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O vazamento de água em uma adutora da Avenida Vitor Manzini, na altura da Ponte do Socorro, no sentido de Santo Amaro, na zona sul paulistana, provocou a interdição da Marginal do Rio Pinheiros na manhã desta segunda-feira (2). A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) afirma que o rompimento foi constatado durante a madrugada e, desde então, equipes trabalham para resolver o quanto antes a situação.

"Ele (vazamento) já foi contido por meio do fechamento da água e os serviços de reparo iniciados imediatamente", afirmou a Sabesp, em nota. Ainda segundo a companhia, não há risco de desabastecimento para imóveis da região.

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Por volta das 8h, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) disse que a limpeza estava sendo realizada para a remoção de lama da pista, mas ainda com reflexo de trânsito até a Avenida Interlagos naquele horário. A faixa da esquerda da Marginal do Pinheiros permanecia interditada em ambos os sentidos. Agentes da CET estão na região monitorando o trânsito e orientando motoristas.

Um policial civil foi preso em flagrante, na madrugada desta segunda-feira (28), após atirar em um homem na igreja do Calvário, que fica na Rua Cardeal Arcoverde, no bairro de Pinheiros, zona oeste de São Paulo. O crime aconteceu durante uma vigília dos Narcóticos Anônimos. A vítima não resistiu aos ferimentos e morreu no local.

O policial foi levado à sede da Corregedoria da Polícia Civil, onde o flagrante foi registrado, e será encaminhado ao Presídio Especial da Polícia Civil. Conforme testemunhas, o policial civil e a vítima, o vendedor Tiago de Brito Simões, de 34 anos, eram frequentadores do Narcóticos Anônimos. O grupo de apoio aluga uma sala na Igreja do Calvário para reuniões e eventos.

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O policial, cuja identidade ainda não foi revelada, participa do grupo há 13 anos. A vítima estava em recuperação havia menos de dois meses. O motivo do crime ainda não foi esclarecido. Não há registro de outros feridos.

Durante o carnaval, esse grupo se reúne para uma "maratona do bem" - vigília para manter os frequentadores longe do álcool e das drogas. Ainda segundo testemunhas, o policial (que é investigador e estava afastado das suas funções por motivos ainda não esclarecidos) participava da vigília. Mas, por apresentar comportamento "estranho", foi dispensado no início da noite.

Ele voltou, de acordo com relatos, às 2h30 da manhã e sem falar nada, disparou seis vezes contra a vítima. Na sala, havia pelo menos mais uma testemunha.

A vítima caiu em um pequeno jardim, em frente à sala utilizada pelos Narcóticos Anônimos. Já o agressor teria corrido em direção a um automóvel que estava na Praça Benedito Calixto. Ele foi contido por um guarda civil e um segurança que trabalha em um bar da praça.

"Estávamos fazendo uma ronda nas proximidades do cemitério quando populares nos avisaram de tiros na igreja. Ao chegar no local, populares nos indicaram para onde o atirador tinha fugido e mostraram o carro abandonado", disse o subinspetor da GCM, Ruben Amaral dos Santos. O atirador foi detido enquanto tentava fugir pela Rua Teodoro Sampaio.

"Ele só dizia coisas desconexas. A princípio, ele não se identificou como policial. Falou que teve um apagão e apenas se lembrava dos disparos - sem saber os motivos do crime", acrescentou o subinspetor.

A arma, uma pistola calibre 45 (de uso da polícia) foi recuperada pela GCM. Na corregedoria, segundo agentes, o depoimento do investigador continuou sem nexo. Também chamou a atenção dos policiais a quantidade de tatuagens com referências satanistas do atirador.

Na porta da corregedoria da polícia civil, a mãe da vítima, Lucineide Simões falou ao SBT. Ela afirmou que o filho frequentava às reuniões dos narcóticos havia 45 dias e disse nem se lembrar qual foi a última vez que "viu ele bêbado". "Nem sei porque ele foi na reunião. Acho que estava lá para ajudar outras pessoas", afirmou.

A polícia procura agora imagens das câmeras de vigilância da igreja.

Um caso de tentativa de feminicídio chocou os moradores de Pinheiros, no Norte do Espírito Santo, na tarde de terça-feira (8). Um homem de 43 anos foi preso em flagrante após tentar matar a ex-namorada a facadas. A mulher, de 45 anos, foi atingida por golpes no tórax e ficou com a faca cravada nas costas, após a lâmina, de 20 centímetros, se desprender do cabo do objeto. 

De acordo com a polícia, o casal havia terminado o relacionamento há dois meses e o suspeito foi à casa da vítima para tentar reatar o namoro. A mulher não aceitou o pedido e então foi atacada. A prisão do homem foi realizada pela equipe da Delegacia de Polícia de Pinheiros, em ação com a Polícia Militar do Espírito Santo (PMES), na manhã desta quarta-feira (9), no bairro Jundiá.  

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O filho da vítima, de 25 anos, presenciou o crime e tentou interferir, mas foi ameaçado pelo homem. Após cometer o crime, o suspeito fugiu do local e se escondeu por vários bairros da cidade, de acordo com a Folha de Vitória (ES). 

“Tomamos conhecimento do crime e imediatamente iniciamos as buscas pelo criminoso, com policiais militares. Saturamos diversos bairros da cidade, após o recebimento de diversas informações sobre o paradeiro do suspeito. Hoje pela manhã, o localizamos no bairro Jundiá, onde foi preso”, informou o titular da Delegacia de Polícia de Pinheiros, delegado Eduardo Mota. 

