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A praticamente uma semana do início oficial da campanha eleitoral, políticos regionais, novatos e figuras conhecidas no cenário nacional lideram o ranking dos políticos que mais arrecadaram em vaquinhas virtuais. Segundo dados pesquisados nas principais plataformas, a lista é encabeçada pelo pré-candidato a deputado federal Chiquinho Assis (Republicanos-MS), que já alcançou R$ 344 mil desde maio.

O ex-procurador Deltan Dallagnol (Podemos-PR), da Lava Jato, é o segundo pré-candidato à Câmara dos Deputados mais bem-sucedido entre os que aderiram ao financiamento coletivo - R$ 229 mil até agora.

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Os pré-candidatos do Novo a governos estaduais Paulo Ganime (RJ) e Vinícius Poit (SP) também estão arrecadando alto. Candidato a deputado federal, Guilherme Boulos (PSOL-SP) já arrecadou mais de R$ 138 mil.

Segundo modelos de sites ofertados pelas plataforma, os pré-candidatos podem publicar vídeos, apresentar propostas e estipular valores mínimos para as doações. Mas todas, sem exceção, aceitam Pix.

SEM TAXAS

O formato responde por até 85% das doações de acordo com a plataforma usada para o financiamento coletivo. Além das facilidades conhecidas do sistema para transferências e pagamentos comuns - acesso a qualquer hora e qualquer lugar -, a ferramenta como meio de doação ainda amplia o valor líquido repassado a partidos e pré-candidatos por não cobrar taxas, diferentemente do cartão de crédito e do boleto.

De olho no potencial de alcance do modelo, o PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, definiu o Pix como sistema exclusivo de arrecadação para a campanha de reeleição por meio de seu site. Em um vídeo divulgado pela legenda semana passada, Bolsonaro pede recursos para que a sigla cresça cada vez mais. "Não interessa quanto você possa doar, mas que venha do coração para o bem do nosso Brasil", diz. Ao lado de sua imagem, aparece na tela um QRCode para doação imediata via Pix.

Segundo o Estadão apurou, o formato pode render R$ 4 a mais para o candidato por doação. Se o valor escolhido pelo apoiador for de R$ 20, por exemplo, o repasse final será de R$ 19,40. Com o boleto, esse valor seria de R$ 15,40 e com o cartão, de R$ 18,90. As diferenças são explicadas pelas taxas operacionais, financeiras e administrativas cobradas pelas plataformas autorizadas a oferecer o serviço virtual.

Permitido desde as eleições gerais de 2018, o instrumento se popularizou no Brasil com o aumento dos sites aptos a receber doações pela internet. Nestas eleições, antes mesmo do início da campanha, já são 18 as empresas com cadastro deferido pelo TSE e outras 18 as que aguardam a liberação do órgão. A expectativa dos operadores é que o Pix faça o sistema crescer mais nesta eleição ajudando a quebrar a resistência dos brasileiros à doação eleitoral.

Em 2020, então candidato à Prefeitura de São Paulo, Boulos arrecadou R$ 2,5 milhões - ou 33% do total usado na campanha - por meio de uma vaquinha virtual. É um case considerado de grande sucesso. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As autoridades estão atentas a disparada de vítimas de golpes virtuais desde o início da pandemia e alertam para a prevenção contra os estelionatários da internet. Diariamente, mais de 17 mil golpes financeiros são aplicados no Brasil, ressalta o grupo Ação Social que integra a Polícia Federal (PF).

Ainda de acordo com a organização, no ano passado houve o aumento de 400% de crimes dessa natureza em comparação a 2019. Só entre janeiro de 2020 e fevereiro deste ano, foi registrado o acréscimo de 340% nas queixas de golpes virtuais.

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O principal método para fazer novas vítimas é por meio do envio de mensagens falsas pelo WhatsApp, SMS ou outras plataformas de troca de mensagens, com intuito acessar informações pessoais e bancárias.

Caso tenha caído em golpes virtuais, a orientação é prestar um boletim de ocorrência na Delegacia de Polícia Civil mais próxima ou um boletim virtual no site da Secretaria de Defesa Social.

