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Um dia antes de cumprir 32 mandados judiciais contra extremistas envolvidos nos atos de vandalismo em Brasília, a Polícia Federal prendeu um pastor e a ex-assessora de um deputado bolsonarista, nessa quarta-feira (28), no Rio de Janeiro. As prisões foram determinadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). 

Um dos suspeitos é o pastor Atilla Mello, de 41 anos. Segundo a TV Globo, ele estava em Brasília no dia dos ataques e passou dois dias no acampamento em frente ao Comando Militar do Leste, no Centro do Rio. A outra é Wenia Morais Silva, 33, ex-assessora do deputado estadual Renato Zaca (PL). 

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Em uma publicação nas redes sociais, Atilla pediu que o atual presidente oferecesse uma "Bolsa Terapia e Bolsa Psicólogo" aos acampados. 

LeiaJá também: Polícia começa a prender extremistas que atacaram Brasília

As autoridades informaram que 25 carros e cinco ônibus foram incendiados pelos ditos "patriotas", que também depredaram comércios, postos de gasolina e a 5ª Delegacia de Brasília.

A operação desta quinta (29) investiga os crimes de dano qualificado, incêndio majorado, associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado, cujas penas somadas atingem 34 anos de prisão. 

O senador eleito Flávio Dino (PSB-MA), ex-governador do Maranhão e futuro ministro da Justiça no governo Lula, afirmou nesta sexta-feira (16) que parte dos manifestantes que participaram de atos de vandalismo em Brasília foram identificados. A declaração foi dada em São Luís durante coletiva de imprensa para anunciar novos integrantes de sua equipe no Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP).

"As investigações sobre o que aconteceu na capital do país estão em curso. Já há identificação de dezenas de pessoas que atuaram naqueles atos de terrorismo, violência, intimidação, danos patrimoniais e risco à integridade física das pessoas", afirmou Dino. Ele assegurou que, mesmo que eventuais investigações não avancem este ano, a apuração terá continuidade com o novo governo. 

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Os atos violentos ocorreram na noite de segunda-feira (12), na região central da capital federal. Manifestantes que apoiam o presidente Jair Bolsonaro tentaram invadir a sede da Polícia Federal (PF) após a prisão do indígena José Acácio Tserere Xavante, decretada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, e iniciaram um protesto que resultou no fechamento do Setor Hoteleiro Norte e de parte do Eixo Monumental. Ao menos oito veículos, incluindo cinco ônibus, além de carros particulares, foram incendiados durante a confusão.

Os manifestantes também danificaram vidros de outros automóveis, quebraram mobiliário público e vidros de uma Delegacia de Polícia. Até o momento, nenhum prisão foi efetuada.   

Equipe

Durante a coletiva, Flávio Dino anunciou novos integrantes de sua equipe para postos-chave da pasta. Para coordenar o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), que vigorou durante o mandato anterior de Lula e será recriado, foi chamada a advogada Tamires Sampaio, ligada ao PT. O ex-deputado federal e ex-presidente da Ordem dos Advogados no Rio de Janeiro (OAB-RJ), Wadih Damous (PT), será o secretário nacional do consumidor e coordenará o Sistema Nacional do Consumidor.

A professora e advogada de direitos humanos Sheila de Carvalho, que integrou a equipe de transição, será assessora especial do gabinete do ministro com ênfase no combate ao racismo, e também presidirá o Comitê Nacional para os Refugiados (Conare). Outro nome anunciado é o da advogada Estela Aranha, que coordenará uma área de direitos digitais que será criada no ministério.

Além dos novos nomes, Flávio Dino já havia indicado, na semana passada, o delegado Andrei Rodrigues, chefe da equipe de segurança do presidente eleito Lula, para a diretoria-geral da Polícia Federal. O jornalista Ricardo Cappeli foi anunciado essa semana como secretário-executivo do MJSP, o segundo cargo mais importante na hierarquia da pasta. Cappelli foi secretário de Comunicação do governo do Maranhão na gestão de Flávio Dino e continuava servindo como secretário no estado. Já o secretário-executivo adjunto será Diego Galdino, anunciado nesta sexta. Galdino foi foi chefe da Casa Civil, secretário estadual de Cultura e Turismo e secretário estadual do Meio Ambiente, os três cargos no governo do Maranhão. Com os anúncios, Dino informou que já preencheu cerca de metade dos cargos considerados os mais estratégicos na estrutura do ministérios, e que espera concluir a montagem da equipe até a próxima semana.