O suspeito foi autuado em flagrante por tentativa de feminicídio e será encaminhado ao Centro de Detenção Provisória de São Mateus. 

Medalhista de bronze em Pequim, no revezamento 4x100m feminino, a velocista Rosângela Santos revelou através de sua página nas redes sociais que foi dispensada pelo Esporte Clube Pinheiros após o fim de mais um ciclo olímpico. Ela ainda contou que virou motorista de aplicativo para conseguir pagar as contas.

"Sem nenhuma explicação plausível do responsável. Acham mesmo que vale a pena passar por tudo isso. Ter que levantar cedo, ir treinar dois períodos, depois ter que pegar o carro e fazer corridas no app para poder ter renda? Estou vendo que o momento de me aposentar do atletismo está cada vez mais perto", disse a atleta.

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O Pinheiros, que ainda não se pronunciou sobre o caso, segundo Rosângela Santos, havia prometido não rescindir seu contrato, visando mais um ciclo olímpico. No entanto, ao que tudo indica, não foi o que aconteceu. O clube para diminuir sua folha salarial optou pela saída do atleta.

"Essa situação me revoltou muito, principalmente com a falta de respeito. Ser sincero e honesto, isso não foi feito. Fui a duas Olimpíadas, campeã Pan-Americana, entre outros. Deixei de ir para outro clube para receber mais. Aceitei o corte esse ano com a promessa de receber depois, mas acabei dispensada", concluiu.

Rosângela Santos representou o Brasil em quatro olimpíadas, mas teve atuação discreta tanto no Rio de Janeiro quanto em Tóquio. O bronze conquistado em Pequim veio após a classificação da equipe Russa pelo escândalo de doping.

A velocista ainda conquistou três ouros em Jogos Pan-Americanos e chegou a ser a recordista sul-americana dos 100 m rasos.

Suspensa em um andaime a trinta metros do chão, a mexicana Paola Delfín finaliza os últimos detalhes do gigante grafite que começou a pintar há um mês no bairro de Pinheiros, em São Paulo.

É o rosto de uma mulher em diferentes tons de cinza, e faz parte de um conjunto de doze murais idealizado em conjunto com outros 14 artistas, que cobriram por completo as fachadas laterais de vários prédios da região, conta à AFP.

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Em plena pandemia do novo coronavírus no Brasil e com os museus ainda fechados, a megalópole reforça ainda mais sua fama de epicentro mundial da arte urbana.

O projeto formará o maior conjunto de grafites do país, com um total de 3.689 metros quadrados pintados.

Batizado de "Festival NaLata", seria um evento que reuniria muitas outras obras de arte e artistas, mas a pandemia obrigou os organizadores a cancelar grande parte das atividades.

"Em função da pandemia, o que aconteceu foi que a gente só colocou os artistas que estavam em São Paulo. O festival tinha uma série de atividades para o público que em função da pandemia a gente teve que tirar para evitar aglomeração. Com essas pinturas o festival acontece na rua, é totalmente democrático", explica Luan Cardoso, curador do festival.

Para pintar as fachadas, foi necessário pedir autorização de cada um dos moradores do prédio.

"Na hora de começar, é sempre difícil. Depois, todos os moradores que não gostavam passam a amar, elogiar e falar super bem. Então mesmo as pessoas que não gostam de início, no final estão adorando o projeto e estão sempre super felizes", explica Cardoso.

"Tiram fotos e postam nas redes sociais e marcam 'olha que lindo o que está crescendo na minha casa'", acrescenta o idealizador.

A cidade de São Paulo - a mais populosa do país, com 21,5 milhões de habitantes em sua região metropolitana - é referência mundial em termos de "arte de rua", e os paulistas estão acostumados a andar por vias cobertas de grafite.

Por isso, para a mexicana Paola Delfín, de 31 anos, retratar os rostos de um homem e de uma mulher neste mural de 26 x 7 metros na meca do grafite é um sonho que se tornou realidade.

"Poder fazer isso aqui, em um lugar super central, com muita gente, é superimportante", explica a artista.

"A mensagem geral é uma mensagem de esperança, de que as coisas vão voltar ao seu rumo", acrescenta.

Todos os grafiteiros revelaram aos organizadores que tomaram como base os sentimentos gerados pela atual crise de saúde ao pensar em suas criações.

No país, o coronavírus já tirou quase 110.000 vidas, um quarto delas somente no estado de São Paulo.

Na maior obra do conjunto, um personagem multifacetado e colorido carrega em seus braços um felino, e usa um cocar indígena cujas penas são na verdade latas de spray utilizadas para os grafites.

A misteriosa figura, do artista plástico Enivo, usa saia longa com a bandeira do Brasil, cujo lema "Ordem e Progresso" foi substituído por "Novo Tempo".

Nos dias atuais, além da elegância do traje e a habilidade de equilibrar alimentos e bebidas, o trabalho de um garçom tem sido fundamental para a boa relação entre o estabelecimento e o público consumidor. Contudo, a pandemia do novo coronavírus (Covid-19) fez com que muitas incertezas passassem a rondar o imaginário desses profissionais.

