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O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) causou alvoroço nas redes sociais após uma publicação misógina feita em sua conta oficial do Twitter, nessa sexta-feira (4). O parlamentar postou um vídeo que relaciona a cratera provocada por um acidente envolvendo o “tatuzão” das obras da linha do Metrô na Marginal Tietê, na cidade de São Paulo, com a participação de mulheres na obra de engenharia.

No vídeo, o filho do presidente Jair Bolsonaro (PL) reproduz a fala de Stefania Riciulli, coordenadora de comunicação da Acciona, que defende a contratação de mulheres na empresa. Para Eduardo, a influência da “ideologia de gênero” prioriza a agenda política em vez da competência profissional.

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"'Procuro sempre contratar mulheres', mas por qual motivo? Homem é pior engenheiro? Quando a meritocracia dá espaço para uma ideologia sem comprovação científica o resultado não costuma ser o melhor. Escolha sempre o melhor profissional, independente da sua cor, sexo, etnia e etc", escreveu Eduardo Bolsonaro nas redes sociais.

Segundo informação preliminar do Corpo de Bombeiros, o trabalho de escavação feito com um tatuzão atingiu algum rio ou adutora, causando a inundação do túnel aberto. A empresa Acciona, que integra a concessionária que faz as obras da Linha 6-Laranja do Metrô de São Paulo, divulgou nota de repúdio, afirmando que considera o vídeo "misógino" e "desrespeitoso".

"A ACCIONA, como uma empresa que tem o respeito à diversidade como um dos pilares de sua política de ESG, lamenta profundamente o teor dessa videomensagem que circula em redes sociais. A empresa considera o conteúdo misógino e extremamente desrespeitoso com nossas colaboradoras; A ACCIONA tem programas especiais de estímulo à contratação de mulheres, inclusive na área de construção, e se orgulha dos seus profissionais. A empresa estuda as medidas judiciais cabíveis ao caso”, disse a empresa.

O Instituto de Engenharia também divulgou nota de repúdio ao vídeo "que desmoraliza colaboradoras de empresa que atua nas obras da Linha-6 Laranja do Metrô" e o classificou como um "desserviço à sociedade":

"O Instituto de Engenharia, entidade que há 105 anos congrega o bom exercício da profissão pelo Brasil, manifesta o total repúdio sobre o vídeo que desmoraliza mulheres que trabalham na Acciona, empresa responsável pela obra da Linha 6 do Metrô.

É inadmissível que esse tipo de mensagem seja compartilhada por qualquer pessoa. É um desserviço à sociedade, à evolução e um verdadeiro DESRESPEITO e DISCRIMINAÇÃO às profissionais envolvidas, quer engenheiras ou não.

O Instituto de Engenharia, por meio de seu Comitê para Valorização das Mulheres na Engenharia e Tecnologia, pede por respeito. Esse é o ingrediente essencial na construção de um futuro melhor em qualquer esfera da sociedade."

Confira a repercussão a partir do tuíte original:

[@#video#@]

 Por volta das 9h desta terça-feira (1º), a obra do metrô da Linha 6-Laranja, localizada Marginal Tietê, na Freguesia do Ó, na Zona Norte de São Paulo, desabou e abriu uma cratera na via. O desmoronamento ocorreu antes da Ponte do Piqueri, no sentido Ayrton Senna, do lado de um poço cavado pelo tatuzão. Até agora, não há informações sobre feridos.

De acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) as pistas sentido rodovia Ayrton Senna da Marginal Tietê foram interditadas. Agentes no órgão estão no local para orientar os condutores. A CET recomenda que a Marginal Tietê e as vias próximas a ela sejam evitadas.

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A Secretaria de Transportes Metropolitanos informou que uma adutora ou tubulação de esgoto foi rompida. Já o Corpo de Bombeiros confirma que foi acionado para um acidente na linha Laranja do Metrô. Segundo a corporação, o trabalho de escavação feito com um "tatuzão"  atingiu algum rio ou adutora, causando a inundação do túnel aberto.

Os bombeiros também relataram que todos os trabalhadores envolvidos na obra conseguiram deixar o local. Dois deles tiveram contato com água contaminada e foram socorridos por precaução.

Um dos compromissos do governo estadual de São Paulo, a tentativa de despoluição do rio Tietê, completou 25 anos em 2017 e os níveis de contaminação da água continuam praticamente iguais, segundo dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). O Projeto Tietê começou a ser desenvolvido durante a gestão Antônio Fleury Filho, após uma campanha popular do Instituto SOS Mata Atlântica e da Rádio Eldorado coletarem 1,2 milhão de assinatura.