Confira o perfil dos novos nomes anunciados por Flávio Dino para o Ministério da Justiça e Segurança Pública, a partir de janeiro: 

- Diego Galdino (secretário-executivo Adjunto): Administrador e bacharel em Direito. Trabalhou  por 8 anos na Vale. Na gestão pública, atuou no Governo do Maranhão como Secretário Adjunto na Secretaria de Estado da Cultura, como secretário de Cultura e Turismo, secretário de Estado do Governo, secretário de Estado de Meio Ambiente,  e como chefe da Casa Civil do Estado. Foi membro do Conselho Superior de Segurança Pública do Maranhão e Presidente do Consórcio de Turismo Internacional do Nordeste.

- Estela Aranha (coordenadora para Direitos Digitais): Advogada,  especialista em regulação e direito digital. Presidente da Comissão Especial de Proteção de Dados do Conselho Federal da OAB e da OAB-RJ. Pesquisadora do CEDIS- IDP. Membro da Comissão de Juristas para a regulação de Inteligência Artificial no Senado Federal. 

- Tamires Sampaio (coordenadora do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania - Pronasci): Advogada, mestra em Direito Político e Econômico pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, pesquisadora na área de segurança pública, política criminal e racismo estrutural. Bolsista do Zoryan Institute no Genocide and Human Rights University Program em 2019 na Universidade de Toronto, Canadá. Foi secretária adjunta de Segurança Cidadã em Diadema. É Diretora do Instituto Lula e militante do movimento negro na Coordenação Nacional de Entidades Negras (CONEN).

- Wadih Damous (Secretário Nacional do Consumidor): Advogado. Graduado pela Faculdade de Direito da UERJ. Mestre em Direito Constitucional e Teoria do Estado pela PUC/RJ. Autor do livro Medidas Provisórias no Brasil, com Flávio Dino. Foi Presidente da OAB/RJ ( 2007/12); da Comissão da Verdade do Rio de Janeiro (2012/14); Deputado Federal PT/RJ (2015/18).

- Sheila de Carvalho (assessora especial do ministro e presidente do Comitê Nacional para os Refugiados - Conare): Advogada Internacional de Direitos Humanos. Foi Fellow do Alto Comissariado de Direitos Humanos da ONU e Diretora de Incidência política do Instituto de Referência Negra Peregum. Especialista em litigância estratégica em direitos humanos e justiça climática. É professora de pós-graduação em direitos humanos. Integra a Uneafro Brasil, Coalizão Negra Por Direitos e Grupo Prerrogativas. Coordenadora do Núcleo de Violência Institucional da Comissão de Direitos Humanos da OAB/SP e do Centro de Referência Legal da Artigo 19. Atuou como advogada para as principais organizações de direitos humanos brasileiras e internacionais.É também conselheira da Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD).

  O ministro presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do STF, Alexandre de Moraes disse, dois dias após a tentativa de invasão de bolsonaristas à Polícia Federal em Brasília, que "ainda tem muita gente para prender", nesta quarta-feira (14).

A fala aconteceu em resposta a um comentário do colega de STF, do ministro Dias Toffoli, sobre os casos de prisões e multas feitas e aplicadas nos Estados Unidos em decorrência do ataque ao Capitólio, em 2021, e da divulgação de fake news.

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“Quem imaginava que ia ter uma invasão no Capitólio? (...) Lá, 964 pessoas já foram detidas, nos 50 estados, acusados de crimes cometidos desde 6 de janeiro", disse Dias Toffoli.

"Fiquei feliz com a fala do ministro Toffoli, porque comparando os números ainda tem muita gente pra prender e muita multa para aplicar", respondeu Alexandre.

Vale lembrar, que até o momento nenhuma pessoa foi presa após o caso de vandalismo feito por parte de Bolsonaristas, na última segunda-feira (12).  

O presidente da Federação Nacional de Policiais Federais, Marcus Firme, afirmou que as investigações posteriores vão identificar os culpados pelos os atos de vandalismo realizados em Brasília na segunda-feira (12). As informações foram dadas em entrevista para a CNN Brasil.

Além disso, ele acrescentou que dependendo do desenrolar das investigações” da Polícia Federal (PF) e da Secretaria de Segurança do Distrito Federal, alguns manifestantes criminosos podem ser identificados ainda esta semana.

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Segundo Firme, a ação da polícia inicial visava “evitar a invasão do prédio da PF, a depredação de patrimônio público e proteger a vida dos próprios policiais presentes. Dificilmente dava para prender alguém no momento, mas as investigações vão identificar todos e serão feitas prisões com certeza”, destacou.

Ele afirma que não sabe o motivo pelo qual não foram feitas prisões em flagrantes. Mas, segundo ele, a investigação também vai permitir identificar aqueles que realmente praticaram crimes e os que estavam apenas no local.

