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Grande destaque do Superclássico das Américas ao marcar os gols do Brasil na vitória por 2 a 0 sobre a Argentina, o atacante Diego Tardelli comemorou bastante a sua grande atuação neste sábado, em Pequim. Empolgado, o jogador do Atlético Mineiro admitiu que "a ficha ainda vai demorar a cair" depois de fazer os seus primeiros gols pela seleção brasileira.

"É uma sensação única, uma alegria enorme poder fazer o primeiro gol, ainda contra a Argentina, em um grande clássico. Ainda tive a oportunidade de fazer o segundo. A ficha não caiu ainda, vai demorar um pouquinho. Vou sair daqui, começar a falar com a família, com a esposa. A felicidade é grande", afirmou, em entrevista ao SporTV.

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Com 29 anos, Tardelli foi titular nos três jogos da seleção após o retorno de Dunga ao comando da equipe. E o atacante espera manter o alto nível exibido contra a Argentina para realizar o sonho de disputar uma Copa do Mundo. "Quero permanecer na seleção e tenho o objetivo de jogar uma Copa do Mundo. Para conseguir isso, é bom começar com o pé direito", completou.

Outro atacante escalado por Dunga, Neymar não teve o mesmo brilho de Tardelli, perdeu algumas chances de gol e ainda sofreu com as faltas de alguns jogadores da Argentina, incluindo o volante Javier Mascherano, seu companheiro no Barcelona. Mas o próprio Neymar minimizou as entradas duras.

"Foram muitas pancadas, mas jogo entre Argentina e Brasil é sempre assim mesmo, tem muito contato físico. Isso faz parte. Existirá a rivalidade até do outro lado do mundo porque é um duelo de gigantes", afirmou. "Não tem nada a ver até troquei a camisa com ele (Mascherano)", concluiu.

No duelo entre os craques Neymar e Lionel Messi, companheiros de Barcelona, quem brilhou no Superclássico das Américas, neste sábado, foi o atacante Diego Tardelli. No Estádio Ninho do Pássaro, em Pequim, o jogador do Atlético Mineiro marcou os gols da seleção brasileira no triunfo por 2 a 0 sobre a Argentina, assegurando a conquista do torneio para a equipe dirigida por Dunga.

Titular nos amistosos anteriores da seleção sob o comando do treinador, diante de Colômbia e Equador, ambos vencidos por 1 a 0, Tardelli ainda não havia brilhado e feito gols pelo Brasil. Mas se destacou exatamente em um dos principais clássicos do futebol mundial, assim como o goleiro Jefferson, que defendeu um pênalti quando o Brasil vencia apenas por 1 a 0.

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Dessa forma, Tardelli foi decisivo para que o Brasil repetisse as conquistas de 2011 e de 2012 do Superclássico das Américas, a remodelada Copa Roca. Nessas duas outras vezes, porém, o torneio era disputado em jogos de ida e volta, mas com a presença apenas dos jogadores que atuavam no Brasil e na Argentina.

Dessa vez, com as forças máximas, a seleção brasileira voltou a se dar melhor diante dos argentinos, como rotineiramente acontecia na passagem anterior de Dunga pelo comando da equipe.

Além disso, agora o treinador soma três vitórias nos três jogos que dirigiu o Brasil, todos eles contra equipes sul-americanas e sem sofrer gols. O próximo compromisso da seleção brasileira será na próxima terça-feira, às 7h45 (horário de Brasília), diante do Japão, em Cingapura.

O JOGO - Os minutos iniciais da partida foram ruins para o Brasil. A equipe foi dominada pela Argentina, que adiantou a marcação e finalizava várias vezes. Na mais perigosa delas, aos 19 minutos, Lamela passou para Di María. Na entrada da área, ele bateu colocado, com a bola passando bem perto do ângulo da meta defendida por Jefferson.

Com dificuldades, o Brasil apelava seguidamente para as faltas, como a que provocou um cartão amarelo a David Luiz em entrada dura em Messi. E em outro lance, a arbitragem ignorou um pênalti cometido por Miranda em Agüero.

Mas, ao poucos, a seleção deixou de ficar tão acuada e abriu o placar logo na sua primeira oportunidade de gol. Aos 27 minutos, Oscar levantou na área, Federico Fernández afastou mal, e Tardelli chutou de primeira e marcou um belo gol, abrindo o placar da partida.

O gol puniu a superioridade da Argentina, que falhou nas finalizações, e não alterou muito o panorama do confronto, com os argentinos tendo mais posse de bola e o Brasil apostando nos contra-ataques. Em um deles, aos 31 minutos, Neymar disparou em velocidade, entrou na área, tirou o goleiro Romero, mas finalizou sem força e para fora, desperdiçando ótima chance de ampliar o placar.

Depois, aos 38 minutos, quando o Brasil já não era tão pressionado, a arbitragem marcou um pênalti de Danilo em Di María. Aí, Jefferson, que chegou a ser dúvida para o Superclássico das Américas por causa da luxação em um dedo, brilhou. Messi bateu no canto direito e o goleiro Jefferson fez a defesa e assegurou que o Brasil fosse ao intervalo vencendo por 1 a 0.

A seleção voltou bem no segundo tempo e teve boa chance para ampliar o marcador logo aos três minutos, quando Filipe Luís recebeu passe de Neymar na cara do gol, mas finalizou para fora. A Argentina até respondeu com Di María, mas não conseguia ter mais o domínio que apresentou no primeiro tempo, pois a equipe estava muito bem posicionado no sistema defensivo.

Assim, como a Argentina apresentava dificuldades na criação e não conseguia ameaçar mais a defesa brasileira, o técnico Gerardo Martino promoveu as entradas de Pastore e Higuaín. Mas quem marcou e voltou a brilhar foi Tardelli. Aos 18 minutos, Oscar cobrou escanteio, David Luiz cabeceou, e o atacante atleticano concluiu, também de cabeça e na segunda trave, para as redes.

