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O ex-técnico e ex-jogador argentino Alejandro Sabella morreu, aos 66 anos, na tarde desta terça-feira (8). Ele sofria de uma doença cardíaca grave desde 2015 e estava internado desde o último dia 26 de novembro. Há dois anos passou ainda por uma quimioterapia para tratar um câncer na laringe.

Sabella iniciou a carreira de jogador em 1974, no River Plate. Jogou ainda pelo Sheffield United e Leeds United, na Inglaterra, Estudiantes, Grêmio, Ferro Carril e encerrou a carreira como jogador no México, atuando pelo Irapuato. No Tricolor gaúcho, o meio-campista ficou entre os anos de 1985 e 1986 e foi duas vezes campeão gaúcho. Pelas redes sociais, o Grêmio lamentou a morte de Sabella.

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Após pendurar as chuteiras, se tornou assistente técnico de Daniel Passarella no River Plate. A dupla trabalhou no Millonario, na Colômbia, nas seleções da Argentina e do Uruguai, no italiano Parma, no mexicano Monterrey e no Corinthians. Como treinador, Sabella foi campeão da Libertadores de 2009 e do Torneio Abertura de 2010 pelo Estudiantes, clube que defendeu entre 2009 e 2011. A equipe de La Plata também se despediu do ex-treinador pelas redes sociais.

Ele comandou ainda a equipe nacional da Argentina entre 2011 e 2014 e foi o técnico da equipe durante a Copa do Mundo de 2014, no Brasil. Naquela competição o time argentino ,com Messi, foi derrotado apenas na final no Maracanã para a Alemanha, por 1 a 0, na prorrogação. Pelo twitter da Associação de Futebol da Argentina, o presidente da entidade, Claudio Tapia, lamentou a morte de Sabella. "Envio os meus mais calorosos abraços aos amigos e familiares e entes queridos".

 

Embora a saída de Alejandro Sabella ainda não tenha sido oficializada, o novo presidente da Associação Argentina de Futebol (AFA), Luis Segura, confirmou que Gerardo Martino é  favorito a substituir o técnico no comando da seleção do país. Dirigentes da entidade se reunirão nesta quinta-feira (7) com o ex-técnico do Barcelona para convencê-lo a assumir o cargo, confirmou o mandatário.

"Se está dentro do alcance, a ideia é fechar o quanto antes com Martino. É um técnico que tem um alto consenso (entre os torcedores)", afirmou Segura, na noite de quarta-feira, quando teve a sua continuidade na presidência da AFA oficialmente aprovada em reunião do comitê executivo do organismo. Ele foi assegurado no cargo até outubro de 2015, em substituição a Julio Grondona, que morreu na semana passada após 35 anos à frente do futebol argentino.

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A ideia de procurar Martino após a disputa da Copa de 2014, na qual a Argentina foi vice-campeã, foi uma "decisão que havia sido tomado em vida por Grondona", revelou Segura. Essa é a primeira vez que um dirigente da AFA confirma o que há algumas semanas era considerado ainda um segredo: que Sabella, de fato, não seguirá no cargo e que o candidato número 1 a substituí-lo é Martino. Prestes a assumir o posto, ele também viveu passagem de sucesso pelo comando da seleção paraguaia, tendo garantido o país vizinho no Mundial e conquistado o vice-campeonato da Copa América.

Sabella, que ainda não confirmou oficialmente a sua saída da seleção nacional, tinha previsto para quarta-feira passada uma entrevista coletiva para falar sobre a sua situação na seleção. Porém, o encontro com os jornalistas foi cancelado por causa da morte de Grondona, de 82 anos de idade, que aconteceu no mesmo dia, quando não resistiu a problemas cardíacos.

Segura ainda disse que a AFA quer acertar o quanto antes a contratação de Martino também pelo fato de que a Argentina terá um amistoso diante da Alemanha, sua algoz na final do Mundial realizado no Brasil, no próximo dia 3 de setembro, em Dusseldorf. "Não há plano B", revelou também o dirigente ao ser questionado sobre a possibilidade de Martino recusar a proposta feita a ele para o cargo. Em caso de recusa, Edgardo Bauza, hoje técnico do San Lorenzo, finalista da Libertadores de 2014, seria o favorito para o cargo.

Vice-campeão da Copa do Mundo, o técnico Alejandro Sabella ainda tem seu futuro indefinido. Nesta terça-feira, o treinador afirmou que ainda não tomou uma decisão sobre seu sua continuidade à frente da seleção argentina e que deverá fazer isso no fim de semana. "Acredito que até lá tomarei uma decisão", garantiu ele.

