Tópicos | Superclássico das Américas

GOIÂNIA - Não importa a competição, o tipo de convocação ou a categoria. Quando se fala em Brasil x Argentina o mundo da bola ajoelha para essa rivalidade, um dos maiores clássicos do futebol mundial. Nesta quarta-feira (19), a partir das 22h, no estádio Serra Dourada, todos esses ingredientes estarão em campo. E com um bônus: vale título do Superclássico das Américas.

Serão, na verdade, os primeiros 90 minutos pelo troféu. O segundo e decisivo duelo acontecerá no dia 3 de outubro, em Resistência, no Norte da Argentina. Em 13 edições do torneio – antigamente era a Copa Roca –, vantagem ampla dos brasileiros. Nove conquistas contra apenas três dos hermanos.

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Para manter a hegemonia, o treinador da Seleção Brasileira, Mano Menezes, conta com um aparato mais forte que Alejandro Sabella, técnico adversário. A regra do Superclássico permite apenas a convocação de atletas que atuem nos países envolvidos. Ou seja, nada de estrelas que jogam na Europa.

Pior para a Argentina que não pode contar com Messi. Melhor para o Brasil, que tem em Neymar, do Santos, a principal referência do futebol verde amarelo. Neymar que ganha para esse clássico novos companheiros de ataque. A dupla do São Paulo, do jovem Lucas com o experiente Luís Fabiano (voltando para Seleção após a Copa de 2010),  agora forme um forte trio ofensivo.

As outras novidades estão, principalmente, nas laterais. Convocados pela primeira vez, Lucas Marques, do Botafogo, e Fábio Santos, do Corinthians, assumem a titularidade. Pela direita e pela esquerda, respectivamente.

ARGENTINA

Sem contar com o mesmo poderio ofensivo, Alejandro Sabella deve apostar na marcação. Porém, até isso é um mistério, já que o treinador argentino fechou o único treinamento para a imprensa.

A expectativa fica por conta da escalação dos jogadores que atuam no Brasil. Curiosamente são as principais peças dos hermanos. O volante Guiñazu (Internacional), o meia Montillo (Cruzeiro) e os atacantes Martinez (Corinthians) e Barcos (Palmeiras) podem começar entre os titulares.

Ficha do jogo

Local: estádio Serra Dourada, em Goiânia (GO)

Data: 19/09/2012 (quarta-feira)

Horário: 22h (de Brasília)

Brasil

Jefferson, Lucas Marques, Rever, Dedé e Fabio Santos; Ralf, Paulinho e Jadson; Lucas, Neymar e Luis Fabiano. Técnico: Mano Menezes

Argentina

Ustari, Vergini, Sebá Dominguez, Desábato, Peruzzi, Maxi Rodriguez, Ponzio (Braña), Guiñazu, Clemente Rodríguez, Martinez (Montillo) e Barcos.Técnico: Alejandro Sabella

Árbitro: Carlos Amarilla (Paraguai)

Auxilires: Rodney Ubaldo Aquino e Carlos Santiago Caceres (ambos do Paraguai)

GOIÂNIA - A única movimentação com bola da Seleção Brasileira antes do duelo contra a Argentina foi aberto ao público. Tanto que atraiu mais de dez mil pessoas, de acordo com a Polícia Militar. Por outro lado, os hermanos evitaram a presença de torcedores e, inclusive, da imprensa. Ninguém teve acesso ao trabalho de Alejandro Sabella.

E apesar de tanto mistério, é bem provável que o treinador argentino arme uma equipe defensiva, com três zagueiros e três volantes. O intuito é “segurar” o resultado nessa primeira partida, nesta quarta, no Serra Dourada, e decidir o título em casa. O segundo jogo será no dia 3 de outubro, em Resistência, no Norte do país.

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Já que as duas seleções não podem contar com as estrelas que atuam no futebol europeu (pela regra apenas atletas que atuam no Brasil e na Argentina podem ser convocados), esse é considerado um momento de agarrar a oportunidade para seguir no grupo.

“Devemos sempre pensar na Argentina. É um orgulho muito grande defender esta camisa. Vários jogadores do nosso país sonham com uma convocação como está. Temos que jogar da melhor maneira possível e, quem sabe, conseguir permanecer no grupo”, afirmou em entrevista coletiva o volante do Internacional, Guiñazu.