Com a boa vantagem, o Brasil seguiu apostando nos contragolpes, enquanto a Argentina não apresentava a mesma força para ameaçar Jefferson, exceto por algumas jogadas individuais de Messi, que parou diversas vezes no goleiro brasileiro, incluindo em uma cobrança de falta.

Logo em seguida, aos 35 minutos, em uma jogada rápida de contra-ataque Luiz Gustavo deu lindo lançamento para Neymar, que chutou para tentar vencer Romero, que saía da sua meta, mas bateu para fora.

Com o jogo definido, Dunga optou por sacar Tardelli e promover a entrada de Kaká, que foi ovacionado pela torcida presente ao Ninho do Pássaro. O panorama da partida, porém, não se alterou e Neymar, inclusive, perdeu mais uma chance de gol. Assim, o Brasil assegurou a vitória e a conquista do Superclássico das Américas.

FICHA TÉCNICA

BRASIL 2 x 0 ARGENTINA

BRASIL - Jefferson; Danilo, Miranda, David Luiz (Gil) e Filipe Luís; Luiz Gustavo, Elias, Oscar e Willian; Neymar (Robinho) e Diego Tardelli (Kaká). Técnico: Dunga.

ARGENTINA - Romero; Zabaleta, Fernández, Demichelis e Rojo; Mascherano, Pereyra (Pérez), Lamela (Pastore) e Di María; Agüero (Higuaín) e Messi. Técnico: Tata Martino.

GOL - Diego Tardelli, aos 27 minutos do primeiro tempo e aos 18 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Fan Qi (China).

CARTÕES AMARELOS - David Luiz e Danilo (Brasil); Fernández e Mascherano (Argentina).

RENDA e PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Estádio Ninho do Pássaro, em Pequim (China).

O estado do gramado do Ninho do Pássaro é preocupante para o Superclássico das Américas entre Brasil e Argentina, sábado, em Pequim. Nesta segunda-feira, dezenas de funcionários trabalhavam no local para tentar melhorar as condições da grama, que está bastante irregular e cheia de falhas. Placas soltas foram coladas ao solo e os buracos, disfarçados com areia.

Sem receber grandes eventos esportivos regulares desde a Olimpíada de 2008, o suntuoso estádio virou um elefante branco e ponto turístico da capital chinesa. O gramado, por exemplo, não tem nem as demarcações que formam um campo de futebol.

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Os locais onde seriam as laterais e as áreas dos goleiros são os mais prejudicados. Nesses espaços, ou há grama demais ou faltando. Não há traves nem banco de reservas.

Na última segunda-feira, a reportagem do Estado esteve no local por mais de duas horas. O movimento de funcionários era intenso. Inutilizada e suja, a pista de atletismo estava sendo lavada para que as marcas das raias pudessem voltar a ficar visíveis ao público. As demais áreas estão bem conservadas.

Do lado externo, cartazes com fotos de David Luiz, Oscar, Neymar, Messi, Di Maria e Higuaín promovem a partida de sábado. Foi montado também um stand com bonecos em tamanho real dos jogadores. Há ainda imagens do lateral-esquerdo Marcelo e do zagueiro Dante, que nem foram convocados por Dunga para a turnê na Ásia.

O Superclássico das Américas é encarado pelos organizadores da partida como uma oportunidade de promover o estádio no mercado internacional e atrair novos eventos de peso. Com capacidade para 80 mil pessoas e arquitetura arrojada, o Ninho do Pássaro foi construído especialmente para a Olimpíada de 2008.

Após os Jogos Olímpicos, porém, o local recebeu poucos eventos esportivos relevantes, como alguns amistosos de equipes europeias e a Supercopa da Itália, em 2009, 2011 e 2012. Foram raríssimas as vezes em que o estádio ficou lotado e sábado é muito provável que as arquibancadas também não estejam cheias - ainda há ingressos à venda.

ATRAÇÃO TURÍSTICA - A arena custou US$ 460 milhões (R$ 1,1 bilhão pelo câmbio atual) e hoje vive basicamente do dinheiro das visitas turísticas. O ingresso custa o equivalente a R$ 20 e a visita não é acompanhada por guias e não dá acesso aos setores internos, como vestiários e camarotes.

Tudo no Ninho do Pássaro remete aos Jogos Olímpicos de 2008. O logotipo da competição ainda está nas paredes e os telões e televisores espalhados pelas arquibancadas passam repetitivamente imagens dos Jogos. Em 2008, a seleção brasileira, comandada por Dunga, não jogou no estádio porque não chegou à final - foi eliminada na semifinal pela Argentina, de Lionel Messi, que depois conquistaria a medalha de ouro.

No ano passado, sob o comando de Luiz Felipe Scolari, o Brasil disputou um amistoso com a Zâmbia no local e venceu por 2 a 0.

Os integrantes da comissão técnica e os primeiros jogadores da seleção brasileira que atuarão no Superclássico das Américas, contra a Argentina, sábado (11), em Pequim, desembarcaram na capital chinesa depois de mais de 27 horas de viagem. Sob forte esquema de segurança, Diego Tardelli, Jefferson, Robinho, Elias e Gil chegaram ao hotel onde a equipe ficará concentrada durante a sua estadia na China.

Para proteger os cinco jogadores, foram destacados mais de 20 homens. A movimentação de torcedores no saguão do hotel era pequena - aproximadamente 20 pessoas aguardavam os atletas para tirar fotos e pedir autógrafos.

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No segundo trecho da viagem, de Dubai para Pequim, os jogadores dividiram o voo com integrantes da comissão técnica da seleção argentina. "O clima foi tranquilo, super amigável, mas a gente sabe que na hora do jogo a gente esquece tudo isso", disse Elias.