Por fim, ele afirmou que a PF e o estado brasileiro não podem aceitar esse tipo de comportamento.

    Após os atos de vandalismo feitos por bolsonaristas em Brasília, na noite desta segunda-feira (12), o secretário-executivo do Ministério da Justiça, Antonio Lorenzo, atacou a equipe de transição de Lula (PT) após Flávio Dino, que assumirá o ministério da Justiça, pedir a responsabilização dos apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL).

“Assim funciona a esquerda… não é governo, não tem poder nem autoridade alguma sobre a matéria, mas convoca coletiva, faz estardalhaço e, como sempre, sem resultado prático algum… Brasil rumo a um buraco vergonhoso”, escreveu Lorenzo em seu perfil no Twitter. 

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Até o momento não houve nenhuma manifestação de Antônio Lorenzo contra os atos de vandalismo.  

A governadora eleita de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), usou as redes sociais para repudiar a onda de violência que tomou conta das ruas de Brasília, no Distrito Federal, nessa segunda-feira (12). A menos de um mês da posse do futuro presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), bolsonaristas protagonizaram atos de vandalismo, confusões e até mesmo explosões na capital federal, que recentemente recebeu Lula para a diplomação.  

Em sua mensagem pública, Lyra chamou os atos de “criminosos” e defendeu a abertura de uma investigação para punir os participantes. “Os ataques violentos que atentam contra nossas instituições, como os que se deram ontem em Brasília, precisam ser investigados e os criminosos, punidos. Força à Polícia Federal! O Brasil tem muitos problemas. O foco agora é melhorar a vida das pessoas e fortalecer a democracia”, escreveu. A candidata eleita não citou os apoiadores de Bolsonaro diretamente. 

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A futura governadora também parabenizou Lula e o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), pela diplomação. Raquel Lyra ressaltou que o momento deve ser utilizado para debater pautas urgentes no país, como a fome e a miséria, que tiveram crescimento exponencial durante o governo de Jair Bolsonaro (PL).  

“O momento é de unir o país e resolver problemas urgentes, como a fome e a miséria. É tempo de diálogo e de olhar para o que mais nos aproxima: o cuidado com as pessoas. Felicito Lula e Alckmin pela diplomação. A democracia se fortalece”, completou. 

Segundo os bombeiros do Distrito Federal, sete veículos foram incendiados, o que inclui quatro ônibus totalmente consumidos pelas chamas e um parcialmente destruído. Em um confronto entre bolsonaristas e a Polícia Federal, o cacique José Acácio Serere Xavante, conhecido como Tserere, de 42 anos, foi preso.

Ele se apresenta como líder da Terra Indígena Parabubura e pastor missionário evangélico, além de ser filiado ao patriota. De acordo com a polícia, ele foi preso por coordenar o ato golpista que terminou em confusão com policiais. 

Confira os tuítes de Raquel Lyra

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LeiaJá também  

- - ‘Lira repudia 'veementemente' o vandalismo em Brasília  

- ‘Segurança de Lula fez 27 denúncias de crimes e ameaças’    

- ‘Bolsonaro não se manifestou sobre o vandalismo em Brasília’ 

 

Diante dos casos de vandalismo que marcaram a noite dessa segunda-feira (12), em Brasília, o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP), afirmou no Twitter  que essas depredações tem cara, jeito e fúria dos “black blocs”. Além disso, ressaltou que no governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) isso não existia.

“Eles têm cara de Black Blocs, jeito de Black Blocs, fúria de Black Blocs, cheiro de Black Blocs e violência dos Black Blocs, que não existiram durante todo o governo Bolsonaro. Será coincidência ou a volta deles?”, escreveu o ministro.

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Vale lembrar que os atos de vandalismo aconteceram por parte de bolsonaristas radicais que queimaram três carros e cinco ônibus. As depredações aconteceram no mesmo dia em que o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi diplomado pelo Tribunal Superior Eleitoral. Também no mesmo dia, o Supremo Tribunal Federal (STF), mandou prender o cacique José Acácio Tserere Xavante, apoiador de Bolsonaro.

A prisão do cacique atendeu a um pedido da Procuradoria Geral da República (PGR) por participar de atos antidemocráticos e reunir pessoas para cometer crimes. 

Em resposta, os apoiadores do presidente afirmaram nas redes sociais que os atos de vandalismo em Brasília teriam sido praticados por “infiltrados” nos protestos.

