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Representantes do Taleban e dos Estados Unidos se reuniram nesta segunda-feira (17) nos Emirados Árabes para estabelecer bases para negociações com objetivo de encerrar a guerra de 17 anos no Afeganistão. O Taleban, que pretende restabelecer a rígida lei islâmica, diz que as forças internacionais no país ainda são o maior obstáculo à paz.

Em entrevista concedida ao jornal O Estado de S. Paulo, Abdullah Abdullah, chefe do governo afegão, disse que o Taleban precisa fazer parte da reconstrução da paz no Afeganistão. Mas, para isso, deve renunciar ao uso da violência e cortar suas ligações com grupos terroristas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Três ataques foram registrados no Afeganistão neste sábado (24), deixando 23 mortos no país. Um deles, reivindicado pelo grupo Estado Islâmico, ocorreu na capitão Cabul e resultou na morte de ao menos duas pessoas e em sete feridos. Ainda hoje, ao menos 18 soldados foram mortos por insurgentes do Taleban na província de Farah, no oeste do país, conforme autoridades locais, e outras três pessoas morreram na província de Helmand, na região sul.

O atentado em Cabul aconteceu perto da sede da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e não muito distante da Embaixada dos Estados Unidos, segundo o porta-voz do ministério do Interior, Najib Danish.

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Em Farah, no distrito de Bala Buluk, os 18 soldados mortos estavam em sua base de operação quando foram atacados por insurgentes do Taleban, segundo o Ministério da Defesa do país. Outros dois soldados ficaram feridos no ataque.

Em Helmand, três agentes de segurança morreram em diferentes atentados suicidas. Em um deles, no distrito de Nad Aali, um carro-bomba foi atingido por soldados do exército, mas o veículo conseguiu chegar à entrada da base do exército, matando dois soldados e ferindo outro. No outro atentado, próximo a uma base militar na capital da província, Lashkar Gah, um agente de segurança morreu e sete civis foram feridos.

O general norte-americano John Nicholson, que comanda a missão de apoio ao Afeganistão, disse em uma coletiva de imprensa que já esperava a continuidade dos ataques dos dois grupos terroristas.

Insurgentes do Taleban e novos integrantes do Estado Islâmico têm sido apontados como culpados pelo aumento da violência no Afeganistão após os Estados Unidos e a Otan terem concluído as missões de combate no país em 2014, iniciadas depois dos ataques terroristas nos Estados Unidos em 11 de setembro de 2001.

No dia 27 de janeiro, uma ambulância com explosivos conduzida por um membro do Taleban matou ao menos 103 pessoas em Cabul e deixou 235 pessoas feridas. Uma semana depois, um novo ataque em um hotel de luxo da capital afegã deixou 22 pessoas mortas, dentre as quais 14 estrangeiros.

Os atentados têm sinalizado a debilidade das forças de seguranças do Afeganistão 16 anos depois de a missão liderada pelos EUA ter derrubado líderes do Taleban. Também levanta dúvidas sobre a estratégia do presidente dos EUA Donald Trump para vencer a guerra, anunciada em agosto do ano passado e que prevê maior pressão militar sobre o grupo terrorista como forma de forçá-lo a aceitar estabelecer negociações de paz com o governo afegão. Fontes dizem, contudo, que poucas mudanças foram promovidas na prática. Fonte: Associated Press.

Um ataque terrorista matou ao menos 40 pessoas e deixou mais de 140 feridos nesta sábado (27) na capital do Afeganistão, Cabul, segundo informaram autoridades.

Nasrat Rahimi, porta-voz do Ministério do Interior, divulgou que o responsável pelo atentado usou uma ambulância para passar por um posto de controle de segurança e afirmou que estava levando pacientes para um hospital. O veículo, carregado de explosivos, foi detonado em um segundo posto de controle.

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Zabihullah Mujahid, porta-voz do Taleban, declarou que o grupo assumiu a autoria do ataque, que ocorreu perto dos consulados da União Europeia e da Índia. Fonte: Associated Press.