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O grupo Ação Social, ligado à PF, comentou sobre os três golpes mais recorrentes e deu dicas para evitar cair na ação de criminosos.

Falsa central telefônica - Nesse caso, o golpista finge ser funcionário de um banco ou empresa e entra em contato com o alvo para informar sobre irregularidades na conta. Ele reforça que os dados cadastrais estão incorretos e solicita informações pessoais e financeiras da vítima. Em posse das informações, o criminoso pode abrir contas correntes, ter acesso a cartões de crédito e realizar empréstimos em nome de terceiros.

Para não cair nessa prática é importante lembrar que nenhum dado pessoal ou financeiro deve ser repassado por ligação. O adequado é fazer contato direto com o banco ou empresa pelo telefone oficial do serviço de assistência ao cliente.

Falso motoboy - O golpista se passa por funcionário do banco, liga para o cliente e avisa que seu cartão foi clonado. Ele orienta que o cartão seja cortado no meio e pede que a senha seja digitada. Depois, o falso motoboy é enviado para recolher o cartão, com a desculpa de que vai ser periciado. Na verdade, mesmo com o cartão cortado ao meio, o chip permanece intacto e habilitado para realizar transações.

A dica é nunca entregar seu cartão a quem quer que seja, nem repassar a senha e numerações por telefone. Nenhum banco pede senha ou manda motoboy buscar o cartão na casa do cliente.

Clonagem do WhatsApp - Os usuários do aplicativo recebem mensagens com promessas de prêmio com links maliciosos que levam a sites falsos com intuito de roubar informações da vítima.

Nesse caso, jamais passe seu código de ativação do WhatsApp para ninguém, pois trata-se de um recurso que serve para confirmar a instalação do App e evitar acessar links enviados por contatos desconhecidos.

Caso a mensagem seja enviada por um parente ou alguém próximo, o recomendado é fazer uma chamada de vídeo ou ligar para a pessoa para se certificar que o pedido foi realmente feito por ela.

O fórum russo de hackers, Maza, foi invadido e os dados dos integrantes podem ter sido expostos sem consentimento. Antes chamada de Mazafaka, a plataforma funciona como um ponto de encontro entre cibercriminosos de todo o mundo.

As atividades do fórum - considerado de difícil acesso a novos integrantes - incluem debates sobre a distribuição de vírus, lavagem de dinheiro, venda de informações de cartões de crédito roubados, entre outros crimes virtuais. Na última semana, a página inicial do Maza apresentava os avisos: "Seus dados vazaram" e "este fórum foi hackeado".

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Ainda não se sabe a identidade do hacker responsável pela invasão, mas ele acessou milhares de dados dos usuários do site, como nomes, endereços de e-mail e senhas com hash. O KrebsOnSecurity indica que as informações foram expostas na dark web. A autenticidade dos dados foi confirmada pela empresa de inteligência de ameaças Intel 471, aponta o portal Gizmodo.

Outras duas plataformas russas voltadas aos criminosos virtuais, o Verified e o Exploit, já havia sido atacadas neste ano. Os usuários do Exploit disseram que a ação não foi de hackers rivais e sim da própria Justiça. “Apenas os serviços de inteligência ou pessoas que sabem onde os servidores estão localizados podem fazer coisas assim … Três fóruns em um mês é simplesmente estranho. Eu não acho que aqueles eram hackers normais. Alguém está arruinando os fóruns de propósito”, sugeriu um dos usuários.

Um relatório da Flashpoint reforça a tese de que a invasão pode ter sido articulada pelo Governo. "Os usuários do Exploit observam que, se os invasores forem responsáveis ​​pela aplicação da lei, essa é uma nova tática para encerrar atividades cibercriminosas e diminuir a confiança nos fóruns", aponta outro usuário.

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), fundação vinculada ao Ministério da Educação (MEC), está oferecendo cinco novos cursos gratuitos para professores da educação básica e estudantes de licenciatura de todo o país.

Frutos de uma parceria com a Universidade Estadual do Maranhão (UEMA) e ministrados a distância, os cursos buscam preparar profissionais da educação básica para que utilizem ferramentas digitais em suas aulas, seja em ambientes virtuais, seja nas atividades presenciais após o retorno às salas de aula.