A crise chegou e atrapalhou alguns planos do garçom Michell Saraiva, 37 anos, que, além de se manter empregado no Badaró Art Café, no Centro de São Paulo, aproveitava os finais de semana para levantar valores extras em um clube de tênis da cidade. "Senti o efeito da crise com a perda desse serviço por fora. Lá, eu conseguia ganhar quase R$ 1 mil aos sábados e domingos. Então tive que parar a reforma em casa", lamenta ele, que está na função há 19 anos.

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O garçom Michell Saraiva, do Badaró Art Café | Foto: Arquivo Pessoal

Mesmo comemorando a permanência dos companheiros na cafeteria em que atua, o garçom sente falta do movimento intenso. "Entramos pela manhã e trabalhamos até às 16h. Porém quase não temos clientes. É uma rotina monótona e triste", comenta o garçom, que afirma o uso constante de máscara e álcool em gel para não correr riscos de contágio durante o expediente. Para Saraiva, a profissão pode ser comparada ao ofício praticado por artistas de renome. "Ser garçom é ser ator, pois quase nunca podemos expressar o que realmente sentimos e, mesmo tristes, mostramos um belo e largo sorriso no rosto", conclui.

Novos hábitos no expediente

A preocupação com o desemprego atingiu alguns familiares que atuam na mesma área e chegou a assustar a garçonete Marli Barbosa, 39 anos. No entanto, ela conta que os donos do bar em que trabalha há meia década fizeram questão de manter os funcionários cientes de que não haveria demissão. "Ficava preocupada se ia continuar conseguindo pagar as contas que não paravam de chegar, mas eles gravaram vídeos e nos avisaram que o nosso trabalho seria mantido", cita a garçonete de O Pasquim Bar e Prosa, na Vila Madalena, zona oeste paulistana.

A autorização de reabertura dos estabelecimentos, anunciada pelo governo do estado no final de julho, fez com que a realidade do bar mudasse bastante. "Medimos a temperatura sempre ao entrar, trocamos as máscaras durante expediente, pedimos para os clientes não circularem pelo salão sem máscara, e eles têm sido compreensivos. É um zelo pela proteção nossa e deles", conta Marli.

Embora tema o contágio, a garçonete está confiante com o retorno gradativo. "Temos medo por saber que a doença é perigosa, mas seguimos todas as normas para conviver com essa situação e entendo que dá para voltarmos aos poucos se todos tomarem os cuidados".

Dos eventos para a bandeja

A garçonete Juliana de Oliveira, 25 anos, deixou de trabalhar com eventos para se dedicar a servir na Vero Coquetelaria e Cozinha, em Pinheiros, na zona oeste de São Paulo, em setembro de 2019. Para ela, o "normal" do pré-pandemia é coisa do passado. "Acho que o que era antes não veremos mais, pois por mais que voltamos a estar próximos dos clientes, hoje temos cuidados que não existiam antes da pandemia e que são necessários para o bem estar de todos", aponta.

A garçonete Juliana de Oliveira, da Vero Coquetelaria e Cozinha | Foto: Arquivo Pessoal

De acordo com Juliana, além de assegurar o emprego dos funcionários e seguir à risca as recomendações sanitárias, a assepsia do ambiente em que atua a faz ter mais medo de contágio pela Covid-19 no trajeto de ida e volta no transporte público. "Tenho mais receio do caminho de casa até o trabalho, com a condução lotada e a falta de consciência de várias pessoas, mesmo que tentamos tomar o máximo de cuidados possíveis", reflete.

Embora os riscos sejam iminentes em meio a uma crise de saúde, Juliana afirma que aproveita a experiência em lidar com o público para oferecer muito mais do que refeições e bebidas neste momento crítico. "É uma profissão que eu criei muito carinho e o que faço vai muito além de servir. Estou proporcionando momentos e sorrisos para as pessoas", declara a garçonete, que se sente lisonjeada quando recebe elogios da clientela em recados colados na parede do bar. "São atitudes simples como essa que fazem perceber que estou no caminho certo e fazendo um bom trabalho", finaliza.

O Pinheiros dissolveu a sua equipe adulta de basquete masculino. Os jogadores receberam uma carta do clube na última quarta-feira, 15 de abril, informando da decisão de não renovar o vínculo contratual que iria até o dia 14 de maio.

No documento, recebido pelos noves atletas profissionais (Bennett, Scaglia, Danilo Sena, Isaac, Toledo, Dawkins, Betinho, Caio Torres e Ware), o Pinheiros informa que não "tem intenção de formalizar uma proposta para sua renovação quando do seu vencimento" e "ficando dispensado desde já" do trabalho.

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O clube solicitou ainda que os jogadores se apresentem no próximo dia 29, às 9 horas, com suas carteiras de trabalho, para realização do exame médico demissional e "dar andamento nas formalidades exigidas na rescisão de contrato".

A postura do Pinheiros surpreendeu aos jogadores, que aguardavam para voltar ao trabalho. O NBB está paralisado desde o dia 15 de março e não há uma decisão final sobre o retorno. A equipe da capital paulista está garantida nos playoffs e terá o Paulistano pela frente se o torneio voltar.

A comissão técnica, por enquanto, foi preservada, assim como os jogadores das categorias de base que atuavam pelo profissional.

Na última quarta-feira, no mesmo dia em que os jogadores do Pinheiros receberam o documento de dispensa, o Bauru desistiu de disputar o NBB, encerrando a sua temporada e dando início ao planejamento da próxima.