A Escola Municipal José Silvino Diniz, localizada no bairro Solar do Madeira, na cidade de Contagem, em Minas Gerais, foi alvo de vandalismo na madrugada desta terça-feira (29). As imagens que circulam nas redes sociais mostram vidros estilhaçados, móveis quebrados e suásticas desenhadas nas paredes da instituição de ensino.

Além disso, os autores do vandalismo fizeram pixações em alusão a um jogo chamado Bully, em que o personagem principal violenta os colegas e funcionários da escola onde estuda, e há ameaças à diretora da instituição, assim como, a uma turma do 9º ano.

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De acordo com o jornal Estado de Minas, os funcionários chegaram a acionar a Polícia Militar, no entanto, os militares alegaram não ser possível realizar perícia do local, pois, outras pessoas já tinham entrado na cena. Devido ao crime, os estudantes da Escola Municipal José Silvino Diniz foram liberados das aulas e um boletim de ocorrência foi registrado na Polícia Civil para que haja investigação do caso.

Vários atos de vandalismo foram registrados neste domingo (27) em Bruxelas após a vitória do Marrocos sobre a Bélgica na Copa do Mundo, com "dezenas de pessoas" atacando mobiliário urbano e policiais.

Antes mesmo do final do jogo, no centro da cidade, "várias dezenas de pessoas, algumas delas encapuzadas, procuraram confronto com as forças de ordem, o que comprometeu a segurança pública", declarou a Polícia em comunicado.

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A Polícia informou o uso de material pirotécnico, o lançamento de projéteis, a presença de manifestantes armados com bastões, um incêndio em via pública e a destruição de um semáforo.

"Um jornalista foi ferido no rosto por fogos de artifício", segundo a Polícia, que decidiu intervir com um canhão de água e gás lacrimogêneo.

As forças de segurança pediram aos habitantes e torcedores que evitassem determinados bairros do centro da capital belga.

Várias estações de metrô foram fechadas e ruas bloqueadas para limitar as multidões.

"Condeno veementemente os incidentes desta tarde. A Polícia já interveio com determinação. Assim, desencorajo os torcedores de irem ao centro da cidade. A Polícia usa todos os meios para manter a ordem pública", reagiu o prefeito de Bruxelas, Philippe Close, no Twitter.

"Ordenei à Polícia que proceda com as prisões administrativas dos vândalos", acrescentou.

A fachada do consulado russo em Nova York foi pichada de vermelho no que parece ser um ato de protesto coincidindo com a anexação de quatro regiões da Ucrânia pela Rússia.

Nesta sexta-feira, grandes pichações em vermelho cobriram parte da fachada do consulado, um edifício de estilo renascentista no bairro de Upper East Side de Manhattan, segundo um fotógrafo da AFP.

O portão de entrada também estava coberto de vermelho.

A polícia recebeu um aviso por volta da 1h30, disse um porta-voz à AFP.

"Não houve prisões e uma investigação está em andamento", afirmou, observando que o incidente é considerado "possivelmente motivado por hostilidade".

Este ato de vandalismo coincide com a formalização pelo presidente russo Vladimir Putin da anexação de quatro territórios da Ucrânia, após referendos denunciados como farsa pelos Estados Unidos e pela União Europeia.

O início das comemorações do 131º aniversário do Peñarol foi com vandalismo no Uruguai. Pouco depois da meia-noite, na cidade de Salto, torcedores do clube aurinegro destruíram uma estátua do ídolo da seleção celeste, Luis Suárez, simplesmente pelo fato de ele agora jogar no rival Nacional.

A estátua em tamanho real era bastante visitada na cidade distante cerca de 500 quilômetros de Montevidéu e um orgulho para os moradores de Salto por seu filho pródigo. Ela amanheceu destruída e ao chão. Agora, moradores locais esperam que o autor da homenagem, o escultor Alberto Saravia, consiga reparar os danos.

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Além de quebrarem as pernas para derrubarem a estátua, os torcedores do Peñarol ainda arrancaram uma das mãos de Suárez e o colocaram de cara no chão. A revolta em Salto é pelo fato de a homenagem, feita em 2016, ser ao ídolo da seleção uruguaia e não ter relação com os clubes do país.

Aos 35 anos, Suárez retornou ao Uruguai para defender as cores do rival Nacional no meio do ano, mas já está certo que o contrato durará somente até antes da Copa. Ou seja, a passagem será relâmpago. Mas os rivais do Peñarol não gostaram de vê-lo vestindo as cores do oponente e optaram pelo vandalismo.

