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O novo líder do Taleban prometeu continuar com a história de quase 14 anos de insurgência do grupo em um áudio divulgado neste sábado (1º). Na mensagem, supostamente creditada a Mullah Akhtar Mohammad Mansoor, o novo representante pede para que combatentes continuem unidos após a morte de seu ex-líder. Mansoor também menciona diálogos para a paz, mas não deixa claro se apoia ou não tais iniciativas.

O chefe do Taleban assumiu o controle após o grupo confirmar a morte de Mohammad Omar nesta quinta-feira (30). O governo do Afeganistão, por outro lado, diz que o ex-líder está morto desde abril de 2013.

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"Devemos manter a união, nosso inimigo ficará feliz se nos separarmos", teria dito Mansoor na mensagem. "Essa é uma grande responsabilidade nossa. Este não é o trabalho de uma, duas ou três pessoas. É uma responsabilidade de todos nós continuar com a jihad (guerra santa) até estabelecermos uma nação islâmica", afirmou. O áudio foi distribuído a jornalistas pelo porta-voz do Taleban, Zabiullah Mujahid.

O novo líder do Taleban é visto como uma figura próxima do Paquistão, que é suspeito de ter dado abrigo e apoiado insurgentes durante a guerra no Afeganistão. Não se sabe ainda se ele apoiará negociações pela paz com o governo e o grupo desmarcou um encontro diplomático na sexta-feira, após a morte de Omar se tornar pública. Fonte: Associated Press.

O Taleban atacou nesta segunda-feira (18) o distrito de Khas, na província de Uruzgan, no sul do Afeganistão, matando ao menos sete pessoas, disse uma autoridade. A ofensiva anual de primavera do Taleban começou no final de abril.

Entre os mortos no ataque estão cinco policiais, um ex-chefe do distrito e um diretor de uma escola, de acordo com Abdul Kareem Karimi, responsável pela administração do distrito.

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As forças do governo permanecem no controle do distrito, mesmo com o número limitado de policiais, disse Karimi, mas alertou que eles estão sobrecarregados. O porta-voz do Taleban, Qari Yousaf Ahmadi, reivindicou a responsabilidade pelo ataque.

Os insurgentes intensificaram seus ataques contra os soldados afegãos e forças policiais nos últimos meses, depois que as forças dos EUA e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) encerraram suas missões de combate no Afeganistão, no final do ano passado. Fonte: Associated Press.

Autoridades de inteligência paquistanesas afirmam que mísseis disparados de um drone dos EUA atingiram um complexo no Waziristão do Norte, região tribal perto da fronteira com o Afeganistão, matando cinco militantes do Taleban. Segundo eles, o complexo vem sendo utilizado pelo Taleban.

Ataques aéreos dos EUA mataram vários líderes do grupo em áreas acidentadas do Paquistão ao longo dos anos, mas são profundamente impopulares no país porque também deixaram civis mortos.

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O Paquistão tem empreendido uma ofensiva militar no Waziristão do Norte durante quase um ano, tentando expulsar Taleban e outros militantes que encontram na região um refúgio seguro. Fonte: Associated Press

O chefe da polícia da província de Paktia, no Afeganistão, general Zelmai Oryakhail, afirma que militantes do Taleban bloquearam estradas no leste do país, forçando carros a pararem e sequestrando seus ocupantes.

Segundo ele, das 22 pessoas capturadas pelo grupo, seis continuam em poder do Taleban. Oryakhail destaca que reforços policiais foram mobilizados na tentativa de libertar os reféns.

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O Taleban reivindicou a responsabilidade pelo ataque pelo Twitter. O Taleban lançou sua ofensiva anual no final de abril. Sequestro em massa parece ser a nova estratégia. Fonte: Associated Press

Pelo menos 100 mil pessoas fugiram de suas casas na cidade de Kunduz, no norte do país, em meio a combates entre forças do governo e insurgentes do Taleban, informou a ONU neste sábado (9). Autoridades locais disseram que combatentes estrangeiros também participam dos ataques.

O governador da província de Kunduz e o chefe da polícia local sugeriram que os estrangeiros poderiam fazer parte de um pequeno contingente de militantes que prometeu lealdade a um grupo afiliado ao Estado Islâmico no Afeganistão, mas não apresentaram evidências que dessem suporte a essa alegação.