O projeto recebeu financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e do Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES). Em 1993, o governador prometeu que beberia água limpa do rio em 205, quando terminaria o processo de limpeza. A primeira etapa do projeto consistia na construção das estações de tratamento de água ao longo do trecho urbano do rio, uma vez que a Sabesp apurou que apenas 24% do esgoto doméstico despejado no Tietê era tratado.

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Um dos problemas apontados pelo governo do estado é a falta de integração dos municípios do entorno. A estação de tratamento do Parque Novo Mundo foi construída para fazer o tratamento da água das zonas leste e norte, além de Guarulhos. Como a administração da cidade ficou 13 anos a cargo do PT, não houve entendimento sobre a integração.

De acordo com o SOS Mata Atlântica, a mancha de poluição chegou ao patamar de 71 km porém, a diminuição do investimento fez com que ela dobrasse em 2014, ocasião em que Geraldo Alckmin prometeu despoluir o rio até 2019.

Nesta terça-feira (5), o rio Tietê amanheceu com a água escura na regão de Salto (SP).

O nível do rio subiu de repente nesta manhã e, por causa da cor escura, causou alerta nos moradores e ambientalistas próximo ao Memorial do rio Tietê.

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Ambientalistas indicam que esse fato deu-se porque ocorreu nova abertura nas barragens instaladas em Santana do Parnaíba ou Pirapora do Bom Jesus.

Estas barragens são de responsabilidade da Empresa Metropolitana de Água e Energia (Emae), que pertence ao governo do estado de São Paulo.

A Emae comunicou que, "como concessionária de geração de energia elétrica, não tem condições de avaliar as causas de eventuais mudanças na coloração das águas conforme reportado. Informa também que não é responsável pela qualidade das águas que chegam às instalações que opera, no entanto tem seus equipamentos e sistemas submetidos a estas águas, e que sua atividade principal, a geração de energia por meio de fonte hidráulica, não é uma atividade poluidora."

A extensão do rio que atravessa a cidade sofre com a contaminação com constância. As chuvas no decorrer de maio e junho deste ano causaram a já habituada espuma do Rio Tietê, consequência da poluição no manancial. (Por Beatriz Gouvea)

Prefeito de Tietê, terra natal de Michel Temer no interior de São Paulo, Manoel David Korn de Carvalho (PSD) tentou hoje (24) sem sucesso fazer uma visita à residência do presidente da República na zona oeste da capital paulista.

Carvalho chegou ao local junto com a esposa e a filha pequena carregando uma cesta de Natal para entregar à família Temer. Mas não foi convidado a entrar na casa. Aguardou por cerca de meia hora até ser recepcionado do lado de fora por um assessor de Temer, que recebeu o presente.

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Questionado se o presidente , que deve passar o Natal em São Paulo, estaria em casa, Carvalho disse que Temer provavelmente estaria descansando, dando também a justificativa de por que não foi recebido.

Aliado de Temer, Carvalho não conseguiu se reeleger prefeito de Tietê nas eleições municipais deste ano. Foi derrotado por Vlamir Sandei (PSDB), que teve o apoio do governador paulista, Geraldo Alckmin.

O presidente Michel Temer está na capital paulista desde a tarde de sexta-feira (18). Sem agenda pública ou compromissos oficiais, a expectativa é de que o presidente visite neste sábado a cidade de Tietê, no interior de São Paulo.

Das poucas movimentações vistas hoje, a sogra do presidente, dona Norma, deixou a casa mais cedo. Ele também recebeu a visita de um ajudante que carregava uma sacola com alguns jornais e revistas. O funcionário entrou na casa acompanhando de um segurança, mas saiu minutos depois com a sacola nas mãos.

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O alfaiate da grife Arturo Minelli também visitou o presidente nesta manhã e levou dois ternos. "Visto o presidente há 20 anos", disse. A rotina de moradores e frequentadores da praça Conde de Barcellos, em frente à casa de Temer em São Paulo não foi completamente alterada na manhã deste sábado.

Recentemente a praça ganhou grades, para conter aglomerações e também uma tenda do exército. Uma mulher que costuma caminhar na praça com frequência disse que ao chegar ao local nesta manhã encontrou a trilha para caminhadas bloqueada por uma das grandes. No entanto, ao perceber a presença dela, um segurança liberou a passagem e a deixou aberta.

Regiões ao longo das bacias hidrográficas do Rio Tietê que têm maior cobertura vegetal são as que concentram os pontos do rio com a melhor qualidade de água. O resultado, que pode parecer meio óbvio, nunca, na verdade, tinha sido mensurado. A relação foi detalhada no mais recente monitoramento do Tietê feito pela Fundação SOS Mata Atlântica.

Na semana passada, a organização revelou que um trecho de 137 km do rio se mantém com qualidade da água ruim ou péssima e apenas 30 dos 302 pontos de coleta monitorados têm qualidade boa. Hoje, a organização apresenta em um seminário mais dados sobre o que faz desses pontos tão especiais. Segundo Malu Ribeiro, coordenadora da Rede das Águas, além da existência de saneamento básico, é a presença de vegetação.

