteiro Neto (PTB), que aproveitou para criticar Paulo Câmara (PSB), afirmando que o adversário é um quadro técnico e que um governo “não se forma apenas com a formação e educação de padrinhos, com da projeção de memórias, por mais importante que seja, ou de madrinhas agora”, disse fazendo referência ao pesar pela morte de Eduardo Campos e o apoio da viúva Renata Campos.

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Monteiro Neto falou para o público de Caruaru, que segundo o candidato “é um polo importante da informações de qualificação de Pernambuco, e que tem o desafio de consolidar um processo de crescimento econômico e fazer se transformar num processo mais inclusivo, mais justo e que torne Pernambuco mais integrado financeiramente. Tenho um compromisso com a interiorização por entender que tem níveis de rendas que nos desafiam, o Agreste tem um 1/3 da renda da região metropolitana”, afirmou.

Paulo Câmara, também buscou o eleitor caruaruense: “uma cidade que é o pulmão desenvolvimento do Estado no Agreste, vamos apoiar para que Pernambuco cresça por igual”, disse. O candidato aproveitou a oportunidade para reforçar a sua ligação com Eduardo Campos ressaltando as ações realizadas nos “últimos sete anos e meio pelo governador Eduardo Campos e dizer que vou continuar porque tempos compromisso com o povo Pernambuco”.

Câmara ressaltou ainda as propostas para o seu governo: “Vamos continuar trabalhando para o povo e com o povo. Vamos fazer escolas de tempo integral para todos os alunos da rede estadual, escolas técnicas para 50 mil alunos, seis Upas (Unidades de Pronto Atendimento) Especialidades, uma delas aqui perto em Santa Cruz do Capibaribe, parcerias com os municípios, o FEM (Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento Municipal) que tanto ajudou na geração de emprego continue em 2015, vamos trabalhar por segurança, e vamos trabalhar com Marina Silva para levar o desenvolvimento para o país”, disse. 

Por último, fechando o debate, Zé Gomes (Psol) afirmou que o debate foi importante para que os eleitores conheçam as ideias de cada candidato, criticando os adversários.

“As pessoas viram nos últimos anos dois modelos de escolas e não conseguiram matricular seus filhos e um deles, que foi a escola de referência denominada por este governo. Com a população de Caruaru, que vive um grave problema de saúde na rede pública, os hospitais não conseguem atender essa população, faltam cardiologistas. Isso fica claro que o projeto do Paulo e de Armando fazem parte do mesmo projeto e querem manter a população nesta situação”, finalizou.

O primeiro debate entre os candidatos a governador de Pernambuco foi marcado por ironias e farpas entre Armando Monteiro (PTB) e Paulo Câmara (PSB). O embate, realizado nesta segunda-feira (3), em Caruaru, no Agreste, iniciou brando e com alfinetadas a atual gestão, no entanto durante o terceiro bloco o diálogo entre os postulantes acalorou numa discussão política entre quem tem condições necessárias para substituir a liderança do ex-governador Eduardo Campos (PSB), falecido no último dia 13, que comandou o estado até abril deste ano. 

Durante a modalidade onde os candidatos faziam perguntas entre si, polarizando o debate Armando questionou Câmara sobre uma afirmativa de Campos quanto a legitimidade da presidente Dilma Rousseff (PT) como candidata. O petebista lembrou que o socialista havia frisado que a petista se candidatou em 2010 sem antes postular nenhum outro cargo eletivo e, por isso, segundo ele, a gestão do PT deu errado. “O que você avalia este posicionamento critico de Eduardo Campos quanto a Dilma e como você se vê neste perfil?”, indagou o petebista ironizando.

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Em resposta, Câmara justificou ter sido escolhido para a disputa sucessória do PSB por ter integrado a equipe que geriu o estado durante sete anos e quatro meses. “Fui acompanhado por muita gente que entendeu que poderíamos avançar. Fizemos muito por este estado. Crescemos até mais do que o Brasil. Tive a oportunidade de criar relações políticas necessárias e a honra escolhido por Eduardo Campos e por 21 partidos e isso me deu a legitimidade de comandar o processo”, rebateu. O socialista também frisou que vai governar, se eleito, junto com o prefeito de Caruaru, José Queiroz (PDT) e outros nomes. A legenda de Queiroz dá sustentação à candidatura de Armando.