Um ataque com um morteiro na província de Takhar, norte do Afeganistão, matou cinco civis, entre eles quatro crianças, todos da mesma família. Porta-voz do governo provincial, Sunatullah Timor disse nesta sexta-feira (31) que o incidente do dia anterior ocorreu quando militantes do Taleban atacaram um posto de segurança.

Um dos morteiros lançados pelo grupo fundamentalista atingiu uma casa próxima, matando as cinco pessoas. No mesmo distrito de Khwaja Bahuddin, membros do Taleban mataram um agente de segurança local, a mulher e a mãe dele, segundo o porta-voz.

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A presença do Taleban nas províncias do norte afegão tem aumentado, conforme melhora o tempo na região. Fonte: Associated Press.

Um bombardeio à beira da estrada matou o alto funcionário do governo de um distrito no oeste da província de Farah, no Afeganistão, informou um porta-voz da polícia, Iqbal Baher. Os talebans reivindicaram a responsabilidade pelo ataque.

Baher disse que Abdul Khaliq, o alto funcionário do distrito de Khak-e-Safed, morreu no bombardeio que aconteceu perto de sua casa na cidade de Farah, capital da província, na terça-feira (7).

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Ele diz que Khaliq estava voltando de uma mesquita no início da manhã quando a explosão ocorreu.

O porta-voz do Taleban, Qari Yusouf Ahmadi, assumiu a responsabilidade pelo ataque a Farah. Fonte: Associated Press

O consulado da Alemanha no norte do Afeganistão foi atacado por um carro-bomba com um suicida, em uma ação que deixou pelo menos seis mortos e mais de 120 feridos, informaram nesta sexta-feira (11) a polícia afegã e o Ministério das Relações Exteriores alemão. O ataque ocorreu na cidade de Mazar-i-Sharif, por volta das 23h10 (hora local) da quinta-feira.

O médico Noor Mohammad Faiz, do hospital Balkh, disse que quatro dos mortos foram levados ao local. Segundo ele, dois eram civis e dois ainda não haviam sido identificados. Em comunicado, o ministro das Relações Exteriores alemão, Frank-Walter Steinmeier, disse que os funcionários alemães e afegãos do consulado não se feriram.

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A explosão destruiu o Hotel Mazar, onde fica o consulado, e também danificou prédios próximos. Moradores disseram que houve menos vítimas porque o ataque ocorreu tarde, embora posteriormente tenha ocorrido um confronto a tiros que durou cerca de cinco horas.

O ministro alemão disse que os autores do ataque entraram em confronto com o pessoal da segurança do consulado, com as forças alemãs, da Geórgia, Bélgica e Letônia que estão na cidade como parte da brigada de apoio ao governo local. O presidente afegão, Ashraf Ghani, qualificou a ação como um "crime contra a humanidade e todas as leis internacionais". A Organização das Nações Unidas também condenou o ataque, que segundo ela deixou entre os feridos 19 mulheres e 38 crianças.

O Taleban reivindicou a responsabilidade pela ação. A Alemanha tem 983 soldados no Afeganistão, a maioria deles na província de Balkh, como parte da missão da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). Mazar-i-Sharif é a capital provincial e uma das mais ricas e importantes cidades do Afeganistão. Fonte: Associated Press.

Ataques do Taleban em um distrito da província afegã de Helmand mataram ao menos 24 policiais nos dois últimos dias, segundo informam autoridades.

O diretor do conselho provincial Kareem Atal afirmou que enfrentamentos entre forças do governo e militantes tem ocorrido no distrito de Kanashin desde sexta-feira, quando o Taleban tomou controle da região. Os embates se espalharam para outros distritos, onde militantes estão mirando pontos de fronteira e mataram ao menos sete policiais, disse ele.

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De acordo com Atal, complexos do governo e da polícia em Nad Ali estão cercados de insurgentes e militantes do Taleban estão tentando fechar o acesso à província.

A queda de Kanashin e ameaças a outros distritos são resultado de uma "falta de coordenação entre as forças afegãs", de acordo com Atal.

Helmand é uma região produtora de ópio e cerca de 90% da heroína do mundo é produzida desse ópio, largamente controlado pelo Talebã, que usa o comércio ilegal para financiar suas batalhas. Fonte: Associated Press.