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A análise cruzou os resultados do monitoramento dos corpos d’água com os dados do Atlas de Remanescentes Florestais da Mata Atlântica, levando em consideração trechos de até 1 hectare de cobertura florestal. Nos 30 pontos em que a qualidade de água foi considerada boa ao longo do último ano, a cobertura florestal ultrapassava 40% do território do município ou do entorno.

"A mata evita o processo de erosão e o arrasto de sedimentos e de poluição difusa da cidade ou do campo para dentro do rio, problema que se reflete no índice de turbidez da água", explica Malu.

"Temos trechos em São Paulo, como na Marginal do Tietê, onde não tem nenhuma árvore, em que o índice de turbidez passa de mil, quando o recomendável é menos de 100. É uma fuligem fina, que vem do asfalto, carregada pela chuva, que não decanta. Por dias impede a transparência da água. A luz do Sol não passa, não tem fotossíntese, o rio fica sem oxigênio e morre", complementa.

O governo Geraldo Alckmin (PSDB) planeja aprofundar mais uma vez a calha do Rio Tietê, rebaixar parte do Rio Pinheiros e fazer mais 160 piscinões para evitar enchentes na capital e em cidades da Grande São Paulo. As obras compõem um conjunto de ações previstas para os próximos 20 anos, no 3.º Plano Diretor de Macrodrenagem da Bacia do Alto Tietê (PDMAT 3), concluído em 2014 e avaliado em R$ 13,5 bilhões.

Pela proposta, o governo faria a escavação do fundo da calha do Tietê em até 2,5 metros entre a Barragem da Penha, na zona leste da capital, e a Usina Hidrelétrica Edgard de Souza, em Santana do Parnaíba. O trabalho aumentaria a seção de escoamento e a declividade do canal e, consequentemente, a capacidade de vazão do rio, evitando ou ao menos amenizando alagamentos em dias de chuva intensa, como aconteceu na madrugada de sexta-feira em três pontos da Marginal pela primeira vez desde 2011.

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Avaliado em R$ 4 bilhões, o projeto é o mais caro do plano e considerado necessário para proteger áreas de várzea ocupadas, como a Vila Itaim e o Jardim Pantanal, que sofrem constantemente com enchentes na zona leste. Se sair do papel, será a segunda grande intervenção desse tipo no Tietê.

Em 1998, com o mesmo objetivo de evitar enchentes, o Estado iniciou um programa de aprofundamento e ampliação da calha do rio com financiamento internacional. Ao todo, 24,5 km foram reformados até 2006, quando o projeto foi entregue por Alckmin após R$ 1,7 bilhão de investimento. Com a obra, dividida em duas fases, o leito do Tietê ficou, em média, 2,5 metros mais profundo e ganhou o dobro de largura.

Para evitar novos casos de transbordamento, o governo prevê outras intervenções no rio, como a escavação de um túnel de 5,5 km para proteger a cidade de Pirapora do Bom Jesus. A obra teria início na margem direita do reservatório da cidade e acabaria 10 km após a barragem Edgar de Souza. O custo estimado é de R$ 1 bilhão.

O plano completo prevê ainda o rebaixamento de até 4 metros da calha do Rio Pinheiros, na altura da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp), que também alagou na sexta-feira, estragando pelo menos 200 toneladas de frutas.

Piscinões.

As demais ações estão divididas ao longo dos outros rios que compõem a Bacia do Alto Tietê, como Aricanduva, Juqueri, Pirajuçara e Tamanduateí. O PDMAT 3 prevê a construção de 160 piscinões para retenção de água, além de substituição de galerias e implementação de novos canais.

Só na bacia do Juqueri, onde ficam as cidades de Franco da Rocha e Mairiporã, afetadas por enchentes na sexta, a proposta é construir 45 reservatórios com capacidade para armazenar até 5,6 bilhões de litros, a um custo de R$ 1,9 bilhão. O próprio plano destaca que a maior parte dessas obras já havia sido prevista nas versões anteriores, em 1998 e 2009.

Segundo o Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), responsável pelo plano, o objetivo é "diagnosticar e analisar o atual sistema de macrodrenagem da região e propor um conjunto de soluções capazes de reduzir os efeitos das cheias". O órgão, contudo, não estimou o prazo de início e término das obras.