A pandemia do novo coronavírus já causou inúmeros casos e milhares de mortes por todo o mundo. No Brasil não é diferente - já são mais de 240 óbitos e quase sete mil pessoas infectadas - e a cidade de São Paulo é considerada o epicentro da doença no País. Segundo dados do Ministério da Saúde, já são 136 mortos pela covid-19 confirmados na capital paulista.

Diante desse contexto, além de fechar a sede social, que fica na zona sul de São Paulo, no começo do mês de março, o presidente do Pinheiros, Ivan Castaldi, aprovou a entrega de mais de uma tonelada de alimentos perecíveis à população carente.

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A primeira ação ocorreu entre os dias 23 e 27 de março e foi feita em parceria com o Instituto Brazolin - Anjos do Esporte. Foram doados quase 500 quilos de alimentos para os moradores de rua, asilos e para as crianças que fazem parte do projeto Anjos do Esporte. Nesta semana, a equipe do Pinheiros distribuiu gratuitamente mais de 500 quilos de alimentos ao Bom Prato no bairro do Limão, na zona norte da capital.

"Os moradores de rua ficam ainda mais expostos nessa situação toda. Se há muitas pessoas indignadas com o isolamento nas próprias casas, imagine para quem não tem essa opção. Essa é a realidade de mais de 24 mil pessoas só na cidade de São Paulo", afirmou Adriana Spinelli, presidente do DAS (Departamento de Assistência Social do Pinheiros).

Segundo o Censo da População em Situação de Rua, divulgado pela Prefeitura de São Paulo em 2019, existem 24.344 pessoas morando nas ruas da capital. "É fato que este número divulgado pela prefeitura cresceu. Basta caminhar pelo próprio bairro ou transporte público. Aumentou muito o número de pessoas pedindo comida ou algum dinheiro para se manter na metrópole", explicou José Antônio, diretor de comunicação do Pinheiros.

Com investimento superior a R$ 40 milhões por ano no esporte competitivo, o Clube Pinheiros terá 74 atletas nos Jogos Pan-Americanos de Lima, além de nove profissionais de comissão técnica, e espera obter mais pódios do que na edição anterior, em 2015, em Toronto, quando conquistou 31 medalhas.

A meta ousada é chegar a 40 medalhas no total e para isso aposta em talentos como Arthur Nory (ginástica artística), Thiago Braz (salto com vara), Nathalie Moellhausen (esgrima), Fernando Reis (levantamento de peso) e Breno Correia (natação), entre outros. "Pelo aumento no número de atletas que teremos no Pan, acredito que poderemos chegar a 18 medalhas de ouro", afirmou Ivan Castaldi Filho, presidente do clube.

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O salto seria incrível porque na edição anterior os atletas do Pinheiros obtiveram 11 medalhas de ouro. "Os clubes esportivos são os verdadeiros formadores dos atletas. Temos 38 mil associados e o esporte está em nosso gene", completa o presidente, lembrando que no clube treinam atletas de 16 modalidades olímpicas.

Segundo Arnaldo Luiz de Queiroz Pereira, diretor de Esportes Olímpicos e Formação do Pinheiros, os atletas vão buscar em Lima o melhor resultado da história do clube. "O mais importante é que o Pan, para algumas modalidades, faz parte da preparação para os Jogos Olímpicos de Tóquio. Esperamos crescer mais de 15% em termos de resultado nas competições", comentou.

O Pan será disputado de 26 de julho a 11 de agosto no Peru. O Pinheiros terá atletas nas modalidades natação, judô, esgrima, levantamento de peso, canoagem, triatlo, atletismo, ginástica artística, polo aquático, saltos ornamentais e handebol, além de squash e boliche, que não estão no programa dos Jogos de Tóquio.

ESPORTES COLETIVOS - O Pinheiros está com dificuldade para manter os esportes coletivos por causa da falta de patrocínio. O custo para bancar as equipes de basquete e vôlei é alto, mas o presidente Ivan Castaldi Filho garantiu que as duas modalidades terão equipes na próxima temporada.

"Estamos com dificuldade em relação aos patrocínios. Só associados bancando as equipes é uma luta dura. Mas no vôlei acertamos com a Colgate e o basquete está sem patrocínio, mas teremos time. Claro que se não tivermos apoio, será em um patamar abaixo", explicou.

O Guarulhos-UNG enfrenta o EC Pinheiros e conta com o retorno da jogadora Fran Rocha, central da Seleção Brasileira de Handebol. A partida acontece nesta quarta-feira (6) às 20h, em São Paulo, pela categoria feminina da Taça São Paulo de Handebol.

“A Fran é uma ótima jogadora e essencial para nosso time. Com certeza, com o ouro no Sul-Americano, ela estará mais empolgada para, junto com as demais, conquistar a vitória contra a forte equipe do Pinheiros”, disse Margarida Conte, técnica da equipe guarulhense.

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Fran Rocha acabou de integrar a equipe brasileira que foi campeã dos Jogos Sul-Americanos, na última quinta-feira, 31, em Cochabamba, na Bolívia. As meninas do time brasileiro golearam as argentinas na final por 26 a 12 e se classificaram para os  jogos Pan-Americanos de Lima, torneio que pode garantir a vaga para os Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020.

Um morador de rua baleado à queima roupa por um policial militar no bairro de Pinheiros, na zona oeste de São Paulo, morreu na noite desta quarta-feira (12), no Hospital das Clínicas da capital. Ele foi identificado apenas como Ricardo, de 38 anos, que trabalhava como catador de materiais recicláveis na região.

