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Piscinas com pedras vulcânicas vindas da Indonésia e revestimento de pastilhas com fios de ouro ou em área coberta e climatizada são algumas das opções luxuosas e instagramáveis de hotéis da capital. E elas não são exclusivas para os hóspedes. Com valores de R$ 105 a R$ 250 por pessoa, é possível aproveitar o espaço por um dia e, em alguns casos, utilizar jacuzzi, academia, sauna e demais áreas comuns.

No Maksoud Plaza Hotel, o serviço é oferecido desde o início do ano e é possível escolher entre três pacotes. O day use dá acesso à piscina climatizada, academia, jacuzzi e saunas seca e a vapor. O cliente pode ainda optar pelos pacotes que incluem almoço e acesso a um quarto, de acordo com o hotel.

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É no Maksoud que uma das piscinas tem pastilhas com fios de ouro. A outra é climatizada. O acesso vai das 10 às 18 horas e custa entre R$ 170 e 10% do valor da diária do quarto escolhido.

No Hilton São Paulo Morumbi, na zona sul, o visitante pode utilizar a piscina, a sauna e a jacuzzi. É preciso levar apenas um cadeado para fechar o armário do vestiário e não é necessário fazer reserva. De acordo com o hotel, basta se dirigir à recepção da academia, localizada no 28.º andar, onde é feito o pagamento e a retirada das toalhas.

No verão, a procura pelo day use cresce 50%, segundo informações do próprio Hilton. Nos dias de semana, o valor por pessoa é de R$ 105 para ficar no local das 6 às 22 horas. Aos sábados, domingos e feriados, são cobrados R$ 169 para o período das 9 às 21 horas - a partir de três pessoas, cada uma paga R$ 135.

Já no Grand Hyatt, no Itaim Bibi, é possível aproveitar as duas piscinas, o restaurante, bares e o spa. O pacote para usar todos os espaços custa R$ 200 durante a semana e R$ 250 aos fins de semana e feriados, sempre no período das 9 às 22 horas.

A maior procura se dá no verão, em especial nos meses de dezembro e janeiro, e nos finais de semana de sol.

Clube e espaço público. Outra opção para quem não tem piscina por perto ou quer conhecer novos espaços são os clubes ou as piscinas públicas.

Localizado na Santa Cecília, na região central, o Clube Piratininga abre as duas piscinas - uma semiolímpica e outra infantil - para quem não é sócio durante o ano todo. O valor cobrado por dia para o uso exclusivo das piscinas é R$ 50. Há ainda um pacote que dá direito a dez diárias, por R$ 250. O período de uso é das 8 às 17 horas.

A capital também conta com 50 piscinas públicas distribuídas nos 27 centros esportivos, ligados à Secretaria Municipal de Esportes e Lazer. Para frequentar, basta fazer gratuitamente uma carteirinha. Para isso, é preciso levar documento de identidade, comprovante de endereço e duas fotos 3x4 no centro esportivo de interesse.

No Centro Esportivo Pacaembu, há uma piscina olímpica com arquibancada. Já no Centro Esportivo, Recreativo e Educativo do Trabalhador, no Tatuapé, o destaque é a piscina de 100 x 50 metros. As piscinas públicas não funcionam às segundas, quando passam por manutenção.

Para este sábado (21), a previsão no litoral é de temperaturas acima de 30°C, com previsão de chuva e raios à tarde e à noite, conforme a empresa Climatempo. O mesmo deve repetir-se neste domingo (22), com risco de temporais com ventania.

Na segunda-feira (23), a previsão é de chuva forte e tempo fechado desde cedo. A temperatura cai e só deve voltar a subir no dia de Natal. O fim da próxima semana será ensolarado. O verão começa amanhã, à 01h19, e a previsão é de mais sol em março do que em janeiro e fevereiro.

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O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) destaca, de acordo com prognóstico divulgado, que a estação é caracterizada pela elevação da temperatura em todo País, em função da posição relativa do sol mais ao sul, tornando os dias mais longos que as noites e com mudanças rápidas nas condições de tempo, como: chuvas fortes, queda de granizo, ventos com intensidade variando de moderada à forte e descargas elétricas, principalmente nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste.

Para a Região Sudeste, acrescenta o Inmet, a previsão para os próximos três meses é de chuvas variando dentro da faixa normal ou acima em grande parte de Minas Gerais e no centro-norte do Espírito Santo. Nas demais áreas, as probabilidades indicam o risco de chuvas abaixo da média.

Capital

Já para a cidade de São Paulo, a previsão do Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) para este fim de semana indica uma aproximação de uma frente fria no domingo, 22, provocando chuva de moderada a forte até a Segunda.

Neste sábado, 21, a presença mais constante do sol promove a rápida elevação das temperaturas, diz o CGE, que chegam facilmente aos 30°C, com taxas de umidade do ar acima dos 50%. "A combinação do calor e a disponibilidade de umidade na atmosfera proporcionam a formação de pancadas de chuva com até forte intensidade entre a tarde e o início da noite."

Falta menos de um mês para o início do verão, a estação mais quente no país. Com isso, as pessoas transpiram muito mais, o que faz com que a pele fique mais oleosa. Para as mulheres que costumam usar maquiagem todos os dias, o calor excessivo pode ser um rival quando a intenção é manter a maquiagem intacta, o que faz com que a procura por técnicas caseiras ou produtos específicos para o calor seja maior.

Segundo a maquiadora Regiane Fonseca, não há uma técnica específica para fazer com que a maquiagem não derreta no calor, mas a escolha dos produtos certos é muito importante. "No calor, o recomendado é ter sempre em mãos um pó compacto para retocar quando necessário e usar menos os outros produtos", indica.

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Os produtos com efeito "matte" geralmente são a melhor opção para que a maquiagem tenha mais durabilidade no verão ou em dias mais quentes. "É importante hidratar muito a pele e utilizar protetor solar. O cuidado no calor deve ser mais de dentro pra fora. Então, é bom ingerir bastante água para evitar a desidratação e se possível utilizar água termal que além de refrescar, tonifica hidrata a pele", explica Regiane.

