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Após reunião com o presidente eleito da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, afirmou que o petista expressou na reunião que o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) não será um vice decorativo, mas um vice atuante.

"Alckmin foi importante e ele reconhece isso, não só durante a campanha, mas no governo", declarou o dirigente após o encontro. "Alckmin pode ajudar em várias áreas, na área administrativa, política, contato com setores importantes da sociedade brasileira", acrescentou.

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De acordo com Siqueira, a reunião foi uma "discussão geral", sem debater a montagem do governo. "Ele agradeceu o papel do PSB durante toda a campanha", relatou.

Pelo lado do governo eleito, participaram da reunião Lula, Alckmin, a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, e o vice-presidente da sigla José Guimarães. Pelo PSB, Siqueira, o líder do partido na Câmara, Bira do Pindaré, prefeito de Recife, João Campos, o governador reeleito do Espírito Santo Renato Casagrande e outras lideranças.

A montagem do governo deve ficar para semana que vem, afirmou Siqueira, após, portanto, a diplomação de Lula e Alckmin. "O presidente não aceitou convite para ir aos Estados Unidos porque precisa montar governo semana que vem", disse o aliado.

Na segunda-feira, o ex-chanceler Celso Amorim, assessor de Lula para relações internacionais, sinalizou que o encontro do presidente eleito com o líder da Casa Branca, Joe Biden, em Washington, seria adiada deste ano para janeiro.

Siqueira ressaltou ainda que, se dependesse do PSB, a Proposta de Emenda à Constituição (PSB) da transição seria encaminhada da forma que foi protocolada pelo senador Marcelo Castro (MDB-PI) em acordo com o governo eleito. O relator da PEC no Senado, Alexandre Silveira (PSD-MG), apresentou seu parecer à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa.

O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) decidiu que não será candidato a vice na chapa presidencial da também senadora Simone Tebet (MDB-MS). O Estadão ouviu de um aliado próximo do tucano que o Cidadania deverá ter o papel de completar a chapa do MDB. Uma das cotadas para vice é a senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA).

Apesar de ser um dos maiores defensores do nome de Tebet dentro do PSDB, o cearense já vinha demonstrando que não tinha disposição para participar das eleições. Tasso também não vai concorrer a um novo mandato no Senado.

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O MDB deve confirmar amanhã, 27, o nome de Tebet como candidata a presidente. O evento vai ser virtual. Uma ala do partido, que prefere apoiar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no primeiro turno, tentou adiar a convenção e fazer com que a reunião fosse presencial, mas não conseguiu ter sucesso.

PSDB e Cidadania, que formam uma federação, também vão fazer a convenção no mesmo dia, em Brasília, e devem confirmar o apoio a Tebet. Tasso havia sido convidado pelo ex-presidente Lula para participar de uma reunião em São Paulo no mesmo dia da convenção do PSDB, mas recusou o convite para estar no evento tucano.

O ex-presidente petista chegou a ligar para o cearense no domingo, 24, para pedir apoio do PSDB ao pré-candidato do PT ao governo do Ceará, Elmano de Freitas. O PSDB também avalia apoiar o PDT de Ciro Gomes no Estado. Não há ainda uma definição sobre uma aliança entre tucanos e petistas no Ceará e, de acordo com aliados de Tasso, uma decisão só deve ser tomada em agosto, perto do fim do prazo das convenções (dia 5).

O presidente do Cidadania, Roberto Freire, disse ao Estadão que Tasso estava resistente a entrar na disputa eleitoral. "O Tasso pessoalmente está discutindo se está com condições de concorrer, disposição", afirmou.

Ontem, 25, em entrevista à Globo News, Simone Tebet, que antes dava como certa a indicação de Tasso como seu vice, disse que o cearense pode contribuir de outras formas para sua campanha caso não esteja na chapa. "Tasso é um irmão político que tenho, uma das últimas referências vivas ativas daquela velha guarda da grande política que resolvia os problemas reais do Brasil. Ele estará como vice, ou no palanque, ou como coordenador da nossa campanha", declarou a emedebista.