O PM flagrado por testemunhas disparando contra o homem prestou depoimento e foi liberado, ainda durante a noite de quarta. Ele deve responder a uma investigação da Corregedoria da corporação. O crime ocorreu por volta das 18h30, na esquina entre as Ruas Mourato Coelho e Navarro de Andrade, em frente a uma unidade do supermercado Pão de Açúcar.

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A PM afirma que o agente foi ameaçado com um pedaço de madeira e, por isso, teria reagido. Testemunhas se revoltaram, filmaram a cena e duas pessoas disseram, inclusive, que tiveram celulares tomados pelos PMs e vídeos apagados. Imagens publicadas no Facebook mostram policiais colocando o homem ferido, inconsciente, dentro do porta malas de uma viatura.

Segundo os relatos no local, Ricardo pedia comida em frente a uma pizzaria e o dono do estabelecimento acionou a polícia para retirá-lo. A discussão se intensificou com a chegada dos agentes e, quando o catador empunhou um pedaço de pau, um dos PMs disparou ao menos dois tiros na altura do peito dele. Moradores contaram que o carroceiro era conhecido na vizinhança e nunca havia demonstrado comportamento agressivo.

A morte foi confirmada pela assessoria de comunicação da PM na manhã desta quinta-feira (13). A Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP-SP) deve se manifestar através de nota ainda hoje.

Na noite passada, em primeiro comunicado, a pasta afirmou que equipes do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil estavam "em campo para colher elementos que constarão no boletim de ocorrência, que será registrado pelo departamento para investigação das circunstâncias". A SSP acrescentou que a "Corregedoria da PM também apura a ocorrência, como é de praxe e exige a resolução SSP 40/2015".

Um morador de rua foi baleado por um policial militar na Rua Mourato Coelho, em Pinheiros, no início da noite desta quarta-feira (12), após uma suposta discussão. A corporação fala que o agente foi ameaçado por um pedaço de pau empunhado pelo homem, enquanto testemunhas reclamam da ação que consideram desproporcional.

O reforço policial foi acionado para o local às 18h30. Pouco antes, o homem identificado apenas como Ricardo sofreu ao menos dois tiros durante uma discussão com PMs. Testemunhas relataram que a PM foi primeiramente acionada pelo dono de uma pizzaria após o morador de rua pedir alimento. Com a chegada da viatura, a discussão teria se intensificado, momento em que o homem empunhou o pedaço de madeira.

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Testemunhas acrescentaram que, nesse momento, um policial sacou a pistola e realizou os disparos, fazendo com que o homem caísse sem reação próximo ao cruzamento com a Rua Navarro de Andrade. O socorro médico foi acionado e a vítima foi levada para atendimento no Hospital das Clínicas. Não foi informado seu estado de saúde.

O morador de rua Gilvan Artur Leal, de 52 anos, protestou contra a ação policial. "Ele só foi pedir um pedaço de pizza e pouco depois estava sangrando no chão pedindo ajuda", relatou. Segundo moradores da área, Ricardo costumava coletar material reciclável e papelão pelas ruas da região, sendo conhecido da vizinhança e nunca tendo demonstrado comportamento agressivo.

Duas testemunhas relataram à reportagem terem sido abordadas por policiais militares que solicitaram a exclusão de imagens feitas no momento da ocorrência. Um deles, que se identificou apenas como Cleiton, publicitário de 48 anos, disse ter tido o celular tomado e ter sido agredido por um PM. Ele apresentava um ferimento em uma das mãos. "Logo que viram que eu estava filmando, vieram para cima de mim e me empurraram", disse.

Um tenente da Corregedoria da PM realizava diligências no local na noite desta quarta. A corporação não comentou as denúncias de agressão.

Quem assistir ao Troféu Brasil de Atletismo neste domingo (11), em São Bernardo do Campo (SP), não verá Thiago Braz repetir o voo de 6,03 metros que lhe deu o ouro olímpico no salto com vara nos Jogos do Rio-2016. O foco agora é ter resultados medianos - até 30 centímetros a menos - e reencontrar o rumo para dar sequência a um planejamento a longo prazo, idealizado pelo técnico ucraniano Vitaly Petrov.

"Nosso objetivo para esse ano é saltar, no máximo, 5,90 metros. Para o próximo ano, vamos buscar melhorar e manter a altura dos 6 metros. Vitaly entende como é esse período depois da Olimpíada, só não quer deixar a queda de resultado se prolongar por muito tempo", disse Thiago Braz ao Estado.

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Na temporada em pista aberta, a melhor marca de Thiago Braz foi 5,60 metros, que o coloca apenas em 23.º lugar no ranking. Em sua volta ao Brasil, no último sábado, ficou com a medalha de prata no GP Brasil de Atletismo, também em São Bernardo do Campo, depois de passar o sarrafo a 5,40 metros. Na etapa de Eugene da Diamond League, nos Estados Unidos, não encaixou um salto sequer.

Thiago Braz vê a oscilação com naturalidade após a conquista da medalha olímpica. "A gente gasta quatro anos se preparando para a competição mais importante da nossa vida, já escutei de outros atletas olímpicos que é normal (o rendimento cair). Estou passando por esse período ainda. Estou tentando entender. Quero buscar a solução o mais rápido possível", afirmou o atleta.