A polícia trabalhou rápido e nove torcedores do Peñarol entre tantos que "festejavam" acabaram presos, sendo somente três deles maiores de idade. Os outros seis são adolescentes. Além de quebrarem a estátua, os torcedores ainda causaram outros distúrbios e danos na Praça Artigas. Os policiais revelaram que foram recepcionados com pedradas e tiveram trabalho para apaziguar a situação.

Na manhã desta quarta-feira (24), João Campos (PSB) anunciou que a Prefeitura do Recife irá recuperar os monumentos que foram alvos de vandalismos e furtos. Recentemente, cinco obras que homenageiam nomes que marcaram a história da cidade foram alvos das ações criminosas - todas as peças eram feitas em bronze.

“Eu tô aqui no local ao lado do Forte das Cinco Pontas onde ficava o busto de Frei Caneca, que foi furtado de maneira criminosa esse final de semana. Nós já fizemos o Boletim de Ocorrência e nós vamos refazer o busto porque jamais deixaremos esquecidos ou negligenciados os heróis que ajudaram a construir o nosso estado e a nossa pátria. É importante que a gente denuncie qualquer ato de vandalismo", comentou o prefeito.

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Além do Busto de Frei Caneca, outros quatro pontos foram alvo de vandalismo e práticas criminosas. São eles a escultura O Mascate (Avenida Dantas Barreto), o brasão do Monumento a Sacadura Cabral (praça 17, Santo Antônio), o brasão da Ponte Maurício de Nassau, que liga os bairros do Recife a Santo Antônio, algumas peças da escultura Maracatu (nas imediações do Forte das Cinco Pontas), além de letras que compõem a obra central cravada no solo do Marco Zero, no coração do Bairro do Recife. 

À exceção das letras do Marco Zero, feitas em latão, as demais peças e obras são feitas em bronze. A população pode fazer denúncias de depredação do Patrimônio Público junto à Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana do Recife (Emlurb) através do telefone 156. A Emlurb já entrou em contato com artesãos para elaborar orçamento para os bustos e esculturas furtados, que serão produzidos em concreto para a reposição. Os brasões deverão ser feitos em bronze e as letras em latão. 

Vandalismo x dinheiro público

A Prefeitura do Recife destaca que somente para recuperar monumentos, pontes e edificações públicas que sofreram ações de pichação e vandalismo chega a gastar mais de R$ 2 milhões por ano. Para se ter ideia, esse montante seria o suficiente para construir duas Upinhas por ano, ou ainda construir uma escola padrão, bem como duas creches. Por isso, a prefeitura pede o apoio da população para a manutenção do patrimônio público. 

Parque das Esculturas

Depois de depredações e um certo abandono pelo poder público, o Parque das Esculturas, um dos mais famosos cartões postais da capital pernambucana, está passando por uma grande intervenção. O museu a céu aberto assinado pelo artista plástico Francisco Brennand, está recebendo um investimento de R$ 5,5 milhões para voltar imponente aos recifenses. 

As obras de restauro das 74 peças que compõem o acervo estão sendo feitas pelo artista plástico e coautor do projeto do Parque das Esculturas, Jobson Figueiredo. O poder público municipal garante que o trabalho, iniciado no final do ano passado, já está 90% concluído.

O Parque das Esculturas foi um presente para o Recife em comemoração aos 500 anos do Brasil, em 2000. O acervo conta com mais de cem peças que ajudam a contar, de maneira simbólica, parte da história pernambucana por meio de elementos artísticos criados por Francisco Brennand.

O município de Sumaré, no Interior de São Paulo, sofre uma onda de intolerância religiosa contra terreiros de Umbanda. Três casas foram vandalizadas desde setembro e fieis estão apreensivos pela falta de uma atuação mais contundente do Poder Público.

Imagens quebradas e roupas de santo rasgadas junto com peles de tambores utilizados nas giras (cultos) descrevem o rastro de destruição deixado nas casas pelos criminosos. As informações são da Folha de S. Paulo.

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"Sumaré está esperando um corpo de um pai ou uma mãe de santo estendido no meio do terreiro, com um tiro no peito, para selar a intolerância religiosa e o racismo religioso", afirmou Fabiana Cavalcanti, dirigente da Casa de Caridade Pai João de Oyó, que fala pela maioria dos pais e mães de santo da cidade. 

Em um intervalo de 90 dias, o primeiro ataque ocorreu na madrugada de 11 de setembro, no Terreiro Oxalá e Iemanjá, no Jardim Bela Vista, onde até o relógio de energia foi arrancado do poste. Menos de um mês depois, na manhã do dia 7 de outubro, o alvo foi a casa espiritual Pai João da Guiné, no Jardim Picerno. O terceiro local foi depredado no início de novembro, mas não chegou a ser invadido. Teve a fachada vandalizada e o toldo removido.