Armando e Gomes criticam política tributária de PE

Armando afirma que Pernambuco precisa de mais educação

Câmara promete duplicação da BR-104 de Toritama a Carpina

Nutrindo o discurso de que o estado precisa de um governador com “experiência e lastro político”, Armando alegou que o desenvolvimento de Pernambuco se deu por articulações políticas, onde inclusive ele participou. “Você tem o perfil de burocrata, quem conduziu este projeto foi um conjunto de forças políticas que eu integrei. Não é obra da burocracia”, alfinetou. “Lamentavelmente Eduardo, quando fez a indicação de forma direta, buscou o gerente, pois ele continuaria sendo líder. Agora ele se foi e o desafio é saber se você teria condições de substituí-lo verdadeiramente na liderança?”, disparou. 

Rebatendo de forma irônica, Paulo Câmara frisou que saberá o que fazer. “Eduardo está onipresente em suas ideias e ideais. Ele me escolheu porque  sabe que eu posso fazer mais e eu sei fazer. Sempre entreguei tudo que foi solicitado, resolvi problemas. Sou um gestor e sei me articular”, contra-atacou o candidato. “Tenho liderança sim para comandar Pernambuco e vou fazer em 4 anos um excelente governo”, vaticinou.

As mesmas propostas

O candidato do PSOL, José Gomes, aproveitou o debate com os rivais para asseverar o discurso de que Armando e Câmara defendem as mesmas diretrizes. Durante os blocos, Gomes questionou o petebista quanto a semelhança entre as propostas. 

“Tenho colocado que nós vemos uma campanha do mesmo projeto político. Precisamos de uma mudança política e não poderão ser feitas pelo hipotético governo de Armando e de Paulo. Eles representam a continuidade. Atrás de milhões em publicidade está o mesmo programa”, criticou. 

Argumentando sobre a necessidade de se criar uma “boa política”, Armando justificou que os problemas do estado desafiam a todos da mesma forma. “Eduardo Campos tinha estatura política diálogo nacional e a despeito do muito que ele realizou, Pernambuco tem problemas estruturais imensas. Se Eduardo não pode dar respostas a muitas demandas imagine se nós viéssemos a escolher alguém com um perfil mais baixo”, disse. 

No debate entre candidatos ao governo de Pernambuco, realizado em Caruaru, no Agreste de Pernambuco, nesta terça-feira (03), saúde e segurança foram temas espinhosos que levaram Armando Monteiro Neto e Zé Gomes a criticar o governo do Estado, obrigando Paulo Câmara a defender temas difíceis para o governo.

Sobre a saúde Monteiro Neto disse é um grande problema para Pernambuco. Falando sobre os problemas com o aumento da mortalidade materna, a espera de até cinco meses por um exame e propondo “100% de cobertura” através do Sistema Único de Saúde (SUS) e “levar centros de diagnóstico para as UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) Especialidade", disse Armando.

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Câmara afirmou que manterá o modelo utilizado por Eduardo Campos. “Vamos fazer com que a saúde chegue mais perto da população. Quatro novos hospitais serão construídos no Estado. Além disso, as parcerias com os municípios vão facilitar o acesso da população à saúde”, disse.

Zé Gomes começou as críticas à segurança afirmando que os servidores públicos estão sendo massacrados pelo governo. A afirmação foi seguida por Armando Monteiro, que criticou o Pacto Pela Vida e falando sobre os problemas com segurança, como a falta de funcionamento de muitas delegacias de polícia após às 18h para registrar boletim de ocorrência, além da falta de delegados em mais de 60 cidades. Armando citou ainda o aumento no número de homicídios e crimes violentos.

Na defesa, Paulo Câmara prometeu ampliar os serviços nos hospitais, analisar o Plano de Cargos e Carreiras de Policiais e Bombeiros e a construção de novos hospitais espalhados por regiões ainda não contempladas pelo governo. Vamos ampliar o Pacto pela Vida investindo em tecnologia e na contratação de profissionais. Vamos transformar o Pacto Pela Vida em Pacto Pela Paz”, enfatizou.

O primeiro bloco do debate entre os candidatos a governador de Pernambuco que acontece em Caruaru, nesta quarta-feira (3), girou em torno da política tributária do estado. Os postulantes de oposição Armando Monteiro (PTB) e José Gomes (PSOL) afirmaram, durante o embate com o ex-secretário da Fazenda, Paulo Câmara (PSB), com quem concorrem o pleito, que o modelo vigente prejudica “os pequenos” e não atrai desenvolvimento social. 