Para Jorge Giroldo, professor de engenharia do Centro Universitário da FEI, as ações são benéficas, mas insuficientes. "É difícil aprofundar mais a calha do Tietê e não restam tantas áreas para fazer piscinões. A solução no futuro será fazer retenção de água dentro de casa, como fazem na Europa", diz. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), esteve neste domingo em um evento de comemoração dos 174 anos de Tietê, sua cidade natal, no interior de São Paulo. Temer discursou e presenciou a inauguração da Galeria Michel Temer, na Escola Estadual Plínio Rodrigues de Moraes, onde estudou até os 16 anos, mas não respondeu a perguntas de jornalistas.

Temer usou a maior parte de seu discurso para celebrar o aniversário da cidade e apenas por alguns minutos tratou de política. Segundo o vice-presidente, neste momento de crise o PMBD tem rodado o País na Caravana da Unidade e pode perceber que os brasileiros sentem necessidade de ver a presença do Estado.

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"A Constituição garante a independência e autonomia dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário", disse Temer, destacando, porém, que o poder de governar tem de ser unitário. "Com desarmonia entre os três poderes, há uma grave desobediência à Constituição", declarou. O vice-presidente afirmou que existe consciência da necessidade de união entre os três poderes, mas comentou que "às vezes é preciso pregar o óbvio".

Temer também mencionou a necessidade de participação da iniciativa privada no processo para acabar com a crise política. "É preciso união da iniciativa privada, do capital com o trabalho, do empregador com os empregados", disse. "Vamos sair da crise unidos - poder Executivo, Legislativo, Judiciário e iniciativa privada."

Durante o evento, o prefeito de Tietê, Manoel David Korn de Carvalho (PSD), tratou Michel Temer como "nosso presidente" e teceu elogios ao vice-presidente. "Temer é um exemplo de temperança e é disso que o Brasil precisa", disse.

O vice-presidente não respondeu a perguntas dos jornalistas sobre os acontecimentos mais recentes envolvendo as investigações da Operação Lava Jato, que na sexta-feira usou condução coercitiva para levar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a prestar depoimento.

Pelo menos 12 homens armados com fuzis arrombaram a porta de uma agência da Caixa Econômica Federal e explodiram três caixas automáticos, na madrugada desta quinta-feira (21), em Tietê, região de Sorocaba. Os equipamentos e as instalações da agência ficaram destruídos. Duas lojas ao lado da agência também foram danificadas. Os criminosos fugiram em três carros. Na fuga, os bandidos fizeram disparos para assustar moradores que já estavam na rua. O valor roubado não foi informado.

Até o início da tarde, ninguém tinha sido preso. A Polícia Militar recolheu cápsulas de munição para fuzil e pistola em frente à agência, que fica na praça central da cidade. É o segundo ataque em dois dias no interior. Na quarta-feira (20), criminosos explodiram um caixa automático na garagem da prefeitura de Nova Odessa, região de Piracicaba. No Estado, foram registrados 53 roubos a banco nos três primeiros meses deste ano, segundo estatística da Secretaria da Segurança Pública.

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A chuva que atingiu a cidade de São Paulo nesta segunda-feira, 16, fez transbordar o Rio Tietê na altura do Jardim Romano, na zona leste. A Subprefeitura de São Miguel Paulista foi acionada às 23 horas e entrou em estado de alerta para enchentes. Às 23h45, havia 22 pontos de alagamento na capital paulista, sendo 11 intransitáveis.

A chuva começou no fim da tarde e, às 18h40, bairros das zonas sul e oeste, além da Marginal do Pinheiros, entraram em estado de atenção, segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), da Prefeitura. A instabilidade foi causada por um sistema de baixa pressão que deve persistir nos próximos dias. O solo encharcado, segundo o CGE, favorecia a formação de alagamentos e de deslizamentos de terra.

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As condições meteorológicas para essa semana devem manter grandes áreas de instabilidade sobre o Estado, de acordo com a Climatempo. A expectativa é de que ocorram temporais até o fim da semana em todas as regiões. O risco de chuva forte já é alto para esta terça-feira inclusive sobre a região da Grande São Paulo e pelo litoral.

Ao menos 40 toneladas de peixes foram mortas pela manta de poluição que escureceu as águas do Rio Tietê, na quinta-feira (27), em Salto, no interior de São Paulo. A mortandade é a maior já registrada no município, segundo o secretário de Meio Ambiente de Salto, João De Conti Neto. Cardumes que subiam o Rio Tietê para desovar nesta época de piracema entraram no Córrego do Ajudante, numa tentativa de fugir da manta poluidora. Mas o córrego, que é raso, não tinha oxigênio suficiente e os peixes morreram asfixiados.

O desastre ambiental causou revolta nos moradores, que protestaram com lenços, rostos pintados e cartazes na beira do rio, enquanto equipes da prefeitura trabalhavam, das 7h de sábado às 16h de ontem, para retirar os peixes, que já atraíam urubus. Foi preciso usar uma retroescavadeira para retirar o material da água.

