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Em decorrência dos últimos tremores sentidos no bairro de Mutange, em Maceió, capital de Alagoas, a Defesa Civil da cidade decidiu intensificar o monitoramento na região, conforme comunicado divulgado no fim da noite de terça-feira (28). Segundo o órgão, os sismos sentidos nos últimos dias foram registrados em áreas já desocupadas. Mesmo assim, a vigilância permanece em todo o local.

A Defesa Civil de Maceió também está monitorando as minas existentes na Lagoa, nas proximidades do antigo campo do clube CSA. "Por precaução e cuidado com as pessoas, recomendamos que a população e embarcações evitem transitar na região até nova atualização do órgão", alertou o órgão.

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Recentemente, ocorrências de microssismos foram registradas na área das minas que estão sendo preenchidas pela empresa de mineração Braskem. Em magnitudes consideradas baixas, sem potencial para causar danos à superfície ou serem sentidas pela população, estes tipos de ocorrência somente são identificados por meio de equipamentos de monitoramento.

Em nota, a Braskem disse que, em decorrência do registro de microssismos e movimentações de solo atípicas pelo sistema de monitoramento, paralisou suas atividades na Área de Resguardo.

"Tais registros estão concentrados em um local específico, dentro das áreas de serviço da companhia, nas proximidades da Avenida Major Cícero de Goes Monteiro", afirmou a empresa.

A área, que já estava com algumas atividades paralisadas para evitar interferência na coleta de dados, foi isolada preventivamente e em cumprimento às ações definidas nos protocolos da companhia e da Defesa Civil de Maceió. "Essa é uma medida preventiva enquanto se aprofunda a compreensão da ocorrência", reforça a companhia.

A Braskem disse que segue acompanhando, de forma ininterrupta, os dados de monitoramento, que são compartilhados em tempo real com a Defesa Civil municipal.

Afundamento de solo em cinco bairros

Os problemas em Maceió começaram no dia 3 de março de 2018, quando um tremor de terra na cidade causou rachaduras e o afundamento do solo em cinco bairros: Pinheiro, Mutange, Bebedouro, Bom Parto e em uma parte do Farol. Mais de 55 mil pessoas foram forçadas a deixar suas casas naquele ano.

O abalo foi causado pelo deslocamento do subsolo por causa da extração de sal-gema, um cloreto de sódio que é utilizado para produzir soda cáustica e policloreto de vinila (PVC), pela Braskem, que atuava na região desde 1976. A companhia encerrou a extração do minério na região em 2019. No total, mais de 200 mil pessoas foram afetadas pelo desastre.

No dia 21 de julho deste ano, a Braskem informou que fechou acordo com o município de Maceió para pagamento de R$ 1,7 bilhão. O termo estabelece a indenização, compensação e ressarcimento integral da cidade alagoana em relação a todo e qualquer dano patrimonial e extrapatrimonial por ele suportado.

Conforme a Prefeitura de Maceió, os recursos que serão pagos pela empresa serão destinados à realização de obras estruturantes na cidade e à criação do Fundo de Amparo aos Moradores (FAM). O acordo não invalida as ações ou negociações entre a Braskem e os moradores das regiões afetadas.

Ao menos 12 pequenos abalos símicos foram registros na região do município de São Caetano, no Agreste de Pernambuco, desde quarta-feira. As informações são do Laboratório Sismológico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (LABSIS/UFRN), que opera as estações da Rede Sismográfica Brasileira (RSBR) na região Nordeste.

O evento de maior magnitude, 2.7 mR, ocorreu às 22h18 de quarta-feira (25) e foi sentido pela população local e municípios vizinhos. Às 3h52 desta quinta-feira (26) ocorreu outro tremor, desta vez, de magnitude 1.7 mR.

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Tremores de baixa magnitude são relativamente comuns no Brasil, sobretudo na Região Nordeste. Em geral, esses pequenos sismos são causados por pressões geológicas movimentando pequenas fraturas na crosta terrestre.

A Rede Sismográfica Brasileira (RSBR) é a organização pública responsável por monitorar a sismicidade do território nacional através de suas quase 100 estações sismográficas espalhadas pelo país. As estações são operadas pelo Centro de Sismologia da Universidade de São Paulo (USP), Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (Obsis/UnB), Laboratório Sismológico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (LabSis/UFRN) e Observatório Nacional (ON). A RSBR conta ainda com o apoio do Serviço Geológico do Brasil (SGB/CPRM).