Defensor da política de micro e pequenos empresários, Armando criticou a antecipação da Secretaria da Fazenda estadual em antecipar o recolhimento de impostos e tributos. “O manejo da política de incentivos precisa pensar no que gera para o estado e agrega de valor”, cravou. 

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Para o petebista, o pequeno empreendedor tem financiado o desenvolvimento estadual. “O atual governo antecipa o pagamento do imposto na fronteira. O pequeno financia o estado. Ele (o micro e pequeno empresário) é penalizando no seu capital de giro. Portanto pagar o imposto na frente e financiar o estado é algo que penaliza e não contribui para o desenvolvimento do estado”, observou o postulante. 

Na réplica, Câmara questionou Armando quanto às defesas nacionais da presidente Dilma Rousseff (PT), candidata à reeleição, sobre a desoneração de impostos e a forma de investimentos. De acordo com o socialista a política nacional, caso fosse seguida penalizaria o desenvolvimento de Pernambuco. . “A política de Dilma é totalmente equivocada quanto aos impostos. Fazia com que o Brasil e os estados deixavam de ter atrativos para investimentos. Se tivéssemos seguido não teríamos os investimentos”, ressaltou em defesa.

Focando no Polo de Confecções do Agreste, Gomes afirmou que tem faltado “auxílio concreto” da gestão estadual para a região. “O governo tinha colocado como fiador os pequenos produtores do polo. Eles são fiadores do crescimento e isso é culpa do atual governo. Para eles nada, para as indústrias que vem de fora benesses”, disparou criticando a política de desonerações de impostos para os investidores que vem de fora de Pernambuco. Para solucionar o problema, o candidato garantiu que, se eleito, fará conselhos regionais para minimizar os problemas e regionalizar o desenvolvimento.  

Sem dar colher de cá para Armando e reforçando o discurso de que ele e Câmara compõem uma mesma frente de defesa, Gomes disparou contra os rivais. “É muito evidente que este modelo penaliza o pequeno para investir no grande. Não somos contra que se cobre e se pague os impostos necessários. Você também tem colocado em seu programa que é precisa haver incentivos e renúncias fiscais. As duas candidaturas penalizam o pequeno”, finalizou. 

Durante a primeira etapa do debate, Câmara foi questionado apenas sobre o desenvolvimento das estradas e rodovias estaduais. Antes disso, todos os candidatos frisaram em um minuto o motivo pelo qual deveriam ser eleitos. Câmara reforçou o discurso da continuidade, Gomes abordou a necessidade de reverter o desenvolvimento social do estado e Armando focou na experiência política já adquirida.

O candidato do PSOL ao governo do estado, Zé Gomes, irá aproveitar os problemas de Pernambuco para utilizá-los como mote para sua campanha. O postulante ao Palácio do Campo das Princesas está focando nas reivindicações da população nos protestos de junhos de 2013, onde o povo clamava por melhorias na saúde, educação e transportes públicos.

"Transformar a indignação em pauta política é um desafio. Nós assumimos esse desafio. Precisamos ter clareza para apresentar que mudanças são essas", ressaltou. Zé Gomes defende uma administração popular e os pernambucanos poderão fiscalizar o governo através de conselhos estaduais.

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O candidato também se posiciona contra o financiamento de campanha por grandes empresas privadas, pois considera que os investimentos serão cobrados futuramente e podem interferir na gestão estadual. “Tem se demonstrado que essa é a porta de entrada de comprometimento de gestão. Não estamos acusando ninguém de crime nenhum, por que as doações estão nas prestações de contas, mas as empresas doam por saberem que aqueles governos eleitos com suas doações vão manter as coisas como estão, vão trabalhar em seu benefício", questionou Zé Gomes.   

Mas o candidato está ciente que suas chances de vencer as eleições são quase nulas, pois figura com apenas 1% das intenções de votos, segundo a última pesquisa divulgada pelo IPMN. Em entrevista a uma rádio local, o candidato deixou claro que seu principal objetivo no pleito deste ano é eleger ao menos um deputado estadual. Mas ele ainda acredita que sua campanha possa vir a crescer, com o início dos debates entre os candidatos ao governo. "A soma dos votos brancos, nulos e indecisos estão maiores que o total do primeiro colocado. Achamos que a partir da segunda quinzena de setembro podemos constatar um crescimento. Teremos uma série de debates com os outros candidatos, que normalmente estão fugindo do debate", concluiu.