Discurso também adotado pelo atacante Barcos, que atua no Palmeiras. “É uma oportunidade única, sempre trabalhei para isso. Creio que posso ajudar a Argentina. Tenho que aproveitar este momento”, que terá a primeira chance com a camisa albiceleste.

Os outros “brasileiros” do grupo de Alejandro Sabella são o meia Montillo, do Cruzeiro, e o atacante Martínez, do Corinthians.

GOIÂNIA - É de praxe: pré ou pós os treinos, jogadores da Seleção Brasileira falam na zona mista. Pelo menos é assim na Era Mano Menezes. Entretanto, essa terça-feira (18), véspera de Superclássico das Américas, destoou.

O treinador canarinho, o volante Paulinho e o atacante Lucas falaram em entrevista coletiva, ainda pela manhã e início da tarde. Os demais, incluindo esses, passaram direto na zona mista. Momento esperado por diversos jornalistas para produzir um material diferente.

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Pior não é a atitude, já que se trata de uma opção de comunicação. O fato lamentável foi o desencontro ou falta de respeito com os profissionais que estavam no Serra Dourada. Ainda nas cabines de imprensa, todos foram informados que os jogadores falariam normalmente.

Percurso de centenas de metros, repleto de escadarias, além de 50 minutos de aguardo, para receber o vazio do silêncio. A justificativa? Já falaram em coletiva. O tal desencontro? Ninguém soube explicar.

GOIÂNIA - No único treinamento com bola antes do Superclássico das Américas, o treinador Mano Menezes não fez mistério para escalar a Seleção Brasileira. Confirmando as expectativas, o técnico formou o ataque canarinho com Neymar, Lucas e Luís Fabiano, que foi convocado pela primeira vez nessa “Era”.

As grandes novidades, entretanto, estão nas laterais. Dois estreantes com a camisa verde e amarela assume a titularidade. Na direita, o jovem Marcos Rocha, destaque do Atlético-MG, e  na esquerda, Fábio Santos, do Corinthians, vestem a 2 e a 6, respectivamente.

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Com mais de dez mil torcedores no Serra Dourada, de acordo com informações da Polícia Militar, os jogadores da Seleção foram incentivados desde o início. Neymar e Luís Fabiano foram os queridinhos dos presentes no estádio.

O treinamento começou com uma conversa de, aproximadamente, cinco minutos entre atletas e comissão técnica. Tudo no centro do gramado. Em seguida, aquecimento e corrida em volta do campo para soltar a musculatura. Depois dividiu o grupo em dois e terminou qualquer mistério.

A equipe que deve entrar em campo contra a Argentina é formada pelos seguintes atletas: Jefferson; Lucas Marques, Dedé, Réver e Fábio Santos; Ralf, Paulinho e Jádson; Lucas, Luís Fabiano e Neymar.

No final, Mano Menezes optou por uma movimentação de campo reduzido com apenas dois toques na bola e aprimoramento das finalizações (inclusive em cobranças de pênaltis e faltas).

A primeira partida entre Brasil x Argentina será nesta quarta-feira (18), às 22h, também no Serra Dourada. O duelo de volta, valendo o título do Superclássico das Américas 2012, será no dia 3 de outubro, em Resistência, no Norte do país hermano.

GOIÂNIA - O treinador Mano Menezes acaba de iniciar o treinamento com bola antes do Superclássico das Américas. O comandante canarinho separou, por enquanto, o grupo em dois.

Entre os titulares, Mano escolheu os seguintes atletas: Jefferson; Lucas Marques, Dedé, Réver e Fábio Santos; Ralf, Paulinho e Jádson; Lucas, Luís Fabiano e Neymar.

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Mais informações em instantes.

GOIÂNIA - Os comandados de Mano Menezes iniciam o primeiro e último treino com bola antes do Superclássico das Américas. De acordo com informações da Polícia Militar, mais de dez mil torcedores estão no Serra Dourada para acompanhar a movimentação.

Neymar e Luís Fabiano são os queridinhos da torcida. Cânticos, faixas e um berrante, instrumento típico da região (que serve para comandar o gado) são os destaques do barulhento e quente estádio.

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A escalação oficial ainda não foi divulgada, algo que deve acontecer no decorrer do treinamento. A Argentina treina logo em seguida. O Brasil enfrenta os hermanos, nesta quarta (19), às 22h. O jogo de volta do Superclássico das Américas será no dia 3 de outubro, em Resistência, no Norte da Argentina.