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O governador Mohammad Omer Safi disse que os corpos de 18 estrangeiros foram recuperados dos campos de batalha e se verificou que eram de cidadãos do Tajiquistão, Usbequistão, Quirguistão, Turquia e Chechênia. De acordo com Safi, os combatentes estrangeiros, que ele acreditava terem sido formados recentemente no Afeganistão e no vizinho Paquistão, sem experiência em combates, prestaram apoio técnico e financeiro para os militantes do Taleban.

"Nossos homens tem visto forças bem vestidas, com rostos cobertos. Não podemos ignorar a presença de Daesh aqui, e também ouvi dizer que havia diferenças entre os insurgentes", comentou o chefe da polícia provincial general Abdul Sabor Nasrati, usando um acrônimo em árabe para se referir ao Estado Islâmico.

Os conflitos em Kunduz começaram em 24 de abril. Milhares de reforços foram mobilizados para a cidade, onde forças do governo lutam contra insurgentes nas linhas de frente que se estendem ao redor da cidade. O governo afegão temia, nos dias seguintes ao primeiro ataque, que a capital da província de Kunduz poderia ser tomada pelo Taleban. Autoridades de segurança disseram agora que a maior parte da área está sob controle governamental.

Fonte: Associated Press

Militantes do Taleban que estiveram em guerra contra o governo afegão por mais de uma década deram uma demonstração, nesta segunda-feira (4), de que pretendem suavizar sua posição em relação a uma série de questões, uma aparente mudança que poderia levar a negociações de paz.

"O Emirado Islâmico do Afeganistão (nome oficial do grupo) mais uma vez afirma, como uma clara política, que não quer prejudicar os outros e também não permitirá o uso do solo afegão contra os outros", disseram. O grupo declarou ainda que, "para a felicidade da nação", quer "a cooperação de todos setores, com todos os países, incluindo os vizinhos".

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No comunicado, o Taleban também orgulhou-se "dos esforços em trazer a paz ao Afeganistão". As declarações são divulgadas dois dias depois de discussões informais com representantes do governo afegão no Catar, nas quais os dois lados enfatizaram que as negociações de paz não estavam na agenda.

Os militantes do Taleban têm ignorado chamadas do presidente do país, Ashraf Ghani, para se juntar ao governo. O grupo também assumiu a responsabilidade de um ataque suicida, na manhã desta segunda-feira, que matou uma pessoa e feriu 13. Fonte: Associated Press.

Líderes do Afeganistão e do Taleban irão participar de dois dias de reuniões de "reconciliação" no Qatar, informou neste sábado (2) a agência de notícias estatal do Qatar. Entretanto, ambos os lados procuraram minimizar as expectativas com a reunião.

"O diálogo será feito por meio de discussões abertas sobre a reconciliação entre ambas as partes no Afeganistão", informou a agência de notícias. Em comunicado, o Taleban identificou as oito pessoas que iriam participar do encontro, mas afirmou que as discussões "não devem ser interpretadas como negociações de paz". "Vale mencionar que nenhum dos participantes da conferência representa nenhum governo ou grupo," pondera o comunicado.

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O porta-voz da presidência do Afeganistão, Ajmal Abidy, disse que membros do Conselho de Paz do país estarão presentes nas reuniões de Doha, mas que não têm poder de decisão sobre os assuntos que serão discutidos.

Esforços anteriores de fechar acordos de paz falharam. Em 2013, o Taleban abriu um escritório no Qatar para o "Emirado Islâmico do Afeganistão." O grupo também hasteou a mesma bandeira branca usada durante o governo de cinco anos do Taleban no Afeganistão, encerrado em 2001, com a invasão liderada pelos Estados Unidos. O atual presidente do Afeganistão, Ashraf Ghani, eleito no ano passado, vem tentando realizar negociações de paz com o Taleban. Fonte: Associated Press

Em sua primeira viagem aos Estados Unidos como chefe de estado, que se inicia neste domingo, o presidente do Afeganistão tem a chance de realizar um marco histórico, possibilitando a ambos os lados renovar as conturbadas relações entre os dois países.