A diretora financeira Inês Peres dos Santos Silva, 56 anos, é uma das mulheres que não consegue viver sem maquiagem. Não importa a temperatura, para ela o que vale é estar sempre usando o delineador e um batom. "Nos dias mais quentes, eu lavo o rosto com água gelada antes de me maquiar, uso cremes à base de gel para minimizar a oleosidade e produtos específicos para o meu tipo de pele", afirma.

Para Inês Silva, a maquaigem não é um incômodo no verão| Foto: Acervo Pessoal 

A maquiadora Regiane Fonseca orienta que é importante dar preferência aos produtos que diminuem a oleosidade da pele. Segundo ela, as mulheres que têm pele clara podem usar tônico calmante e água termal nos dias em que o rosto fica mais irritado. "As mulheres com peles bem claras costumam ser mais sensíveis com a exposição solar, esses produtos são grandes aliados para elas", conclui.

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, manifestou nesta sexta-feira (1º) preocupação com a possibilidade de aumento do número de casos de dengue no país no verão de 2020.

"Este ano vamos ter um aumento de caso principalmente no Nordeste do país, Bahia. Tivemos a reentrada do sorotipo 2, há dois anos, e no ano passado isso fez um estrago muito grande no estado de São Paulo, na região de Bauru. Depois ela [dengue] reentrou por Goiás, Tocantins – foi um número muito grande de casos, porque o sorotipo 2 há muitos anos não circulava no Brasil, então agora ele volta com força total", afirmou Mandetta.

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Apesar disso, o ministro destacou os avanços da pesquisa com a vacina contra a dengue, que poderá ser liberada em 2020. "Estamos na fase final. Quando termina a fase 3, apresentam-se os números, consolida-se e pede-se registro. Acredito que é para um futuro muito próximo. No ano que vem, acho que vamos ter a vacina disponível, acreditando nos números, na ciência, sendo otimistas."

O ministro ressaltou que a vacina poderá ser aplicada em dose única. "Na fase 3, ela [vacina] se revelou com mais de 89% de eficácia para qualquer faixa etária dos 2 aos 60 anos, em dose única. A grande alternativa que o Brasil vai dar para a humanidade é que a vacina possa sair em dose única", afirmou.

Mandetta participou nesta sexta-feira, em São Paulo, da reunião com ministros da Saúde do Mercosul. Os temas discutidos foram cobertura vacinal, banco de leite materno e negociação de compra de medicamentos. Além de Mandetta, participaram representantes da Argentina, do Uruguai e do Paraguai.

A reunião foi no Instituto Butantan, responsável pelos imunobiológicos oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), tais como as vacinas contra influenza, hepatite A, HPV, raiva humana (Vero) e dTpa adulto (gestante). Neste ano, o governo federal destinou R$ 1,6 bilhão para aquisição de 81,3 milhões de doses de vacinas do Laboratório Butantan.

Sarampo

Sobre o surto de sarampo no país no ano passado e neste ano, o ministro disse que trata-se de uma doença que é preocupação em todas as Américas. "Vimos a introdução do sarampo pela Venezuela, depois pelo Porto de Santos, em São Paulo, por turistas europeus no carnaval de 2019, e a vacinação irregular de anos anteriores causa esse surto de sarampo no estado de São Paulo, que é a cidade distribuidora de voos da América do Sul", explicou.

De acordo com Mandetta, a reunião de hoje não foi para tomar nenhuma medida nova quanto à vacinação do sarampo, embora ações já estejam sendo feitas nesse sentido. "Fizemos o lançamento da [pesquisa] Saúde nas Fronteiras em Cuiabá, que é o centro geodésico da América do Sul, depois fizemos a vacinação simbólica, onde estive com o ministro da saúde do Paraguai na cidade de Ponta Porã, do lado brasileiro, e Pedro Juan Caballero, do lado paraguaio. Também tivemos ações na Ponte da Amizade, na Tríplice Aliança, e temos feito campanhas de vacinação nas faixas de fronteira dos dois países [Brasil e Paraguai]".

Para o ministro, o surto de sarampo no país é consequência. "O Brasil vem vacinando mal há mais de 10 anos, o nosso Programa Nacional de Imunizações já foi considerado um programa de excelência, relaxou, desabasteceu várias vezes", reconheceu.

Mandetta lembrou que, durante a campanha de vacinação, praticamente todos os estados bateram a meta, exceto o Rio de Janeiro, o que deve gerar novo surto. "Se o Rio de Janeiro mantiver baixos índices de vacinação, teremos um surto no Rio de Janeiro. A Bahia também não atingiu sequer 80%, o Pará também fez um número baixo de vacinação. O Ceará é o estado que melhor vacina."

O ministro informou que a campanha de vacinação contra o sarampo vai se concentrar agora na população de 20 a 29 anos. "Há 30 anos era recomendada apenas uma dose da vacina, aos 9 meses, mas viram que, com que o tempo passando, essa imunidade é muito baixa. Esse grupo (20 a 29 anos) é o que mais sustenta o sarampo circulando; então, vamos fazer a segunda dose, durante todo o mês de dezembro."

 

O verão está chegando e se você é mulher e gosta de seguir as tendências e moda do momento, com certeza você vai querer conferir os lançamentos de biquinis para 2020. As novidades em modelos e estampas que estão fazendo a cabeça e vestindo as mulheres nas praias do Brasil.

O LeiaJá foi até a Dhay Arts Biquinis, localizada no bairro de Água Fria, Zona Norte do Recife, para conhecer as novidades do mercado e saber o que vem com tudo na estação mais ensolarada do ano.

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A loja, possui um atelier para fabricação própria e para as clientes que desejam realizar encomendas e pedidos sob medidas. Convidamos as modelos Andresa Andrade e Eveline Marinho para mostrar as novidades na loja. Confira:

1. Top ciganinha

Trabalhado no modelo ciganinha, com alças ombro a ombro mais caída, esse biquíni vem sendo o queridinho das blogueiras e famosas, trazendo uma pegada mais divertida.