Para se adaptarem ao fuso horário (11 horas de diferença em relação à Brasília) e reduzir o desgaste da viagem, os jogadores, assim que chegaram ao hotel, fizeram uma leve atividade física na academia do local. "Não dá para dormir agora, senão às 2 da manhã a gente está de pé. Tem de segurar um pouco e dormir mais tarde", disse o goleiro Jefferson.

Para o atacante Diego Tardelli, o prazer de servir a seleção brasileira acaba "neutralizando" o cansaço. "A viagem é muito longa e cansativa, mas ao mesmo tempo tem o prazer de estar com a seleção. Ainda mais sabendo que vamos jogar contra a Argentina", disse.

O segundo grupo de jogadores que chegará a China será composto por atletas que moram na Europa e o meia Everton Ribeiro, do Cruzeiro, que não conseguiu embarcar junto com os demais jogadores que atuam em clubes do Brasil porque no sábado jogou em Belo Horizonte contra o Internacional às 18h30 - a apresentação dos atletas no Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, estava marcada para 23h25.

Na quarta-feira (8), chegarão os jogadores que foram convocados para substituir atletas machucados e que, por isso, solicitaram depois os vistos de entrada na China: Kaká, Souza, Juan e Rômulo, além de Marcelo Grohe, chamado para a vaga de terceiro goleiro após Jefferson sofrer uma luxação no dedo mínimo da mão esquerda (o botafoguense, no entanto, permanece no grupo).

O técnico Tata Martino surpreendeu ao anunciar, nesta terça-feira, os três últimos convocados para o amistoso que a Argentina fará contra o Brasil, em outubro. Chamou o meia Leonel Vangioni, de 27 anos, do River Plate, e também o goleiro Agustín Marchesín, de 26, que defende o Lanús. O volante Fernando Gago, do Boca, completa a lista.

As duas novidades não chegam a ser novatos. O goleiro atuou em um amistoso em 2011, enquanto o meia chegou a jogar no Superclássico de 2012, contra o Brasil, e também uma partida sob o comando de Maradona, em 2009, diante de Gana.

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Com mais esses três nomes, Martino fecha a lista para o amistoso contra o Brasil em 11 de outubro, em Pequim, na China, valendo como o Superclássico das Américas. Três dias depois, a Argentina ainda vai a Hong Kong para amistoso contra a seleção local.

De forma geral, o grupo de Argentina para esses dois jogadores é formado pela base que jogou na Copa e um banco de reservas repleto de novidades. Afinal, quando chamou os jogadores que atuam na Europa, Martino convocou nomes como os meias Javier Pastore (Lazio), Roberto Pereyra (Juventus), Nicolás Gaitán (Benfica) e Erik Lamela (Tottenham), o defensor Santiego Vergini (Sunderland) e o goleiro Nahuel Guzmán (Tigres do México).

O zagueiro do Mateo Musacchio (Villarreal) chegou a ser convocado, mas foi cortado por lesão. Havia a expectativa para que Carlito Tevez voltasse à seleção, mas isso não ocorreu. No fim, Martino terá mesmo apenas três atacantes no grupo: Messi, Agüero e Higuaín.

Está na relação a base vice-campeã do mundo: Sergio Romero, Zabaleta, Demichelis, Federico Fernández, Rojo, Mascherano, Gago, Biglia, Enzo Pérez, Di Maria, Agüero e Higuaín, além do craque Messi, convocado pela primeira vez por Martino - ele estava fora de forma para os amistosos de setembro.

O Lançamento da Copa do Nordeste 2015, realizado nesta quinta-feira (18), no Recife, contou com a presença do presidente da CBF, José Maria Marin. O dirigente se negou a falar em datas sobre levar a Seleção a Pernambuco e respondeu: “Para não dizer que eu não falei nada de bom para Recife, faremos uma homenagem à cidade, a Pernambuco e ao futebol. Convidamos Evandro (Barros Carvalho), presidente da Federação Pernambucana, para chefiar a delegação brasileira que vai para a China”.

 

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O presidente da FPF vai chefiar a delegação justamente no Superclássico das Américas, em 11 de outubro, em Pequim. “Um jogo muito importante, que é contra a Argentina”, disse José Maria Marin, antes de explicar o porquê da escolha.

“Sabemos perfeitamente do grande intercambio que existe entre o estado de Pernambuco e a China, no campo comercial inclusive”, disse o presidente da Confederação Brasileira de Futebol. E relembrou: “Já participei de um jantar aqui em Pernambuco de uma missão chinesa com empresários pernambucanos.”

 

Evandro Barros Carvalho agradeceu o convite de José Maria Marin: “Estou muito feliz com essa oportunidade porque mostra que o futebol pernambucano tem grande representatividade no futebol nacional”.

O Superclássico das Américas, torneio amistoso disputado entre as seleções do Brasil e da Argentina, voltará a ser realizado em 2014, anunciou nesta quinta-feira a Confederação Sul-Americana de Futebol. A entidade confirmou a realização do tradicional confronto e revelou que ele será disputado em 11 de outubro, na China.

A partida entre as seleções brasileira e argentina está marcado para Pequim, no Estádio Ninho do Pássaro, palco da abertura e do encerramento dos Jogos Olímpicos de 2008. Dessa vez, o confronto será disputado em uma data reservada pela Fifa para a disputa de compromissos internacionais, o que levará as equipes a terem à disposição seus jogadores que atuam em todo o mundo.

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Além disso, o sistema de disputa do Superclássico das Américas será diferente ao das edições de 2011 e 2012 - no ano passado, o torneio amistoso acabou não sendo realizado. Naquelas oportunidades, a competição foi realizada em duas partidas, em sistema de ida e volta, e as seleções só puderam utilizar jogadores que atuavam nos dois países.

Dessa vez, as seleções poderão entrar em campo com a força máxima, meses após disputarem a Copa do Mundo. Sede do torneio, o Brasil vai disputar o Grupo A contra Croácia, Camarões e México. Já a Argentina foi sorteada para o Grupo F e duelará com Bósnia-Herzegovina, Irã e Nigéria.