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Estão sendo oferecidas 300 mil vagas para os seguintes cursos: Como Produzir Videoaulas (25 horas de duração); Mediação em Ensino à Distância-EaD (30 horas); Desenho Didático para o Ensino On-Line (50 horas); Multimeios em Educação e Psicologia na Educação, ambos com 60 horas de duração.

Segundo o ministro da Educação, Milton Ribeiro, o estímulo ao uso de ferramentas online em sala de aula e à produção de materiais audiovisuais faz parte da estratégia de capacitação dos profissionais do setor.

“A pandemia da covid-19 afetou a maioria das instituições de educação do país, levando os professores a adaptar as aulas presenciais para a modalidade virtual. Essa capacitação não será apenas pensando no atual momento que vivemos. As aulas online são uma realidade com ou sem pandemia. Temos que investir no desenvolvimento de conteúdos”, declarou o ministro, justificando a iniciativa.

As inscrições começaram hoje (15) e poderão ser feitas pelos próximos 30 dias, ou até o preenchimento das 300 mil vagas. Podem participar professores em exercício e estudantes de licenciatura.

Em decisão unânime, o TSE autorizou nesta quinta-feira, 4, que as convenções partidárias para as eleições municipais de 2020 sejam realizadas por meio virtual. A medida, definida após uma consulta feita pelo deputado federal Hiran Manuel (PP-RR) sobre o tema, se deu em resposta ao cenário imposto pela pandemia do novo coronavírus.

Momento importante no calendário eleitoral, as convenções são reuniões de filiados e delegados das siglas para a oficialização de candidaturas e alianças, e serão realizadas entre o dia 20 de julho e 5 de agosto - apesar da pandemia, o calendário está mantido.

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O TSE também definiu que os partidos poderão usar a ferramenta tecnológica que julgarem mais adequada. O relator, ministro Luis Felipe Salomão, reforçou que as convenções devem seguir as regras já previstas na lei, e propôs que o TSE crie um grupo de trabalho focado na questão das convenções virtuais. A proposta contou com aval do presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso. O órgão vem mantendo as datas do calendário eleitoral, e a possibilidade de adiar o pleito municipal de 2020 segue indefinida. Barroso admite a possibilidade de adiar as votações até dezembro, mas descarta prorrogar mandatos.

Como a data de realização das eleições é determinada pela Constituição Federal, a aprovação de uma eventual nova data para as eleições cabe ao Congresso Nacional, por meio de um Projeto de Emenda à Constituição (PEC).

"Alexa, que tempo fará amanhã em Paris?" A pergunta ao assistente de voz virtual da Amazon parece banal, mas, apesar disso, é ouvida com atenção por uma equipe de analistas de dados.

Recentes revelações sobre a gigante americana colocam de novo no banco dos réus o tema dos dados pessoais espalhados na internet.

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Durante nove horas por dia, equipes da Amazon, que trabalham em todo o mundo, ouvem milhares de áudios captados por Alexa, o assistente virtual, através dos altos-falantes Echo.

Esta informação foi revelada por dois funcionários em Bucareste para a agência Bloomberg. Esses ouvintes humanos não são mencionados explicitamente nas condições de uso e venda da Amazon, que apenas mencionam gravações cujo objetivo é "melhorar a experiência".

Várias ofertas de emprego de "analista de dados" em Bucareste apareceram esta semana na plataforma online "Amazon Jobs".

Outra oferta, para ser "responsável pelo controle de qualidade", também na Romênia, diz que a Alexa "ouve milhares de pessoas todos os dias falando sobre diferentes tópicos (...) e precisa de nossa ajuda para dar sentido a esses áudios".

"Nós só registramos um número extremamente baixo de interações de um conjunto aleatório de clientes para melhorar a experiência de nossos usuários", afirmou a Amazon em um comunicado enviado à AFP.

"Os funcionários não têm acesso direto a informações que permitam identificar uma pessoa ou uma conta", acrescenta a empresa.

Na Europa, um regulamento sobre proteção de dados, em vigor desde maio, normalmente limita a quantidade de dados transmitidos e dá aos usuários a possibilidade de recuperá-los e excluí-los.