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Os peixes eram colocados em caminhões e, depois de pesados, eram enterrados. Mesmo assim, centenas de quilos não puderam ser retiradas e espera-se que sejam levadas pela correnteza com as próximas chuvas. "Fizemos 11 viagens de caminhão. É o maior desastre dessa natureza no nosso município", disse o secretário.

Para Conti Neto, "o mais revoltante" é que o município nem sequer foi avisado da existência da manta poluidora e não pôde fazer quase nada. "Fomos pegos de surpresa na madrugada de quinta-feira."

Relatório

Segundo Conti Neto, o município está fazendo um relatório para enviar ao Ministério Público Estadual. "Precisamos encontrar os responsáveis por esse crime ambiental", disse o secretário, acrescentando que "ainda são necessários estudos para confirmar a versão da Cetesb".

A agência ambiental divulgou nota, na quinta, afirmando que a manta foi causada pelo revolvimento de materiais sólidos que estavam no fundo do Tietê e de afluentes e foram levados pela chuva.

A manta poluidora, segundo a SOS Mata Atlântica, atingiu 70 km e passou por diversos municípios, no sentido do reservatório de Barra Bonita. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Apesar do investimento de US$ 2 bilhões previsto entre 2009 e 2016 na atual fase do projeto de despoluição, o Rio Tietê não registrou melhora na qualidade das águas em 2013, conforme o relatório da Cetesb.

O levantamento feito em 23 pontos de monitoramento espalhados pelos 1.10o quilômetros de extensão do rio mostra que em 11 a qualidade da água é ruim ou péssima. Os trechos mais problemáticos continuam na Região Metropolitana, a partir de Suzano, e só há melhora após Laranjal, no interior. "No trecho compreendido entre as Bacias Alto e Médio Tietê, não se constatou uma melhora na qualidade das águas, embora tenham sido realizados investimentos em saneamento ao longo dos últimos anos.

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Salienta-se, contudo, que na Alto Tietê, que representa aproximadamente 50% da carga orgânica lançada no Estado, observou-se uma redução nos lançamentos de 644 para 633 toneladas de DBO (demanda biológica de oxigênio) por dia", afirma o relatório da Cetesb.

"Nas proximidades da nascente, o Rio Tietê apresentou qualidade regular. No trecho do Médio Tietê, a jusante da Região Metropolitana de São Paulo, a qualidade piora, passando a péssima com presença de metais, toxicidade, eutrofização (excesso de fósforo ou nitrogênio) e baixos níveis de oxigênio dissolvido", diz o documento.

Chuvas

Responsável pela despoluição do Tietê, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) informou, em nota, que, em 2013, "os meses de janeiro e dezembro tiveram chuvas muito abaixo da média histórica, o que interfere nas análises" da Cetesb e ressaltou que a Sabesp atua em apenas um entre os principais contribuintes com lançamento de esgoto no rio - a capital. "Cabe ressaltar ainda que a limpeza do Tietê depende muito do combate à poluição difusa. Ou seja, evitar lixo e esgoto clandestino lançados nas ruas e nos córregos da Grande São Paulo. Varrição e coleta de lixo não são atribuições da Sabesp, mas têm grande influência na poluição do rio, como comprova um estudo da USP", afirma.

Importantes resultados

Segundo a companhia, os investimentos feitos "já garantiram importantes resultados para a melhoria do rio", com tratamento do esgoto gerado por cerca de 8,5 milhões de pessoas entre 1992 e 2008. A concessionária citou ainda estudo da ONG SOS Mata Atlântica, que mostra que a mancha de poluição do Tietê diminuiu 160 km entre 1992 e 2008.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em depoimento à Polícia Civil, Paulo Sérgio da Silva, de 57 anos, motorista do ônibus que atropelou os passageiros no Terminal Rodoviário do Tietê em São Paulo, na noite desse domingo (16) afirmou ter se enganado com o câmbio do ônibus.

Uma mulher morreu e cinco ficaram feridas no acidente quando o ônibus da viação Itapemirim dirigido por Paulo Sérgio invadiu uma plataforma de embarque.

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Até as 0h20 desta segunda-feira (17), não havia sido divulgado o estado de saúde dos feridos nem a identidade da vítima fatal. Os feridos foram levados para os prontos-socorros da Santa Casa e do Hospital do Mandaqui.

O motorista será indiciado por lesão corporal e homicídio culposo, segundo informou a Polícia Civil.

Uma pessoa morreu e cinco ficaram feridas em um acidente ocorrido por volta das às 23h deste domingo (16), no Terminal Rodoviário do Tietê, zona norte de São Paulo. Segundo o Corpo de Bombeiros, um ônibus invadiu uma plataforma de embarque. Até a madrugada, não havia sido divulgado o estado de saúde dos feridos nem a identidade da vítima fatal. Os feridos foram levados para os prontos-socorros da Santa Casa e do Hospital do Mandaqui. Segundo testemunhas, o ônibus pertencia à viação Itapemirim.