Ashraf Ghani enfrenta uma tarefa difícil: a visita pode definir o tom para os próximos anos. Mais precisamente, Ghani precisa acertar um compromisso firme de apoio militar norte-americano em sua luta contra o Taleban e outros grupos insurgentes, incluindo uma filial do Estado Islâmico, que ele e os líderes militares dos EUA temem que esteja encontrando uma posição segura em território afegão.

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O relacionamento de Ghani com Washington contrasta com o de seu predecessor, Hamid Karzai, cujo antagonismo para com os EUA culminou em uma recusa em assinar acordos de segurança com Washington e com a OTAN antes de deixar o cargo. Ghani assinou os acordos dias após se tornar presidente, em setembro, e desde então tem mantido uma relação estreita com diplomatas e chefes militares norte-americanos.

"É importante para o Afeganistão que os Estados Unidos tenham confiança nos líderes do país e utilizem esta visita para mostrar seu apoio ao novo governo", disse o analista político afegão Jawed Khoistani. "A longo prazo, a presença americana no Afeganistão é essencial."

A viagem de uma semana de Ghani acontece enquanto o exército afegão está travando sua primeira ofensiva solitária contra o Taleban na província de Helmand, no centro-sul do país, buscando uma vitória decisiva como prova de que pode levar adiante uma batalha sem os EUA e a OTAN, que se retiraram do Afeganistão no final de 2014.

Ghani, que estava pessoalmente envolvido no planejamento da operação Helmand, lançada em fevereiro, pedirá aos EUA um apoio na ofensiva, incluindo suporte aéreo, disseram oficiais próximos ao presidente afegão, falando na condição de anonimato.

Ainda existem 13 mil soldados estrangeiros no Afeganistão, cerca de 9,8 mil norte-americanos, 3 mil da OTAN - menos que o pico de 140 mil que estavam no país entre 2009-2010. Aqueles que ainda estão no país realizam treinamento e apoio às forças de segurança afegãs, e reforçam batalhas apenas quando necessário. Fonte: Associated Press

O ministro da informação da província de Peshawar, Mushtaq Ghani, informou que o número de mortos no ataque do Taleban a uma escola no noroeste da província subiu para 126.

Ghani afirmou que a maioria dos mortos no ataque é de crianças e adolescentes que estudavam na escola.

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O ataque, iniciado pela manhã quando cinco ou seis homens invadiram o local, ainda não havia terminado. Dois barulhos muito altos, de origem desconhecida, foram ouvidos na escola no início da tarde (horário local), quando tropas paquistanesas trocavam disparos com os militantes.

O Taleban paquistanês assumiu a responsabilidade pelo ataque, que é o pior no país em mais de um ano. Fonte: Associated Press.

O primeiro-ministro do Paquistão, Nawaz Sharif, prometeu neste sábado apoio ao presidente afegão em sua tentativa de trazer o Taleban para a mesa de negociações, um sinal de estreitamento dos laços entre as duas nações.

Sharif se reuniu com o presidente do Afeganistão, Ashraf Ghani, em seu escritório na capital paquistanesa, Islamabad. Ghani chegou ao Paquistão na sexta-feira para uma visita de dois dias, buscando reparar o relacionamento entre os dois países, que tiveram desentendimentos nos últimos anos. O antecessor de Ghani, Hamid Karzai, frequentemente acusava o Paquistão de fazer vista grossa ao Taleban e outros grupos militantes que realizavam ataques transfronteiriços a partir de regiões tribais. O Paquistão, por sua vez, culpava Cabul por não policiar as próprias fronteiras.

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Ghani convidou o Taleban para participar das negociações de reconciliação nacional. No sábado, Sharif apoiou a iniciativa, mas acrescentou que o processo deve ser totalmente coordenado pelo Afeganistão. "Eu reafirmo que um Afeganistão pacífico, estável, unido e próspero é do interesse nacional vital do Paquistão", destacou o líder paquistanês. "Temos problemas comuns e alegrias comuns. A nossa segurança e prosperidade futura permanecem interligadas."

O presidente afegão elogiou o primeiro-ministro do Paquistão e conclamou as duas nações a iniciar uma nova página em sua relação. "Temos de superar o passado", disse Ghani. Ele defendeu um esforço conjunto para conter o extremismo e o terrorismo, alegando que "qualquer instabilidade no Paquistão nos afeta, e qualquer instabilidade no Afeganistão afeta vocês". Fonte: Associated Press.