2. Maiô com recorte 

Para quem opta pelo uso do maiô, a alta da estação são modelos mais trabalhados em recortes e detalhes, como este, que trazem uma valorização a mais para o corpo feminino.

3. Nude

Os biquínis nudes vem com tudo nessa estação, mas a aposta desse tom, são os detalhes e acessórios que o modelo pode conter. Neste aqui, o diferencial vem no trancado acrescentado as peças.

4. Neon

O neon continua com tudo desde o verão passado, mas neste verão não só o laranja e o verde entraram pra cartela de cores, o rosa e o lilás também entraram para jogo, com modelagens diferenciadas. Neste caso, a aposta é o sutiã trabalhado com aros de metal, que dá uma sustentação a mais e um charme ao modelo.

5. Cortininha Estampado

O tradicional cortininha, que é o queridinho das brasileiras, vem nessa estação com uma pegada mais coloridas e estampas que são a cara do verão, como os coqueiros.

6. Amarrações

Este biquíni traz um toque mais ousado, com destaque para parte superior do biquíni que traz a aposta de amarração na cintura e no pescoço. O modelo é aposta certa para quem quer ‘causar’.

7. Hot Pant com recorte

Conecido como cintura alta, este modelo também vem da estação passada, mas a aposta para esse verão é o trabalho em detalhes e recortes, na cintura e na parte superior do biquíni, além das estampas.

8. Top sutiã sereia

Este modelo se tornou o queridinho no último ano, porque além de ser mais trabalhado, inspirado nas sereias, este biquíni traz bastante sustentação para que tem muito busto.

9. Asa Delta

O antigo Asa delta vem nesse verão com uma pegada mais jovial, com estampas divertidas e conjuntinhos de combinação com as cangas, o modelo aposta no colorido e nas cores quentes.

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As duas ondas de calor intenso registradas na França em junho e julho deste ano deixaram pelo menos 1.500 mortos, dez vezes menos do que o número de óbitos na mesma categoria no verão de 2003 - anunciou a ministra francesa da Saúde, Agnès Buzyn, neste domingo (8).

"Registramos mais 1.500 mortes em relação à média destes meses, embora o número seja dez vezes menor do que as provocadas pela onda de calor de 2003", afirmou a ministra, em declarações à France Inter e Franceinfo.

Em junho, a França superou seu recorde histórico de temperatura absoluta desde que essas medições são feitas, com 46°C, no sul do país, no dia 28 do citado mês.

"Destas 1.500 mortes adicionais, quase metade foi de pessoas acima de 75 anos, mas também houve adultos, inclusive jovens", acrescentou, referindo-se a mortes "no âmbito do trabalho".

A canícula mais letal na França aconteceu no verão de 2003, com 15.000 mortes relacionadas às temperaturas excessivas.

Com mais de 7 mil quilômetros de costa, a Itália esbanja diversidade e beleza quando o assunto é praia. Mas apesar das águas cristalinas e da onda de calor que está atingido o país nas últimas semanas é preciso cautela para escolher o melhor local para se banhar já que diversos mares estão poluídos.

Em um monitoramento de qualidade da água, o Ministério da Saúde da Itália fez análises microbiológicas ao longo da costa e identificou que existem 89 praias que abrigam "bactérias perigosas, inodoras e incolores, que escapam à observação do olho humano", e proibiu a entrada de turistas e italianos.

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Segundo o relatório, a maioria das enseadas contaminadas está localizada na foz dos rios, na orla da cidade e próximas das áreas portuárias. A região mais crítica pertence à Calábria, com 22 locais proibidos, quase o dobro do registrado na Campânia e Sicília, que ocupam o segundo lugar do ranking, com 12 praias cada. Já Abruzzo (10), Marcas (9) e Lombardia (7) também aparecem na lista.

Entre as praias onde o banho foi proibido estão a área industrial de Pozzuoli, a aldeia agrícola em Castel Volturno, o acesso ao Marano em Rimini, a região do Arrone em Roma, a orla marítima de Reggio Calabria, a de Pescara e o porto de Gioia Tauro.
    Além disso, há também o mar de Rapallo, a ponta de San Martino em Sanremo e Vietri sul Mare, a Praia a Mare em Marlane, Roseto degli Abruzzi na foz do Tordino, San Lucido, na província da Calábria, as praias de Sarello em Bagheria, de Capo Mulini em Acireale, e a da via Marina em Aci Trezza.

Apesar de não ter acesso ao mar, a Lombardia também conta com vários grandes lagos contaminados, em particular, as margens de Sabbie d'oro e Germignaga, no Lago Maggiore; em Lezzeno, em Punta e Olcio no Lago Como e outras praias entre o rio Ticino e o Lago Varese.

No entanto, nem todas as regiões italianas, felizmente, têm mares e lagos com proibições de banho neste verão. Há algumas áreas que, pelo contrário, podem orgulhar-se de suas águas limpas. As principais são: Basilicata, Toscana e Friuli Venezia Giulia, que registraram níveis de bactérias insignificantes em suas costas, assim como a Úmbria e o Valle d'Aosta.

Bactérias - Os principais culpados pela contaminação nas praias italianas são duas bactérias fecais chamadas escherichia coli e enterococcus, que podem causar distúrbios inflamatórios e infecciosos. O limite máximo das bactérias é estabelecido por lei em 200 e 500 unidades formadoras de colônias (ufc) para cada 100 ml de água. Quando o nível excede esse número, o local é classificado como "ruim" e interditado até uma nova determinação do Ministério da Saúde.

A medida não é uma decisão irreversível, porém, agora será preciso que o local fique "limpo" por cinco anos consecutivos. Até lá, a proibição se torna permanente para que haja a recuperação da área.

O monitoramento envolve a coleta de pelo menos quatro amostras durante toda a temporada turística. A primeira é realizada no início do período e as outras com intervalos não superiores a um mês. Os estados são obrigados a comunicar os resultados das análises até 31 de dezembro à Comissão que, através da Agência Europeia do Ambiente, produz anualmente um relatório.