Este é o terceiro acidente envolvendo ônibus nos últimos cinco dias na cidade de São Paulo. Ao todo três pessoas morreram e ao menos 59 pessoas ficaram feridas.

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No fim da manhã de sábado (15), pelo menos 45 pessoas ficaram feridas em acidente envolvendo dois ônibus na Avenida Nações Unidas, Brooklin, zona sul de São Paulo. Ao menos dois passageiros tiveram ferimentos mais graves, segundo os bombeiros.

Eles receberam os primeiros socorros no local do acidente e foram levadas para o Pronto Socorro do Hospital Municipal Campo Limpo. Os outros feridos foram levados para a Santa Casa e para os hospitais Jabaquara, Mandaqui e Leforte.

Na quarta-feira (12), um ônibus biarticulado que trafegava no corredor exclusivo da Avenida Vereador José Diniz, na zona sul de São Paulo, não conseguiu frear. O veículo subiu sobre um Corolla preto e ainda colidiu contra outro ônibus articulado que estava à frente e ainda atingiu um taxi. Duas pessoas, um executivo francês e um taxista, morreram. Outras nove pessoas ficaram feridas.

Comparado ao tamanho dos rios amazônicos, o Tietê é um regato. Nas estatísticas, porém, é uma catarata de superlativos. Estudo inédito do Estadão Dados mostra que o Tietê e seus afluentes formam a bacia hidrográfica mais populosa, mais rica e mais poluída do Brasil. É também a de maior desenvolvimento humano do País.

A produção da bacia do Tietê soma R$ 1 trilhão por ano. A cada R$ 4 do PIB brasileiro em 2010, R$ 1 saiu do entorno do rio e de seus tributários. Às suas margens ou perto delas moram 30 milhões de pessoas, a maior população ribeirinha do País, com médias de 10,6 anos de estudo e 75,3 anos de vida.

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O Rio Tietê - cujo dia é comemorado hoje - nasce acima dos mil metros de altitude, nas encostas da Serra do Mar, em Salesópolis, a leste da capital. Corre 1.136 quilômetros para o interior, por 73 municípios paulistas. Deságua no Rio Paraná, entre Itapura e Castilhos, 300 metros acima do nível do mar. São apenas 740 metros de desnível da nascente à foz, ou 1 metro de declive a cada quilômetro e meio de percurso, em média.

Mesmo assim, as quedas do Tietê são famosas desde antes dos bandeirantes. Uma das maiores cachoeiras era chamada pelos índios de utu-guaçu, ou salto grande. Acabou por batizar as cidades de Itu e Salto.

Para fugir desse trecho inicial tortuoso e cheio de corredeiras, a navegação rio abaixo entre os séculos 18 e 19 começava em Araritaguaba, atual Porto Feliz, com destino às minas de ouro de Cuiabá. Por só poderem ser feitas em parte do ano, no período de cheia do rio, as expedições eram chamadas de monções - como as navegações portuguesas pelo Índico.

As longas canoas eram escavadas em enormes troncos derrubados ao longo das margens do rio e seus afluentes, como o Piracicaba. Escavadas na madeira maciça, levavam mantimentos, ferramentas e escravos para as minas, e traziam ouro.

Hoje, a hidrovia Tietê-Paraná percorre 2,6 mil quilômetros e transporta 6 milhões de toneladas de cargas anualmente, entre insumos e grãos. Um comboio de seis barcaças carregadas tira 210 carretas das estradas, gastando um quarto do combustível e emitindo um terço da quantidade de carbono.

O IDH na sua bacia é 14% maior do que a média do Brasil. Porque a esperança de vida ao nascer é também mais alta: 75,3 anos. É bem diferente de 100 anos atrás, quando as margens e várzeas do Tietê eram evitadas pela população temerosa das enchentes e de doenças como a malária.

Na educação, a expectativa de anos de estudo na bacia do rio é 11% maior do que a média brasileira (9,5 anos). A desigualdade de renda é menor do que no resto do País. O índice de Gini ao longo do Tietê varia de 0,33 a 0,67 (quanto mais próximo de 1, mais desigual), mas, na média, esse valor é de apenas 0,44 - ou 27% menor do que a média do Brasil.

O desenvolvimento econômico e demográfico custou caro ao rio. A qualidade de suas águas, cristalinas em Salesópolis, torna-se apenas "boa" em Biritiba-Mirim, "razoável" em Mogi das Cruzes e "ruim" em Itaquaquecetuba.