O Taleban atacou um complexo do governo no leste do Afeganistão no amanhecer desta quinta-feira (4) com dois caminhões-bomba e deixou 12 pessoas mortas, incluindo dez policiais que dormiam em alojamentos próximos.

A agressão aconteceu após a divulgação de uma dura mensagem do Taleban a líderes mundiais reunidos na cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) no País de Gales, que inclui discussões sobre o fim da missão da aliança no Afeganistão. A saída das tropas de combate estrangeiras no fim do ano é a prova de que "nenhum país é capaz de dominar uma nação livre, especialmente uma nação orgulhosa e livre como o Afeganistão", diz a nota do grupo.

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O ataque desta quinta-feira começou no nascer do Sol, com o envio de dois grandes caminhões-bomba para perto do complexo do governo afegão na província de Gázni, seguido por um ataque com cerca de 12 atiradores. A ação deu início a uma batalha com policiais e forças de segurança no local e 21 combatentes foram mortos, incluindo dois homens-bomba, informou o Ministério do Interior do Afeganistão. O Taleban assumiu a responsabilidade pelo ataque em uma mensagem enviada à mídia.

As bombas quebraram diversas janelas e deixaram cerca de 200 pessoas feridas, a maioria por estilhaços de vidro, informou o governador de Gázni, Musa Khan Akbarzada. Ele disse que a explosão de um dos caminhões fez um buraco de dez metros de profundidade no chão. O Ministério do Interior informou que o número de feridos é de 130 pessoas. O ataque também destruiu uma livraria da cidade e dois museus, informou o governador.

A ação militante aconteceu em meio a uma crise política no Afeganistão, onde a eleição presidencial realizada em abril continua sem um vencedor oficial. Dois candidatos que concorreram à sucessão do presidente Hamid Karzai retiraram seus observadores da auditoria dos votos. A determinação final dos resultados é esperada para a próxima semana.

Ainda que a previsão seja que as forças da Otan deixem o Afeganistão no fim do ano, um pequeno número de tropas internacionais e dos EUA podem continuar após 2014 para prestar assistência aos afegãos. Mas há um grande contingente da população favorável a assinatura de um acordo com os EUA para prolongar a presença das tropas, o que o atual presidente, Hamid Karzai, se recusa a fazer. Ambos candidatos à Presidência - o ex-ministro de relações exteriores Abdullah Abdullah e o ex-ministro de finanças Ashraf Ghani Ahmadzai - prometerem fechar o acordo. Era esperado que o novo presidente do país comparecesse à cúpula da Otan que começa nesta quinta-feira, caso o imbróglio eleitoral tivesse sido resolvido. Fonte: Associated Press.

O vice-governador da província afegã de Ghazni, Mohammad Ali Ahmadi, informou que o Taleban libertou 33 professores universitários e estudantes sequestrados duas semanas atrás na região leste do país.

Segundo ele, os reféns disseram que foram libertados durante a noite e na madrugada desta segunda-feira, após mediação realizada por anciões de tribos da região e funcionários do escritório do Comitê Internacional da Cruz Vermelha em Ghazni.

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Ahmadi disse que 33 reféns, a maioria professores da universidade de Kandahar, estavam a caminho da capital afegã, Cabul, no início deste mês quando o ônibus em que estavam foi parado por integrantes do Taleban no distrito de Qarabagh.

O porta-voz do Taleban, Zabihullah Mujahid, confirmou a libertação dos reféns em comunicado dirigido aos meios de comunicação, mas não informou se houve pagamento de resgate ou forneceu detalhes sobre a ação. Fonte: Associated Press.

Atiradores provocaram pânico e suspensão de todos os voos do Aeroporto Internacional de Quaid-e-Azam, em Karachi, Paquistão, neste domingo (8). Pelo menos quatro pessoas morreram.

Segundo testemunhas, vários homens mascarados começaram o ataque com granadas e armas automáticas no Terminal Um. "Eles atacaram os seguranças do aeroporto e então entraram", informou uma testemunha. A segurança do aeroporto informou que haviam entre 10 a 15 homens no ataque.

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"O aeroporto de Karachi foi atacado. As forças de segurança estão tentando controlar a situação. Todos os voos estão suspensos", disse o porta-voz da Autoridade de Aviação Civil do Paquistão, Abid Kaimkhani.