Com informações da assessoria

Moradores da Baixada Santista, no litoral de São Paulo, e em cidades do Vale do Ribeira, no interior paulista, relataram tremores de terra na manhã desta sexta-feira (16). A movimentação foi registrada pela Defesa Civil de São Paulo, que confirmou dois abalos sísmicos na região da cidade de Miracatu, a 138 quilômetros da capital. O fenômeno ocorreu por volta de 8h35, de intensidade entre 4,7 e 4,9 na escala Richter. Ainda não há informações sobre estragos ou vítimas por causa do tremor de terra.

Já o Instituto de Sismologia da Universidade de São Paulo (USP) notificou abalo de 3,9 graus na região de Itariri, às 8h11 da manhã.

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Um alerta para tremor de 4,7 graus foi enviado para celulares de moradores da região, que publicaram imagens nas redes sociais, por volta das 8h22. Há relatos de moradores de Itanhaém, Peruíbe e Registro nas redes sociais.

A empresária Ana Paula Martins Bertoldi Gato, de 52 anos, disse ao Estadão ter sentido as vibrações em Registro, no Vale do Ribeira. "Estávamos na cozinha e, de repente, a minha cristaleira e copos começaram a bater. Saí correndo para a varanda da minha casa para ver se passava algum caminhão pela rua ou algo do tipo, mas imediatamente recebi as notificações de terremotos no celular", afirmou.

"Gente, eu estava dando aula e eu senti um tremor na janela e na lousa. Pensei que estava ficando louco, fui no Facebook e vi uma mulher falando que sentiu um terremoto em Cajati e descobri que realmente aconteceu um terremoto em Miracatu", escreveu um internauta, que se identificou como professor Yuri Pimentel.

"Tivemos um terremoto aqui em Peruíbe-SP. Nossos celulares receberam uma notificação, todos ao mesmo tempo, temos três aparelhos, sobre um terremoto com epicentro próximo daqui, o chão tremeu", publicou o perfil de Maik Freitas.

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Funcionários e visitantes do Ministério Público de São Paulo foram retirados do prédio onde funciona a sede do órgão, após sentirem um tremor na manhã desta quarta-feira, 22. O edifício fica na Sé, na região central da capital paulista.

Em nota, o MPSP disse que a remoção das pessoas foi necessária após alguns servidores terem sentido os tremores no prédio.

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Segundo o órgão, a equipe de engenharia do MPSP inspecionou a edificação, "não tendo sido constatado qualquer problema de ordem estrutural, atestando a sua segurança". Momentos após o ocorrido, visitantes e funcionários tiveram permissão de retornar ao local.

O prédio funciona como sede do MPSP desde 2010 e passou por melhorias há dois anos. Ainda segundo a hipótese divulgada na nota do órgão, os tremores sentidos nesta manhã foram "possíveis reflexos do terremoto ocorrido no Chile".

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva expressou "solidariedade" à Turquia e à Síria após o terremoto que matou mais de 1,3 mil pessoas nesta segunda-feira (6).

"Olhamos com preocupação para as notícias vindas da Turquia e Síria, após terremoto de grande magnitude", escreveu o petista em sua conta no Twitter.

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"O Brasil manifesta sua solidariedade com os povos dos dois países, com as famílias das vítimas e todos que perderam suas casas nessa tragédia", acrescentou.

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Da Ansa

Ao menos 21 pessoas morreram, várias estradas foram bloqueadas e inúmeras construções "severamente afetadas" em um terremoto de 6,6 graus de magnitude no sudoeste da China nesta segunda-feira (5).

O tremor aconteceu às 12H52 (1H52 de Brasília) na região montanhosa de Sichuan, 200 km ao sudoeste da cidade de Chengdu, segundo o Centro Geológico dos Estados Unidos (USGS).

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A profundidade do terremoto foi estimada em 10 km e seu epicentro foi situado a 39 km do cantão de Luding, informou a emissora estatal CCTV.

Um vídeo divulgado pela agência de notícias oficial Xinhua mostra lampadas balançando e destroços no solo.