Mesmo com o apoio formal do PSDB ao MDB na eleição presidencial, os diretórios estaduais tucanos já decidiram apoiar outros presidenciáveis. Em Minas, o PSDB já declarou apoio a Ciro Gomes (PDT), e em São Paulo e no Rio Grande do Sul, o partido abriu palanque para Luciano Bivar (União Brasil). Dos nove Estados onde o PSDB vai ter candidato a governador (SP, MG, SE, PB, PE, MS, RS, GO e DF) o MDB já decidiu que irá concorrer contra eles em sete. Até agora o governador Rodrigo Garcia (PSDB), que concorre à reeleição, é o único tucano a ter o apoio do MDB. No Rio Grande do Sul há uma articulação para que Eduardo Leite (PSDB) tenha o apoio dos emedebistas, mas ainda sem conclusão.

O candidato do PDT a presidente da República, Ciro Gomes, afirmou nesta quarta-feira, 20, que, se depender dele, terá uma mulher como companheira de chapa na disputa pelo Palácio do Planalto. Em discurso na convenção que o consagrou como candidato do partido à Presidência, o ex-governador do Ceará fez diversos acenos ao eleitorado feminino.

Como o PDT ainda não fechou acordo com outra legenda, a definição sobre quem ocupará a vice ficou para depois da convenção. A tendência, de acordo com uma fonte do partido, é uma "solução caseira", como em 2018, quando a senadora Kátia Abreu (PP-TO), então no PDT, concorreu ao lado de Ciro. Até o momento, as cotadas para ocupar o posto nesta eleição são a senadora Leila Barros, pré-candidata ao governo do Distrito Federal, e a ex-reitora da USP Suely Vilela.

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Ao lado de sua esposa, Giselle Bezerra, Ciro disse que as mulheres "vão salvar" o País, numa tentativa de conquistar votos numa parcela da população que rejeita, em sua maioria, o presidente Jair Bolsonaro (PL). A deputada estadual Juliana Brizola (RS) disse, em seu discurso, que a campanha do PDT deve ter foco no eleitorado feminino.

A escolha do general Walter Braga Netto como vice na chapa do presidente Jair Bolsonaro (PL) à reeleição contrariou o Centrão, grupo de partidos que apoia o governo e defendia o nome da deputada Tereza Cristina (Progressistas-MS) para a dobradinha. A avaliação de dirigentes do bloco e até da equipe de comunicação da campanha é a de que Braga Netto não atrai votos e reforça o perfil militar da chapa, quando o presidente precisaria de apoio no espectro de centro.

Bolsonaro está em segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto, atrás do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). No diagnóstico do comando da campanha, ele precisa de um "fato novo" e de impacto. Nos últimos dias, porém, o governo tem enfrentado mais desgastes, após desdobramentos das investigações sobre o gabinete paralelo instalado no Ministério da Educação, com suspeitas de cobrança de propina por pastores para liberar verbas a prefeituras.

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Dirigentes do Centrão queriam que o presidente convidasse Tereza sob o argumento de que ela ajudaria a conquistar o voto das mulheres - eleitorado considerado avesso a Bolsonaro - e a consolidar o apoio do agronegócio. O presidente, porém, acha que um militar representa uma espécie de "seguro" contra um possível impeachment. Ex-ministra da Agricultura, Tereza vai disputar o Senado por Mato Grosso do Sul.

"Pretendo anunciar nos próximos dias o general Braga Netto como vice", afirmou Bolsonaro, na noite de anteontem, em entrevista ao programa 4 por 4, veiculado no YouTube. Ex-ministro da Defesa e da Casa Civil, o general deixou o cargo em março e, logo depois, se filiou ao PL, mesmo partido de Bolsonaro. Mas o próprio presidente do PL, Valdemar Costa Neto, era um dos principais defensores de Tereza Cristina.

'Livre-arbítrio'

A forma escolhida por Bolsonaro para confirmar Braga Netto na chapa - durante uma entrevista - também foi considerada por aliados uma descortesia com o atual vice, Hamilton Mourão. "Não me sinto chateado. O presidente tem o livre-arbítrio de escolher quem ele acha mais apropriado. Braga Netto vai agregar aquilo que ele acha que necessita", disse o general, que se filiou ao Republicanos e deve concorrer ao Senado pelo Rio Grande do Sul.

A deputada estadual Janaína Paschoal (PRTB-SP) disse que Bolsonaro deveria "repensar" a decisão. "Precisamos caminhar para o centro", afirmou ela no Twitter. "Trocar os generais só endurece mais a imagem do presidente. Eu não sei o que Braga Netto pensa. Ele precisa se expor mais. Todo vice pode virar titular."

O PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, contrariou a orientação do Palácio do Planalto e nesta terça-feira, 24, decidiu indicar o deputado Lincoln Portela (MG) para o cargo de vice-presidente da Câmara, em substituição a Marcelo Ramos (AM), que foi destituído por ter mudado para o PSD.

Como mostrou o Estadão/Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, Bolsonaro patrocinou uma operação para emplacar o deputado Major Vitor Hugo (GO) na cadeira anteriormente ocupada por Ramos e chegou a pedir votos para o aliado, que é pré-candidato ao governo de Goiás.

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O presidente, no entanto, foi avisado pela cúpula do PL de que Vitor Hugo não teria apoio suficiente para ser o nome do partido e teve de recuar. O impasse entre bolsonaristas pela cadeira na Mesa Diretora da Câmara deflagrou uma crise na base aliada.

Nos bastidores, um setor importante do PL já vê interferência excessiva de Bolsonaro nas articulações partidárias, controladas pelo presidente da legenda, Valdemar Costa Neto.

Vice-presidente nacional do PL e líder da Frente Parlamentar da Segurança Pública, o deputado Capitão Augusto (SP) também concorreu à indicação do partido.

O presidente da Câmara, Arthur Lira, destituiu Ramos da segunda cadeira mais poderosa da Casa após pressão do governo. Em rota de colisão com o Planalto, Ramos deixou o PL depois que Bolsonaro se filiou ao partido e acabou migrando para o PSD.

Eleição

A nova eleição para os cargos vagos na Mesa Diretora deve ocorrer nesta quarta-feira, 25. Para tirar Ramos da vice-presidência, o PL alegou justamente a troca de partido. O deputado chegou a entrar com uma ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para garantir sua permanência no posto. Conseguiu uma liminar favorável, mas, nesta segunda-feira, 23, o ministro Alexandre de Moraes suspendeu a decisão, dando a palavra final ao Legislativo.

As deputadas Marília Arraes (PE) e Rose Modesto (MS) também foram destituídas da Mesa Diretora. Elas ocupavam a segunda e a terceira secretarias, respectivamente. O motivo foi o mesmo que levou à saída de Ramos da vice-presidência da Câmara. Marília trocou o PT pelo Solidariedade e Rose, o PSDB pelo União Brasil.

"Os três deputados que mudaram de partido saem. Ele não é diferente dos outros, não", respondeu Lira ao Estadão/Broadcast, ao ser questionado sobre a destituição do vice-presidente da Casa. No Twitter, Ramos criticou a decisão. "Fui eleito pelo voto de 396 deputados e deputadas e destituído por 1 e atendendo a uma ordem do Presidente da República", escreveu ele, em referência a Lira e a Bolsonaro.

Ramos atribuiu sua saída do cargo ao embate que trava com o governo em torno do corte no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), que afeta a Zona Franca de Manaus. "Alguns achavam que me chantageavam quando sugeriram meu silêncio nas críticas ao presidente e na defesa do Amazonas para que não me retirassem da vice-presidência da Câmara em um gesto ilegal, arbitrário e antidemocrático. Não me conhecem", disse.

Na avaliação de parlamentares do Amazonas, reduzir o IPI para produtos de todo o Brasil que concorrem com os da Zona Franca reduz a vantagem dos itens fabricados em Manaus, que já contam com desoneração.

O deputado Capitão Augusto (PL-SP) registrou nesta terça-feira, 24, sua candidatura à vice-presidência da Câmara. Aliado do presidente Jair Bolsonaro, o parlamentar vai concorrer ao cargo que era ocupado até esta segunda-feira, 23, por Marcelo Ramos (PSD-AM), que foi destituído.

Vice-presidente nacional do PL, Capitão Augusto também lidera a Frente Parlamentar da Segurança Pública na Câmara, conhecida como "bancada da bala". A eleição para a Mesa Diretora, que tem três postos vagos, deve ocorrer nesta quarta-feira, 25.

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A destituição de Ramos ocorreu em meio a uma ofensiva de Bolsonaro. A pedido do presidente, o PL pressionava pela saída do parlamentar da Mesa Diretora. Crítico do chefe do Executivo, ele deixou o partido de Valdemar Costa Neto após a entrada de Bolsonaro e migrou para o PSD.