O documento é destinado tanto para a União Europeia (UE) quanto para os países do bloco, que são obrigados a informar os cidadãos sobre a qualidade da água de todas as suas costas, em particular os locais de risco.

Por essa razão, o Ministério da Saúde criou um portal onde é possível verificar o status de cada praia na Itália. O site disponibiliza o calendário de monitoramento, as últimas pesquisas e estimativas futuras. Além disso, as áreas com a proibição permanente de banhos são mostradas em vermelho.

Qualidade da água - As 89 praias restritas representam apenas 1,6% do total do número de enseadas que há na Itália. As outras, em sua maioria, são de qualidade "excelente" (90%), "boa" (5%) e "suficiente" (2,1%). A porcentagem diz respeito a um resumo das condições de todas as localidades marítimas de acordo com a legislação. Ao todo, existem 5339 locais de banho, sendo 4871 mares e 668 outras áreas, pontos de monitoramento que estão aumentando gradualmente. Desde 2015, 56 foram adicionados na lista, dos quais 14 no ano passado.

No entanto, esse aumento nas pesquisas não está alterando a visão geral. Em quatro anos, apenas 11 locais mudaram de status, cerca de 0,28%. Os mares e lagos italianos gozam de boa saúde, embora 2018 tenha sido um ano "horrível", repleto de proibições permanentes, porque após cinco temporadas consecutivas de maus resultados em 38 praias, o banho foi definitivamente proibido.

Comparação com outros países europeus - A Itália possui um quarto das águas balneares de toda a Europa, mas, comparada com os outros Estados-membros, não é considerada um modelo de referência no que diz respeito à limpeza do seu patrimônio aquático. Com base em águas "de excelente qualidade", o país da bota ocupa o oitavo lugar no ranking, com 90%, depois de Chipre (99,1%), Malta (98,9%), Áustria (97,3%) e Grécia (97%), que quase beira à perfeição. Além disso, Chipre, Grécia, Letônia, Luxemburgo, Malta, Romênia e Eslovênia não possuem locais de qualidade "ruim".

Da Ansa

As altas temperaturas que têm assolado a Europa podem causar um precipitado desabamento do teto da Catedral de Notre-Dame, devastada por um incêndio em abril passado, em Paris, na França. A informação foi revelada nesta quarta-feira (24) pelo arquiteto responsável pelas obras de restauração, Philippe Villeneuve. Apesar das dezenas de sensores instalados no monumento não apresentarem sinais de riscos, o francês está preocupado porque as paredes ainda estão saturadas com a água utilizada pelo Corpo de Bombeiros para conter as chamas. 

Segundo Villeneuve, o calor pode provocar uma secagem da estrutura em um ritmo acelerado, principalmente em decorrência da massa de ar quente recorde que tem atingido Paris nos últimos dias. "O que eu temo é que as ligações da alvenaria percam a sua coesão enquanto secam. E de repente, o teto abobadado cede", explicou. Boa parte dos países da Europa Ocidental está enfrentando temperaturas recordes novamente nesta quinta-feira (25), com a segunda onda de calor registrada em um mês. 

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A expectativa é de que hoje os termômetros atinjam seu pico histórico. Um alerta vermelha foi emitido em todo o território francês. Em Paris, foi registrado 41º C por volta das 13h42 (horário local), um recorde absoluto desde 1947, informou o serviço de meteorologia do país, Météo France. A Cruz Vermelha distribuiu garrafas de água para moradores de rua da capital francesa.

Além disso, a população foi orientada a evitar viagens longas. Já o Reino Unido também registrou uma temperatura recorde para julho, com 36,9ºC. Os trens foram alertados para funcionar com velocidade reduzida. Na Holanda, por sua vez, os termômetros registraram a maior temperatura de todos os tempos, com 38,8ºC.

"As mudanças climáticas aumentaram a probabilidade e a gravidade dos episódios de ondas de calor em toda a Europa", disse o serviço nacional de meteorologia britânico.

    Na Bélgica e Alemanha o calor extremo atingiu temperaturas de 40,2ºC e 40,5ºC, respectivamente. As autoridades belgas emitiram alerta vermelho na maior parte do país. Itália - Na Itália, a onda de calor continua com temperaturas atingindo 40º C. O Ministério da Saúde emitiu um alerta vermelho para pelo menos oito cidades italianas.

São elas: Bolonha, Frosinone, Gênova, Pescara, Rieti, Roma, Trieste e Verona. As temperaturas, no entanto, devem diminuir a partir da próxima sexta-feira (26) em toda a Europa. Na Itália, a previsão é de que, a partir de 27 de julho, a passagem de um ciclone do Atlântico baixará as temperaturas em até 15 graus. Diversas regiões serão atingidas por tempestades. A nova onda de mau tempo passará pela região centro-norte do país e se estenderá pelos Alpes. Além disso, chuvas de granizo poderão afetar a Toscana, Florença, Roma, Úmbria e as regiões do Adriático.

Da Ansa

A Europa sofre neste sábado (29) com as temperaturas elevadas, no sexto dia de uma onda de calor que já provocou temperaturas recorde no continente, mortes em três países, grandes incêndios e picos de poluição.

O fenômeno, inédito para um mês de junho por sua amplitude e precocidade - os meses mais quentes no hemisfério norte são historicamente julho e agosto -, matou cinco pessoas (duas na Espanha, duas na Itália e uma na França).

O intenso calor, procedente do Saara, seguia em direção à região norte da França. Paris se preparava para o dia mais quente da semana, com máxima prevista entre 36 e 38 graus, de acordo com o Météo-France.

Recorde absoluto desde o início do registro de dados meteorológicos no século XIX, o termômetro atingiu na sexta-feira 45,9 graus no departamento de Gard, sul do país.

A temperatura chegou 44,1 graus em agosto de 2003 no mesmo departamento, ano em que a onda de calor matou 15.000 pessoas.