O candidato ao governo de Pernambuco pelo PSOL, Zé Gomes se pronunciou a favor de um plebiscito que pretende instituir a reforma política. Organizações não governamentais e movimentos sindicais irão realizar até o dia 7 de setembro uma consulta popular, na tentativa de conseguir 10 milhões de assinaturas a favor da reforma política. Só após conseguir coletar esse total de assinaturas, será possível encaminhar o documento ao congresso nacional. 

De acordo com o candidato do PSOL, uma urna será disponibilizada no comitê do partido, para que os pernambucanos também possam manifestar o seu voto. Quem preferir, pode registrar sua opinião através do site: www.plebiscitoconstituinte.org.br. “Temos que aproveitar o momento eleitoral para mobilizar a população para esta discussão. Nossa candidatura apoia integralmente este plebiscito e terá uma urna no comitê da Boa Vista, para quem quiser depositar seu voto”, afirmou Zé Gomes.

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O candidato ressaltou que seu governo irá investir em políticas públicas com a participação popular.

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A diferença das intenções de voto entre Armando Monteiro (PTB) e Paulo Câmara (PSB) reduziu significativamente, segundo dados do levantamento divulgado neste sábado (30) pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), encomendado pelo Portal LeiaJá, em parceria com o Jornal do Commercio. Os números mostram que Armando permanece na liderança, com 32% da preferência do eleitor, contudo o índice de votos para Câmara chega à casa dos 28%. Se as eleições fossem hoje, o segundo turno estaria garantido e possivelmente com um empate técnico.

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O crescimento do socialista, em relação à última pesquisa que foi a campo em julho, é de 18%. Nela, Câmara receberia 10% das intenções de voto e o petebista tinha 37% da preferência. A opção pelo ex-secretário aumenta após a morte do ex-governador Eduardo Campos (PSB), falecido no acidente aéreo em Santos, São Paulo, trazendo à tona uma “comoção eleitoral”. No entanto, para o cientista político e coordenador da pesquisa, Adriano Oliveira, este não é o único fator.

“Não tinha porque Paulo Câmara não crescer. Ele ia crescer naturalmente. A tragédia acelerou este crescimento que poderia vir em setembro, mas veio em agosto”, observou Oliveira. “A soma de influências veio da tragédia de Eduardo Campos. Em Pernambuco, fez com que Paulo se tornasse mais conhecido e ganhasse o voto de gratidão. O eduardismo existe e está mostrando a sua força ao alavancar de forma pujante Paulo Câmara”, acrescentou. 

Se o retrato é ou não do momento de comoção vivido pelos pernambucanos, a resposta deverá ser dada nas pesquisas seguintes. “Na próxima pesquisa veremos se isto se trata de uma tendência ou é um fator isolado”, pontuou o analista e coordenador do levantamento, Maurício Romão. 

Os dados da pesquisa podem, de acordo com Adriano Oliveira, revelar a facilidade ou o acirramento da disputa. “Acirrada no sentindo de que Armando vai tentar recuperar o eleitorado dele e fácil pela tendência de crescimento de Paulo Câmara consolidando a vitória dele para governador de Pernambuco”, disse. “É um embate extraordinário e engrandece Pernambuco a qualidade desta candidatura”, completou Romão.

 

De acordo com os números da pesquisa estimulada (quando o eleitor tem os nomes dos candidatos sugeridos), os candidatos da coligação Pelo poder Popular, Zé Gomes (PSOL), Jair Pedro (PSTU) e Miguel Anacleto (PCB) atingiram um ponto percentual. Já Pantaleão (PCO) não pontuou. 

As entrevistas do IPMN ocorreram entre os dias 25 e 26 de agosto, foram ouvidos 2.480 eleitores de todas as regiões do Estado. A margem de erro do levantamento é de dois pontos percentuais para mais ou para menos e o nível de confiança é de 95%. A pesquisa foi registrada junto ao Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE), sob os números PE-00018/2014 e BR-00416/2014, no dia 21 de agosto de 2014.

Outros percentuais

Aferindo o percentual de intenções de voto por regiões do estado, na capital pernambucana o cenário já é favorável para Paulo Câmara. O socialista venceria Armando por 37% contra 27%. Os candidatos Zé Gomes e Miguel Anacleto têm 1%, cada, enquanto Pantaleão e Jair Pedro não pontuam. Nas outras cidades da Região Metropolitana do Recife (RMR) o socialista empata com o petebista, ambos configuram 27% da preferência. Gomes e Jair são preferidos por 1% da população, cada.