No Google e na Apple, que segundo a Bloomberg também recorrem a essas espionagens humanas, os processos aleatórios normalmente precisam impedir que qualquer informação pessoal seja transmitida nas gravações.

A Amazon propõe excluir esses arquivos, mas não menciona a possibilidade de interromper a transmissão de gravações.

"As condições gerais de uso são escritas por exércitos de advogados, destinam-se a proteger a empresa legalmente, não para informar o consumidor", adverte Caroline Lancelot-Miltgen, professora e pesquisadora da Audencia, especialista em questões de dados pessoais.

"São os consumidores que devem dizer 'chega'. Mas eles veem os benefícios imediatos destes objetos sem ter consciência dos riscos", acrescenta.

- Alternativas raras -

Ter um alto-falante conectado seria como ter um microfone em sua casa? Devemos pensar em cada palavra que falamos perto de um assistente virtual?

A princípio, não. Os objetos conectados estão configurados para serem ativados - e habilitados a gravar - apenas quando são solicitados.

Mas o assistente virtual pode confundir certos sons com a palavra-chave que o ativa.

Segundo a investigação da Bloomberg, que dá como exemplos uma mulher que canta no chuveiro ou uma criança que chora, estas gravações involuntárias não são pouco habituais.

Duas pessoas indagadas disseram, no entanto, que haviam interpretado os sons como se fossem indicação de uma agressão sexual.

"A voz é um fato biométrico, o perigo real é a usurpação da identidade através da cópia do traço vocal", diz Rand Hindi, membro do conselho nacional digital francês, e também fundador da Snips, uma empresa que propõe assistentes virtuais que funcionam sem internet.

Segundo ele, a possibilidade de constituir "um banco de dados de vozes que correspondam a todos os usuários da Amazon, fácil de confrontar com outro banco de dados externo, é um perigo real".

A controvérsia sobre o uso de dados pessoais por esses gigantes digitais deu origem a outro tipo de assistentes alternativos, como Snips, que tentam tirar proveito da desconfiança gerada pelo "GAFA" (Google, Apple, Facebook, Amazon).

A American Winston Privacy ou a Dutch Scalys sugerem, por exemplo, sistemas que fazem comunicações seguras com objetos conectados.

A empresa Smarte desenvolveu um módulo capaz de bloquear os microfones do Amazon Echo.

Essas iniciativas, no entanto, ainda são muito minoritárias contra esses gigantes: os assistentes vocais da Amazon e Google concentram mais de 60% do mercado mundial, de acordo com o gabinete da Canalys.

A partir do dia 10 de abril, três jogos clássicos da Nintendo estarão disponíveis na biblioteca do Switch Online. O anúncio foi feito pela própria companhia de games, que traz volta - para deleite dos fãs -  Super Mario Bros.™: The Lost Levels, Punch Out!!™ featuring Mr. Dream e Star Soldier.

Considerado a verdadeira continuação da franquia Mario Bros. The Lost Levels foi  lançado originalmente no Japão como Super Mario Bros.® 2. Dessa vez os fãs do encanador mais famoso dos games vão apreciar não apenas a aparência familiar do jogo, mas também novos desafios. Além dos inimigos clássicos há também cogumelos venenosos, rajadas de vento ocasionais, entre outros.

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Já Punch-Out!! apresenta o jovem boxeador Little Mac, que tem uma chance única de lutar contra grandes nomes da Associação Mundial de Video-Boxe. O game, de 1987, foi originalmente lançado para o NES e permitia que os jogadores usassem ganchos e cortes de poder para nocautear os oponentes, além permitir esquivar-se do adversário.

Em Star Soldier, os jogadores são convidados a pilotar a nave Caeser e parar a invasão galáctica do Starbrain, um computador gigante. Toda a ação é feita na vertical e o objetivo é sair vitorioso dos 16 estágios presentes no game.

Confira:

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Em reação ao crescente interesse no Brasil pelas chamadas "moedas virtuais", como o bitcoin, o Banco Central publicou nesta quinta-feira, 16, um comunicado com alertas a respeito dos riscos decorrentes das operações com estes instrumentos. O BC pontuou que as moedas virtuais "não são emitidas nem garantidas por qualquer autoridade monetária, por isso não têm garantia de conversão para moedas soberanas, e, tampouco, são lastreadas em ativo real de qualquer espécie, ficando todo o risco com os detentores".