Neste sábado, o governo reduziu o nível de alerta de "vermelho", ativado nos quatro departamentos do sul da França, para "laranja", que afeta 80 departamentos, contra os 75 da véspera.

Quase 60 incêndios foram declarados no país, que arrasaram mais de 600 hectares e dezenas de casas.

Na Espanha, a temperatura poderia alcançar 40 graus neste sábado em Madri e no sul do país, cenário de vários incêndios.

As chamas atingiram na sexta-feira à noite a área de Almorox (centro) e devastaram 1.600 hectares, de acordo com os bombeiros. O fogo também afetou Madri e Toledo, a 60 km de distância.

Na Catalunha (nordeste), um grande incêndio foi controlado neste sábado, de acordo com o governo regional, que ainda monitora alguns focos.

"As condições continuam sendo extremas hoje e as próximas horas serão decisivas", afirma um comunicado.

Na Alemanha, Berlim registrava 29 graus no início da tarde. Em algumas regiões do país, a temperatura deve alcançar 36 graus no decorrer do dia.

De acordo com os serviços especializados, a média de temperatura de junho superou na sexta-feira em 4ºC a do período internacional de referência 1981-2010.

A Itália também vivia a onda de calor, mas com temperatura menos sufocantes: 35 C na Toscana e no Lacio (oeste) e 34 graus em Piamonte e na Lombardía (norte).

Na sexta-feira a temperatura chegou a 40ºC no Piamonte italiano. Na quinta-feira, os termômetros atingiram 38,9ºC na República Tcheca e 38ºC na Alemanha.

A França bateu nesta sexta-feira (28) seu recorde de calor, com uma temperatura de 44,3ºC registrada na cidade de Carpentras, no sul do país, por volta de 14h (horário local).

O recorde anterior era de 44,1ºC e havia sido marcado no departamento de Gard, também na França meridional. A Europa enfrenta desde o meio da semana uma das frentes de calor mais intensas das últimas décadas, e o governo francês pediu para a população evitar deslocamentos desnecessários.

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As temperaturas extremas já causaram três mortes na Itália e duas na Espanha, dois dos países mais afetados pelo calor. "O mundo não pode mais esperar progressos graduais contra as mudanças climáticas", disse Patricia Espinosa, secretária-executiva da convenção-quadro das Nações Unidas (ONU) sobre o clima.

O Acordo de Paris, assinado em 2015, estabelece em 1,5ºC o limite para o aumento da temperatura média do planeta neste século em relação aos níveis pré-industriais. Mas, para atingir esse objetivo, seria preciso cortar 45% das emissões de gases do efeito estufa até 2030, segundo a ONU.

Da Ansa

O verão deste ano foi classificado como entre os mais quentes no Estado de São Paulo, segundo informou o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), empatado com o ano de 1999. Somente os verões recentes de 2014, 2015 e de 1998 foram mais quentes que o deste ano.

A média das temperaturas máximas de 2019 foi de 30,0°C, bem acima da média que é de 28,2°C. A maior temperatura na capital paulista foi de 35,9°C, registrada em 2 de fevereiro.

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As temperaturas mínimas também ficaram acima da média, registraram 20,0°C, perante um valor histórico de 19,0°C, assim ficando em dentre os verões mais quentes relativos às temperaturas mínimas, empatado com os anos de 2003 e 2010. A menor temperatura na capital paulista foi de 16,5°C, registrada no dia 26 de janeiro.

Uma das melhores épocas do ano traz alegria e diversão para muitas pessoas, mas para outras é sinônimo de alguns cuidados a mais com a visão. Isso ocorre porque com a chegada dessa estação do ano, algumas doenças oculares como conjuntivite costumam aparecer com mais frequência. A doença é causada por um processo inflamatório da conjuntiva [membrana transparente e vascularizada que reveste o globo ocular]. 

A oftalmologista do Instituto de Olhos do Recife, Marília Medeiros, explica que a conjuntivite pode ser química, alérgica e infecciosa. “A forma de contágio mais comum é o direto, ou seja, contato mais próximo, como beijo, abraço e passar as mãos sujas nos olhos".

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“Os sintomas da doença são variados e vão desde sensação de coceira nos olhos, vermelhidão, secura, edema nas pálpebras e secreção, que pode ser esbranquiçada ou amarelada. Nessa época do ano é comum os surtos de conjuntivites virais em virtude das viroses, mudanças de temperatura e aglomerações”, alertou. 

A especialista também salientou que qualquer pessoa pode ser acometida pela doença e que não existe uma forma de prevenção, mas que evitar passar as mãos nos olhos, separar travesseiros e toalhas dentro de casa e lavar sempre as mãos, ajudam a evitar o contágio. 

Ao notar qualquer sintoma da doença o ideal é procurar um oftalmologista que irá prescrever o colírio que deverá ser usado e a forma correta do tratamento.

Os amantes de exercícios físicos devem redobrar os cuidados no verão, já que nesta época do ano as altas temperaturas podem levar facilmente à desidratação, conforme alerta a educadora física Luize Gabrielle Lopes. "O ser humano perde muito líquido no verão, então é importante beber bastante água, além de manter uma alimentação balanceada e não exagerar nos exercícios. Não podemos transformar um momento de lazer e prazer em algo que tenha consequências negativas", aponta.

Luize recomenda que no verão os atletas usem roupas leves e apropriadas para a prática de atividades físicas, bem como o uso de protetor solar, caso os exercícios sejam praticados ao ar livre. As pessoas também devem evitar se exercitar, independentemente do horário, caso as temperaturas estejam acima de 29°C ou se a umidade relativa do ar estiver abaixo de 50%.

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"As pessoas têm o hábito de fazer exercícios sem acompanhamento de um educador físico e não sabem equilibrar a intensidade das atividades, o que pode causar acidentes e lesões. Por isso, é importante saber quais são os seus limites e realizar uma avaliação médica antes de qualquer coisa", afirma.

Luize acrescenta que caso a pessoa tenha sintomas como tontura ou ânsia de vômito, pode significar que ela está ultrapassando os limites do corpo e deve interromper os exercícios imediatamente.