Sabella foi homenageado, nesta terça, no Congresso Nacional da Argentina. No evento, lembrou que levar o time a uma final de Copa depois de 24 anos foi graças ao "esforço e ao trabalho da equipe". Na sede do parlamento argentino, disse que "este prêmio tem um pouquinho de cada jogador, desde aquele que foi titular em todos os jogos até quem não jogou".

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O treinador, porém, fez elogios pontuais a Lionel Messi e Javier Mascherano, dois jogadores do Barcelona que foram os principais nomes da Argentina na Copa: "A ideia do grupo se fez presente em todos e naquele que é de longe o melhor jogador do mundo. (Messi) Ele fez uma grande Copa do Mundo. Sacrificou sua glória pessoal para o benefício do futebol argentino. Isso é altruísmo, isso é generosidade. Quer destacar também Javier, um leão em campo. Eles eram o apoio. Gostaria de falar de todos, mas eu não tenho tempo", discursou Sabella.

A imprensa argentina aposta que ele não vai ficar no cargo. Antes da final da Copa, seu representante, Eugenio López, chegou a dizer Sabella sairia independente do resultado da final no Maracanã.

Dois lances marcaram a aderrota da Argentina na final da Copa do Mundo 2014: o gol perdido no primeiro tempo por Higuaín e o outro desperdiçado por Palacio no início da prorrogação. Na entrevista após o vice-campeonato o treinador argentino Alejandro Sabella lamentou, “Esse tipo de jogo é sempre muito equilibrado, faltou um pouco de eficácia da nossa parte”.

 

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O treinador ainda ressaltou que a Argentina teve mais chances de gol do que de costume. Foram X chutes na barra, contra Y da Alemanha. “Não faltou definição porque não tivemos tantas oportunidades nos primeiros jogos e vencemos ainda assim. Jogos como este de hoje são sempre muito fechados e temos poucas chances de gol, foi assim contra Holanda e Bélgica. Faltou eficácia.”

Apesar da excelente campanha argentina, com seis vitórias em sete jogos, é a derrota na final que marca a atuação albiceleste na Copa do Mundo no Brasil. “Todos estamos muito tristes, ficamos felizes por chegar à final, mas queríamos ganhar”, conta Alejandro Sabella.

Sabella ainda relembrou que a Argentina esteve mais cansada do que a equipe adversária. A Alemanha jogou contra o Brasil no última quarta (9), em um confronto fácil, vencido por 7 a 1. Já a Albiceleste enfrentou a Holanda um dia depois e decidiu a vaga nos pênaltis. Por isso tentou evitar que o jogo fosse para a prorrogação. “Os jogadores deram tudo que puderam e saíram de campo exaustos”, disse o técnico.

A seleção argentina já tem amistosos marcados para o restante deste ano, um deles contra o Brasil. O treinador Alejandro Sabella preferiu não falar sobre o futuro no cargo. “O meu momento é de estar com os jogadores, com pessoas da comissão técnica, amigos e familiares”, falou. E completou: “Eu quero mesmo é descansar”.

“Imprevisível”, foi assim que o técnico argentino Alejandro Sabella definiu a vitória da Alemanha por 7 a 1 sobre o Brasil, nesta terça (8). O treinador destacou a força das duas equipes, potências mundiais, que somam oito títulos em campo. Mas enfatizou: “É futebol, o mais ilógico dos esportes”.

A seleção da Argentina chegou atrasada para o último treinamento antes do jogo contra a Holanda. A atividade no Itaquerão estava marcada para as 18h30, a delegação chegou ao gramado, entretanto, às 19h10. “Estávamos assistindo ao jogo entre Brasil e Alemanha. Pegamos o primeiro tempo no hotel e o final do segundo aqui no estádio”, contou o treinador.

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Alejandro Sabella ainda explicou a “folga” para os jogadores antes da disputa da semifinal. “Como só iriamos treinar leve, não houve problema nenhum. Todos pediram para assistir à partida, é comum”. 

O treinador resumiu a goleada alemã como “surpresa” e disse: “Coisas assim acontece mais naturalmente no futebol, é o esporte mais ilógico, que tem mais surpresas. Por isso é tão bom, porque traz fatos que não podem ser previstos

O duelo entre Argentina e Holanda está marcado para as 17h desta quarta-feira (9), no estádio Itaquerão.