Entre os entrevistados que residem na Zona da Mata, o percentual do ex-secretário também ultrapassa o do senador licenciado. Ele pontua com 30% e Armando tem 28%. Neste quadro, Pantaleão, Anacleto e Gomes têm 1%. No Agreste pernambucano, Armando retoma a liderança com 35% e Paulo Câmara aparece como preferido por 23%. Jair Pedro e Zé Gomes chegam a um ponto percentual. Para os sertanejos o quadro se repete, o índice de votos para o petebista chega a 44% e o socialista teria 24%. Nesta região, Miguel Anacleto pontuaria com 1%. No São Francisco, Armando chega à casa dos 32% dos votos e Paulo Câmara a 27% da preferência. Os candidatos não citados nas regiões não atingiram 1% das intenções de votos.

Dados Espontâneos

No levantamento espontâneo, quando os pesquisadores não mencionam a lista com os postulantes ao Palácio do Campo das Princesas, a diferença entre Armando e Câmara também reduz. O candidato petebista foi preferido por 24% dos pernambucanos, já Câmara teria 22% dos votos.

Falecido no último dia 13, Campos também foi citado por 2% dos eleitores. E as candidatas à presidência da República, Marina Silva (PSB), e Dilma Rousseff (PT), também foram mencionadas como preferidas para governar o estado por 1%, cada. Neste quesito os que não souberam responder configuraram 39%. 

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Confira a pesquisa completa

 

 

O candidato a governador de Pernambuco, Zé Gomes (PSOL), criticou, em nota, o uso da comoção, com o falecimento do ex-governador Eduardo Campos (PSB), como cabo eleitoral neste pleito. Segundo ele, o PSB e até o PTB tem usado de a imagem de Campos como trampolim para conquistarem o Palácio do Campo das Princesas. "A tragédia que tirou sete vidas, entre elas a do ex-governador Eduardo Campos, infelizmente, inaugurou um novo método de se tentar ganhar votos em Pernambuco", crava o postulante.

No texto, Gomes diz ter respeitado o luto dos socialistas e pernambucanos, no entanto com o início do guia ele considerou "fazer algumas ressalvas, no campo da política". "A estratégia de Paulo Câmara vem buscando elegê-lo por “ato falho”, isto é, fazendo o eleitor acreditar que está votando não nele, mas em Eduardo Campos... Armando Monteiro tem agido com mais cautela. Mas não se furta a usar a imagem de Campos em seu guia eleitoral, algo que certamente o próprio ex-governador desaprovaria", destaca Zé Gomes.

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Veja o texto na íntegra:

A estreia da comoção como cabo eleitoral

Nós, do PSOL, não tentamos ganhar votos aproveitando o estado emotivo dos eleitores. Queremos discutir os problemas concretos da população pernambucana e denunciar as distorções do processo eleitoral, como a farra de doações milionárias de empresas às candidaturas que as representam. É isso que temos apresentado na TV em nosso guia. E assim seguiremos, com coragem e ousadia de construir um Governo Popular com profunda e efetiva participação do povo e controle social sobre a gestão do Estado. 

Hoje completamos uma semana de exibição do horário eleitoral gratuito. Para as candidaturas ao governo de Pernambuco, tivemos três programas e, em parte, nenhuma surpresa. Paulo Câmara e Armando Monteiro usaram o tempo de TV como seu projeto político comum sempre fez, fazendo produção hollywoodiana e milionária. Marketing puro, para esconder o debate político e prioridades atrás de obras de ficção. Mas a tragédia que tirou sete vidas, entre elas a do ex-governador Eduardo Campos, infelizmente, inaugurou um novo método de se tentar ganhar votos em Pernambuco.

O PSOL-PE manteve, desde a confirmação das mortes, uma postura de pesar e respeito às famílias das vítimas. Respeitamos o luto, suspendendo nossa campanha. Entretanto, diante do que temos visto nas ruas, nos guias de rádio e TV, consideramos que deveríamos fazer algumas ressalvas, no campo da política.

A estratégia de Paulo Câmara vem buscando elegê-lo por “ato falho”, isto é, fazendo o eleitor acreditar que está votando não nele, mas em Eduardo Campos. 