Além disso, conforme o BC, o valor das moedas virtuais decorre exclusivamente da confiança conferida pelos indivíduos ao seu emissor. "A compra e a guarda das denominadas moedas virtuais com finalidade especulativa estão sujeitas a riscos imponderáveis, incluindo, nesse caso, a possibilidade de perda de todo o capital investido, além da típica variação de seu preço", disse o BC. "O armazenamento das moedas virtuais também apresenta o risco de o detentor desses ativos sofrer perdas patrimoniais."

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A autoridade monetária abordou ainda o uso das moedas virtuais em atividades ilícitas. Como a tecnologia do blockchain, que está por trás de divisas como o bitcoin, permite transações sem a identificação das partes e sem intermediários, as moedas virtuais têm sido utilizadas no mundo todo como alternativa para operações do crime organizado. No comunicado desta quinta, o BC lembrou que a utilização de moedas virtuais em atividades ilícitas pode "expor seus detentores a investigações conduzidas pelas autoridades públicas visando a apurar as responsabilidades penais e administrativas".

O BC informou ainda que a moeda virtual não se confunde com a moeda eletrônica, tratada pela Lei nº 12.865 e regulamentada pela própria instituição. "Consideram-se moeda eletrônica 'os recursos em reais armazenados em dispositivo ou sistema eletrônico que permitem ao usuário final efetuar transação de pagamento'", diz o BC no comunicado. "Moeda eletrônica, portanto, é um modo de expressão de créditos denominados em reais. Por sua vez, as chamadas moedas virtuais não são referenciadas em reais ou em outras moedas estabelecidas por governos soberanos."

A autoridade monetária procurou ainda esclarecer dúvidas a respeito do uso de moedas virtuais para transações internacionais, como o envio de recursos ao exterior. O bitcoin e outras moedas virtuais têm sido usados desta forma, já que o envio demanda menos burocracia e menos custos em relação a uma operação de câmbio convencional.

O BC, no entanto, ponderou no comunicado que "as operações com moedas virtuais e com outros instrumentos conexos que impliquem transferências internacionais referenciadas em moedas estrangeiras não afastam a obrigatoriedade de se observar as normas cambiais, em especial a realização de transações exclusivamente por meio de instituições autorizadas pelo Banco Central do Brasil a operar no mercado de câmbio".

A autarquia afirmou ainda que, apesar de as moedas virtuais serem tema de debates em todo o mundo, "não foi identificada, até a presente data, pelos organismos internacionais, a necessidade de regulamentação desses ativos". "No Brasil, por enquanto, não se observam riscos relevantes para o Sistema Financeiro Nacional", acrescentou a instituição.

O BC, porém, afirmou que permanece atento à evolução das moedas virtuais. "o Banco Central do Brasil afirma seu compromisso de apoiar as inovações financeiras, inclusive as baseadas em novas tecnologias que tornem o sistema financeiro mais seguro e eficiente", acrescentou a instituição.

Apenas em 2017, o bitcoin - principal moeda virtual em circulação - já registrou uma valorização de 656% até a quarta-feira, 15, considerando o índice de referência da Bolsa de Nova York. Esta valorização da moeda tem atraído novos interessados para o mercado, entre pessoas físicas e empresas.

Neste contexto, o BC publicou o comunicado desta quinta. Além disso, disponibilizou em seu site uma lista de perguntas mais frequentes sobre o assunto, para orientar a população. O comunicado do BC sobre o assunto está disponível neste link: http://www.bcb.gov.br/pre/normativos/busca/normativo.asp?numero=31379&ti.... Já a FAQ pode ser acessada por aqui: http://www.bcb.gov.br/Pre/bc_atende/port/moedasvirtuais.asp.

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) também publicou esclarecimentos a respeito de Initial Coin Offerings (ICOs) - captações de recursos por meio de emissão de ativos virtuais. O conteúdo está disponível em http://www.cvm.gov.br/noticias/arquivos/2017/20171116-1.html.