Os relatos convergem sobre a presença de um Chevrolet Corsa, que costuma rondar os terreiros antes dos ataques. A placa foi levantada e consta como um modelo Meriva. "Vários pais e mães reclamaram sobre isso. Disseram que ele passa bem devagar, tira várias fotografias e sai cantando pneu. Estamos bem apreensivos", comentou Fabiana.

Devido ao medo de novos ataques, religiosos começaram a vigiar as casas na tentativa de identificar os criminosos. "Cada casa coloca um dos filhos para vigiar a entrada. É perigoso, mas orientamos para apenas tentar tirar fotos e filmar", apontou a representante.

Os pais e mães de santo destacam que procuraram políticos locais desde a primeira invasão e acionaram o Ministério Público, mas nenhuma ação foi percebida na prática e eles ainda teme pela insegurança.

"É dever do Estado proteger o cidadão e a casa de oração, seja ela católica, evangélica, budista, kardecista, seja de matriz africana. Sentir esse racismo religioso, essa intolerância religiosa comendo a gente vivo, deixa a gente bastante chateado", critica Fabiana.

O Ministério Público comunicou que um inquérito foi instaurado, mas não sabe a quantidade de boletins relacionados à intolerância religiosa que foram registrados desde o ano passado. A justificativa é que o Departamento de Polícia Judiciária de São Paulo ainda não repassou as informações.

Na quinta (25), o presidente da Câmara Municipal, o vereador William Souza (PT), encaminhou ofícios à Secretaria Municipal de Segurança Pública, ao comandante do 48º Batalhão da Polícia Militar do Interior e ao delegado de Sumaré.

A Secretaria de Segurança Pública do Estado confirmou a investigação no 2º Departamento de Polícia de Sumaré do caso ocorrido em outubro. "A unidade também investiga um fruto de fios em um centro espírita ocorrido em 11 de setembro. Diligência prosseguem visando a identificação dos autores de ambos os delitos. Quanto ao B.O registrado pela Delegacia Eletrônica, o mesmo foi indeferido por divergências nos dados", complementou.

Pedras, rojões e até um capacete, foram esses os objetos que viraram armas nas mãos de vândalos que depredaram, na tarde desta sexta-feira (23), o escritório de advocacia do vice-presidente do Santa Cruz, André Frutuoso. Segundo relatos, cerca de 30 criminosos realizaram o ataque. Ninguém foi preso. 

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O LeiaJá esteve no local do ataque e notou diversos rojões deflagrados e algumas pedras no chão, em meio aos estilhaços das portas de vidro como mostram as fotos registradas pela nossa equipe. Em conversa com algumas pessoas que presenciaram o momento, a reportagem também identificou que até um capacete foi usado.

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Os criminosos tentaram por três vezes quebrar as portas de vidro, até que tiveram sucesso. Depois disso, o ataque foi com rojões disparados para dentro do escritório que, no momento, estava com funcionários e clientes. É possível ver até marcas de pólvora na parede. Imagens de segurança até mostram uma criança no local. Felizmente ninguém ficou ferido. 

O escritório, diante de um temor de novos ataques, está reforçando a segurança, com a colocação de tapumes. O VP do Santa Cruz, André Frutuoso, estava no local aguardando a chegada da perícia, mas preferiu não falar com a imprensa. Ele não estava presente durante o ataque.

Em nota, a Polícia Militar informou que viaturas do 13º BPM foram acionadas para a ocorrência de depredação. A PMPE ainda informou que fez um policiamento, mas ninguém foi detido.

Confira a nota na íntegra

Na tarde desta sexta-feira (23/07), policiais militares do 13º BPM foram acionados para uma ocorrência de depredação no bairro das Graças. Segundo informações, indivíduos quebraram a vidraça de um escritório de advocacia, localizado na Rua Amélia, e correram  em seguida. Foram realizadas incursões pelo policiamento, mas até o momento ninguém foi detido.

No início da noite, o Santa Cruz soltou uma nota de repúdio em seu site oficial.

Santa Cruz Futebol Clube vem a público lamentar e repudiar o episódio de vandalismo e terrorismo protagonizado, nesta sexta-feira (23), no Escritório de Advocacia do vice-presidente, André Frutuoso, pondo em risco de morte funcionários e clientes.

Prestamos solidariedade ao nosso vice-presidente André Frutuoso, aos funcionários e clientes que estavam presentes no local no momento do ocorrido.

Tal ato não representa atitude de torcedores e muito menos, representa a imensa e apaixonada torcida do Santa Cruz.