Imagens da TV mostravam fumaça saindo do aeroporto e fogo próximo à uma aeronave estacionada próxima ao Terminal Um. O aeroporto de Karachi é um dos mais movimentados do Paquistão e utilizado por companhias aéreas como Emirates, Thai Airways e Turkish Airlines.

Karachi, uma grande metrópole, tem sido palco de vários ataques nos meses recentes, que têm matado civis e forças de segurança. Muitas partes da cidade estão sob o controle do Taleban. Um acordo de cessar fogo entre o Taleban e o governo expirou em abril, após tentativas de um acordo de paz terem fracassado.

O Taleban afegão divulgou nesta quarta-feira um vídeo mostrando a entrega do sargento do Exército Bergdahl, mantido em cativeiro por quase cinco anos, para as Forças de Operações Especiais dos Estados Unidos numa remota região da província afegã de Khost.

O vídeo, postado no site do Taleban, mostra Bergdahl com a cabeça e as sobrancelhas raspadas e usando roupas afegãs. Ele parece magro e confuso e pisca os olhos várias vezes. Nas imagens, Bergdahl está sentado numa picape branca do Taleban num campo aberto, quando um helicóptero norte-americano Black Hawk se preparava para pousar.

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O único prisioneiro de guerra dos 13 anos de conflito no Afeganistão, Bergdahl foi capturado por insurgentes depois de ter saído de sua base na província de Paktika, leste afegão, sob circunstâncias ainda não esclarecidas. Ele foi libertado no sábado em troca de cinco importantes membros do Taleban que eram mantidos na prisão da Baía de Guantánamo, em Cuba.

No vídeo, um insurgente afegão com o rosto coberto por um cachecol, diz a Bergdahl, de forma ameaçadora e usando a língua pashtum, momentos antes de sua soltura: "Não volte ao Afeganistão. Da próxima vez que o pegarmos, você não sairá daqui vivo". Soldados insurgentes, que cercavam a picape riem quando Bergdahl baixa sua cabeça, parecendo confuso e amedrontado.

Enquanto esperavam a aterrissagem do helicóptero norte-americano, os insurgentes armados se espalharam pelas colinas rochosas do local. As imagens os mostram com rifles de assalto e pelo menos um lançador de granadas propelidas por foguetes, armas capaz de derrubar um helicóptero. Os três homens que desceram do Black Hawk para levar o soldado não levavam armas visíveis e estavam vestidos com roupas civis.

Um insurgente que segurava uma bandeira branca conversou com eles rapidamente. Os norte-americanos então apertaram as mãos de dois dos integrantes do Taleban e acenaram para os demais. Eles acompanharam o sargento Bergdahl até o helicóptero e o revistaram antes de embarcar. Em seguida, a aeronave decolou.

Toda a operação teve a duração exata de um minuto, do momento em que o Black Hawk tocou o solo até decolar, segundo as imagens.

"Quando eles aterrissaram, eu esperava trocar algumas palavras com eles, mas os soldados estavam com tanta pressa e tão nervosos. Nós apertamos as mãos de apenas alguns deles antes de irem embora", disse um dos insurgentes envolvidos na libertação de Bergdahl no vídeo. "Eles estavam com tanta pressa que nem permitiram que apertássemos as mãos de Bergdahl (para nos despedirmos). Foi muito estranho", acrescentou ele em tom de zombaria. Fonte: Dow Jones Newswires.

O Taleban paquistanês disse que não irá renovar o cessar-fogo convocado para facilitar as negociações de paz com o governo, mas ressaltou que as conversas irão continuar. Em comunicado enviado nesta quarta-feira a jornalistas, o porta-voz da organização Shahidullah Shahid disse que o conselho do grupo militante havia decidido, por unanimidade, interromper o cessar-fogo.

Em 1º de março, o grupo havia anunciado um cessar-fogo, que posteriormente foi estendido por dez dias. Este é o primeiro comentário feito pelo Taleban sobre o assunto desde que o cessar-fogo expirou na quinta-feira.

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O porta-voz culpou o governo pela interrupção, dizendo que as operações contra militantes continuaram durante o cessar-fogo. Mas ele salientou que as negociações continuarão em "completa sinceridade".

Militantes no noroeste do Paquistão têm lutado contra o governo há anos, com milhares de soldados e civis mortos em bombardeios e tiroteios. Fonte: Associated Press.