Um homem-bomba detonou seus explosivos em um miniônibus que levava oficiais de seguranças em Cabul, matando 14 deles, afirmou hoje o Ministério do Interior do Afeganistão. O país também assistiu a uma outra explosão em um mercado de uma província no norte do país, que deixou 10 civis mortos.

Os nepaleses estavam a caminho da embaixada canadense, onde trabalham como guardas, quando a explosão aconteceu, de acordo com um dos sobreviventes. Autoridades canadenses não foram encontradas para comentar o assunto.

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Segundo o Ministério do Interior, outras nove pessoas ficaram feridas, sendo cinco nepalesas e quatro afegãs. O porta-voz do Taleban, Zabiullah Mujahid, assumiu a responsabilidade pelo ataque.

No Nepal, o porta-voz do ministério de Relações Exteriores, Bharat Raj Paudyal, afirmou que o governo tenta confirmar os nomes das vítimas e conhecer os detalhes do incidente. O Nepal não tem uma embaixada no Afeganistão e está usando seu pessoal da embaixada de Islamabad, no Paquistão, para obter as informações.

Em um comunicado que conflita com o do Taleban, O Estado Islâmico também assumiu a autoria do mesmo atentado e identificou o suicida como Erfanullah Ahmed. Fonte: Associated Press.

O Taleban iniciou uma série de ataques a ônibus que passam por uma estrada na província de Kunduz, no norte do Afeganistão, obrigando os passageiros a descerem a matando ao menos 9 pessoas. Outras 35 pessoas foram sequestradas, disseram autoridades locais.

De acordo com Mahmood Danish, um porta-voz do governo, o assalto acontece em linhas que fazem o trajeto entre a capital Cabul e as províncias de Takhar e Badakhsan. "Ainda não há notícias sobre o destino dos capturados pelo grupo", disse.

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Hayatullah Quareshi, o chefe do distrito de Aliaba, afirmou que os atacantes estavam vestindo roupas do exército afegão. Nenhum grupo reivindicou imediatamente a autoridade pelos ataques. Quareshi e Danish, no entanto, acusaram o Taleban, cuja atividade na região cresceu nos últimos meses, coincidindo com uma onda de sequestros.

Os militantes do grupo costumam atacar as forças de segurança da região. No ano passado, eles ocuparam por alguns dias a capital da província de Kunduz, antes de serem repelidos por forças afegãs com ajuda dos Estados Unidos. Fonte: Dow Jones Newswires.

O governo afegão confirmou neste domingo a morte do líder do Taleban, Mulá Akhtar Mansour. Ontem, o governo norte-americano disse que "provavelmente" havia matado Mansour por meio de um ataque aéreo.

O ataque aéreo foi realizado por um drone na manhã de sábado na fronteira do Afeganistão e do Paquistão, mas só foi confirmado pelo exército dos EUA no final da tarde.

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Funcionário do governo afegão, Mullah Abdul Rauf afirmou a jornalistas que Mansour era a principal figura que impedia o Taleban de se juntar ao processo de pacificação do país. "Desde o dia em que ele assumiu o grupo, intensificou a violência contra cidadãos comuns, especialmente no Afeganistão", disse.

O secretário de Estado dos EUA, John Kerry, disse neste domingo que Mansour representava uma ameaça iminente e contínua para os norte-americanos instalados no Afeganistão, civis afegãos, forças de segurança afegãs e membros de países da Otan.

Fonte: Associated Press.

Militares dos Estados Unidos realizaram neste sábado (21) um ataque aéreo que provavelmente matou Mulá Akhtar Mansour, líder do Taleban. Caso confirmado, este será um grande golpe contra o grupo militante, que demonstrou ter ainda poder de força no Oriente Médio nos últimos dias.

O ataque aéreo foi realizado por um drone na manhã de sábado na fronteira do Afeganistão e do Paquistão, mas só foi confirmado pelo exército dos EUA no final da tarde. Há a possibilidade da morte de outro combatente do sexo masculino, que não foi identificado.