A CCTV exibiu imagens de bombeiros retirando pedras que bloqueavam uma rodovia.

A cidade de Ya'an informou 14 mortos na região rural de Shimian, próxima ao epicentro, segundo a CCTV.

Estas vítimas se somam aos sete mortos anunciados horas antes pela prefeitura da vizinha Garze, que administra o cantão de Luding. Até o momento, foram registrados 21 mortos no total.

Diante do balanço que pode aumentar, o presidente Xi Jinping pediu que "todo o possível seja feito para ajudar as pessoas afetadas pela catástrofe e minimizar as perdas humanas", segundo a agência Xinhua.

"Casas foram gravemente afetadas e as linhas de telefonia foram interrompidas em alguns locais", afirmou a CCTV.

- Exército mobilizado -

Mais de 1.000 soldados e oficiais do exército foram mobilizados, segundo a secretaria sismológica de Sichuan, que divulgou imagens de seus engenheiros equipados com computadores indo para o local.

De acordo com a CCTV, as autoridades locais também enviaram milhares de socorristas, bombeiros, médicos e membros da Polícia Armada Popular (agentes encarregados da segurança pública e mobilizados durante as catástrofes).

O tremor foi "relativamente forte", disse à AFP Chen, uma moradora de Chengdu, que não quis revelar seu nome completo. A cidade tem 21 milhões de habitantes e fica a quase 200 quilômetros do epicentro.

"Alguns de meus vizinhos disseram que o sentiram claramente", afirmou.

Como Chengdu está atualmente sob confinamento, "as pessoas não estão autorizadas a sair de seus complexos residenciais e muitos se refugiram nos quintais" das casas, acrescentou.

As autoridades ainda não informaram sobre os danos na cidade.

- "Medo" -

As autoridades de Chengdu prorrogaram no domingo o confinamento de seus habitantes após detectar centenas de novos casos de coronavírus.

Próximo ao epicentro do terremoto desta segunda-feira, as telecomunicações com Moxi, um pequeno vilarejo de 7.000 habitantes, foram cortadas, indicou a televisão estatal CGTN.

Mais de 500 bombeiros e funcionários das equipes de emergência foram enviados à região, informou a agência estatal Xinhua.

Um vídeo publicado pelo centro chinês de abalos sísmicos mostra várias pedras rolando colina abaixo no cantão de Luding, levantando nuvens de poeira.

Segundo o órgão, várias réplicas ocorreram após o primeiro tremor.

Um morador de Chongqing, a mais de 400 km do epicentro, indicou à AFP que o tremor foi sentido de forma "muito clara".

"Houve medo. Mas não parece as pessoas estavam muito preocupadas", explica.

A província de Sichuan, com várias montanhas e famosa por suas reservas de pandas, registra terremotos com frequência.

Em junho, um abalo de magnitude 6,1 sacudiu a província e deixou pelo menos quatro mortos e dezenas de feridos.

Em maio de 2008, um tremor muito potente, de magnitude 7,9, deixou 87.000 mortos e desaparecidos em Sichuan, uma catástrofe que comoveu o mundo.

Um forte terremoto atingiu o leste da Turquia neste sábado (9). Até a publicação desta matéria, não havia registro de vítimas ou danos graves, segundo informações do serviço de desastres do país. O terremoto de magnitude 5,2 atingiu a cidade de Pütürge, na província de Malatya, às 17h02, hora local, informou o Diretório de Gestão de Desastres e Emergências da Turquia (AFAD, na sigla em inglês). O tremor foi registrado a uma profundidade de 6,7 quilômetros.

"Não recebemos nenhum relatório negativo até agora. Nossas equipes continuam suas atividades de varredura em campo", disse o governador de Malatya, Aydin Barus, à agência estatal Anadolu. O ministro do Meio Ambiente e Urbanização, Murat Kurum, escreveu em sua conta em uma rede social que o governo turco estava acompanhando a situação de perto.

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A Turquia fica sobre uma grande falha geológica, por isso terremotos são frequentes no país. Um terremoto de magnitude 6,7 atingiu a província vizinha de Elazig em janeiro de 2020, matando 41 pessoas e ferindo mais de 1.600. Em 1999, pelo menos 17 mil pessoas morreram em um forte terremoto no noroeste da Turquia. Fonte: Associated Press.