Militantes do Taleban atacaram neste sábado a sede da Comissão Eleitoral Independente do Afeganistão na capital Cabul, disparando granadas e tiros de metralhadoras pesadas contra o complexo, segundo a polícia do país. Forças de segurança afegãs cercaram o esconderijo dos agressores e trocaram tiros com eles. O aeroporto de Cabul, que fica nas proximidades do prédio, fechou sua pista por temores de que o confronto representasse risco aos aviões.

Dezenas de funcionários da comissão e outras pessoas que estavam dentro do prédio se protegeram do ataque no porão. Não há registro de mortos ou feridos. Mas dois armazéns foram atingidos e pegaram fogo, segundo testemunhas. Este é o mais recente de uma série de atos de violência provocados pelo movimento islâmico na tentativa de atrapalhar o processo eleitoral no país, que culminará com eleições marcadas para daqui a uma semana.

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O porta-voz da Comissão Eleitoral Independente Noor Mohammed Noor disse que a segurança já havia sido intensificada em torno do complexo porque um ataque era esperado e que todos os funcionários estavam em segurança. Segundo ele, os diretores da comissão não estavam na sede quando o ataque começou. Explosões foram ouvidas no início do ataque, de acordo com o porta-voz, mas ele não soube explicar a causa.

O chefe da polícia de Cabul, Mohammad Zahir, disse que três dos quatro agressores estavam escondidos em uma casa na vizinhança que estava vazia quando eles a ocuparam. Ele disse que a casa fica a cerca de 800 metros da sede da comissão, que está dentro de um complexo cercado por muros e protegido por uma série de torres de vigilância e postos de controle. Segundo ele, a polícia estava disparando contra o esconderijo de várias direções e conteve os agressores.

O porta-voz do Taleban Zabihullah Mujahid assumiu a responsabilidade pelo ataque, mas disse que um homem-bomba e homens armados invadiram o complexo da comissão. Segundo ele, a comissão e observadores eleitorais, incluindo estrangeiros, estavam realizando uma reunião no momento do ataque. As autoridades afegãs negaram essas alegações.

A administração do aeroporto de Cabul disse ter fechado a pista por duas horas após o início do ataque. Depois disso, tentou reabri-la, mas decidiu que era muito arriscado, por isso a pista voltou a ser fechada. O diretor do aeroporto, Yaqoub Rassouli, afirmou que voos das companhias aéreas Emirates e Air India que chegariam ao aeroporto foram desviados. Fonte: Associated Press.

Um homem dentro de um carro-bomba explodiu seu veículo perto de uma delegacia de polícia no leste do Afeganistão, enquanto outros insurgentes do Taleban invadiam o prédio nesta quinta-feira, matando 10 policiais e um civil, disseram autoridades afegãs. O ataque em Jalalabad, centro econômico perto da fronteira com o Paquistão, ocorreu em meio às ameaças do Taleban de usar a violência para atrapalhar as eleições de 5 de abril para Presidência e conselhos provinciais.

A votação será a primeira transferência democrática de poder desde a invasão liderada pelos Estados Unidos em 2001, que tirou o movimento militante islâmico do poder após os ataques de 11 de setembro. O atual presidente, Hamid Karzai, é impedido por lei de disputar um terceiro mandato. O seu sucessor terá o desafio de comandar o país em meio à retirada das forças internacionais no fim do ano.

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Nos ataques de hoje, um militante explodiu o carro cheio de explosivos do lado de fora da delegacia, que fica perto do palácio de residência do governador da província de Nangarhar, Attaullah Ludin. Depois disso, seis homens armados correram para dentro do local, enquanto duas outras bombas explodiam nas proximidades, uma escondida em um riquixá motorizado e outra em um veículo de venda de vegetais. Isso provocou uma batalha que durou mais de quatro horas, com a polícia afegã saindo do local e perseguindo os homens pela rua. Todos os sete insurgentes morreram, segundo o vice-ministro do Interior do país, general Mohammad Ayub Salangi.

A polícia disse que, entre os 10 policiais mortos, estava o chefe de polícia local. O civil que morreu era um estudante universitário que foi pego no fogo cruzado. O Ministério do Interior afegão disse que 15 policiais ficaram feridos no ataque, que buscava sabotar as eleições programadas.