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"Mansour tem sido o líder do Taleban no Afeganistão e ativamente envolvido com planejamento de ataques contra instalações em Cabul e em todo o país, apresentando uma ameaça para civis afegãos e forças de segurança, nosso pessoal e parceiros da coalizão", disse o secretário de imprensa do Pentágono, Peter Cook.

Mansour tem sido visto como o líder do Taleban desde que foi revelado no ano passado que mulá Mohammad Omar tinha morrido em 2013.

Desde a divulgação da morte de Omar e sob a liderança de Mansour, os Talebans realizaram numerosos ataques que resultaram na morte de dezenas de milhares de civis e forças de segurança afegãs.

"Ainda estamos avaliando os resultados do ataque aéreo e forneceremos mais informações assim que estiverem disponíveis", disse Cook. Fonte: Dow Jones Newswires.

Uma facção paquistanesa dissidente do grupo Taleban reivindicou a responsabilidade pelo atentado a um parque no leste do país que deixou pelo menos 60 mortas e outras 300 feridas. O ataque ocorreu neste domingo, na cidade de Lahore, capital da província de Punjab.

A facção, conhecida como Jamaat-ul-Ahrar, informou, por meio de seu porta-voz, Ahsanullah Ahsan, que o ataque suicida tinha como alvo a comunidade cristã da região. A explosão ocorreu perto de um brinquedo para crianças no parque Gulshan-e-Iqbal, disse o chefe de polícia local, Haider Ashraf.

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Na área, havia muitos cristãos que celebravam a Páscoa. Além disso, várias famílias deixavam o parque no momento da explosão, de acordo com Ashraf. A autoridade do setor de segurança disse que o parque foi cercado por guardas e seguranças privados. "Nós estamos em uma situação de guerra e existe sempre uma ameaça geral, mas não havia sido recebido nenhum alerta de ameaça específico para esse local", acrescentou ele.

Imagens de emissoras paquistanesas mostraram cenas caóticas no parque, com pessoas correndo enquanto levavam crianças em meio aos feridos. Uma testemunha não identificada disse que caminhava com a família quando ouviu uma grande explosão, que levou ele, sua mulher e seus dois filhos para o chão. Fonte: Associated Press.

Dois atentados mataram ao menos 23 pessoas e feriram mais de 40 cidadãos neste sábado (27), de acordo com informações do governo afegão. Os ataques tinham como alvo um líder tribal oposicionista ao grupo Taleban e o ministro da Defesa do país.

No primeiro caso, o autor do atentado dirigia uma moto e atacou o líder Khan Jan na cidade de Asadabad, capital da província Kunar, matando ele e outros dez civis, segundo o chefe da polícia local Abdul Habib Sayedkhaili. Jan era um oponente público ao grupo Taleban. Outras 40 pessoas ficaram feridas no local.

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Até o momento, nenhum grupo reivindicou a autoria deste atentado. Autoridades da província suspeitam que ele tenha sido promovido pelo próprio Taleban.

O segundo ataque ocorreu perto do complexo do Ministério da Defesa e matou 12 pessoas, incluindo dois militares, de acordo com comunicado divulgado pelo ministério. As forças de segurança bloquearam a estrada principal do edifício.

O porta-voz do grupo Taleban Zabihullah Mujahid assumiu a autoria do ataque em Cabul em e-mail enviado à imprensa local. Fonte: Associated Press.

Um grupo de homens armados do Taleban invadiram a Universidade Bacha Khan em Charsadda no noroeste do Paquistão nesta quarta-feira (20) e abriram fogo contra estudantes e professores em salas de aula. O Movimento dos Talebans Paquistaneses (TTP) reivindicou o ataque, que deixou ao menos 20 mortos e mais de 60 feridos, segundo informou autoridades.

O ataque começou por volta das 9h30 locais (2h30 de Brasília). Segundo o oficial da polícia Saeed Khan Wazir, os atiradores entraram no complexo universitário subindo pelas paredes e atirando em um segurança que estava de costas antes deles entrarem para o edifício onde ficam a administração da universidade e os quartos dos estudantes.

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O governo e forças de segurança da polícia retomaram o controle da universidade, que fica a 130 quilômetros da capital do Paquistão, Islamabad, depois de um longo confronto com os militantes. Segundo o porta-voz do exército, Asim Bajwa, os soldados mataram quatro terroristas.