Para tirar Ramos da vice-presidência, o PL alegou justamente a troca de partido. O deputado, contudo, entrou com uma ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para garantir sua permanência no posto. Ele chegou a conseguir uma liminar em seu favor. Mas ontem o ministro Alexandre de Moraes suspendeu a decisão e permitiu que o Legislativo decida sobre a composição da Mesa Diretora.

As deputadas Marília Arraes (PE) e Rose Modesto (MS) também foram destituídas da Mesa. Elas ocupavam a segunda e a terceira secretarias, respectivamente. O motivo foi mesmo de Ramos. Marília trocou o PT pelo Solidariedade e Rose, o PSDB pelo União Brasil.

A Vice-Presidência da República gastou, em 2021, R$ 3,6 milhões com as despesas do departamento. O valor foi R$ 1,3 milhão maior que os dois anos anteriores — 2019 e 2020 — somados, um aumento de 57%. Em 2019, o gasto vice-presidencial foi de R$ 1,7 milhão, contra R$ 590 mil desembolsados no ano passado. O levantamento dos encargos foi feito pelo Metrópoles, com base no Portal da Transparência.

De acordo com a reportagem, o valor inclui despesas com equipamentos para filmagem, seguros de carros, ares-condicionados, entre outros. As informações foram retiradas do portal de pregões governamentais, do Diário Oficial da União (DOU), e do Portal da Transparência. O pregão eletrônico é um meio de compra utilizado pelo governo para buscar fornecedores para a compra de produtos e serviços nas áreas administrativa, legislativa e judicial. A proposta aceita lances sucessivos e o menor, vence, ao contrário do leilão tradicional.

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Custando R$ 13,4 mil, o primeiro pregão homologado de 2021 garantiu ao gabinete equipamentos de carga de bateria, iluminadores para filmagem, teleprompter, tripé e câmeras para videoconferência. Também foram comprados 23 pontos de TV a cabo, que foram instalados nos gabinetes do vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) no Palácio do Planalto e no Palácio do Jaburu, onde o general reside. O pacote adquirido inclui o acesso a 153 canais, sendo 57 em HD (alta definição). R$ 51,5 mil foram desembolsados para adquirir 15 ares-condicionados.

O órgão investiu também em testes de Covid: foram comprados 306, do tipo RT-PCR, por R$ 36,6 mil. Os itens são destinados à testagem do vice-presidente Hamilton Mourão (PTRB), servidores do Gabinete de Segurança Institucional, tripulação de aeronaves e escalão avançado que se desloca em eventuais viagens internacionais.

Os termos aditivos assinados pelo gabinete representaram as maiores despesas da Vice-Presidência da República em 2021. Essa modalidade consiste na renovação dos contratos firmados anteriormente. Só para renovar a contratação de empresas de turismo, comunicação, fornecimento de energia, aluguéis de automóveis e seguro, o órgão gastou mais de R$ 2,4 milhões.

O item renovado mais caro, de acordo com a reportagem, foi um contrato de 12 meses com a Travel Management Company (TMC), empresa de turismo. O valor da atualização foi de R$ 1,9 milhão.

A dispensa de licitação é uma modalidade de compra limitada de bens e serviços indispensáveis ao atendimento da uma determinada situação emergencial. Os casos de dispensa são especificados na Lei Nº 8.666/1993.

A Vice-Presidência gastou R$ 831,6 mil ao longo do ano por meio dessa categoria de contratação. Foram três dispensas para as compras de um colchão king size/superking de 1,93 x 2,03 m e locação de veículos para estadias nos estados do Pará, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, precisou ser submetido a uma cirurgida para a retirata de uma catarata, nesta terça-feira (7), conforme divulgou a assessoria de Comunicação. 

De acordo com a Vice-presidência, não houve problemas durante a cirurgia. "O Sr. Vice-Presidente da República, Hamilton Mourão, foi submetido hoje, na parte da manhã, a um procedimento oftalmológico para remoção de catarata, conforme programação prévia. O procedimento transcorreu sem intercorrências", informou a assessoria. 

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A catarata é identificada quando há uma opacidade no cristalino do olho. Na maioria dos casos, como o de Mourão, o procedimento é feito com cirurgia.