O porta-voz do Taleban Zabihullah Mujahid assumiu a responsabilidade do grupo pelo ataque, dizendo que os agressores usavam coletes suicidas e que quase 30 policiais foram mortos. Fonte: Associated Press.

Autoridades do Paquistão informaram que as negociações de paz entre representantes do governo do país e militantes do Taleban paquistanês tiveram início em Islamabad. O encontro havia sido originalmente marcado para começar na terça-feira, mas foi adiado depois de negociadores do governo terem pedido mais esclarecimentos sobre as identidades dos integrantes do grupo de negociadores o Taleban.

O clérigo Maulana Samiul Haq lidera os negociadores do grupo militante. Um integrante do comitês do Taleban e outro, que faz parte do painel de negociadores do governo, disseram, em condição de anonimato, que o encontro entre os dois lados havia começado nesta quinta-feira na capital paquistanesa.

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As negociações acontecem num momento em que aumentam os ataques do grupo militante o Paquistão, além da pressão popular para o início de uma operação militar contra o Taleban. Mas o primeiro-ministro Nawaz Sharif disse que quer dar uma nova chance à paz para encerrar a violência. Fonte: Associated Press.

Um ataque suicida matou 13 pessoas nas proximidades da sede militar do Paquistão nesta segunda-feira, um dia após militantes matarem 20 militares dentro de um complexo do Exército no noroeste do país, disseram autoridades do país.

Um oficial aposentado e cinco soldados estão entre os mortos. Segundo a policial Harron Joiya, o bombardeio também feriu 18 pessoas. O homem-bomba estava andando de bicicleta e detonou seus explosivos quando chegou perto de um posto de controle militar, disse Joiya. A área abriga inúmeras instalações militares e edifícios. A bicicleta estava destruída na rua, que ficou cheia de escombros e sangue.

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No domingo, um ataque à bomba promovido pelo Taleban contra um comboio militar no noroeste do Paquistão deixou pelo menos 20 mortos e 30 feridos, segundo informaram as forças de segurança.

O veículo onde estava a maioria dos mortos havia sido contratado pelo grupo paramilitar Frontier Corps. Eles saíram da base militar de Bannu e tinham como destino a região tribal do Waziristão do Norte.

Um porta-voz do Taleban no Paquistão, Shahidullah Shahid, disse que o ataque foi uma retaliação à morte do vice-líder do grupo, Waliur Rehman, assassinado no ano passado por um avião teleguiado dos Estados Unidos. "Nós vamos vingar a morte de cada um dos nossos companheiros", afirmou.

Nesta segunda-feira, Shahid afirmou que o alvo do ataque em Rawalpindi era o Exército.

O Exército do Paquistão vem lutando há anos contra insurgentes nas áreas tribais do país, que pretendem derrubar o governo e estabelecer um rígido governo islâmico.

Os combatentes consideram o governo e as forças armadas "marionetes" dos EUA. Algumas breves tentativas de negociações de paz não foram para frente. Devido aos recentes ataques, o primeiro-ministro do Paquistão, Nawaz Sharif, cancelou sua ida ao Fórum Econômico Mundial em Davos. Fonte: Associated Press.

O Taleban paquistanês reivindicou neste sábado (18) a responsabilidade pelo atentado contra um canal privado de televisão na cidade de Karachi na noite de ontem, que matou três funcionários. O grupo extremista ameaçou novos atos de violência contra meios de comunicação.

O porta-voz do Taleban, Ehsanullah Ehsa, disse por meio de comunicado que os militantes atacaram uma van da Express News na noite de sexta-feira (17) porque a emissora agia como "propagandista".

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"Nós reivindicamos a responsabilidade...O motivo do ataque é que na guerra das ideologias, todos os canais de mídia, incluindo o Express News, estão agindo como propagandistas e como um partido rival", afirmou. "Nós atacaremos todos os meios de comunicação que estão envolvidos em disseminar propaganda contra nós", disse o porta-voz.

O Taleban paquistanês já havia atacado a Express News em dezembro. O Repórteres Sem Fronteiras, um órgão que defende os direitos da mídia, informou em dezembro que o Paquistão estava entre os cinco países mais perigosos para jornalistas. Fonte: Dow Jones Newswires.

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