Esconder qual o projeto político, prioridades e soluções concretas defendidas para os problemas dos pernambucanos atrás de peças publicitárias emotivas e despolitizadas e de choro forçado, é algo lamentável. 

Armando Monteiro tem agido com mais cautela. Mas não se furta a usar a imagem de Campos em seu guia eleitoral, algo que certamente o próprio ex-governador desaprovaria. 

Esperamos que, em vez disso, use o espaço para justificar à população seus projetos no Senado, como os que aumentam penas para menores infratores, criminalizam  como “vandalismo” mobilizações populares e militarizam as guardas municipais. E explique seus posicionamentos em defesa da flexibilização das leis trabalhistas, do fim da gratuidade universal nas universidades públicas e do projeto Novo Recife para o cais José Estelita. 

Seu histórico no parlamento não pode ser ocultado da população, pois evidencia o que esperar de suas ações como gestor.

Zé Gomes 

Candidato a Governador do PSOL pela coligação Mobilização por Poder Popular

 

O candidato do PSOL ao governo de Pernambuco, Zé Gomes, realizou panfletagem no centro do Recife, na tarde desta sexta-feira (22). Ao lado da postulante ao senado, Albanise Pires, o candidato conversou com a população e apresentou seus projetos de campanha. 

Diferente dos principais aspirantes ao governo, o concorrente do PSOL não conta com uma militância para distribuir o seu material de campanha. Mas ele não considera tal fato um problema, mas uma oportunidade para conversar com a população. 

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Zé Gomes, que também defende a bandeira da classe trabalhadora, externou seu apoio à paralisação dos rodoviários, deflagrada pela suspensão do aumento salarial de 10%, acordado no dia 30 de julho. “Apoiamos reação dos motoristas e cobradores ao absurdo cometido pelo TST. Revogar o aumento, mesmo que provisoriamente, é deixar claro o caráter de classe da Justiça. Precisamos de uma profunda reforma nas instituições. O Judiciário não pode ser impermeável ao controle social, como é hoje. Os trabalhadores demonstraram sua disposição de lutar por seus direitos”, defendeu o candidato.

Nesta sexta-feira (22) o candidato da Coligação Pernambuco Vai Mais Longe, Armando Monteiro (PTB), faz despachos internos durante a manhã. À tarde, às 12h, ele almoça com representantes do Sindicombustíveis, no Recife, e à noite, ele concede entrevistas a um veículo de comunicação local.  

O candidato do PSTU ao Palácio do Campo das Princesas, Jair Pedro, realiza uma reunião com o comitê político durante a manhã e à tarde, às 14h, faz panfletagens na Rua Sete de Setembro, no bairro da Boa Vista, no Recife. 

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Disputando o pleito pela chapa Mobilização por Poder Popular, Zé Gomes (PSOL) faz panfletagens na Rua Sete de Setembro, no bairro da Boa Vista, no Recife, às 14h30. 

Representando a Frente Popular de Pernambuco na disputa pelo Executivo Estadual, Paulo Câmara (PSB) cumpre agendas na Zona da Mata Sul. No início da manhã ele estará em Palmares onde se encontra com o ex-prefeito Chiquinho, conversa com Pastor Heleno, da Assembleia de Deus, e concede entrevista a rádios locais. À tarde, às 14h, ainda em Palmares, o candidato com o Padre Bráulio, em seguida, às 15h30, se reúne com representantes da Associação Comercial. No fim da tarde, ele inicia uma maratona de caminhadas a primeira em Água Preta, às 17h, depois em Xexéu, às 18h30, e por último em Joaquim Nabuco, às 20h. 

O candidato do PCO, Pantaleão, não disponibilizou agenda até o fechamento desta matéria. 

Nesta quinta-feira (21) o postulante da Coligação Pernambuco Vai Mais Longe, Armando Monteiro (PTB), participa, às 10h30, de uma sabatina com empresários do setor de tecnologia, informática e comunicação, no Porto Digital. Ao meio dia ele visita e almoça no Mercado da Boa Vista. No fim da tarde, às 16h, Armando encontra com lideranças da Região Metropolitana do Recife (RMR), no bairro de Apipucos. À noite, às 20h30, o petebista participa da inauguração do comitê de Edmilson do Pagode, candidato a deputado estadual, em Paulista. 