Enquanto Thiago Braz luta contra o relaxamento e trabalha o aspecto psicológico para não se abalar por isso, o francês Renaud Lavillenie e o norte-americano Sam Kendricks (medalhistas de prata e bronze nos Jogos do Rio, respectivamente) mostram regularidade. Para o brasileiro, a bagagem dos adversários tem feito diferença.

"A vida deles já tinha resultado por trás, eu sou só campeão olímpico, não sou campeão mundial adulto. Eles já têm a vida toda organizada, eu não. Foi um rebuliço. É um momento de as pessoas começarem a entender como funciona para o atleta. Está mudando muito a minha vida e estou tendo de organizar tudo isso", justificou.

RECORDE MUNDIAL - No que depender de Vitaly Petrov, a vida de Thiago Braz mudará ainda muito mais no ciclo olímpico até os Jogos de Tóquio, em 2020. O próximo objetivo do treinador é ver seu pupilo quebrar o recorde mundial do salto com vara, que hoje é de 6,16 metros e pertence a Renaud Lavillenie. O campeão olímpico aceita o desafio, mas reconhece que tal meta exige um grande sacrifício.

"Sei o que sofri para saltar 6 metros, já fico aflito com a ideia de que vou ter de me esforçar de novo e dói. Não é fácil. Mas quero muito saltar além dos seis metros, vou me preparar para isso e vou passar", projetou o brasileiro.

Para fazer o seu atleta voar mais alto, o treinador precisa dosar três elementos: corpo elástico, força e velocidade. Será a equação correta que vai colocar Thiago Braz no topo novamente. "Agora estou ganhando um corpo elástico, depois ele começa a cuidar dos meus músculos para ganhar um pouco mais de força e, em seguida, ele coloca velocidade para fazer a ativação de tudo isso", explicou.

Além disso, será preciso adaptar o equipamento nas próximas temporadas para que suporte mais força. "Pode ser que a gente precise de outra vara ou duas, no máximo".

Esse processo de reformulação nos treinos também tem afetado os últimos resultados do campeão olímpico. O superintendente de alto rendimento da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), Antonio Carlos Gomes, acredita que abrir mão do pódio em busca de um recorde é positivo para o atletismo nacional. "Se começa a treinar para a próxima competição, ocorre sucateamento e não tem um projeto para medalha lá na frente", comentou.

Quando muita gente já esperava uma final totalmente com clubes da cidade de São Paulo, o Bauru renasceu e está na decisão do NBB (Novo Basquete Brasil). Nesta terça-feira (23), o time do interior paulista derrotou o Pinheiros por 66 a 60 (34 a 26 no primeiro tempo), no ginásio Panela de Pressão, em Bauru (SP), e conseguiu uma histórica virada de 2 a 0 contra para 3 a 2 na série melhor de cinco de uma das semifinais.

Em sua terceira final consecutiva, Bauru tentará mais uma vez um título inédito em sua história. O adversário será o Paulistano, que passou com tranquilidade pelo Vitória-BA na outra semifinal e está treinando há alguns dias para a série melhor de cinco decisiva. Ela começará neste sábado, às 14 horas, no ginásio do Paulistano, em São Paulo.

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Nos dois anos anteriores, Bauru não conseguiu superar na final o Flamengo, clube com o maior número de títulos do NBB, que está em sua nona edição - os cariocas venceram cinco vezes e o Brasília, as outras três. O Paulistano também já chegou a uma decisão e perdeu para o mesmo Flamengo, em 2014. Neste ano, o clube rubro-negro carioca caiu nas quartas de final para o Pinheiros.

"Esse time mostrou poder de superação enorme, mesmo brigando entre nós pelo melhor do clube. Foi uma virada de respeito, de muito respeito", disse Jefferson, o destaque da partida com um "duplo-duplo" (dois dígitos em dois fundamentos) com 17 pontos e 11 rebotes. Ainda deu sete assistências e ficou perto de um "triplo-duplo (dois dígitos em três fundamentos).

"Foi superação total. Fomos muito guerreiros e marcamos muito o Pinheiros. A gente não se abateu em momento algum, mesmo depois das duas primeiras derrotas. Não podíamos decepcionar essa torcida maravilhosa. Tudo começou naquele segundo tempo daquele Jogo 3, depois jogamos a pressão para eles no Jogo 4 e sabíamos que jogar o Jogo 5 em casa faria toda diferença", comentou o capitão do Bauru, Alex Garcia.

Com 11 pontos, Jaú foi outro destaque ofensivo dos donos da casa. Do lado do Pinheiros, Holloway com 12 pontos e Gemerson, com 10, foram os destaques do time da capital paulista.

Quem já desistiu de inseticidas e repelentes está recorrendo a uma solução que remete aos velhos tempos: telas mosquiteiras - em versão moderna, é claro. Há modelos de todos os tipos e preços. A mais simples custa em torno de R$ 130 por janela; a mais cara, R$ 750.

O administrador Daniel Miranda, de 51 anos, é um dos moradores do Alto de Pinheiros que acabaram de aplicar tela na casa toda, em um investimento de R$ 6 mil. A instalação estava sendo finalizada nesta terça-feira (10) depois de muita picada. "Você não tem ideia, está uma coisa horrorosa. É muito pernilongo, como nunca vi na vida, acho que nem na praia vi tantos. No clube é o assunto mais comentado", conta.