Um terremoto de magnitude 4.3 na escala Richter assustou moradores da região da Calábria, no extremo-sul da Itália, na manhã desta quinta-feira (20).

De acordo com o Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia (INGV), o sismo teve epicentro no mar, a 87 quilômetros de Reggio Calabria, cidade mais populosa da região, com 173 mil habitantes, e foi registrado a 10 quilômetros de profundidade.

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O tremor também foi sentido em outros importantes municípios calabreses, como Vibo Valentia, Lamezia Terme e Catanzaro, e fez com que escolas e edifícios fossem evacuados. Pessoas que estavam em casa saíram às ruas para se proteger.

Até o momento, no entanto, não há registro de feridos ou danos.

A Itália é um dos países com maior atividade sísmica no mundo e fica na junção das placas tectônicas africana e eurasiática, as quais se chocam constantemente.

Segundo o INGV, o território italiano registrou 16.095 terremotos em 2021, uma média de 44 por dia, mas quase todos eles passaram despercebidos devido à sua baixa magnitude.

Da Ansa

Na manhã deste este sábado (2), um terremoto de 5,9 graus na escala Richter atingiu o território indígena do povo Jaminawa/Envira, no Acre. Não há registro de feridos na região localizada fica a 30 km da fronteira com o Peru.

O tremor foi captado pelo Centro Sismológico Europeu do Mediterrâneo (EMSC) a uma profundidade de 597 km. Já o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), indicou o tremor registrado às 9h52 (horário de Brasília) atingiu a profundidade de 589 km.

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Na noite dessa terça-feira (21), três tremores de terra foram registrados em Pernambuco e assustaram moradores de Caruaru, no Agreste. Mais cedo, outros dois eventos foram identificados em uma cidade da mesma região e no Grande Recife.

O Laboratório de Sismologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (LabSis-UFRN) verificou que o primeiro evento foi registrado às 0h27, no município de Moreno, no Grande Recife, com magnitude de 1.7.

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O segundo tremor ocorreu às 13h04, em Agrestina, com a mesma magnitude. A cidade foi a última em que eventos sísmicos foram captados em Pernambuco, no dia 12 deste mês.

Outro abalo ocorreu próximo ao fim da terça, dessa vez em Caruaru, por volta das 23h49. A movimentação foi de 1.9 e chegou a ser percebida pelos moradores, entretanto, não houve relato de feridos em nenhum dos casos.

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O Laboratório Sismológico segue monitorando a atividade sísmica em Pernambuco e na região Nordeste do país em tempo real.

Um terremoto de magnitude 7,0 atingiu o sudoeste do México, na região próxima ao balneário de Acapulco, no Estado de Guerrero, na noite da terça-feira (7). O tremor provocou danos a prédios e deslizamentos de terra, bloqueando estradas.

Até o momento, uma morte foi notificada. Segundo as autoridades locais, um homem morreu esmagado por um poste.

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Os reflexos do terremoto também foram sentidos na capital do país, Cidade do México, localizada a cerca de 370 km do epicentro.

Com medo do tremor, pessoas deixaram suas casas e apartamentos durante a noite.

Segundo a prefeita Claudia Sheinbaum não há registros de danos graves no local, mas alguns pontos da capital registram falta de luz.

Em comunicado, a concessionária mexicana de energia afirmou que 1,6 milhão de usuários foram afetados pelo terremoto por todo o país, incluindo moradores da capital e de cidades vizinhas, além de residentes dos Estados de Guerrero, Morelos e Oaxaca.

O sismo de magnitude 7,0 foi inicialmente medido como 7,4 pelo Instituto de Pesquisa Geológica dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês).

De acordo com o instituto, por ter sido registrado muito próximo à superfície, cerca de 12,5 km abaixo do solo, o efeito de agitação do tremor foi amplificado. COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

O Serviço Geológico do Brasil (SGB/CPRM), que integra a Rede Sismográfica Brasileira (RSBR), registrou um terremoto na região do município de Breves, no Pará, que fica a aproximadamente 220 quilômetros da capital Belém. O fenômeno ocorreu na tarde desta sexta-feira (14). De acordo com nota técnica do SGB, o tremor teve magnitude de 4,3 graus na Escala Richter. A escala varia de zero a infinito, mas nunca foram registrados tremores acima de 10 graus. Entre um grau e outro, os efeitos são 10 vezes maiores.