O técnico da Argentina Alejandro Sabella convocou 23 jogadores que atuam no futebol europeu para o último amistoso da temporada. Os hermanos irão enfrentar a Arábia Saudita, no dia 14 de novembro, em Raid.

Dois estreantes apareceram na lista argentina: o goleiro Cristian Álvarez, do Espanyol e o atacante Franco Di Santo, do Wigan. Outra novidade é o meio-campista Tino Costa, que tinha feito sua única aparição pela seleção em junho de 2011.

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O restante do time é estrelado pelo quarteto ofensivo composto por Lionel Messi, Sergio Agüero, Angel Di María e Gonzalo Higuaín. A Argentina lidera as eliminatórias da Copa do Mundo de 2014 e o time principal da seleção mantém dez jogos de invencibilidade – oito vitórias e dois empates.

Confira a lista de convocados:

Goleiros: Sergio Romero (Sampdoria-ITA), Mariano Andujar (Catania-ITA) e Cristian Álvarez (Espanyol-ESP);

Defensores: Hugo Campagnaro (Napoli-ITA), Pablo Zabaleta (Manchester City-ING), Marcos Rojo (Sporting-POR), Federico Fernández (Napoli-ITA), Ezequiel Garay (Benfica-POR), Luciano Monzón (Lyon-FRA) e Fabricio Coloccini (Newcastle-ING);

Meio-campistas: Fernando Gago (Valencia-ESP), Javier Mascherano (Barcelona-ESP), Angel Di María (Real Madrid-ESP), Augusto Fernández (Celta-ESP), Enzo Pérez (Benfica-POR), Tino Costa (Valencia-ESP), Ricky Álvarez (Internazionale-ITA) e Fabian Rinaudo (Sporting-POR);

Atacantes: Lionel Messi (Barcelona-ESP), Sergio Agüero (Manchester City-ING), Gonzalo Higuaín (Real Madrid-ESP), Eduardo Salvio (Benfica-POR) e Franco Di Santo (Wigan-ING).

O cancelamento da partida de volta do Superclássico das Américas na última quarta-feira, por falta de luz em uma das torres do estádio Centenário, pegou de surpresa as seleções brasileira e argentina. O técnico Alejandro Sabella não escondeu a decepção pela não realização da partida, mas fez questão de ressaltar os próximos objetivos argentinos.

A equipe de Messi, Agüero e Tevez volta a campo nos próximos dias 12 e 16 para enfrentar, respectivamente, Uruguai e Chile pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2014. "Agora vamos ter as Eliminatórias, precisamos focar nisto, que é muito importante", comentou Sabella.

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Após a derrota por 2 a 1 no jogo de ida, em Goiânia, a Argentina precisava de uma vitória por dois gols para ficar com o título e, de acordo com Sabella, os jogadores estavam animados para a partida. "Fiquei triste porque preparamos a equipe, tínhamos gana de jogar, muita ilusão", disse.

Argentina e Brasil se enfrentariam na última quarta, mas, pouco antes da bola rolar, as torres de um dos lados do estádio Centenário apagaram. Duas delas voltaram a acender, mas uma não e, após cerca de uma hora de espera, a partida foi cancelada. "Esperamos mais do que o habitual, mas não tinha como jogar", opinou Sabella.

O técnico da Argentina, Alejandro Sabella, disse que não fica surpreso com o número de faltas, muitas delas violentas, que o atacante Neymar recebe jogando no Brasil. Para ele, o jogador sofreria do mesmo jeito se atuasse no futebol argentino.

"Vejo isso como uma questão normal. Todo jogador de grande capacidade sofre com esse tipo de problemas", afirmou. "Se ele jogasse na Argentina estaria levando tantas 'patadas' como no Brasil."

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Ao comentar a ofensividade da seleção brasileira, rival da Argentina no Superclássico das Américas, nesta quarta-feira, em Resistencia, Sabella disse que tanto Neymar, como Lucas e Leandro Damião podem desequilibrar o jogo, independentemente do tamanho do campo.

O treinador ressaltou que o Brasil consegue manter atuando no País jovens talentosos por causa da Copa do Mundo de 2014 e, claro, por razões econômicas pela qual passa. "Neymar joga no Brasil, Lucas vale o que vale, e Damião rechaçou propostas da Europa. São jogadores que não estão na Europa por diversas situações que fizeram o Brasil ter uma liga poderosa."

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