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Apesar de morar no bairro há pouco tempo, ele diz andar pela região há muitos anos como sócio do clube Alto de Pinheiros. "Pernilongo sempre fez parte, mas agora é algo totalmente nonsense."

Antes de instalar as telas, a tentativa era fechar a casa, ligar o ar condicionado e colocar tomadas de inseticidas. "Mas não resolveu, é muito pernilongo. E o bicho é malandro, gosta de ficar em lugar sombreado, onde a gente não vê. Eles adoram um armário escuro onde deixamos as malas de viagem. A gente abre e vem aquela nuvem de mosquito. É uma coisa inacreditável. Tem de sair correndo."

A empresa contratada por Miranda reconhece um aumento de 18% na demanda neste verão, em relação ao ano anterior, sobretudo na zona oeste. Nos últimos 30 dias, fez 502 instalações, ante 426 no mesmo período do ano passado.

Emprego

Em tempos de crise, só mesmo para quem vive desse negócio o pernilongo não pode ser chamado de vilão. "De um ano para cá, precisamos aumentar nossos funcionários de 30 para 40 e compramos mais um caminhão para entregas. Agora são dois veículos", diz o diretor Leandro Dias. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Com um gol no último segundo, o Pinheiros venceu São Bernardo/Metodista por 25 a 24, neste domingo (18), e levantou a taça da Liga Nacional Feminina de Handebol na casa do adversário. O destaque da partida foi a ponta esquerda Ana Cláudia Bolzan, que marcou o gol do título. Antes da final, Blumenau derrotou Concórdia por 21 a 20 e garantiu a medalha de bronze.

Foi a primeira conquista do Pinheiros no feminino. E a taça veio em cima do adversário que é o maior campeão da competição, com nove títulos. Para levantar a taça, o clube paulistano conseguiu ser melhor na etapa inicial com uma vitória por 12 a 9. A Metodista equilibrou a partida no segundo tempo e deixou o jogo empatado até o último segundo.

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"É difícil ter até o que falar", disse o técnico pinheirense, Alex Aprile. "O jogo foi excelente, de alto nível, coroado com um gol no último segundo, que, felizmente, foi nosso. Todos aqui estão de parabéns, nossa equipe, Metodista, Blumenau e Concórdia, que fizeram grandes partidas nessas semifinais e finais", emendou.

Eleita a melhor goleira da Liga Nacional, Alice Fernandes, do Pinheiros, exaltou a conquista do clube. "Foi a nossa maior conquista. Nós sabíamos que seria muito difícil, mas não que seria desse jeito. Eu tentei me concentrar ao máximo, mas parecia que o jogo não acabava nunca, foi realmente emocionante. Sobre o título de melhor goleira, devo isso ao time, à comissão técnica e à minha família, que sempre me ajuda", comentou a atleta de 20 anos.

A ponta direita Célia Coppi, da Metodista, foi eleita a melhor atleta da competição e também ganhou o troféu de artilheira, com 62 gols marcados. Aos 36 anos, a jogadora, que participou de todos os nove títulos da equipe, está se despedindo das quadras. "Eu não estou feliz como equipe, pois queria encerrar com mais um título para o time, mas estou feliz por tudo o que deixei, por esse legado para as mais novas. Me doei ao máximo em treinamentos e jogos, então, conquistar esses troféus é importante para mim", disse, emocionada.

A Polícia Militar prendeu três homens que tentaram assaltar uma residência na Rua João Moura, em Pinheiros, na zona oeste de São Paulo, por volta das 15h20 deste domingo (13). Nenhuma das vítimas ficou ferida.

Segundo a PM, dois dos assaltantes já haviam sido detidos por vigilantes da rua quando as viaturas chegaram e o terceiro foi capturado pelos policiais. O helicóptero Águia acompanhou a operação. O caso foi conduzido ao 14º Distrito Policial (Pinheiros).

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Quem mora no Alto de Pinheiros, bairro nobre da zona oeste da capital, vive cerca de 25 anos a mais que o morador de Cidade Tiradentes, no extremo leste. Na média, o primeiro chega a 79,67 anos, enquanto o segundo não passa de 53,85 anos. Essa diferença é causada por dificuldades enfrentadas pela população mais carente, que foram expostas ontem em estudo apresentado pela Rede Nossa São Paulo. O Mapa da Desigualdade de 2016 mostra grandes diferenças de acordo com o distrito da cidade em todas as áreas. Na Sé, por exemplo, as bibliotecas municipais dispõem de 7,92 livros para cada habitante com mais de 18 anos. No Jardim São Luís, essa taxa é de 0,001.

O 'desigualtômetro' contém dados atualizados até 2015. As taxas foram calculadas a partir de informações econômicas e sociais fornecidas pela Prefeitura e demais órgãos oficiais, como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A partir delas, a entidade listou os melhores e piores distritos da capital paulista sob o ponto de vista de saúde, educação, cultura, mobilidade, segurança e habitação.

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Com ele, é possível saber, por exemplo, que a Barra Funda, na zona oeste, tem 9,42 salas de cinema para cada grupo de 10 mil habitantes. Na contramão, essa relação é de apenas 0,039 no Sacomã, zona sul.

Na habitação, o mapa coloca o distrito de Vila Andrade, na região do Morumbi, zona sul, como o que tem o maior porcentual de favelas, levando-se em conta o número total de domicílios - 49,10%. É lá que fica Paraisópolis, a segunda mais populosa de São Paulo. Situação inversa vive o bairro de Pinheiros, com 0,081 dos domicílios classificado como inadequado.