Considerada uma reedição da Copa Roca, o Superclássico das Américas foi retomado em 2011 e a seleção brasileira venceu as duas edições realizadas da competição. O jogo de volta com a Argentina em 2012, disputada em novembro daquele ano, foi a última de Mano Menezes no comando da equipe - posteriormente, ele foi substituído por Luiz Felipe Scolari, o atual técnico da seleção brasileira.

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Enviado especial a Buenos Aires, Argentina

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O maior clássico do futebol mundial esperou quase 100 anos para acontecer pela primeira vez na mítica La Bombonera, em Buenos Aires. E até os 36 minutos da etapa final parecia que não seria tão emocionante quanto o prometido. Mas o que veio a seguir entrou na história de Argentina x Brasil. Os donos da casa abriram o placar, viram os brasileiros empatarem com Fred, mas no último lance, Scocco fez o segundo dele e levou a decisão para os pênaltis.

Espantando a pressão dos donos da casa e, principalmente, os traumas recentes em penalidades, a Seleção Brasileira fez 4x3 e garantiu o 10º título do Superclássico das Américas. Na primeira partida, no Serra Dourada, em Goiânia, o Brasil venceu de virada por 2x1 – gols de Paulinho e Neymar, enquanto Martinez descontou.

Esse foi o último compromisso brasileiro na atual temporada. Em 2012, um balanço de 13 partidas, com dez vitórias, um empate e duas derrotas (México e Argentina). Para 2013, estão agendadas três datas para amistosos antes da Copa das Confederações. Uma em fevereiro e duas em março. A CBF garante que apenas o primeiro jogo, já marcado para o estádio Wembley, em Londres, contra a Inglaterra, será fora do Brasil.

Público “pequeno”, mas barulhento e empolgante

Vaias no aquecimento, cânticos argentinos durante o hino nacional brasileiro e pressão maior quando Neymar tocava na bola. Os hermanos queriam fazer valer a mítica da La Bombonera desde antes de a bola rolar. Mesmo sem conseguir ocupar os 49 mil lugares do estádio do Boca Juniors.

Precisando do resultado, os donos da casa iniciaram a partida pressionando. Montillo, meia do Cruzeiro, organizava todas as ações ofensivas da equipe de Alejandro Sabella. Acpes que aproveitavam, principalmente, o desentrosamento da zaga brasileira, que atuava pela primeira vez com Rever e Durval – estreante e surpresa na escalação de Mano Menezes.

Com apenas seis minutos, Montillo cobrou falta na área e Sebá Domínguez, livre de marcação, perdeu boa oportunidade. Em seguida, uma jogada inusitada. Após escanteio albiceleste, a zaga verde amarela afastou errado e Montillo achou Sebá. O defensor, acostumado a marcar (e chegar forte), cruzou com categoria para Martínez, que sem deixar a bola cair, chutou colocado. A bola passou muito perto.

Sebá Dominguéz “volta para realidade” e Brasil acorda

E falando em empolgação, as duas chances deixaram o defensor argentino fora da realidade. Aos 29, o capitão e camisa 6 tentou cobrar uma falta direto para o gol. Só que longe. Muito longe, antes do meio de campo. Para fora, feio e distante da meta defendida pelo estreante Diego Cavalieri.

Aparecendo como elemento surpresa, o volante Arouca deu cavadinha para Neymar, que cara a cara com Orion, tentou encobrir o goleiro adversário. Para fora. O lance acordou o craque santista e da Seleção Brasileira. Pouco depois, o camisa 11 achou Thiago Neves na ponta direita. O meia, campeão brasileiro pelo Fluminense, tentou o ângulo direito. Sem sucesso.

Para o título, o empate já era o suficiente... E a sorte também (para os dois lados)

O cronômetro marcava 25 minutos quando o lance mais emocionante da etapa final aconteceu. E nem foi um chute a gol. Antes disso, o lateral-direito Lucas Marquez derrubou Martinez dentro da área, depois de falha de Rever, mas o juiz chileno Enrique Osses não marcou o pênalti.

O jogo seguiu, os passes errados também. Dois fatores mudaram o destino do restante da partida: as alterações dos treinadores e a sorte. Mano Menezes tirou o lateral Lucas e promoveu a entrada do meia Bernard. O volante Jean, que também entrou no segundo tempo, foi para lateral-direita. Improvisado, o jogador do Flu fez penalidade em Sococco, atacante acionado pouco antes por Sabella. O próprio Scocco bateu e abriu o placar.

E os minutos seguintes são os reflexos de um verdadeiro Argentina x Brasil. Aos 38, o apagado Neymar pegou a bola da entrada da área, bateu cruzado e Fred, artilheiro do Brasileirão, “errou” o chute. Sorte dele, já que tirou as chances de Orion e marcou o sexto dele com a camisa da seleção. 1x1. Porém, sorte ainda maior teve Scocco. O inspirado Montillo puxou contra-ataque e tocou para o atacante, livre de marcação, só tirar de Cavalieri. 2x1 e decisão nos pênaltis.

Pressão? Adeus traumas nos pênaltis e Brasil campeão!

Torcida novamente pressionando e fantasma da Copa América na cabeça. Em 2011, a Seleção Brasileira perdeu quatro penalidades e foi eliminada da competição para o Paraguai.  Dessa vez, o problema foi revertido. Os argentinos abriram as cobranças com Martinez. Cavalieri defendeu. Na sequência, Thiago Neves, rasteiro no canto direito, fez 1x0. Depois, Montillo isolou. Responsabilidade nos pés de Jean. 2x0.