Assim como os humanos, os cães precisam de cuidados com a saúde no verão, o que exige atenção redobrada de seus donos em relação à alimentação, hidratação e doenças que são mais comuns nessa época de altas temperaturas.

O médico veterinário Guilherme Donela orienta que os donos mantenham as janelas abertas para ajudar na ventilação da casa e explica que a ingestão de água é importante para manter o animal hidratado. O profissional recomenda oferecer água de coco e implementar frutas na dieta do animal, como melancia e melão, que são ricas em água e os pets adoram.

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Quanto aos passeios, Donela afirma que o ideal é optar por caminhadas no período da manhã ou da noite, quando o clima está mais fresco. “Você está calçado, seu cão não, isso pode queimar as patas, criando bolhas e feridas”, explica o veterinário.

A auxiliar administrativa Bárbara Aquino, de 24 anos, dona do Ozzy, um Border Collie de oito meses, conhece bem as recomendações dos médicos veterinários, e conta que costuma levá-lo para caminhar à noite e que até comprou um ar condicionado para que ele possa dormir mais fresco.

“Durante o dia ele gosta de brincar bastante de bola para gastar energia, então damos água de coco natural bem gelada para ele, além de sempre deixar a água dele fresca”, acrescenta a dona do cãozinho, que diz ainda que aos domingos de manhã o leva no parque, onde ele já até aprendeu a abrir a torneira para se molhar e fugir do calor.

Donela reitera que todas as raças sofrem com o calor, mas que os cães braquicefálicos - de focinho curto - como Bulldog Inglês, Pug, Boxer e Shih Tzu, merecem ainda mais atenção no calor por terem mais dificuldade para respirar.

Além disso, devido ao fato de o Brasil ser um país tropical, a quantidade de insetos aumenta consideravelmente no verão e o ideal é consultar o médico veterinário sobre as medidas preventivas para proteger o animal de pulgas, carrapatos, mosquitos e moscas. “Principalmente pelas doenças letais que o carrapato e as moscas hematófagas podem causar”, explica Donela.

 

Duas bicicletas ecológicas (ecobikes) são usadas diariamente por agentes da Empresa de Limpeza Urbana (Limpurb) para manter a orla limpa e agradável aos soteropolitanos e turistas que visitam Salvador neste verão.

A iniciativa tem como premissa obedecer a princípios ecológicos de preservação do meio ambiente - uma vez que os veículos não poluem o ar. As ecobikes alcançam dois trechos do litoral, um deles do Porto da Barra ao Morro do Cristo e outro dos quiosques de Piatã ao Farol de Itapuã.

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As bicicletas coletam descartes depositados em papeleiras e cestos móveis. Tudo o que é apanhado é levado diretamente para caixas coletoras subterrâneas instaladas em pontos da Orla. Por dia, cada ecobike chega a coletar 160 kg de material. O trabalho é feito durante todo o dia, das 6h às 22h, e os agentes chegam a percorrer 22 km.

Veículos alternativos – Aliando criatividade e tecnologia para assegurar a limpeza urbana, visando a sustentabilidade socioambiental da cidade, a Limpurb também faz uso de veículos alternativos para coleta em locais de difícil acesso, a exemplos de ruas estreitas, morros, becos e vielas.

Atualmente, são utilizados 22 minicompactadores, com capacidade para 1.368 quilos de carga, e outros 24 triciclos com capacidade para 228 quilos de resíduos. Esses equipamentos são empregados como auxiliares dos 102 caminhões coletores de tamanho padrão que já integram a frota.

Pabllo Vittar fez a temperatura da internet subir, neste sábado (19), ao compartilhar com os fãs uma foto em clima de verão. De biquíni fio dental e bem à vontade na piscina, a drag queen sensualizou ao "reclamar" do clima.

"Tá calor, tá quente", brincou a artista. Os fãs não perderam tempo e já foram elogiando a imagem de Pabllo curtindo o dia de folga. "Essa bunda tem vida própia", comentou uma seguidora. "Senhor. Que bunda é essa, Brasil? Minha deusa", escreveu outra pessoa.

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Confira o registro:

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O ano começou com vendas aceleradas para as lojas de varejo da Região Sudeste que comercializam produtos de verão. Isso está sustentando o ritmo de crescimento do comércio este mês, que já cresceu 3,6% na primeira quinzena em relação ao mesmo período de 2018, segundo a Associação Comercial de São Paulo. Desde novembro o desempenho do varejo vem ganhando força, primeiro foi com a Black Friday e, na sequência, com o Natal, que teve um bom desempenho.

Mas o fator inesperado para o comércio e a indústria é o forte calor das últimas semanas. Na primeira quinzena de janeiro, a temperatura máxima na cidade de São Paulo, principal mercado consumidor do País, atingiu 31,5ºC. Foram 3,3 graus acima do valor de referência para temperatura máxima de janeiro, que é de 28,2°C, segundo informações da consultoria meteorológica Climatempo.

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As altas temperaturas registradas desde de meados de dezembro fez os volumes vendidos de ventiladores da maior fabricante do produto no País, a Mondial Eletrodomésticos, crescerem mais 70% nos últimos 30 dias em relação a igual período do ano anterior. Foi o melhor desempenho de vendas da companhia para o período em três anos.

O aquecimento de vendas da indústria reflete o maior impulso de compras no varejo. Na Lojas Cem, por exemplo, terceira maior rede do País de móveis e eletrodomésticos, os volumes comercializados de ventiladores e aparelhos de ar condicionado nos últimos 30 dias dobraram em relação à projeção inicial para o período. A empresa tinha se preparado para repetir os volumes do ano anterior.

No Carrefour, os itens de climatização também estão com alta demanda este ano, tendência que deve ser ainda maior a partir de fevereiro, prevê a companhia. Para 2019, a estimativa geral da varejista para loja física e o e-commerce é de crescimento de até 60% nas vendas dessa categoria de produtos em relação ao mesmo período de 2018.