GOIÂNIA - Mano Menezes nunca foi unanimidade no comando técnico da Seleção Brasileira. E com os recorrentes fracassos nas principais competições e, até mesmo, nos amistosos contra adversários mais fortes, minaram cada vez mais a reputação do comandante canarinho. A maior das sombras sempre foi Luiz Felipe Scolari. Demitido recentemente do Palmeiras, o treinador pentacampeão mundial em 2002 é, teoricamente, um pesadelo para Mano.

Teoricamente. “Não me sinto mais nem menos pressionado. Tenho respeito por todos os técnicos. E esse episódio só enriquece essa vasta experiência que temos de ser contratados e demitidos. É normal”, afirmou Mano Menezes, sem receios. Entretanto, é fundamental um bom resultado no Superclássico das Américas. O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), José Maria Marín, nunca escondeu essa possibilidade.

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Antes da coletiva de imprensa desta terça-feira, realizada no hotel que a Seleção está hospedada em Goiânia, Mano teve que conviver mais uma vez com os insultos dos torcedores. “Esse termo faz parte da nossa vida com bastante naturalidade. Alguns acreditam nele, outros não. Procuro com as minhas atitudes não contribuir com a permanência dele. Estamos confiantes de que o caminho está certo. Questão de respeito e educação é para quem tem. Quem tem a utiliza”, ironizou o  treinador quando chamado de “burro”.

A escalação oficial ainda não foi divulgada. O treinamento final acontece em instantes, no Serra Dourada. A Argentina treina logo em seguida. O Brasil enfrenta os hermanos, nesta quarta (19), às 22h, pela primeira partida do Superclássico das Américas.

Com muita disposição e pouca inspiração, a seleção brasileira venceu a Argentina por 2 a 0, na noite desta quarta-feira, no Estádio Mangueirão, em Belém, e faturou o título do Superclássico das Américas. Lucas e Neymar, responsáveis pelos gols da partida, foram os principais jogadores da equipe de Mano Menezes.

A vitória marca o resultado mais expressivo do treinador à frente da seleção. Além do título do torneio amistoso, Mano conseguiu seu primeiro triunfo sobre uma equipe de expressão, ainda que o rival não tenha contado com seus principais atletas. O técnico acumulava três derrotas (para Argentina, França e Alemanha) e dois empates (Holanda e, de novo, Argentina) contra adversários de peso.

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Com quatro novidades em relação ao empate sem gols no jogo de ida, em Córdoba, Mano contou com Cortês, Rômulo, Lucas e Borges, artilheiro do Brasileirão, entre os titulares. Mas foi Lucas quem roubou a cena, ao lado de Neymar. Em sua estreia como titular, o meia do São Paulo criou as melhores jogadas na etapa inicial e foi o autor do primeiro gol da partida.

Depois da vitória sobre os argentinos, a seleção voltará a campo no dia 7 de outubro para disputar amistoso com a Costa Rica, em San José. Na sequência, a equipe de Mano Menezes enfrentará o México, em Torreón, no dia 11. Em novembro, o adversário será o Gabão, na África.

O JOGO - Empurrada por cerca de 43 mil torcedores presentes no Mangueirão, a seleção brasileira partiu para o ataque logo no início do segundo duelo do Superclássico. Com muita disposição e pouca inspiração, os comandados de Mano Menezes controlaram o meio-campo com facilidade nos primeiros minutos da etapa inicial, mas sucumbiram aos próprios erros e à falta de entrosamento.

As poucas boas jogadas foram consequência do brilho individual de Neymar e Lucas, os principais jogadores do time na partida. Em seu primeiro lance, o jogador do Santos avançou pelo meio e bateu rápido, da entrada na área, e exigiu difícil defesa do goleiro Orión.

Aos 38, Neymar desperdiçou a melhor chance brasileira na primeira etapa. Após grande jogada de Lucas pelo meio e cruzamento rasteiro de Borges pela direita, o santista furou na pequena área, enganado por um desvio da zaga argentina. Enquanto os jovens atacantes lideravam o time, Ronaldinho tinha uma atuação discreta. Ele teve duas boas chances em cobranças de falta, porém, finalizou longe do gol.

Pelo lado argentino, Montillo e Guiñazu tiveram dificuldade para comandar uma Argentina ainda mais limitada que o Brasil. Os visitantes não deram trabalho ao goleiro Jefferson nas poucas vezes em que chegaram ao ataque.