Cotado por Jair Bolsonaro para ser candidato a vice-presidente na eleição de 2018, o deputado federal Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PSL-SP) disse que o presidente reconheceu publicamente anteontem que não o escolheu para a chapa porque o ex-presidente do PSL Gustavo Bebianno "armou" um dossiê contra ele. Entre os boatos, segundo Orleans e Bragança, estariam fotos do deputado agredindo um mendigo e mantendo relações homossexuais.

Depois de dizer, em agosto de 2018, que o herdeiro da família real poderia ser seu companheiro de chapa, Bolsonaro convidou o general Hamilton Mourão (PRTB). Na ocasião, afirmou que o critério da escolha tinha sido a "governabilidade".

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"Na reunião com o presidente para a formação da Aliança (pelo Brasil, partido que Bolsonaro pretende criar), ele reconheceu publicamente que Bebianno armou para cima de mim e montou um monte de dossiês. Baseado nisso, ele tomou a decisão pelo Mourão, mas disse que deveria ter sido eu", disse Orleans e Bragança, em áudio enviado a colaboradores e obtido pelo Estado.

O deputado também comentou uma reportagem do jornal Folha de S.Paulo na qual o deputado Alexandre Frota (PSDB-SP) afirmou que Bolsonaro desistiu de indicá-lo como vice após ter recebido fotos "comprometedoras" dele e questionado se o possível vice seria gay.

"Sobre o Frota dizer que tinham fotos minhas fazendo suruba gay e outra denúncia fake que eu batia em mendigo. Inventam coisas. Não sou gay nem sei onde faz suruba gay (risos). Talvez eu ganhe pontos com a comunidade LGBT (risos). Isso é fake news do Frota", afirmou o deputado no mesmo áudio.

Procurados, Bebianno e Frota não responderam à reportagem. O Palácio do Planalto não comentou o caso.

Além de Orleans e Bragança, a deputada estadual Janaína Paschoal e o ex-senador Magno Malta foram cotados como possíveis vices de Bolsonaro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A ex-presidente da Argentina Cristina Fernandez Kirchner anunciou neste sábado (18) sua candidatura como vice-presidente nas eleições gerais de outubro. Em um vídeo postado no Twitter, Cristina disse que seu ex-chefe de gabinete Alberto Fernandez será candidato a presidente.

"Pedi a Alberto Fernandez para dirigir a fórmula que iremos integrar juntos, ele como candidato presidencial e eu como candidata a vice-presidente", disse ela.

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Alberto Fernandez serviu como chefe de equipe de 2003 a 2007 ao ex-presidente e marido falecido de Cristina, Nestor Kirchner. Ele permaneceu nessa posição durante uma parte do mandato de Cristina como presidente de 2007 a 2015.

Alberto Fernandez desafiará o presidente conservador Mauricio Macri, que viu seus índices de popularidade despencarem devido à alta inflação. Fonte: Associated Press

Guilherme Beltrão é o mais novo vice-presidente de futebol do Sport. Beltrão retorna ao cargo no clube seis anós após a sua primeira passagem. A informação foi confirmada pelo mesmo ao portal do Globo Esporte PE. O LeiaJá entrou em contato com o Sport, contudo, a assessoria não confirma a oficialização do anúncio.

Em entrevista ao Globo Esporte PE, Guilherme Beltrão declarou que não estava nos seus planos assumir o comando do futebol do Sport. "Ao ser sondado, disse que não queria, pois achava que tinha dado minha cota de participação no clube. Pressão familiar, trabalho também, mas é mais a tranquilidade que você tem de vida. Futebol é 24 horas por dia", disse ao GE.

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Beltrão afirmou ainda que não se apegará ao passado do clube. "Veja bem, a partir de hoje não quero saber o que passou. A história da minha gestão começa hoje. Cortar os atletas que vão ter que se enquadrar em um comportamento adequado para um elenco de futebol. É doação, dedicação... quero acreditar que todos são profissionais, é um clube que todos se orgulham de jogar nele e terão essa compreensão", disse em entrevista ao GE.

A transferência de atribuições da Secretaria de Relações Institucionais para o vice-presidente da República, Michel Temer, foi oficializada nesta sexta-feira (10) no Diário Oficial da União. Na última quarta-feira (7), a presidenta Dilma Rousseff anunciou a saída do ex-ministro da secretaria, Pepe Vargas, e a extinção da pasta, que tinha status de ministério.