O candidato do PSTU ao Palácio do Campo das Princesas, Jair Pedro, encontra com a candidata ao senado Simone Fontana para debater a situação da educação em Pernambuco. À tarde ele grava um vídeo para internet sobre a situação dos negros em Pernambuco.

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Disputando o pleito pela chapa Mobilização por Poder Popular, Zé Gomes (PSOL) grava uma entrevista para um programa de televisão local, às 14h. 

Representando a Frente Popular de Pernambuco na disputa pelo Executivo Estadual, Paulo Câmara (PSB) grava para o guia eleitoral no início da manhã. À noite, às 18h30, ele será entrevistado por um canal de televisão local.

Os candidatos do PCB, Miguel Anacleto, e do PCO, Pantaleão, não disponibilizaram agenda até o fechamento desta matéria. 

O candidato a governador Zé Gomes recebeu um conjunto de propostas relacioandas a mobilidade urbana da Associação Metropolitana de Ciclistas do Grande Recife (Ameciclo). No encontro, que aconteceu nessa terça-feira (19), no Recife, o candidato denunciou o descaso do poder público no Estado e convidou a entidade para participar de um debate para que a plataforma apresentada possa ser absorvida no plano de governo.

Entre as exigências encaminhadas pelos coordenadores da Ameciclo, Daniel Valença e Tomás Tobias, estão o monitoramento e o estabelecimento de metas para redução de mortes no trânsito. “É importante que todos os candidatos estejam atentos ao problema, e que respeitem a Política Nacional de Mobilidade Urbana”, disse Valença, enfatizando que a Lei 12.587/12 estabelece, entre outras diretrizes, a prioridade dos meios de transportes não motorizados sobre os motorizados.

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Para Zé Gomes, algumas medidas são tão evidentes, como as campanhas educacionais sobre educação no trânsito, que é chocante que não estejam sendo realizadas. “Em vez disso, o atual governo prefere utilizar a publicidade oficial para fazer propaganda”, criticou. O candidato destacou ainda o fato de as políticas públicas não contemplarem os trabalhadores que utilizam a bicicleta como meio de transporte diário. “Todas as medidas recentes em Pernambuco em respostas às exigências do cicloativistas são mera enganação. Tratam a bicicleta como meio de lazer e não de transporte”, disse.

*Com informações da Assessoria de Imprensa

Após interromperem as agendas na última semana em respeito ao falecimento do ex-governador Eduarado Campos, os candidatos a governador de Pernambuco retomam as atividades. Nesta quarta-feira (20), o postulante da Coligação Pernambuco Vai Mais Longe, Armando Monteiro (PTB), retoma as agendas com uma visita ao mercado público de Cavaleiro, em Jaboatão dos Guararapes no início da manhã. À tarde, 14h, ele faz gravações para o guia eleitoral. À noite, às 20h, o petebista participa de um encontro com lideranças da candidata à deputada federal Isabella de Roldão (PDT), no Clube das Pás, no Recife.

O candidato do PSTU ao Palácio do Campo das Princesas, Jair Pedro, reúne-se, às 14h, com a candidata à deputada federal Raphaela Carvalho, na sede do partido,  no bairro da Boa Vista. À tarde, às 16h30, ele concede entrevista a um portal de notícias local. 

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Disputando o pleito pela chapa Mobilização por Poder Popular, Zé Gomes (PSOL) não tem agenda durante o dia. À noite, às 19h30, concede entrevista a um portal de notícias e uma televisão local. Já às 21h30 realiza um chat com eleitores no bairro da Boa Vista. 

Postulante pelo PCB, Miguel Anacleto faz panfletagem, às 16h, na estação central do metrô do Recife, logo depois, às 17h, concede entrevista a um portal de notícias local. 

O candidato a governador Pantaleão (PCO), realiza panfletagens durante a manhã no Recife e à tarde concede entrevista a um portal de notícias local.  

Representando a Frente Popular de Pernambuco na disputa pelo Executivo Estadual, Paulo Câmara (PSB) grava para o guia eleitoral no início da manhã e realiza, às 16h, uma caminhada no Recife, a concentração é na Praça Maciel Pinheiro. Às 20h, o candidato assiste o primeiro guia eleitoral gratuito para governador.

Eis que o candidato ao governo de Pernambuco pelo PSOL, Zé Gomes, lança nas redes sociais uma ação para arrecadar fundos para a sua campanha política. Denominada ‘Porquinho sem rabo preso’, a publicação deixa claro que as verbas utilizadas na campanha serão oriundas de doações de pessoas físicas, pois a ideologia do partido é contra qualquer ligação com o empresariado. 