Sebá  Domínguez, com categoria, fez o primeiro dos hermanos. 2x1. Pressão revertida. Tanto que na cobrança seguinte Carlinhos bateu fraco e Orion defendeu. Mais uma vez Scocco na marca penal. Goleiro para um lado e bola para o outro: 2x2. Autor do gol do Brasil com a bola rolando, Fred deixou os canarinhos novamente na frente. 3x2. Orion empatou e voltou para meta. Neymar, que na última partida isolou uma cobrança nos Estados Unidos, apenas deslocou para garantir o título.

FICHA TÉCNICA

Argentina (3) 2x1 (4) Brasil

Estádio La Bombonera, em Buenos Aires (Argentina)

Argentina: Orion; Desábato, Sebá Domínguez e Lisandro López; Peruzzi, Cerro (Ahumada), Guiñazu, Montillo e Vangioni; Martínez e Barcos (Scocco). Técnico: Alejandro Sabella

Brasil: Diego Cavalieri; Lucas Marquez (Bernard), Réver, Durval e Fábio Santos (Carlinhos); Ralf, Paulinho, Arouca (Jean) e Thiago Neves; Neymar e Fred. Técnico: Mano Menezes

Árbitro: Enrique Osses (Chile)

Assistentes: Francisco Mondria e Carlos Astroza (ambos do Chile)

Cartões amarelos: Réver, Fred (Brasil); Guinazu (Argentina)

Gols: Scocco (Argentina); Fred (Brasil)

Pênaltis



Brasil: Thiago Neves, Jean, Fred e Neymar (marcaram) e Carlinhos (perdeu)



Argentina: Sebá Domínguez, Orion e Scocco (marcaram) e Martinez e Montillo (perderam)

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) acaba de divulgar a escalação oficial para a final do Superclássico das Américas. Daqui a pouco, às 21h (horário do Recife), os brasileiros encara a Argentina, em La Bombonera, Buenos Aires.

Confira o esquema 4-4-2: 

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1 Diego Cavallieri

2 Lucas Marques, 3 Rever (C), 4 Durval e 6 Fábio Santos

5 Ralf, 7 Arouca, 8 Paulinho e 10 Thiago Neves

11 Neymar  e 9 Fred

Argentina também definida:

Esquema 3-5-2

1 Orion

3 Lisandro López, 6 Sebastián Domínguez (C) e 2 Desabato

4 Peruzzi, 5 Cerro, 19 Guinazu, 10 Montillo e 14 Vangioni

7 Martínez e 9 Barcos 

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Comércio agitado, campo amador com vista para o estádio, pinturas e mais pinturas em homenagem a Maradona, além, é claro, da grande movimentação de argentinos e brasileiros. La Bombonera ferve para receber a final do Superclássico das Américas. O LeiaJá andou pelos quatro cantos do mítico estádio e encontrou histórias interessantes.

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O primeiro grupo de visitantes a chegar ao bairro de La Boca foi, literamente, um mistão. Animados, o casal Fábio e Jaqueline, de Pernambuco, Paulo e Keyla, do Piauí e do Maranhão, além dos solteiros Alex, de Santa Catarina e Pablo, de... Buenos Aires contagiaram o ambiente. Isso mesmo, o guia do grupo terá que aguentar o sarro e mudar a torcida. “Não tenho escolha, né?”, admitiu o torcedor do Boca Juniors.

Mas a situação mais curiosa é, sem dúvidas, a de Júnior e Viviane Nery. Passando a lua de mel na capital argentina, o casal decidiu ir para a partida de última hora. Inevitável (e “desagradável”) presente de casamento. “Quando chegamos aqui descobrimos que não tinha mais ingressos para a torcida do Brasil, ficaremos escondidos e nem poderemos comemorar”, brincavam desconfiados, no meio dos argentinos.

Também tem o tradicional caso de quem mora na país vizinho e aproveita a oportunidade para matar um pouco das saudades de casa. Roberto Mello e Guilherme Alves foram transferidos pelas empresas que trabalham há pouco mais de um mês. “Compramos o ingresso desde a semana passada”, conta Roberto, que preferiu não usar a camisa do Sport, time de coração, com medo da violência. “Minha mãe vai curtir no facebook”, completou. Também temos certeza.

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Situada no coração de Buenos Aires, a Associação de Futebol da Argentina (AFA) representa os interesses do esporte bretão no país hermano desde 1893. O número 1366, na Viamonte, centro da cidade, foi o local para a imprensa mundial que vai cobrir o Superclássico das Américas retirar as credenciais.

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Entretanto, mais que isso, a sede da AFA abriga as principais conquistas do futebol argentino. Destaque para as taças da Copa do Mundo de 78 e 86. Na Argentina e no México, respectivamente, a albiceleste conquistou os dois títulos mais importantes de sua história. Além disso, os 14 troféus da Copa América também são exibidos com orgulho.

Argentina e Brasil disputam a final do Superclássico das Américas, nesta quarta (21), às 21h (horário do Recife), na La Bombonera. Os brasileiros venceram a partida de ida por 2x1, no Serra Dourada, e precisam apenas de um empate para conquistar o título. O LeiaJá acompanha a decisão direto de Buenos Aires.

Conheça AQUI o site da AFA e explore mais o universo dos rivais.

Enviado especial a Buenos Aires, Argentina

O estádio já virou uma lenda no mundo do futebol. Quem nunca sonhou com uma partida do time do coração na mítica La Bombonera? Construído em 1940, o Alberto J. Armando é temido por muitos adversários. Talvez, até mesmo, pelos próprios argentinos quando o assunto são os jogos da seleção. Pelo menos é o que demonstra a relação entre a Argentina e a casa do Boca Juniors.

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Superficialmente, olhando o bom retrospecto no local, fica impossível entender a desconfiança dos argentinos. São 18 jogos, com 12 vitórias, quatro empates e apenas duas derrotas. Ou seja, mais de 74% de aproveitamento. Mas basta retornar para o dia 30 de agosto de 1969 e achar o “principal” motivo.