Temer agora acumula as atribuições de vice-presidente e de articulador político do governo. De acordo com o despacho de Dilma publicado nesta sexta-feira, a mudança considerou “que o Brasil passa por desafios importantes na economia que requerem maior interação e harmonia de objetivos dos Poderes Executivo e Legislativo” e a experiência de Temer como articulador político, inclusive durante sua atuação como presidente da Câmara dos Deputados.

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Entre as tarefas de Temer estão a “condução do relacionamento do governo com o Congresso Nacional e os partidos políticos e de interlocução com os estados, o Distrito Federal e os municípios”, de acordo com o despacho.

Pepe Vargas vai assumir a Secretaria de Direitos Humanos no lugar de Ideli Salvatti.

O novo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), acaba de anunciar a composição da nova Mesa Diretora da Casa. O PT, que em troca de apoio ao candidato Arlindo Chinaglia (PT-SP) abriu mão dos cargos em favor dos aliados, ficou de fora da direção da Câmara.

Na primeira vice-presidência ficou o deputado Waldir Maranhão (PP-MA), indicação do bloco liderado pelo PMDB. Giacobo (PR-PR), que lançou candidatura avulsa para a segunda vice-presidência, superou Lúcio Vale (PR-PA), que era o indicado pelo bloco liderado pelo PT.

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Para a primeira secretaria foi designado Beto Mansur (PRB-SP), do bloco do PMDB. O deputado Felipe Bornier (PSD-RJ), indicado pelo bloco do PT para a segunda secretaria, superou a candidatura avulsa de Átila Lins (PSD-AM). A terceira secretaria, cargo escolhido pelo bloco do PSDB, será assumida pela deputada Mara Gabrilli (PSDB-SP). Já a quarta secretaria será comandada por Alex Canziani (PTB-PR), do bloco do PMDB.

Foram escolhidos para suplência os deputados Mandetta (DEM-MS), Gilberto Nascimento (PSC-SP), Luiza Erundina (PSB-SP) e Ricardo Izar (PSD-SP).

O presidente do PSB estadual, Sileno Guedes, informou que irá sustentar o nome de um candidato do PSB à vice-presidência. O anúncio foi realizado no início da tarde deste sábado (16), quando o parlamentar se retirava da casa de Eduardo Campos. Segundo Guedes, as candidaturas se invertem.

“Vou defender até o fim que o candidato a vice-presidente seja do nosso partido. Nesse momento, as candidaturas se invertem, pois Eduardo, que encabeçava à chapa, era do PSB e Marina da Rede. Nada mais justo que o vice ocupe o lugar que era de Marina, pois toda a campanha foi estruturada por Eduardo Campos”, concluiu.

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O deputado licenciado, André Vargas (PT-PR), formalizou nesta quarta-feira, 16, na Mesa Diretora da Câmara a renúncia ao cargo de vice-presidente da Casa. O documento não apresenta, no entanto, nenhuma menção à possibilidade de ele abrir mão do mandato de parlamentar.

O texto da carta entregue na Mesa é o mesmo lido pelo líder do PT na Câmara, Vicentinho (PT-SP), no última quarta-feira, 09, no Salão Verde da Câmara.

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Na ocasião, Vargas explicou que tomou a decisão de deixar a vice-presidência após a abertura do processo disciplinar contra ele no Conselho de Ética. O processo foi aberto após ser revelado que o petista tinha viajado em um jatinho emprestado pelo doleiro Alberto Yousseff, preso na Operação Lava-Jato, da Polícia Federal.

O presidente em exercício da Câmara, Fábio Faria (PSD-RN), informou que a partir de desta quarta começará a contar o prazo de cinco sessões do plenário para que seja feita a substituição de Vargas na Mesa. "Com a oficialização será aberto o prazo regimental para a escolha do novo vice-presidente. Não poderá haver candidatura avulsa, essa vaga cabe apenas ao PT em razão da proporcionalidade do tamanho da bancada do PT na Casa", afirmou Farias.

O líder do PT, Vicentinho, comunicou ontem que até o próximo dia 29 a bancada deverá indicar o nome para o lugar do paranaense. Entre os mais cotados para o cargo estão os deputados José Guimarães (CE) e Paulo Teixeira (SP).

Em relação à possível renúncia de André Vargas ao mandato, até o momento nada foi formalizado. O petista chegou a anunciar que iria renunciar ontem, mas recuou da ideia. Por meio de nota, o deputado informou na tarde de terça-feira que estava "reestudando a hipótese de renúncia" ao mandato parlamentar.