Além do Serviço Geológico do Brasil, a Rede Sismográfica Brasileira é composta por especialistas das Universidade de São Paulo (USP), Universidade de Brasília (UnB), Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), além do instituto de pesquisa Observatório Nacional (ON), com mais de 80 estações espalhadas pelo Brasil. Estas estações têm um registro contínuo dos dados produzidos por movimentos da crosta terrestre e, quando ocorrem eventos sísmicos, as informações são analisadas para a determinação da localização, magnitude e outros parâmetros dos fenômenos físicos.

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Entre as orientações à população durante a ocorrência desse fenômeno, os pesquisadores dizem que é preciso tentar manter a calma caso seja percebido que algo estranho. Se o cidadão estiver em casa ou apartamento, a orientação é não sair do local enquanto o terremoto estiver ocorrendo, visto que a correria para sair dos ambientes pode causar mais danos do que outras medidas.

Deve-se também ficar longe de janelas e locais onde objetos possam cair. Se possível, tentar ficar embaixo de uma mesa resistente ou embaixo de batentes de portas. Caso esteja em local aberto, a orientação é se afastar de áreas com a possibilidade de quedas de objetos volumosos, como prédios, postes, placas e árvores.

 

Na manhã deste sábado (13), às 11h08 pelo horário de Brasília, ainda era noite na província de Fukushima, no Japão, quando um forte terremoto de magnitude 7.1 foi sentido pelas pessoas da região. Não há emissão de alerta de tsunami, mesmo que o epicentro tenha sido no mar, a 60 quilômetros de profundidade. Em Tóquio, capital do país, foi possível sentir o abalo sísmico.

A mesma área foi devastada em 2011 por terremotos e tsunamis. De acordo com a Agência Meteorológica do Japão, o tremor teve intensidade sísmica 6+, tornando inviável que a população permaneça de pé e a maioria dos móveis que não estiver bem fixados poderão se mover, muitas coisas poderão cair, além de causar danos a imóveis com baixa resistência a terremotos. Após o primeiro tremor, outros de menor intensidade também foram registrados poucos minutos depois. 

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De acordo com informações do portal de notícias japonês Minyu Net, a TEPCO alegou que os números nas usinas e postos de monitoramento em Fukushima Daiichi e Fukushima Daini não foram afetados significativamente e segue em patrulha para confirmar detalhes da situação. A prefeitura e os bombeiros locais, segundo o site, relataram quatro feridos na cidade de Koriyama, um na cidade de Shirakawa, outro na cidade de Soma, e três na cidade de Yabuki, totalizando nove até o momento.

Monitoramento na América Latina

Terremotos que têm seus epicentros no leito do oceano costumam causar preocupação internacional, pelo risco de, a depender das circunstâncias dos tremores, o deslocamento das ondas ser muito forte e atingir até mesmo a costa de países que estão distantes, mas são banhados pelas mesmas águas. 

Na costa do Chile, país sul-americano com costa marítima virada para o Oceano Pacífico, o alerta foi imediato logo que as primeiras notícias chegaram do Japão. No entanto, o Servicio Hidrográfico y Oceanográfico de la Armada de Chile (Serviço Hidrográfico e Oceanográfico da Armada do Chile) declarou em boletim oficial que “As características do sismo não reúnem as condições necessárias para gerar uma tsunami nas costas do Chile”. 

Fukushima, 2011: terremoto, tsunami, acidente nuclear e falha humana 

No dia 11 de março de 2011, a província de Fukushima foi vítima de uma série de desastres que levou ao que foi o maior desastre nuclear desde a catástrofe de Chernobyl (Ucrânia) em 1986, através da junção de um terremoto seguido por tsunami e falhas humanas na prevenção de acidentes na usina atingida. 

Um terremoto de magnitude 9 atingiu a região de Tohoku (nordeste) e causou tsunamis por toda a faixa litorânea, então uma onda de 15 metros de altura detonou a central nuclear Fukushima Daiichi e afetou os sistemas de resfriamento dos reatores e geradores de emergência do subsolo. 