Depois de um fim de primeiro tempo apático, o jogo ganhou em movimentação no início da segunda etapa. Aos 7 minutos, a Argentina levou perigo pela primeira vez, em finalização de Fernández na pequena área. Jefferson fez a defesa à queima-roupa.

O Brasil respondeu com um contra-ataque fulminante. Danilo acionou Lucas, que arrancou pela direita, invadiu a área e bateu na saída do goleiro Órion. Embalada pelo gol, a seleção se soltou mais em campo e não teve dificuldade para buscar o segundo gol.

Aos 29 minutos, Cortês iniciou jogada com Diego Souza, que investiu pela esquerda e cruzou para Neymar mandar para as redes. A bola desviou na zaga, na pequena área, antes de entrar. A Argentina ainda tentou descontar o placar nos minutos finais, mas Jefferson mostrou firmeza no gol brasileiro e assegurou o resultado com duas grandes defesas.

Ficha Técnica:

Brasil 2 x 0 Argentina

Brasil - Jefferson; Danilo, Dedé, Réver, Cortês (Kleber); Ralf, Rômulo, Ronaldinho, Lucas (Diego Souza); Borges (Fred) e Neymar. Técnico: Mano Menezes.

Argentina - Orión; Cellay, Desábato e Sebá; Pillud (Mouche), Fernández, Canteros (Bolatti), Guiñazu, Papa; Montillo e Viatri. Técnico: Alejandro Sabella.

Gols - Lucas, aos 8, e Neymar, aos 29 minutos do segundo tempo.

Cartões amarelos - Desábato e Viatri (Argentina).

Árbitro - Jorge Larrionda (Fifa-Uruguai).

Renda - R$ 2.579.160,00.

Público - 35.642 pagantes (43.038 no total).

Local - Estádio Mangueirão, em Belém (PA).

A seleção da Argentina irá enfrentar o Brasil, na quarta-feira, em Córdoba, sem os dois principais jogadores convocados pelo técnico Alejandro Sabella para este clássico. Depois de o meia Juan Román Riquelme, de 33 anos, ser cortado da lista definitiva, nesta tarde foi a vez de Juan Sebastian Verón virar desfalque.

O veterano de 36 anos, que defende o Estudiantes, apresentou à seleção nesta segunda-feira, mas a comissão técnica preferiu poupá-lo, uma vez que ele vem de uma recente lesão no joelho direito. Ainda assim, não foi cortado e segue com o grupo.

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Como os principais jogadores da Argentina jogam no futebol europeu e só podiam ser convocados atletas que atuassem em clubes locais, o time de Alejandro Sabella fica muito esvaziado para o Superclássico das Américas. Mauro Boselli, do Estudiantes, e Clemente Rodríguez, do Boca, são os jogadores mais conhecido internacionalmente. Já o Brasil poderá ter o mesmo ataque do jogo contra Gana, com Ronaldinho, Neymar e Leandro Damião.

A lista final de convocados da Argentina teve diversas alterações. Germán Ré, do Estudiantes, Víctor Zapata, do Vélez Sarsfield, Diego Villar, do Godoy Cruz, Diego Morales, do Tigre, e Pablo Mouche, do Boca Juniors, foram convocados. Além de Riquelme, Lisandro López, Diego Valeri, Gabriel Hauche, Rodrigo Braña e Gastón Fernández ficaram fora da convocação final da Argentina.

Confira a lista de convocados da Argentina:

Goleiros: Marcelo Barovero (Vélez Sarsfield) e Agustín Orión (Boca Juniors).

Defensores: Sebastián Domínguez e Emiliano Papa (Vélez Sarsfield); Leandro Desábato e Christian Cellay e Germán Ré (Estudiantes); Ivan Pillud (Racing), Clemente Rodríguez (Boca Juniors) e Jonathan Bottinelli (San Lorenzo).

Meio-campistas: Héctor Canteros, Augusto Fernández e Víctor Zapata (Vélez Sarsfield); Juan Sebastián Verón (Estudiantes), Agustín Pelletieri e Lucas Castro (Racing); Cristian Chávez (Boca Juniors), Diego Morales (Tigre) e Diego Villar (Godoy Cruz)

Atacantes: Juan Manuel Martínez (Vélez Sarsfield), Mauro Boselli (Estudiantes), Pablo Mouche (Boca Juniors) e Emanuel Gigliotti (San Lorenzo).

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