A rede Extra está tendo o melhor desempenho de vendas de produtos de verão dos últimos três anos. Em dezembro, a venda de ventiladores e climatizadores dobrou em relação à média comercializada entre outubro e novembro do ano passado. As Casas Bahia e o Ponto Frio já venderam na primeira quinzena de janeiro o volume de ventiladores, aparelhos de ar-condicionado e climatizadores que seria comercializado em janeiro inteiro.

Demanda maior que o esperado

A corrida às lojas já provoca faltas pontuais de ventilador - mais barato, o item que acaba antes do aparelho de ar condicionado. Mas o abastecimento desses aparelhos também não está folgado. No início da semana, a reportagem do jornal O Estado de S. Paulo encontrou em lojas visitadas a sinalização de que o aparelho de ar condicionado exposto era o último disponível no ponto de venda.

"Há uma disputa muito grande entre as redes varejistas para receber o produto no prazo", diz o supervisor geral da Lojas Cem, José Domingos Alves. Ele explica que ainda não faltam ventiladores e aparelhos de ar condicionado nas mais de 250 lojas da rede. Mas, segundo ele, a produção não está dando conta da demanda. Do lado do varejo, ele admite que as lojas não tinham se preparado para um verão tão quente.

O presidente da Eletros, associação que reúne os fabricantes de eletroeletrônicos, José Jorge do Nascimento Jr, afirma que a indústria não esperava para este ano um verão tão favorável às vendas de ventiladores e aparelhos de ar condicionado.

"Tivemos que reduzir os dias parados na fábrica entre o Natal e o Ano Novo para fazer o inventário por causa do aumento da demanda", diz o sócio fundador da Mondial, Giovanni Marins Cardoso. A fábrica localizada em Conceição do Jacuípe, interior da Bahia, funciona 24 horas, todos os dias da semana, para atender à demanda.

Cardoso conta que funcionários que trabalhavam em outras linhas de produção da empresa foram realocados para o setor de ventilação. Na sua avaliação, os gargalos pontuais no abastecimento ocorrem por causa da logística do varejo para escoar os estoques dos centros de distribuição para as lojas. Mas, se o ritmo acelerado de consumo continuar nos próximos meses, os estoques do varejo serão consumidos rapidamente e poderão ocorrer problemas de abastecimento de fato, prevê.

O forte calor do verão de 2019 aumentou em mais de 30% as vendas de sorvete no Rio nas duas primeiras semanas do ano em relação a 2018 e fez sumir sabores mais refrescantes, como tangerina, relatam empresários do setor. Com sensação térmica que chega a 50°C em algumas regiões, comerciantes e fabricantes têm dificuldade para manter os estoques do setor, que cresceu em número de estabelecimentos durante a crise.

O resultado são fábricas funcionando de segunda a segunda, aumento de quase 100% na demanda por algumas frutas, reprogramação de compras do varejo e investimentos em veículos para entrega.

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Fábio Barchet, diretor de franquias da Sorvete Itália, a maior rede da cidade, conta que as vendas estão maiores do que em dezembro e o mesmo período do ano passado. Segundo ele, mesmo o planejamento mais otimista feito após a eleição, não previu o aumento da demanda a que estão assistindo. Há crescimento de 30% nas zonas norte e sul da cidade; 20% na zona oeste; 22% no centro; e 10% na região dos Lagos.

Segundo Barchet, a rede está recebendo três caminhões de frutas por semana, quando o normal seria receber um ou dois carregamentos.

"Produzimos hoje para entregar amanhã. Os caminhões chegam da Ceasa (Central de Abastecimento), as frutas entram em produção e, no dia seguinte, já estão na rua em forma de sorvete de creme e picolé. Estamos entregando entre 10 e 12 caminhões de sorvete por dia", conta.

A gerente comercial da marca, Luana Freires, conta que os sabores de frutas são os mais procurados e chegou a faltar sorvete de tangerina. Na Sorvete Itália, coco, limão, manga, abacaxi e uva, no formato de picolé, e tangerina, torta de limão, coco e manga, em massa. "O calor chegou pesado e alguns setores não se prepararam para isso", diz, citando a oferta de abacaxi que não foi suficiente para atender a demanda maior. "Recebemos um produto inferior com valor mais alto."

Aumento nos preços

O aumento na demanda fez o preço do sorvete consumido fora de casa subir 0,94% no mês de dezembro, quase dois terços de todo o reajuste (1,58%) que o produto acumulou no ano de 2018, de acordo com os dados do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), apurado pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

Matéria-prima de alguns sabores populares, as frutas também ficaram mais caras no último mês do ano, coincidindo com a maior procura e problemas na safra, provocados pelas condições climáticas.

"Fica claro o efeito sazonal da estação mais quente do ano, com muito sol, o que diminui a oferta de muitas frutas. E tem também efeito de alta no preço por causa do aumento na demanda", apontou André Braz, coordenador do Índice de Preços ao Consumidor no Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV).

Entre as frutas com elevação de preços em dezembro estão o abacaxi (8,68%), tangerina (7,41%) e uva (6,63%).

Wanderson Lamoia, proprietário da fábrica Sorvete Paletitas, localizada em Piúma, no Espírito Santo (ES), conta que não chegou a ter problemas no fornecimento de frutas, já que a região é uma forte produtora, mas o preço subiu.

Também aumentou o custo de outro insumo importante, o leite, essencial à produção dos picolés de coco, campeões de venda nos três Estados em que distribui seus produtos: Espírito Santos, Rio e Minas.

A sorveteria Açaí Mais Sabor da Praça da Bandeira, na região central do Rio, que trabalha com os produtos da Paletitas, sentiu a alta no consumo. A unidade passou a primeira semana do ano praticamente sem picolé de coco. A primeira entrega do ano aconteceu no dia 4, mas na terça-feira seguinte o estoque do sabor já estava esgotado novamente.