Os serviços de espionagem dos Estados Unidos e da Grã-Bretanha não pouparam de sua bisbilhotice nem os participantes de jogos virtuais e online, segundo reportagens publicadas hoje pelo New York Times, pelo Guardian e pelo ProPublica.

De acordo com as novas revelações sobre o alcance da espionagem da Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA, na sigla em inglês) e da britânica GCHQ, agentes à paisana embrenharam-se em universos virtuais e jogos online. Os espiões norte-americanos e britânicos passaram anos espionando mundos fictícios como o Second Life e o World of Warcraft, supostamente em busca de "terroristas" e "informantes".

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No entanto, não há detalhes disponíveis sobre que tipo de dado foi coletado nem quantos usuários tiveram suas informações comprometidas. A informação baseia-se em documentos fornecidos pelo ex-agente norte-americano Edward Snowden. Fonte: Associated Press.

Raízes e formas inspiraram a artista plástica Thina Cunha em sua nova exposição Desthinações, que retrata pescadores, caranguejos e outras figuras que habitam os rios e os manguezais. Com curadoria da marchand Beth Araruna, o trabalho inédito marca o lançamento do projeto BArte Galeria Virtual (BArte Brasil Arte Contemporânea), que propõe um novo conceito de exposição, podendo ser apreciada tanto no ateliê físico do artista como numa galeria virtual, acessível ao mundo inteiro. A abertura da mostra começa dia 29 de maio e segue até o dia 29 de julho, no ateliê da artista, que fica localizada no Bairro de Boa Viagem. Além disso, a versão digital estará disponível no site BArte

A exposição Desthinações inclui 100 obras, sendo 30 quadros, 30 esculturas grandes, 20 relevos e 20 esculturas pequenas. A arte de Thina tem como principal característica a busca pelos diferentes espaços e meios de expressão. Toda essa singularidade ficará ao alcance não apenas dos visitantes da exposição, como também dos internautas, através das quatro salas em 360º da Galeria Virtual – sendo uma de pinturas, uma de esculturas, uma de relevos e uma onde estão os textos, créditos e vídeo da exposição.

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A artista plástica norte-americana, naturalizada brasileira, transfere para suas obras e objetos toda a inquietação que lhe inspira, refletindo, assim, sua interação constante com o ambiente que a cerca. Nascida na cidade de Erie, Pensilvânia, nos Estados Unidos, Thina é pintora e escultora há 30 anos, fez Escola de Belas-Artes de Pernambuco; cursos livres de artes; iniciação de escultura na Universidade USL, Lafayette LA, EUA; aulas de pintura com Chalita e Fernando Lúcio e de escultura com Cavani Rosas.

Além disso, realizou sua primeira mostra individual em 1990 no Poço da Panela, Recife. Antes havia feito várias coletivas, entre elas: Museu da Bahia; Solar do Unhão (1996); Coletiva Romero Brito, em São Paulo(2002); Ária Espaço de Ar te e Dança (2004); entre outros.

Serviço

Exposição Desthinações

De 29 de maio a 29 de julho, das 8h às 17h 

Ateliê de Thina Cunha (Rua Guarabira, 215 - Boa Viagem)

As compras online estão cada vez mais ganhando espaço no setor comercial e se adequando a vida da população. Uma pesquisa feita pela empresa de pagamento eletrônico Braspag, que possui 16 lojas atuantes no e-commerce, apontou que as lojas exclusivamente online tiveram melhor desempenho superior no primeiro quadrimestre deste ano, do que os varejistas que apostam em multicanais de comercialização.

O levantamento indica que as lojas que funcionam apenas virtualmente avançaram 127% entre janeiro e abril deste ano, enquanto as que atendem tanto presenciais como online aumentaram 76%.  

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No ano de 2008, as lojas virtuais começaram a se desenvolver no mercado nacional e, desde então, competem com as lojas presenciais. Mas o consumidor deve prestar atenção nos sites onde pretenda realizar as compras.

As descrições, informações e imagens sobre o produto devem estar completas, além do conhecimento sobre a idoneidade do endereço eletrônico.

 

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