Saúde

A divisão da quantidade de leitos hospitalares pelos distritos da cidade é a que melhor exemplifica as desigualdades na área da saúde. Na Vila Medeiros, zona norte, a divisão do número total de leitos privados ou públicos disponíveis para cada grupo de 1 mil habitantes da região resulta em uma taxa mínima, de 0,041, enquanto que o ideal seria uma taxa entre 2,5 e 3. Na Bela Vista, região central, a meta é superada com folga.

Quando o assunto é violência, a taxa de homicídios por distrito volta a colocar em confronto bairros nobres e áreas periféricas. Em Marsilac, extremo sul da cidade, o número de assassinatos por 10 mil habitantes é de 4,95. Em Moema, também na zona sul, o mesmo dado é de 0,114. Já o índice de homicídios de jovens (de 15 a 29 anos) do sexo masculino é de 10,44 por 10 mil habitantes dessa faixa etária no distrito do Campo Limpo. Na Vila Mariana, o indicador para esse tipo de crime é de 0,642.

Na avaliação da entidade, o mapa funciona como uma espécie de radiografia da qualidade de vida nas diversas regiões da cidade. Em tempos eleitorais, serve para mostrar a realidade de São Paulo aos candidatos a prefeito e também para cobrar deles propostas de solução.

A atriz Helen Rio Branco, de 32 anos, mora desde criança na Cidade Tiradentes e atribui a baixa expectativa de vida à "ausência de Estado". "A expectativa de vida está ligada a um contexto social. Por ser periferia e ter uma comunidade composta por pessoas de origem pobre, a ausência do Estado é desde sempre. Então, automaticamente, há essa baixa expectativa de vida", afirma. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um vazamento de água de razões ainda não esclarecidas interditou na manhã desta quarta-feira (25) um trecho da Rua João Moura, em Pinheiros, zona oeste de São Paulo. Segundo a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), 13 bairros da zona oeste e sul poderão ficar sem água por tempo indeterminado.

De acordo com a Sabesp, o vazamento foi controlado, mas os reparos só poderão ser realizados após o esvaziamento da tubulação, que foi fechada. De acordo com a companhia, prejuízos causados pelo acidente serão indenizados pela empresa. Em um prédio da João Moura, 11 carros estacionados na garagem teriam ficado submersos. Uma investigação foi instaurada para analisar e verificar falhas no serviço na região.

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Por causa do acidente, a companhia afirmou ainda que alguns bairros poderão apresentar sofrer interrupção temporária no fornecimento de água: Jardim Europa, Vila Primavera, Pinheiros, Vila Madalena, Itaim, Vila Olímpia, Vila Nova Conceição, Moema, Vila Uberabinha, Jardim Luzitânia, Parque Ibirapuera, Jardim Paulista e Jardim das Rosas.

Um veículo em alta velocidade perdeu o controle, invadiu a calçada e atropelou três pessoas - uma delas ficou em estado grave - em um bar em Pinheiros, na zona oeste de São Paulo, na madrugada desta segunda-feira (16). O acidente aconteceu à 0h05 na Rua Cardeal Arcoverde, na esquina com a Rua Belmiro Braga. O motorista tentou fugir do local, mas foi impedido por frequentadores do estabelecimento.

As vítimas do atropelamento são dois homens e uma mulher que estavam em uma mesa na calçada. Os rapazes foram levados para a Santa Casa, na região central, e para o Pronto-Socorro da Lapa, na zona oeste. A jovem, em estado mais crítico, foi encaminhada para o Hospital das Clínicas, também na zona oeste. Cinco viaturas do Corpo de Bombeiros prestaram socorro aos feridos.

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Às 6 horas desta segunda-feira, além do carro, mesas e cadeiras quebradas pela batida continuavam no local. Uma faixa da direita está interditada para o trânsito.

"A vítima teve graves lesões nos membros inferiores, em ambas as pernas, e uma perda muito grande de sangue. Os procedimentos dos médicos aqui no local foram para suprir essa falta de sangue. Como o HC é bem próximo, ela logo foi estabilizada", explicou o tenente Marcos Machado Novaes.

Segundo relato de testemunhas, instantes antes do acidente, um veículo também passou em alta velocidade pela Rua Cardeal Arcoverde. Logo atrás veio o Chevrolet Corsa branco que atingiu os frequentadores do bar. "Um carro preto passou 'a milhão'. O motorista tentou fugir, saiu correndo pela Rua Belmira Braga, mas foi segurado. Estavam na mesa a moça, o marido e um amigo", contou a professora de Inglês Letícia Rodrigues, de 23 anos.

"Provavelmente era um racha. O carro estava em altíssima velocidade. Só ouvi o estrondo. Já estava em casa, moro aqui ao lado. O bar já estava fechando. Um funcionário foi correndo me avisar", disse o proprietário do estabelecimento, Franco Chiarello, de 33 anos.

Ao atropelar as três vítimas, o motorista acelerou o veículo para deixar o local, mas não conseguiu dar partida. Ele tentou abrir a porta, mas também não conseguiu. Então, saltou pela janela. "Agarrei ele e falei: 'você não vai correr'. Ele foi levado para longe das pessoas e ficou cercado lá. Ele estava com medo de ser agredido", afirmou uma testemunha que não quis se identificar.

O caso está sob responsabilidade do 14º Distrito Policial (Pinheiros).

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