De acordo com Zé Gomes, a decisão de não receber doações eleitorais de empresas é para evitar possíveis cobraças de favores políticos, em função da colaboração com a campanha. “Esse tipo de financiamento transforma gestores públicos em lobbistas de grandes interesses privados, favorece a especulação imobiliária, a gentrificação, a privatização da saúde, o transporte precário... Ou seja: gera diversos problemas que nossa candidatura denuncia e enfrenta!", publicou o candidato.

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No entanto a ideia não é inédita. O partido utilizou o mesmo mote na eleição de 2012, com o propósito de arrecadar fundos para a campanha de Marcelo Freixo, que disputou a prefeitura do Rio de Janeiro. O candidato conseguiu arrecadar cerca de R$180 mil com a campanha lançada pela internet. 

Nesta quarta-feira (13), os candidatos a governador de Pernambuco focam as agendas na gravação dos guias eleitorais. O postulante da Coligação Pernambuco Vai Mais Longe, Armando Monteiro (PTB), grava para o guia eleitoral durante a manhã. Ao meio dia, ele almoça com o candidato a senador João Paulo, no Mercado do Cordeiro. Às 16h30, Armando palestra para representantes do Conselho Regional de Economia, no Teatro da Livraria Cultura do Shopping Rio Mar. De lá, o candidato segue para o Sertão de Pernambuco. Às 19h30, ele realiza uma caminhada em Serra Talhada e às 20h15 inaugura um comitê de campanha na cidade. 

Disputando o pleito pela chapa Mobilização por Poder Popular, Zé Gomes (PSOL) grava para o guia eleitoral durante a manhã. À tarde, ele concede entrevista para uma televisão local e depois volta a gravar para o guia.

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Postulante pelo PCB, Miguel Anacleto não tem agenda pela manhã. Às 16h, ele concede entrevistas para um rede de televisão local e às 20h realiza reunião com sindicalistas do PCB e simpatizantes.

Representando a Frente Popular de Pernambuco na disputa pelo Executivo Estadual, Paulo Câmara (PSB) grava para o guia eleitoral durante a manhã. À tarde, às 14h, ele participa do encontro do Conselho Regional de Economia. Às 16h30 se reúne para Formatação do Programa de Governo para o segmento LGBT. E à noite, às 19h, realiza caminhada no Alto José do Pinho. 

Os candidatos do PSTU, Jair Pedro, e do PCO, Pantaleão, não divulgaram agendas até o fechamento da matéria.

Dando continuidade a publicação dos perfis dos candidatos ao governo de Pernambuco, o Portal LeiaJá traz nesta quarta-feira (13), a trajetória política e principais propostas do candidato do PSOL, Zé Gomes.

José Gomes de Sá Neto começou sua carreira política no movimento estudantil no ano 2000. Estudou Direito na Universidade Católica de Pernambuco e Administração na Universidade Federal de Pernambuco, mas não chegou a concluir as graduações. Foi um dos fundadores do PSOL em Pernambuco e hoje é presidente estadual do partido.

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Aos 35 anos de idade, solteiro, o recifense Zé Gomes já concorreu a uma vaga na câmara federal em 2006. Em 2008, foi candidato à vice Prefeito do Recife na chapa de Edilson Silva. Nas eleições deste ano, disputa o Governo do Estado tendo Viviane Benevides Cruz como Vice na coligação: Mobilização por poder popular (PSOL e PMN).

Caso chegue ao Palácio do Campo das Princesas, Zé Gomes promete melhorar o serviço de transporte público da Região Metropolitana do Recife, devolvendo a dignidade para os passageiros. Na segurança pública, promete rediscutir com a sociedade o programa Pacto Pela Vida, criando uma nova política de segurança pública. A saúde deve realizar novos concursos para acabar com os profissionais que trabalhar através de contrato, e também assumir a administração de todos os hospitais públicos, acabando com as organizações sociais.

Na educação, o candidato do PSOL promete igualar a educação para todos os estudantes da rede estadual. “O que acontece em Pernambuco hoje é um Apartheid na educação. Apenas 20% das escolas contam com um padrão de referência e 80% com escolas normais. Vamos expandir a rede de ensino integral e fazer com que 100% das escolas do estado tenham um padrão de referência”, avaliou o candidato.  

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