"O ataque Exército Escola Pública foi um aviso, que não deram atenção. Vamos continuar os nossos ataques", disse o líder da facção do Taleban paquistanês, Umar Mansoor Khalifa, em telefonema à Associated Press. "Essas faculdades, universidades e escolas facilitam a ação do governo", acrescentou o líder, afirmando que quatro homens participaram do ataque.

Há pouco mais de um ano, o TTP matou mais de 130 alunos da Escola Pública Exército em Peshawar. Nos últimos dois anos, o Paquistão ampliou as operações contra o terrorismo, empreendendo campanhas nas áreas tribais no noroeste montanhoso do país.

Essas campanhas e uma ampla ofensiva contra o terrorismo em todo o país já reduziu drasticamente o número de ataques ao longo dos últimos 12 meses. Mas militantes do Taleban, que têm inúmeras facções, continuam a atacar, principalmente em alvos fáceis e muitas vezes com explosões de bombas.

A principal facção do Taleban paquistanês, que é liderada por Mullah Fazlullah, condenou o ataque e expressou sua "aversão". "Nós consideramos estudantes e instituições não militares como construtores do futuro do nosso movimento jihadista, e consideram que é nosso dever protegê-los", disse Muhammad Khurasani, porta-voz do grupo de Fazlullah, que apoiou o ataque à escola administrada pelo Exército em Peshawar, em Dezembro de 2014. Fonte: Dow Jones Newswires e Associated Press.

Um suicida em uma motocicleta realizou um ataque em um posto de controle lotado da polícia nas proximidades da cidade paquistanesa de Peshawar nesta terça-feira, matando 11 pessoas em um ataque reivindicado pelo Taleban.

Outras 21 pessoas ficaram feridas na explosão, que ocorreu em uma rodovia que leva ao vizinho Afeganistão, afirmou o policial Iqbal Khan said. Peshawar fica no limite entre instáveis regiões tribais paquistanesas, uma área de forte presença do Taleban e de outros militantes islâmicos.

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Khan disse que foram mortos quatro policiais e sete civis, entre eles duas crianças e um jornalista local, Mahboob Shah Afridi, presidente da União Tribal de Jornalistas da região vizinha de Khyber.

Um comandante local do Taleban no Paquistão, Maqbool Dawar, reivindicou a autoria do ataque. Segundo Dawar, trata-se de uma resposta do Taleban à morte de companheiros do grupo pelas forças de segurança. Fonte: Associated Press.

A polícia do Paquistão afirmou que um homem-bomba explodiu do lado de fora de um escritório do governo na cidade de Mardan, no noroeste do país, deixando pelo menos 22 mortos e 45 feridos. Um grupo antigamente ligado ao Taleban assumiu a autoria do ataque.

Mardan está a cerca de 50 quilômetros de Peshawar, capital da província de Khyber Pakhtunkhwa, na fronteira com o Afeganistão.

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Segundo Saeed Khan Wazir, representante da polícia local, alguns dos feridos estão em condição crítica. "Um homem armado abriu fogo e matou um guarda quando foi pedido que ele parasse para checagem. Então ele explodiu sua jaqueta com explosivos", disse Wazir.

Um porta-voz do grupo militante Jamaat-ul-Ahrar, assumiu a autoria do ataque, que foi feito à Autoridade Nacional de Base de Dados e Registros (NADRA), que fornece carteiras de identidade. Ahsanullah Ahsan disse que o ataque foi "um ato nobre para punir a NADRA por dar suporte às forças de segurança".

O Jamaat-ul-Ahrar se separou do Taleban paquistanês dois anos atrás.

Fonte: Associated Press

A polícia do Paquistão afirmou que uma bomba explodiu do lado de fora de um escritório do governo na cidade de Mardan, no noroeste do país, deixando pelo menos 12 mortos e 35 feridos. Segundo Saeed Khan Wazir, representante da polícia local, ainda está sendo investigado se o ataque foi realizado por um suicida ou se a bomba foi ativada remotamente.