Na confluência com o Rio Aricanduva, já em São Paulo, fica "péssima", e segue assim por mais 200 quilômetros, até o desemboque do Sorocaba, em Laranjal Paulista. A seguir vêm mais 130 quilômetros de água ruim. Ela só volta a ficar boa em Barra Bonita.

A degradação se deve ao despejo de efluentes industriais e de 595 bilhões de litros de esgoto doméstico não tratado todo ano no rio - 40% do total do Brasil. Só a capital é responsável por jogar 750 milhões de litros de esgoto em estado puro no Tietê diariamente.

Apesar disso, na maior parte de seu curso, o Tietê tem águas de boa qualidade. Em Araçatuba, ela vai parar nas torneiras. Em Penápolis, abriga clubes de pesca de pacus e tucunarés.

Nos últimos 30 quilômetros antes de chegar à foz, no Rio Paraná, as águas do Tietê voltam a ter a mesma excelência dos primeiros 40 quilômetros de seu curso. Com pouca ajuda, o rio mais poluído do Brasil se recupera e termina tão limpo quanto começou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Pelo menos dez toneladas de lixo foram recolhidas neste sábado, 21, das margens do rio Tietê, entre Pirapora do Bom Jesus, na Grande São Paulo, e Porto Feliz, região de Sorocaba. Na véspera do Dia do Rio Tietê, comemorado neste domingo, 22, ambientalistas, escoteiros e voluntários se mobilizaram para recolher pneus velhos, garrafas PET, plásticos, latas e isopor lançados ou carreados para a margem do mais importante rio paulista. Entre Itu e Cabreúva, o lixo recolhido na margem direita da Estrada Parque encheu um caminhão basculante cedido pela prefeitura ituana e o material reciclável lotou outro veículo de uma cooperativa de reciclagem.

Toneladas de lixo também foram retiradas das margens do rio em Pirapora do Bom Jesus no arrastão organizado pelo grupo Novas Trilhas, no centro da cidade. Em Porto Feliz, o mutirão de limpeza reuniu grupos de escoteiros e incluiu o uso de barcos para retirar o material engastado na vegetação das margens. Em Salto, o arrastão no Parque das Lavras, no rio Tietê, ocorre a partir das 14 horas deste domingo. De acordo com Maria Luíza Ribeiro, coordenador da Rede de Águas da Fundação SOS Mata Atlântica, os eventos visam reaproximar as pessoas do rio e engajar as comunidades nas ações de despoluição do Tietê.

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O governo do Estado pretende começar, em junho, a construção de uma eclusa na barragem da Penha, zona leste de São Paulo. Prevista para ser entregue no fim do ano que vem, a obra vai permitir que mais 14 quilômetros do Rio Tietê sejam navegáveis por barcaças. A construção do sistema de diques que permite a passagem de embarcações entre diferentes níveis de água seria mais um passo para a criação do Hidroanel Metropolitano.

Quando a obra terminar, será possível navegar por 58 quilômetros do Tietê: entre São Miguel Paulista, na zona leste, e Santana de Parnaíba, na Grande São Paulo. Além disso, a intervenção na Penha também poderá aumentar a capacidade de retenção de água da chuva em um valor equivalente a 65 piscinões do Pacaembu.

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A navegação do Tietê faz parte de um projeto maior, que prevê 186 km de hidrovias em torno da Grande São Paulo. Além do principal rio da capital, as embarcações usariam o Rio Pinheiros e as Represas do Guarapiranga, Billings e Taiaçupeba. Para formar um círculo completo, também será preciso construir um canal de 16 km entre Ribeirão Pires e Suzano. A passagem pelo espigão de 30 metros de altura entre as duas cidades exigiria um curso de água artificial com uma solução parecida com a do Canal do Panamá, entre os Oceanos Atlântico e Pacífico. Os barcos atravessariam a montanha por meio de um sistema com várias eclusas.

Serviço

A hidrovia deverá ser feita por fases. No início, ela deve ser usada para fazer o desassoreamento do Rio Tietê. Parte do lixo retirado da calha já é transportado para a Lagoa de Carapicuíba por barcaças.

A vocação para este tipo de transporte foi definida após estudo do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), mas o uso do hidroanel para transportar resíduos sólidos deve ser discutido em 2023, quando expiram os contratos de coleta de lixo na capital. A cidade produz 18 toneladas de lixo por dia.

Uma segunda etapa do projeto levaria as embarcações para o Rio Pinheiros - entre o Cebolão e o bairro de Pedreira, zona sul da capital. Esta segunda fase incorporaria ao leito dos rios áreas destinadas à triagem e reciclagem do lixo. O estudo do IPT mostrou também que o transporte de resíduos da construção civil não seria vantajoso, pois ele é gerado e descartado de forma pulverizada pela cidade. Também não se mostrou viável carregar o lodo retirado dos esgotos pela Sabesp, que já criou uma rede de dutos para fazer o serviço. "Resolvemos focar no transporte de sedimento da dragagem do rio em um primeiro momento para mostrar que é possível ter uma hidrovia em São Paulo. Além disso, é uma demanda constante. Todo ano, há 2 milhões de metros cúbicos de lixo para tirar do Tietê", diz Casemiro Tércio, diretor do Departamento Hidroviário da Secretaria Estadual de Logística e Transportes.