"De acordo com a Constituição Federal, a renúncia ao mandato será inócua, pois não surtirá qualquer efeito. Em face disso, o deputado André Vargas (PT-PR) está reestudando a hipótese de renúncia", diz a mensagem divulgada por sua assessoria. O parágrafo 4º do artigo 55 da Constituição diz que a "renúncia de parlamentar submetido a processo que vise ou possa levar à perda do mandato, nos termos deste artigo, terá seus efeitos suspensos até as deliberações finais de que tratam os §§ 2º e 3º". A emenda constitucional de revisão é de 1994.

A diretoria da Caixa Econômica Federal ganhou mais uma vice-presidência. A instituição agora terá 12 vice-presidências. A presidência da República nomeou Gilberto Magalhães Occhi, até então superintendente da Caixa, para exercer o novo cargo. O decreto de nomeação está publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira, 25. Segundo informações da assessoria da Caixa, a vice-presidência de Governo e Habitação foi desmembrada em duas. Occhi ficará responsável pela parte de Governo.

O brasileiro Anderson Teixeira foi anunciado hoje pela Nokia como novo vice-presidente da marca na América Latina. Teixeira, que se formou pela USP, ficará responsável por comandar as operações da companhia na região, além de alavancar a marca no mercado latino americano.

O executivo estava morando em Miami onde trabalhava como representante da Apple no mercado latino americano, e igualmente já havia ocupado o principal cargo representativo da Sony Ericsson tanto na América do Norte quanto América Latina.

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"A Nokia está pronta para buscar novas oportunidades de crescimento em todos os grandes mercados da região”, disse o vice-presidente em nota à imprensa.

A bancada do PT no Senado se reúne amanhã (1º), às 11 horas, para definir a permanência ou não da senadora Marta Suplicy (PT-SP) na vice-presidência da Casa. Marta resiste em cumprir o acordo celebrado há um ano com José Pimentel (PT-CE), de que fariam um rodízio no cargo.

A disputa está tão acirrada que o presidente do PT, Rui Falcão, foi convidado a participar da reunião a fim de contribuir para um desfecho pacífico. Isso porque a solução do impasse reflete, diretamente, na campanha do petista Fernando Haddad à prefeitura de São Paulo. Outra pauta é a sucessão do atual líder petista, Humberto Costa (PE).

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Nos bastidores, senadores petistas avaliam que faltou sutileza a Marta Suplicy nas tratativas para continuar no segundo cargo de comando do Senado. Seria como se Pimentel tivesse de se contentar com o cargo de líder do governo no Congresso.

Petistas ouvidos pela Agência Estado relatam que nos telefonemas que Marta disparou em busca de apoio para sua permanência no cargo, ela teria adotado uma atitude impositiva. Nessas conversas, alegou que merecia o cargo porque renunciou à candidatura a prefeita de São Paulo. Se também tivesse de abdicar da vice-presidência, era como se sofresse duas rejeições por parte do PT, prejudicando-a junto ao eleitorado.

A cúpula petista receia que, frustrada em seus objetivos, Marta - que tem forte penetração na periferia - não ajude na campanha do ex-ministro Fernando Haddad à Prefeitura paulistana.

Sucessão na liderança - Em outra frente, os senadores Wellington Dias (PT-PI) e Walter Pinheiro (PT-BA) disputam a sucessão do atual líder, Humberto Costa. Pinheiro afirmou à Agência Estado que não partirá para o confronto com o piauiense. "Ao invés de sair aos tapas, vamos sair de braços dados", afirmou.

Por sua vez, Dias intensificou as negociações para arrebatar a liderança. Dias, que no ano passado liderou a cruzada dos Estados do Nordeste e do Norte pela redistribuição dos royalties de petróleo, não quer distância dos holofotes. Nos bastidores, ele argumenta que a Bahia já conta com uma representação forte no governo.

No ano passado, Pinheiro ganhou uma relatoria importante: o Plano Plurianual 2012-2015, que define o plano de investimentos do governo para os próximos quatro anos. Além disso, atribui-se ao governador da Bahia, Jaques Wagner, e a Walter Pinheiro, aliado de primeira hora de Wagner, a indicação do deputado Afonso Florence (PT-BA) para ser o ministro do Desenvolvimento Agrário.

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