Raquel Lyra fala em 'união' e repudia vandalismo no DF

Futura governadora de Pernambuco ressaltou que o momento é para debater pautas urgentes, como a fome e a miséria

por Vitória Silva ter, 13/12/2022 - 14:09
João Velozo/LeiaJá Imagens/Arquivo Raquel Lyra, governadora eleita de Pernambuco, assume em janeiro João Velozo/LeiaJá Imagens/Arquivo

A governadora eleita de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), usou as redes sociais para repudiar a onda de violência que tomou conta das ruas de Brasília, no Distrito Federal, nessa segunda-feira (12). A menos de um mês da posse do futuro presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), bolsonaristas protagonizaram atos de vandalismo, confusões e até mesmo explosões na capital federal, que recentemente recebeu Lula para a diplomação.  

Em sua mensagem pública, Lyra chamou os atos de “criminosos” e defendeu a abertura de uma investigação para punir os participantes. “Os ataques violentos que atentam contra nossas instituições, como os que se deram ontem em Brasília, precisam ser investigados e os criminosos, punidos. Força à Polícia Federal! O Brasil tem muitos problemas. O foco agora é melhorar a vida das pessoas e fortalecer a democracia”, escreveu. A candidata eleita não citou os apoiadores de Bolsonaro diretamente. 

A futura governadora também parabenizou Lula e o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), pela diplomação. Raquel Lyra ressaltou que o momento deve ser utilizado para debater pautas urgentes no país, como a fome e a miséria, que tiveram crescimento exponencial durante o governo de Jair Bolsonaro (PL).  

“O momento é de unir o país e resolver problemas urgentes, como a fome e a miséria. É tempo de diálogo e de olhar para o que mais nos aproxima: o cuidado com as pessoas. Felicito Lula e Alckmin pela diplomação. A democracia se fortalece”, completou. 

Segundo os bombeiros do Distrito Federal, sete veículos foram incendiados, o que inclui quatro ônibus totalmente consumidos pelas chamas e um parcialmente destruído. Em um confronto entre bolsonaristas e a Polícia Federal, o cacique José Acácio Serere Xavante, conhecido como Tserere, de 42 anos, foi preso.

Ele se apresenta como líder da Terra Indígena Parabubura e pastor missionário evangélico, além de ser filiado ao patriota. De acordo com a polícia, ele foi preso por coordenar o ato golpista que terminou em confusão com policiais. 

Confira os tuítes de Raquel Lyra

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