O governo estima um investimento de R$ 100 milhões para fazer a eclusa na Penha. Segundo Tércio, esse investimento é comparável ao que se economiza em um ano ao deixar de fazer o transporte do lixo do rio por caminhões. Mesmo assim, ele é cauteloso ao falar do hidroanel. "Se a gente garantir o sucesso dessa fase da hidrovia, podemos começar a pensar na circum-navegação da Região Metropolitana." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A presidente da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), Dilma Pena, afirmou que a concessionária tem a meta de despoluir o Rio Tietê até 2025, por meio das obras de coleta e tratamento de esgoto desenvolvidas pelo Projeto Tietê. "Em 2025 teremos o rio despoluído", afirmou. "Até o final da década, teremos uma condição (do rio) próxima de sem odor e grau de despoluição bastante avançado", completou.

A declaração de Dilma foi feita nesta sexta-feira, no Palácio dos Bandeirantes, durante cerimônia com presença do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho. A reunião foi promovida para assinatura de financiamento de R$ 1,35 bilhão do banco para o Projeto Tietê.

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A presidente da Sabesp afirmou que o planejamento da concessionária para a quarta etapa do Projeto Tietê está concluída, e que demandará investimentos de R$ 4 bilhões, dos quais R$ 1,2 bilhão já está garantido. "Essa etapa atinge áreas remotas e pobres da região metropolitana", mencionou. Dilma acrescentou que será lançada em abril uma licitação internacional para contratação de serviços para aumentar a eficiência das principais estações de tratamento de esgoto (ETEs) da região. "Vamos aumentar a capacidade de tratamento e a eficiência das ETEs", disse.

Projeto

O Projeto Tietê está em sua terceira etapa, iniciada em 2011, de um total de quatro. O custo total da terceira etapa é de R$ 3,90 bilhões, e conta com financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). O empréstimo firmado com o BNDES servirá para cobrir a contrapartida da Sabesp dentro do contrato com o BID. Os novos investimentos, de R$ 1,35 bilhão, irão elevar a coleta e o tratamento de esgoto na capital paulista e em 27 cidades da região metropolitana, beneficiando os rios Tietê, Pinheiros e Tamanduateí.

A terceira etapa envolve cerca de 500 obras, entre as quais a construção de nove estações de tratamento de esgoto, ampliação de três já em operação e instalação de 580 km de grandes tubulações para redes de bairros, entre outras medidas.

De acordo com planejamento da Sabesp, ao fim da terceira etapa do Projeto Tietê, o índice de coleta de efluentes irá de 84% para 87% na região metropolitana. O tratamento subirá de 70% para 84%. As obras do Projeto Tietê começaram em 1995 e têm duração prevista de 25 anos. A primeira etapa ocorreu de 1995 a 1998, com investimento de R$ 2,16 bilhões; a segunda foi de 2000 a 2008, com R$ R$ 982 milhões. A terceira etapa vai de 2011 a 2015, com R$ 3,9 bilhões.

O vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), admitiu, nesta sexta-feira (8), ter conversado com a presidente Dilma Rousseff sobre a mudança no comando do Ministério da Agricultura, cargo da cota do PMDB no governo, mas garantiu que qualquer decisão sobre o assunto é "especulação". Com o ministro Mendes Ribeiro em tratamento de saúde contra um câncer, o PMDB buscaria um substituto e o nome do deputado federal Antônio Andrade (PMDB-MG) ganhou força.

"Ele (Mendes Ribeiro) se recupera fortemente e, por enquanto, é especulação", disse Temer, após a cerimônia de aniversário de Tietê (SP), sua cidade natal. Temer evitou ainda comentar a aproximação da presidente com o PSB e a possibilidade de o PMDB abrir mão da vice-presidência para o partido na campanha pela reeleição de Dilma. "Esse assunto é longínquo, essa matéria só deve ser discutida no ano que vem. Não é o momento", afirmou.

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Temer deveria participar dos festejos pelo aniversário de Tietê como presidente da República em exercício, mas o retorno antecipado de Dilma do velório do presidente venezuelano Hugo Chávez, na madrugada desta sexta-feira, evitou que isso acontecesse. No discurso na praça central da cidade paulista, Temer elogiou a presidente e disse que forma com ela "uma parceria que tem sido extremamente útil para o País".

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