Na época, a operadora da central, a empresa Tokyo Electric Power (Tepco), afirmou que o acidente havia sido consequência de um tsunami de dimensões imprevisíveis. No entanto, uma comissão parlamentar que investigou a tragédia e também era composta por 10 membros da sociedade civil (sismólogos, advogados, médicos, jornalistas e acadêmicos) julgou o acidente nuclear como “um desastre provocado pelo homem” e não uma simples consequência de desastres naturais. 

Fica claro que este acidente foi um desastre provocado pelo homem. Os governos anteriores e o da época, as autoridades reguladoras e a Tokyo Electric Power (Tepco) falharam no dever de proteger a população e a sociedade", diz o relatório final da comissão.

Um terremoto de magnitude 5.7 na escala Richter ocorreu na tarde deste domingo (31) na Guiana e foi sentido na Região Norte do Brasil. Até o momento, não há informação de danos graves e feridos. 

Segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês), o tremor ocorreu às 16h05 no horário de Brasília. Ele teve uma profundidade de 9,7 km, considerada relativamente rasa, e foi registrado a cerca de 40 quilômetros de Roraima.

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A população de lugares como Boa Vista e Manaus registraram o abalo sísmico. O Corpo de Bombeiros de Roraima destacou que vai continuar em alerta nas próximas horas e que não há registro de feridos.

De acordo com o USGS, a cidade mais próxima do epicentro foi  Lethem, na Guiana. O tremor foi sentido ainda na Venezuela e Suriname. 

Um tremor de terra de magnitude 2.4 na escala Richter foi registrado no município de Cupira, no Agreste de Pernambuco, na terça-feira (26). O último evento registrado no estado havia sido um tremor de magnitude 1.8 em 13 de janeiro em Caruaru, também no Agreste. 

Segundo a Rede Sismográfica Brasileira (RSBR), tremores de terra foram sentidos em diversas localidades do estado, inclusive em Cupira, em 2010. Na época, o Laboratório Sismológico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) destacou o tremor de magnitude 2.8, com epicentro no município de Belém de Maria.

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A região acabou sendo objeto de estudo mais tarde, em 2016. No mesmo ano foram registrados mais de 85 eventos, incluindo um tremor de 3.8.

O Laboratório Sismológico segue monitorando a área. As informações são repassadas para a Defesa Civil.

O Laboratório Sismológico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (LabSis/UFRN) captou ontem (18), por volta das 21h43, um tremor de terra de magnitude 6.9 na escala Richter nas proximidades do arquipélago São Pedro e São Paulo. O evento foi registrado por diversas estações da Rede Sismográfica Brasileira (RSBR), operada pelo LabSis. A estação mais próxima do epicentro é a estação de Riachuelo. Um forte tremor, de magnitude 6.5, já havia ocorrido na região no dia 30 de agosto.

Segundo o LabSis, o epicentro do terremoto foi registrado a aproximadamente 282 quilômetros (km) a leste de São Pedro e São Paulo, a 816 km a nordeste de Fernando de Noronha, a 1.184 km a nordeste de São Miguel do Gostoso, a 1.193 km a nordeste de Natal, a 1.338 km a norte-nordeste de Recife e a 1.405 km a leste-nordeste de Fortaleza.

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O LabSis informou ainda que, dada a magnitude do evento, é possível esperar novas réplicas nas próximas horas, ou mesmo dias. “Para eventos dessa magnitude uma questão que sempre se coloca é se o tremor não pode provocar um tsunami. Para que isso ocorra, de forma perceptível, teríamos de ter magnitude acima de 7.5 e o movimento na falha sísmica tem que ser do tipo reverso ou normal, o que causaria um levantamento ou afundamento brusco do soalho oceânico”.

Duas cidades do interior do Ceará registraram tremor de magnitude 2.5 na escala Richter, na noite de terça-feira, 7, segundo o Laboratório Sismográfico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (LabSis). O fenômeno aconteceu por volta das 20h22 e assustou moradores de Pacajus e Chorozinho, distante cerca de 56 km e 70 km de Fortaleza, respectivamente.