Ninguém assumiu a autoria do ataque até agora, mas com frequência explosões de bomba como essa são atribuídas ao Taleban. Mardan está a cerca de 50 quilômetros de Peshawar, capital da província de Khyber Pakhtunkhwa, na fronteira com o Afeganistão.

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A explosão de uma bomba matou pelo menos uma pessoa e feriu outras 31 perto do principal aeroporto da capital do Afeganistão, Cabul. O Taleban reivindicou a autoria do ataque. As vítimas são civis e incluem oito crianças, segundo Mohammad Ismail Kawoosi, porta-voz do Ministério de Saúde Pública do país.

O representante do Taleban Zabiullah Mujahid afirmou que o alvo do grupo era um comboio de tropas estrangeiras. A estrada que leva ao Aeroporto Internacional Hamid Karzai é regularmente usada por estrangeiros e autoridades afegãs e costuma ser alvo de ataques do grupo terrorista.

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No começo deste mês o Taleban reivindicou um ataque à embaixada da Espanha em Cabul, que deixou sete mortos. O Paquistão promoveu uma primeira rodada de negociações entre o governo do Afeganistão e o Taleban em julho, mas o anúncio da morte do líder do grupo terrorista, Mohammad Omar, no fim daquele mês gerou um impasse. Fonte: Dow Jones Newswires.

O Taleban anunciou, nesta terça-feira (13), que irá se retirar de Kunduz, cidade no norte do Afeganistão tomada pelos insurgentes há cerca de duas semanas. O porta-voz do movimento, Zabihullah Mujahid, disse à imprensa que a recuada tem objetivo de evitar novas mortes de civis. Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 60 cidadãos já foram mortos no conflito e outros 800 ficaram feridos.

O grupo invadiu Kunduz no último dia 28 e tomou controle da cidade principalmente nas regiões periféricas. A maior parte dos insurgentes escondia-se em uma fortaleza no distrito de Chahar Dara, no entorno da província.

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Mesmo com a declaração de saída do grupo extremista, o líder político de Kunduz, Hamdullah Danishi, afirmou que as buscas locais por membros do Taleban não cessaram. O governo suspeita que ainda existam remanescentes nos distritos próximos da cidade.

No entanto, o chefe da polícia local, General Mohammad Qasim Jungulbagh, tranquilizou: "A cidade está sob total controle das forças de segurança afegãs."

De acordo com Danishi, os moradores de Kunduz estão voltando a sair de suas casas e lojas e mercados da cidade tornaram a abrir as portas. Sultan Mohammad, que vive na província, conta que a eletricidade já foi restaurada, mas lembra que os problemas de abastecimento de água continuam.

Ameaças à mídia

Na última segunda-feira (12), o grupo fundamentalista passou a considerar como potenciais alvos as redes televisivas afegãs Tolo e 1TV, pela cobertura do conflito em Kunduz.

A União Afegã de Jornalistas afirmou, nesta terça-feira (13), que articulará um amplo boicote midiático ao Taleban caso o movimento persista em ameaçar funcionários e proprietários das emissoras.

O membro da associação Fahim Dashti disse que qualquer dano causado aos jornalistas será visto pelas empresas como "crime de guerra". Fonte: Associated Press.

Mais de 51 pessoas foram mortas em três ataques separados em Cabul, no Afeganistão, incluindo um em uma base de forças norte-americana que deixou um oficial morto, tornando-se o dia mais sangrento para a capital afegã dos últimos anos, segundo autoridades locais e estrangeiras informaram neste sábado.

O primeiro ataque ocorreu na madrugada de sexta-feira em um bairro residencial, onde a explosão de um caminhão-bomba deixou 15 mortos e 240 feridos. O segundo foi contra uma academia de polícia afegã e causou a morte de ao menos 27 agentes e deixou outros vinte feridos quando um suicida detonou os artefatos que levava. Menos de 24 horas depois, os insurgentes lançaram um ataque contra Camp Integrity, uma base militar estrangeira perto do aeroporto de Cabul, onde estão estacionadas as forças especiais americanas, provocando nove mortes.

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O Taleban reivindicou a responsabilidade pelo atentados à base dos EUA e à academia de polícia. Fonte: Associated Press.

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