Um pastor foi indiciado, nessa quarta-feira (24), pelo crime de intolerância religiosa em Belford Roxo, na Baixada Fluminense (RJ). O acusado postou um vídeo nas suas redes sociais onde quebrava alguidares - peça utilizada em rituais e trabalhos religiosos -, garrafas de oferendas e ofendia a religião do candomblé. 

Segundo a polícia, após o vandalismo o dirigente do terreiro de candomblé registrou o fato na Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) e as diligências começaram. Os agentes analisaram o vídeo em que o pastor quebrou oferendas, ofendeu a religião e ouviram depoimentos da vítima e do autor e realizaram perícia. 

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O caso ocorreu dia 7 de janeiro. No vídeo o pastor afirma estar praticando o ato “em nome de Jesus”. A investigação constatou que o fato foi motivado por intolerância religiosa e o acusado foi indiciado pelo crime.

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Uma equipe da Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana do Recife (Emlurb) fez a limpeza da estátua de Reginaldo Rossi nesta segunda-feira (22) no Pátio de Santa Cruz, área central da capital. Com menos de 20 dias de inauguração, a obra em homenagem ao Patrono do Brega em Pernambuco estava pichada

Segundo a Emlurb, bastou apenas uma limpeza para retirar a tinta vermelha na mesa e na garrafa que compõem a obra. Não foi preciso fazer uma nova pintura.

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A estátua foi inaugurada em 2 de fevereiro deste ano e custou R$ 35 mil. A obra é a 18ª do Circuito da Poesia do Recife, que conta com homenagens a nomes como Capiba, Clarice Lispector, Ariano Suassuna e Naná Vasconcelos. 

De acordo com a Emlurb, são gastos R$ 2 milhões anualmente apenas para consertos referentes a depredações e pichações na capital. Nas redes sociais, o prefeito do Recife, João Campos (PSB), lamentou o ocorrido. "Não podemos e não vamos tolerar mais ações assim", afirmou.

A estátua do cantor Reginaldo Rossi, instalada no Pátio de Santa Cruz, no bairro da Boa Vista, centro do Recife, foi alvo de vandalismo menos de 20 dias depois de ser inaugurada. A mesa e a garrafa que compõem a obra foram manchadas com tinta vermelha. 

A Prefeitura do Recife inaugurou a homenagem em 2 de fevereiro. A obra custou R$ 35 mil. Reginaldo Rossi faleceu em 2013, aos 69 anos, de câncer de pulmão. Ele foi declarado Patrono do Brega pela Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) em outubro de 2020.

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A obra faz parte do Circuito da Poesia do Recife, que conta com homenagens a nomes como Capiba, Clarice Lispector, Ariano Suassuna, Carlos Pena Filho, Antonio Maria e Naná Vasconcelos. 

Nas redes sociais, o prefeito do Recife, João Campos (PSB), lamentou o vandalismo. "Vamos fazer o reparo, mas é absurdo que atos de vandalismo assim continuem acontecendo. (...) Não podemos e não vamos tolerar mais ações assim", disse.

Em nota, a Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana do Recife (Emlurb) informou que enviará uma equipe ao local nesta segunda-feira (22) para fazer o levantamento dos serviços necessários ao reparo. Segundo o órgão, são investidos R$ 2 milhões anualmente apenas para consertos referentes a depredações e pichações na capital.

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Uma homenagem feita pelo Santos ao craque argentino Diego Maradona, que morreu na última quarta-feira (25), amanheceu pichada nesta sexta (27). O rosto do ex-jogador, pintado pelo artista plástico Paulo Consentino no muro do CT Rei Pelé, em Santos, foi vandalizada. Uma tinta branca foi jogada na pintura e foram escritas as letras SFC, as iniciais de Santos Futebol Clube.

A arte era provisória e ficaria estampada no muro do CT do Santos por volta de 30 dias. Ela está lado do rosto de Pepe e próxima ao do Rei Pelé. Na manhã desta sexta, funcionários do Santos já trabalhavam no local para cobrir o vandalismo feito.

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Para fazer a homenagem a Maradona, o artista pediu ao clube e teve autorização para pintar o rosto do craque. Consentino já foi o responsável por outras pinturas nas paredes dos Centros de Treinamento do clube. Ele também trabalhou para o Instituto Messi e Instituto Johan Cruijff.

Maradona morreu na quarta-feira, em Buenos Aires, aos 60 anos. Ele foi vítima de uma parada cardiorrespiratória e foi enterrado nesta quinta. O velório do ex-jogador foi realizado na Casa Rosada, sede do governo argentino.