Segundo Lamoia, os pedidos dos lojistas nas duas primeiras semanas aumentaram mais de 20%. No Espírito Santo, a alta chegou a 30%. Mesmo assim, ele acha que faltou planejamento de alguns comerciantes, muitos novatos no setor, que não se prepararam para o verão. Das 160 lojas parceiras da marca, 40 abriram as portas no ano passado (2018).

"Tivemos um aumento muito grande no número de lojistas parceiros. São pessoas que deixaram seus empregos durante a crise e apostaram no ramo de sorvetes, que tem investimento inicial baixo", conta o empresário, que não trabalha no ramo de franquias, mas apoia na escolha do ponto, na formatação da loja e parcela em até seis vezes o investimento inicial, a partir de R$ 70 mil.

Crescimento do setor

De acordo com a Associação Brasileira de Franchising (ABF), o número de franquias do ramo de docerias e sorveterias aumentou quase 5% de janeiro a setembro de 2018 em relação ao mesmo período de 2017. No mesmo período, o faturamento cresceu 28%.

Para o economista Fabio Bentes, chefe da Divisão Econômica da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a abertura de novas sorveterias pode estar relacionada a um empreendedorismo impulsionado pela piora do mercado de trabalho.

Levantamento da CNC, feito a pedido do jornal O Estado de S. Paulo e o do Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), mostra que o número de fabricantes de sorvete aumentou em 2018 após dois anos seguidos de queda. De janeiro a novembro, foram abertas mais 207 unidades produtoras de sorvete e outros gelados comestíveis em todo o País, totalizando 4.875 empresas do gênero.

O comércio atacadista de sorvetes também cresceu. Surgiram 48 novos atacadistas de sorvete de janeiro a novembro do ano passado, para um total de 909 empresas. O levantamento considera os dados de empresas empregadoras inscritas no cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

"Tem aquele empreendedor por necessidade, que perdeu o emprego e tenta empreender, que não conseguiu voltar ao mercado de trabalho e passou a comercializar sorvete. É aquele tipo de negócio que exige uma estrutura relativamente pequena", justificou Bentes. "Pode ser gente que aproveitou o dinheiro da rescisão para abrir esse tipo de negócio. Demanda pouca mão de obra, pouca infraestrutura."

O período do verão – entre dezembro e março – exige maior cuidado dos brasileiros em relação aos acidentes com escorpiões, já que o clima úmido e quente é considerado ideal para o aparecimento desse tipo de animal peçonhento, que se abriga em esgotos e entulhos. A limpeza do ambiente e a adoção de hábitos simples, de acordo com o Ministério da Saúde, são fundamentais para prevenir picadas.

No ambiente urbano, a orientação para evitar a entrada de escorpiões em casas e apartamentos é usar telas em ralos de chão, pias e tanques, além de vedar frestas nas paredes e colocar soleiras nas portas. Os cuidados incluem ainda afastar camas e berços das paredes e vistoriar roupas e calçados antes de usá-los. Já em áreas externas, a principal dica é manter jardins e quintais livres de entulhos, folhas secas e lixo doméstico.

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Também é importante manter todo o lixo da residência em sacos plásticos bem fechados para evitar baratas, que servem de alimento e, portanto, atraem os escorpiões. Outra recomendação é manter o gramado sempre aparado, não colocar a mão em buracos, embaixo de pedras ou em troncos apodrecidos e usar luvas e botas de raspas de couro na hora de manusear entulhos e materiais de construção e em atividades de jardinagem.

O ministério não recomenda o uso de produtos químicos como pesticidas para o controle de escorpiões. “Estes produtos, além de não possuírem, até o momento, eficácia comprovada para o controle do animal em ambiente urbano, podem fazer com que eles deixem seus esconderijos, aumentando a chance de acidentes”, informou.

Populações mais expostas

Os grupos considerados mais vulneráveis são trabalhadores da construção civil, crianças e demais pessoas que permanecem grande parte do tempo dentro de casa ou nos arredores e quintais. Nas áreas urbanas, também estão sujeitos a picadas trabalhadores de madeireiras, transportadoras e distribuidoras de hortifrutigranjeiros, que manuseiam objetos e alimentos onde os escorpiões podem estar escondidos.

Acidentes

A maioria dos acidentes com escorpiões, segundo a pasta, é leve, com quadro de início rápido e duração limitada. Nessas situações, a pessoa apresenta dor imediata, vermelhidão, inchaço leve por acúmulo de líquido e sudorese localizada, com tratamento sintomático.

Crianças abaixo de 7 anos têm mais chance de apresentar sintomas como vômito e diarreia, principalmente quando picadas por escorpião-amarelo, que pode levar a casos graves e requer a aplicação do soro em tempo adequado.

As recomendações incluem ir imediatamente ao hospital de referência mais próximo e, se possível, levar o animal ou uma foto para identificação da espécie. Limpar o local da picada com água e sabão, de acordo com o ministério, pode ser uma medida auxiliar, desde que não atrase a ida ao serviço de saúde.

A lista de hospitais de referência para utilização do soro antiescorpiônico pode ser acessada aqui.

Números

Dados do ministério mostram que, em 2018, foram contabilizados 141,4 mil casos de acidentes com escorpiões no Brasil. Em 2017, foram 125 mil registros. Os números, de acordo com a paasta, ainda são preliminares e serão revisados. Em 2016, foram 91,7 mil notificações. Em relação às mortes, 115 óbitos foram registrados em 2016 e 88 em 2017.

Conforto e diversão são alguns dos pilares que fazem parte do período mais aclamado pelos brasileiros, o verão. Apesar do calor ser um certo vilão nesse período, cuidar da saúde é o principal fator que merece ter a atenção redobrada, incluindo beber muito líquido e tratar a pele com filtro solar e hidratante.

Nessa época, é possível ingerir produtos que contribuam para um bom desenvolvimento do organismo, a exemplo dos famosos chás. Leve, o chá gelado é uma opção para quem deseja fazer um rodízio entre sucos e refrigerantes.

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Pensando nisso, o LeiaJá separou receitas fáceis e refrescantes, realizadas pela empresária Maria Jackeline, para os apaixonados que não dispensam um bom chá gelado.

Confira:

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