Professor de Geologia da Universidade Estadual do Ceará (UECE), João Silvio Dantas destaca que o fenômeno não pode ser chamado de terremoto, mas sim de uma ressonância de um abalo sísmico. "O Ceará tem regiões propensas a esses abalos, principalmente na região Norte. Para se ter uma ideia, por ano, acontecem mais de mil abalos sísmicos. Então, é considerado normal".

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Dantas explica que os tremores sentidos são como rachaduras que vem do contato ou afastamento de placas tectônicas que ficam entre o Brasil e a África. "São placas tectônicas se movimentando. Até hoje, a ciência não consegue prever um tremor de terra, um terremoto. A qualquer momento, os moradores podem sentir algo pelos próximos dias", alerta.

Morador do distrito Assentamento Menino Jesus, próximo a Cascavel, a 45 minutos de Chorozinho, Renato Santiago, de 36 anos, disse que sentiu o abalo no momento em que aconteceu. "Eu mandei mensagem para uns amigos em Chorozinho para saber se eles também sentiram. Sem exagerar, eu estava na rede e vi as telhas e a televisão balançarem. Foi uns cinco ou seis segundos de tremor", relata.

O técnico em informática Victor Fernandes, morador de Chorozinho, disse que não sentiu o abalo, mas ouviu relatos de vizinhos. "Algumas pessoas que eu conheço dizem que sentiram o abalo muito forte nos distritos de Cedro e Timbaubá", conta.

Outros tremores

O LabSis registra ainda que, pelo menos, três tremores foram sentidos no Ceará nos últimos dez dias. Um deles foi no último sábado, 4, no município de Bela Cruz, no Norte do Estado, com magnitude preliminar de 1.7 na escala Richter.

As outras duas ocorrências similares aconteceram no dia 29 de junho, em Santana do Acaraú e Groaíras, também na região Norte.

Nesta terça-feira (23), um terremoto de magnitude 7,4 na escala Richter atingiu a região sul do México e foi sentido na capital.

O presidente do México, Andrés Manuel López Obrador divulgou uma mensagem em sua página no Twitter, afirmando que está em contato com as autoridades responsáveis. Ao telefone, o presidente mexicano afirmou que se trata de um "forte terremoto" com epicentro ma região sul do país e que ainda não há informações sobre danos causados pelo sismo.

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A força do terremoto na Cidade no México levou os cidadãos às ruas da cidade buscando proteção enquanto alarmes sismológicos soavam alertando os moradores.

O epicentro do terremoto foi a cerca de 12 km ao sul da cidade de La Crucecita, no estado de Oaxaca.

O México é localizado em uma região sismologicamente ativa. No final de maio deste ano, dois terremotos, um de magnitude 6,2 e outro de 5,5, atingiram o país.

Ainda não há informações sobre pessoas feridas ou vítimas fatais em decorrência do tremor.

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Da Sputnik Brasil

Um terremoto de magnitude 3.3 na escala Richter atingiu a cidade de Roma, na Itália, na manhã desta segunda-feira (11), mas sem provocar danos.

O sismo ocorreu por volta de 5h (horário local), com epicentro 11 quilômetros a nordeste da capital, segundo o Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia (INGV).

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O terremoto foi sentido nitidamente pela população, que fez dezenas de chamadas para os serviços de emergência, mas não há nenhum registro de danos nem feridos.

Moradores de bairros do nordeste de Roma e das cidades vizinhas, como Tivoli, Monterotondo e Guidonia Montecelio, foram acordados pelo tremor de terra e saíram às ruas assustados.

A Itália fica em uma zona de intensa atividade sísmica, na junção das placas tectônicas africana e eurasiática, e tem milhares de terremotos por ano, a maioria deles leves. 

Da Ansa

Um tremor de 2.1 na escala Richter foi registrado na noite dessa terça-feira (28), no município de Caruaru, localizado no Agreste pernambucano. Ainda que não tenha sido tão intenso, os moradores dos bairros de São Francisco, Vila Kennedy, Distrito Industrial e da área rural da região do Murici foram os que mais sentiram o abalo sísmico.

Com o último registro no fim do mês de fevereiro, a recorrência do fenômeno geológico na área se dá pela atividade nas falhas da Placa tectônica Sul-Americana. A cidade de Caruaru e os municípios vizinhos estão localizadas no meio desta placa.

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