Naquela ocasião, La Bombonera foi palco de um dos momentos mais trágicos do futebol argentino. Em partida válida pelas Eliminatórias para Copa do Mundo de 1970, um empate em 2x2 com o Peru deixou os hermanos de fora do Mundial do México – a quarta ausência na história e a única desde 1958. Para piorar, o Brasil conquistou o tricampeonato.

Para se ter uma ideia, a última vez que o selecionado albiceleste atuou na “caixa de bombom” foi em 1997. Em partida válida pelas Eliminatórias para Copa do Mundo da França, um empate em 1x1 com a Colômbia.

Outro exemplo que ilustra bem essa cisma com a exclusiva casa dos xeneizes (torcedores do Boca) é o histórico contra o Brasil. O maior clássico do futebol mundial já aconteceu 96 vezes, com 38 vitórias brasileiras, 24 empates e 34 triunfos dos hermanos. Entretanto, a final do Superclássico das Américas, nesta quarta (21), será a primeira vez dos rivais em La Bombonera.

Além da tradicional fama de “azarão”, problemas mais plausíveis também justificam essa distância entre seleção e La Bombonera. A localização do estádio é uma delas. Situado no bairro de La Boca, é um dos locais mais perigosos de Buenos Aires, com ruas estreitas e sistema de transporte deficitário. A capacidade do estádio também não contribui. O Monumental de Núñez, casa do rival River Plate, e também na capital, pode receber mais de 66 mil torcedores contra 49 mil do Boca.

Então, para os supersticiosos, quando a bola rolar, a disputa entre Argentina e Brasil vai além do título do Superclássico. Ser “pé quente” nesses momentos é fundamental para a conquista final. Na primeira partida, no Serra Dourada, vitória dos brasileiros por 2x1. Um empate é o suficiente para deixar a fama de “azarão” da La Bombonera viva no coração dos argentinos.

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Na contagem regressiva para a Copa das Confederações e, consequentemente, para a Copa do Mundo, a Seleção Brasileirão fecha a temporada de 2012 nesta quarta (20). Demorou, mas é indiscutível: Mano Menezes tem praticamente uma equipe definida. O “praticamente” fica justamente na conta de uma posição fundamental. Correndo contra o tempo, o treinador canarinho ainda não definiu o dono da camisa 1.

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Contra a Argentina, na La Bombonera, Mano Menezes utilizará o 13º goleiro desde que assumiu a seleção. Diego Cavalieri, um dos destaques no título brasileiro do Fluminense, debutará com a verde e amarela na final do Superclássico das Américas. E quem ficará no banco será Jefferson, o arqueiro mais vezes convocados por Mano.

Quando questionado se foi pego de surpresa, Cavalieri foi sincero. “Para ser sincero, fiquei surpreso, sim. O Jefferson é um excelente goleiro e está há muito na seleção brasileira. O Mano e a comissão técnica conhecem muito bem ele. Mas é uma oportunidade que está sendo dada para poder me testar e ver o meu trabalho como é”, afirmou.

Aos 29 anos, depois de surgir bem no Palmeiras, ser vendido e passar a pior fase da carreira no Liverpool (ING), o goleiro vive a melhor fase da carreira. Momento certo para aproveitar. “É a minha primeira vez na Seleção e minha primeira oportunidade de jogar. Vai ser o jogo mais importante da minha vida. Não posso deixar que nada de fora me atrapalhe. Tenho de ter tranquilidade e fazer o que faço no dia-a-dia. Não posso querer inventar agora”, contou Cavalieri, que curiosamente utiliza a camisa 12. Qual será a escolhida na Seleção Brasileira. 

Confira a lista completa de goleiros da Era Mano Menezes:

Victor (Atlético-MG), Diego Alves (Valencia), Jefferson (Botafogo), Gomes (Tottenham), Júlio César (Queens Park Rangers), Renan (Estoril), Renan Ribeiro (Atlético-MG), Fábio (Cruzeiro), Rafael (Santos), Neto (Fiorentina), Gabriel (Milan) e Cássio (Corinthians).

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São quase 100 anos de história e 96 confrontos do maior clássico do futebol mundial. Ficou guardado para o dia 21 de novembro de 2012 o primeiro duelo entre Argentina e Brasil na lendária La Bombonera. E logo para uma final. Nesta quarta, às 21h (horário do Recife), as seleções disputam o título do Superclássico das Américas.

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No retrospecto geral, 38 vitórias brasileiras, 24 empates e 34 triunfos dos hermanos. Desde 1914, argentinos e brasileiros constroem essa rivalidade que frequenta os imaginários dos amantes de esporte bretão. Assim como o estádio do Boca Juniors, que debuta no clássico que carrega sete títulos mundiais.

Problemas, mais problemas e, aparentemente, tranquilidade

Porém, infelizmente, para que fosse possível a realização dessa final, Argentina e Brasil passaram por situações que não condizem com a grandeza de suas histórias. Vítimas dos interesses da Associação de Futebol Argentina (AFA) e da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), as seleções sofreram. A decisão deveria ter sido realizada na pequena cidade de resistência, ainda em setembro. Um curto circuito em uma das torres de iluminação do estádio provocou um apagão e adiou a partida.

Depois de um extenso imbróglio – incluindo as possibilidades de cancelamento da edição 2012, realização do jogo em 2013 ou título direto para o Brasil –, foi definido que La Bombonera receberia o Superclássico. Azar ou não, nesta terça (20), véspera do clássico, uma greve de trabalhadores levou o caos para Buenos Aires. Protestos, voos cancelados e principais entradas da capital fechadas. Sorte ou não, no fim, tudo deu certo para as delegações.