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Tartarugas, pelicanos, ovos, maçarico, pássaros e sentinelas deveriam guardar uma das mais famosas obras do Recife: a torre de cristal. No entanto, a realidade encontrada atualmente no parque das esculturas de Francisco Brennand é de total abandono.

Chão esburacado, fiação furtada, obras quebradas ou até mesmo furtadas dão o tom do espaço que deveria ser de absoluta apreciação para quem vem de fora do Recife, ou já é da casa. 

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Inaugurado em 29 de dezembro de 2000, o parque das Esculturas, idealizado pelo artista pernambucano Francisco Brennand, irá completar 20 anos de existência neste ano. Em comemoração aos 500 anos do descobrimento do Brasil, Brennand presentou a capital pernambucana com esse projeto chamado "Eu vi o mundo, ele começa no Recife".

Na época, 90 esculturas do artista plásticos, sendo a torre de cristal, de 32 metros de altura, a principal obra no local, começou a abrilhantar o Recife. Mas a realidade mudou e, com pouca importância aparente para o poder público, o local vai resistindo ao tempo.

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Sem fiscalização, o espaço se tornou um ponto propício para o vandalismo e até desova de corpos, como aconteceu no último dia 5 de novembro deste ano, quando um homem foi encontrado morto e enrolado numa lona.

A Polícia Militar de Pernambuco afirma que há um policiamento no bairro de Brasília Teimosa, Zona Sul do Recife, onde fica localizado o parque, realizado pelo 19º Batalhão de Polícia Militar. 

A PM alega que, em apoio à Prefeitura do Recife, lança viaturas e motopatrulheiros que patrulham o local "constantemente", além de equipes do Grupo de Apoio Tático Itinerante (GATI), que reforçam as rondas na região.

Foto: Rafael Bandeira/LeiaJá Imagens

Mas isso não é notado por quem visita o espaço rotineiramente. Gabriela Costa, 19 anos, de São Lourenço da Mata, Região Metropolitana do Recife, afirma que sempre que pode visita as obras de Brennand para tirar fotos. “Eu venho sempre aqui e há muito tempo, mas sempre que venho está assim: fedendo, com as obras pichadas e com essa falta de segurança. É muito triste isso, neh?”, indaga a jovem.

Camile Calixto, 16 anos, veio de São Paulo e fez questão de visitar o Parque das Esculturas porque já tinha ouvido falar do local, mas confirma que esperava que o espaço estivesse bem mais cuidado. “Aqui é lindo, mas parece que as pessoas não cuidam. É a primeira vez que eu venho para cá e mesmo com esses problemas, eu ainda recomendo a visita; mas se pudesse melhorar, seria bom”, salienta.

Por meio da Secretaria de Turismo e da Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb), a Prefeitura do Recife se posicionou informando que a última vez que o local foi completamente requalificado foi em 2013. Ao longo desse tempo, a gestão municipal garante que foram realizadas diversas manutenções tanto na estrutura do equipamento quanto nas obras.

Foto: Rafael Bandeira/LeiaJá Imagens

"Este importante atrativo é constantemente alvo de vandalismo e muitas obras foram danificadas. O mesmo acontece com a fiação, que é constantemente alvo de furtos. Por isso, a gestão municipal conta com o apoio da população na manutenção do bem público", pontua a Prefeitura do Recife.

Sobre as denúncias de quebra das obras, a Secretaria de Turismo garante que uma equipe irá ao local para analisar os reparos imediatos necessários.

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No escuro há nove dias, o clima de insegurança permanece nas ruas do Amapá e a insatisfação dos populares recaiu sobre a Polícia Militar (PM). Até a madrugada dessa terça (10), mais de 50 atos foram registrados e um edifício da PM, que ainda seria ativado, foi depredado.

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Em protesto desde a sexta-feira (6), os manifestantes quebraram vidros, furtaram botijões de gás, geladeira e extintores de incêndio da Unidade de Policiamento Comunitária (UPC) do conjunto Macapaba, no Norte. Além da energia elétrica, a região sofre com a dificuldade no acesso à água tratada e com a falta de segurança pública.

Uma viatura do Corpo de Bombeiros já havia sido atacada com pedras e teve o para-brisa danificado em outro ato. Em outro protesto, a BR-210 foi bloqueada por cerca de oito horas. Até então, a eletricidade do estado atende a um sistema falho de rodízio, que permite até 6 horas de uso de maneira alternada.  

O Governo Federal acredita que a distribuição de energia será retomada integralmente até o fim desta semana. No entanto, a Justiça determinou que uma providência seja tomada até esta quinta (12), sob multa de R$ 15 milhões contra a Isolux, responsável pelo fornecimento.

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