Novos testes em uma base “definida”

Com um time praticamente definido para as principais competições que se aproximam, mas sem poder contar com os atletas que atuam no futebol europeu, Mano Menezes aproveitará a final contra a Argentina para promover algumas mudanças na equipe. O lateral-esquerdo Carlinhos, o volante Jean e o atacante Fred, todos do Fluminense, e os zagueiro Réver e Leonardo Silva e o lateral-direito Marcos Rocha, os três do Atlético-MG, devem começar entre os 11.

Mas a grande novidade será a estreia de mais um goleiro na seleção. Um dos destaques no título brasileiro do Fluminense, Diego Cavalieri começará a partida entre os titulares e, consequentemente, aumentará a estatística da posição na Era Mano Menezes: 13º arqueiro desde que o treinador assumiu o comando canarinho. Fred é outro capítulo à parte. Tido como preterido por Mano, o atacante que estava fora da seleção desde outubro do ano passado, já marcou 19 gols no Brasileirão pelo Flu e carimbou a volta.

Fim do trilho em 2012

O Superclássico das Américas é o último compromisso brasileiro na atual temporada. Esperando a final para fechar o balanço, até o momento foram 12 jogos, com nove vitórias, um empate e duas derrotas (México e Argentina). Para 2013, datas para três amistosos antes da Copa das Confederações. Uma em fevereiro e duas em março. A CBF garante que apenas o primeiro jogo, já marcado para o estádio Wembley, em Londres, contra a Inglaterra, será fora do Brasil.

Na primeira partida, no Serra Dourada, em Goiânia, o Brasil venceu de virada por 2x1 – gols de Paulinho e Neymar, enquanto Martinez abriu o placar. Para conquistar o bicampeonato consecutivo e décimo título do Superclássico das Américas, os brasileiros precisam apenas de um empate. Em caso de vitoria dos argentinos por um gol de diferença, o troféu será disputado nos pênaltis.

FICHA TÉCNICA

Estádio La Bombonera, em Buenos Aires (Argentina)

Horário: 21 horas (do Recife)

Argentina: Ustari; Desábato, Sebá Domínguez e Lisandro López; Peruzzi, Guiñazu, Ponzio, Montillo e Clemente Rodríguez; Martínez e Barcos. Técnico: Alejandro Sabella

Brasil: Diego Cavalieri; Marcos Rocha, Réver, Leonardo Silva e Carlinhos; Ralf, Paulinho, Arouca e Thiago Neves; Neymar e Fred. Técnico: Mano Menezes

Árbitro: Enrique Osses (Chile)







Assistentes: Francisco Mondria e Carlos Astroza (ambos do Chile)

Os números de confrontos entre Brasil e Argentina apresentados na matéria são de acordo com o livro oficial da CBF

O técnico da seleção brasileira Mano Menezes anunciou na manha desta terça (13) a lista dos jogadores convocados para a disputa do segundo jogo do Superclássico das Américas, que acontece no dia 21 de novembro, às 21h (horário de Recife), no Estádio La Bombonera, em Buenos Aires. A surpresa na lista ficou para a convocação do zagueiro Durval.

Campeão da Libertadores pelo Santos, o defensor tem passagem marcante também pelo Sport, conquistando o segundo título nacional da história do clube em 2008, ao vencer o Corinthians na final da Copa do Brasil. Na época, no banco de reservas do alvinegro, estava justamente o atual comandante canarinho. Outras novidades no anúncio foram os atuais campeões brasileiros Fred e Diego Cavalieri.

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No primeiro jogo, em Goiânia, o Brasil venceu a Argentina por 2x1. Paulinho e Neymar marcaram para o Brasil e Martinez balançou as redes para os Hermanos.

Confira a lista de convocados:

Goleiros – Diego Cavalieri (Fluminense) e Jefferson (Botafogo).

Laterais direitos -  Lucas Marques (Botafogo) e Marcos Rocha (Atlético-MG).

Laterais esquerdos– Carlinhos (Fluminense), Fábio Santos (Corinthians)

Zagueiros – Durval (Santos), Leonardo Silva (Atlético-MG) e Réver (Atlético-MG).

Volantes – Ralf (Corinthians), Arouca (Santos), Jean (Fluminense) e Paulinho (Corinthians).

Meias – Bernard (Atlético-MG), Fellype Gabriel (Botafogo) e Thiago Neves (Fluminense).

Atacantes – Fred (Fluminense), Neymar (Santos) e Leandro Damião (Internacional)

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) negou nesta quinta-feira, através de nota oficial, que o ônibus que levou a seleção brasileira para o Estádio Centenário, em Resistencia, onde seria realizado o segundo duelo com a Argentina pelo Superclássico das Américas, tenha batido em um gerador, o que teria causado um "apagão" e impedido a realização da partida na noite de quarta.

"Não é verdadeira a informação de que tenha acontecido um "acidente" com o ônibus da Seleção Brasileira, antes do jogo contra a Argentina que acabou cancelado, com uma "suposta batida" em um gerador no estádio em Resistência. O ônibus da Seleção Brasileira entrou e saiu do estádio normalmente, como podem atestar todos os ocupantes da delegação", afirma a nota, publicada no site oficial da CBF.

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Argentina e Brasil se enfrentariam na última quarta, mas, pouco antes do início do jogo, as torres de um dos lados do Estádio Centenário se apagaram. Duas delas voltaram a acender, mas uma não e, após aproximadamente uma hora de espera, a partida foi cancelada.

Goleiro da seleção brasileira, Jefferson explicou que a decisão de cancelar o duelo entre Brasil e Argentina foi unânime. "Não tinha condições, não foi uma decisão só dos goleiros", disse o jogador do Botafogo. "Os argentinos até brincaram, que já era difícil marcar o Neymar e o Lucas no claro, imagina no escuro".

Jefferson seria o capitão do Brasil no duelo e teria a honra de levantar o troféu do Superclássico das Américas em caso de conquista da seleção. "Não esperávamos sair daqui desse jeito, esperávamos sair com o título e erguer a taça. Isso talvez seja até vaidade, esperar que pudesse levantar a taça".

O cancelamento da partida de volta do Superclássico das Américas na última quarta-feira, por falta de luz em uma das torres do estádio Centenário, pegou de surpresa as seleções brasileira e argentina. O técnico Alejandro Sabella não escondeu a decepção pela não realização da partida, mas fez questão de ressaltar os próximos objetivos argentinos.

A equipe de Messi, Agüero e Tevez volta a campo nos próximos dias 12 e 16 para enfrentar, respectivamente, Uruguai e Chile pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2014. "Agora vamos ter as Eliminatórias, precisamos focar nisto, que é muito importante", comentou Sabella.

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Após a derrota por 2 a 1 no jogo de ida, em Goiânia, a Argentina precisava de uma vitória por dois gols para ficar com o título e, de acordo com Sabella, os jogadores estavam animados para a partida. "Fiquei triste porque preparamos a equipe, tínhamos gana de jogar, muita ilusão", disse.

Argentina e Brasil se enfrentariam na última quarta, mas, pouco antes da bola rolar, as torres de um dos lados do estádio Centenário apagaram. Duas delas voltaram a acender, mas uma não e, após cerca de uma hora de espera, a partida foi cancelada. "Esperamos mais do que o habitual, mas não tinha como jogar", opinou Sabella.

Gigante e estruturado, o Serra Dourada acessos diferenciados para torcedores, imprensa e autoridades. Diferente dos principais estádios pernambucanos (Aflitos, Arruda e Ilha do Retiro, de Náutico, Santa Cruz e Sport, respectivamente), o palco do Superclássico das Américas consegue evitar os possíveis transtornos dessa mistura perigosa entre razão e emoção.

Desde a chegada dos carros (sejam táxis ou credenciados para o estacionamento), até a chegada às bancadas de imprensa. O contato com o torcedor, caso o profissional opte por isso, é zero.

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Placas direcionam os locais permitidos com os devidos crachás ou pulseiras. Destaque para a entrada principal do Serra Dourada. Reformado, o bonito local está sendo inaugurado neste Brasil x Argentina. A bola rola a partir das 22h.

GOIÂNIA - Uma pequena equipe de manutenção faz os últimos retoques do Serra Dourada para o Superclássico das Américas. As arquibancadas e cadeiras estão sendo limpas, enquanto o gramado recebe retoques.

As linhas estão sendo pintadas e pequenos buracos foram tapados com areia. Apesar de receber jogos de Atlético-GO (Série A), Goiás (Série B) e Vila Nova (Série C), além dos treinos de Brasil e Argentina na véspera do jogo , o gramado do Serra Dourada aparenta boas condições.

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Já são 60 dias sem chover em Goiânia, mesmo tendo “ensaido” cair uma água nesta quarta. Para preservar a qualidade do campo, o sistema de irrigação é acionado diversas vezes durante o dia.

A bola rola para Brasil x Argentina às 22h. Essa será a primeira partida do Superclássico das Américas 2012. O segundo e decisivo duelo será no dia 3 de outubro, em Resistência, no Norte do país hermano.

GOIÂNIA - Os três atacantes escolhidos por Mano Menezes para a partida, desta noite quarta, no Serra Dourada, já proporcionaram 71 gritos de gols em 2012. Neymar, Lucas e Luís Fabiano formarão o trio ofensivo do Brasil no Superclássico das Américas contra a Argentina.

Destrinchando esse número, Neymar lidera a estatística. Principal esperança dessa geração, o jovem já marcou 36 vezes pelo Santos. Atacantes do rival São Paulo, Lucas e Luís Fabiano marcaram, respectivamente, 11 e 24 gols.

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Pela Seleção Brasileira, Neymar é o maior artilheiro da Era Mano Menezes. Até o momento são 16 gols, enquanto Lucas balançou as redes apenas duas vezes.

Vale lembrar que na final do Superclássico das Américas 2011, em Belém, o Brasil venceu por 2x0. Gols, justamente, de Neymar e Lucas. Entretanto, o capítulo especial contra os hermanos fica para Luís Fabiano.

Fabuloso, capítulo especial contra a Argentina

Desde a saída de Ronaldo, o Fenômeno, nenhum atacante se firmou com a camisa 9 canarinha. Quem esteve mais perto disso foi Luís Fabiano. O Fabuloso tem 28 gols usando verde e amarelo, marca que deixa o jogador do São Paulo como o maior artilheiro na Seleção dos últimos dez anos.

Ausente desde a eliminação na Copa do Mundo de 2010, Luís Fabiano volta a figurar nas convocações. E volta justamente contra o maior rival, algo que carrega com boas recordações. “Aqueles gols tiveram um sabor especial pelo que envolvia a partida. A vitória nos deu a classificação para a Copa do Mundo e falavam muito de Messi lá. Levaram o jogo para Rosario para fazer uma pressão na gente. Ganhar da Argentina e ver um estádio inteiro calado é mais gostoso”, recordou. A memória do Fabuloso remota para o jogo do dia 5 de setembro de 2009. Vitória de 3x1, dois gols dele.

Partidas de Luis Fabiano contra a Argentina:

2004, dia 02 de junho

Eliminatórias para a Copa de 2006

Brasil 3 x 1 Argentina

Luis Fabiano foi titular e não fez gol

2004, dia 25 de julho

Copa América - Final

Argentina 2 x 2 Brasil - 2 x 4 nos pênaltis, e Brasil campeão

Luis Fabiano foi titular e não fez gol

2008, dia 18 de junho

Eliminatórias para a Copa de 2010

Brasil 0 x 0 Argentina

Luis Fabiano entrou aos 25 min do 2º tempo e não fez gol

2009, dia 05 de setembro

Eliminatórias para a Copa de 2010

Argetina 1 x 3 Brasil 

Luis Fabiano foi titular e fez dois gols

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