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A produção de motocicletas em abril atingiu 154.670 unidades, alta de 6,2% ante as 145.697 unidades de abril de 2012 e 18% mais do que os 131.174 veículos de março deste ano, informou a Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo), nesta quinta-feira, 9. A venda de motos para as concessionárias chegou a 159.286 veículos, alta de 14,9% ante as 138.608 unidades de abril de 2012 e crescimento de 22,5% sobre as 129.982 unidades de março.

No acumulado de janeiro a abril, as vendas no atacado recuaram 13,5% em relação ao mesmo período de 2012, caindo de 607.101 para 525.364 unidades. Ainda no acumulado do quadrimestre a produção ficou 18,1% inferior, com 536.378 unidades, em 2013, ante as 655.242 unidades, em 2012.

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Já as vendas no varejo cresceram 6,6% na comparação entre abril deste ano com igual mês de 2012, de 132.201 para 140.878 unidades. No volume acumulado de janeiro a abril, os licenciamentos caíram 14,2%, passando de 574.713 unidades, em 2012, para 493.038 unidades, em 2013.

"Neste período, começamos a notar certa reação do mercado. Apesar dos índices ainda permanecerem abaixo dos atingidos em 2012 e das adversidades com relação ao crédito, esperamos uma recuperação gradativa a partir do segundo semestre", informou Marcos Fermanian, presidente da Abraciclo.

A venda de veículos importados atingiu 11.097 unidades em abril de 2013, queda de 6,9% ante igual mês do ano passado, quando foram comercializadas 11.917 unidades. Em relação a março deste ano, as vendas avançaram 36%. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira, 08, pela Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores (Abeiva).

No primeiro quadrimestre do ano, as vendas de veículos importados recuaram 25,5% em relação a igual período de 2012, para 35.314 unidades.

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"A comparação com março fica prejudicada porque as vendas naquele mês foram muito fracas, ou seja, houve apenas uma recuperação ante um desempenho ruim", informou, em nota, o presidente da Abeiva, Flavio Padovan.

Segundo ele, se o cenário de queda nas vendas permanecer até o fim do primeiro semestre, a Abeiva deve rever a estimativa que aponta para o comércio de 150 mil veículos importados em 2013.

As vendas internas de máquinas agrícolas no atacado em abril apresentaram uma alta de 0,5% sobre março e avanço de 32,3% ante igual mês de 2012. Ao todo, foram vendidas 7.356 unidades, informou nesta terça-feira, 07, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). No acumulado dos quatro meses de 2013 as vendas somam alta de 29,6% sobre o igual período de 2012.

Já a produção de máquinas agrícolas subiu 6,4% em abril na comparação com o mês anterior e chegou a 9.100 unidades. O resultado significa um aumento de 28,3% sobre abril de 2012. No acumulado de 2013 foram produzidas 31.531 máquinas agrícolas, número 10,1% maior que o de igual intervalo do ano passado.

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As exportações de máquinas agrícolas totalizaram US$ 339,45 milhões em abril, um aumento de 17,4% na comparação com março e alta de 29,2% quando comparadas com igual mês de 2012. Em 2013 até abril, as exportações em valores recuaram 2,8% ante os quatro meses de 2012.

Foram exportadas, ao todo, 1.557 máquinas agrícolas em abril, alta de 35,4% sobre março e avanço de 7,8% sobre o mesmo mês de 2012. No acumulado do ano, as exportações de máquinas agrícolas somaram 4.513 unidades, queda de 27,3% sobre igual período de 2012.

Empregos estáveis

O setor encerrou abril com 153.029 empregados, o que representa uma alta de 0,5% em relação a março. Na comparação com abril de 2012, houve avanço de 5,4% no contingente de empregados, considerando autoveículos e máquinas agrícolas.

O segmento de autoveículos registrou crescimento de 0,6% ante março no total de empregados, totalizando 132.562. Em relação a igual mês do ano passado, o avanço em abril foi de 5,8%.

O segmento de máquinas agrícolas teve diminuição de 0,2% no número de empregados na comparação com março e registrou 20.467 funcionários. Na comparação com abril de 2012, a alta foi de 2,9%.

A Anfavea informou também que a fatia de automóveis e veículos comerciais leves bicombustíveis (flex) atingiu 88,7% em abril, abaixo da participação registrada em março, de 88,9%. Ao todo, os veículos flex somaram 281.017 unidades. Em abril do ano passado, a participação das vendas dos veículos flex foi de 85,7%.

A venda de veículos importados caiu 40,3% no mês de março de 2013 ante igual mês do ano passado para 8.161 unidades, informou, nesta segunda-feira, 15, a Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores (Abeiva). No trimestre foram vendidos 24.217 unidades, o que representa um recuo de 31,7% sobre igual intervalo do ano passado.

Em nota, o presidente da Abeiva, Flavio Padovan, afirma que a queda nesses primeiros três meses do ano foi mais intensa do que o esperado. "No entanto, estamos confiantes de que o volume deverá melhorar, principalmente no segundo semestre do ano, quando as empresas que confirmaram produção no Brasil poderão se habilitar a uma cota adicional", afirma.

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Na comparação de março ante fevereiro deste ano, as associadas à Abeiva registraram alta em vendas de 12,1%, já que há menos dias úteis em fevereiro do que em março, quando foram importados pela Abeiva 8.161 veículos contra 7.281 unidades de fevereiro.

Segundo a Abeiva, a participação dos importados em março caiu de 3,27% para 3,04%. Em relação a março de 2012, a queda é ainda maior, uma vez que o market share da entidade naquele período era de 4,81%.

As vendas das associadas à Abeiva corresponderam à aproximadamente 15% no acumulado de janeiro a março de 2013 (23.530 unidades), de um total de 159.004 veículos importados para o Brasil. As montadoras locais responderam por cerca de 85% dentro dos importados.

O presidente do Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças), Paulo Butori, comemorou, nesta segunda-feira, a prorrogação, até 31 de dezembro, da alíquota diferenciada do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre veículos. "Fiquei surpreso com a decisão, pois é melhor para o setor do que se o IPI fosse mais alto e deve trazer um leve aumento nas vendas", disse Butori, durante o IV Fórum da Indústria Automobilística, em São Paulo (SP). "Mas o crédito ainda é restrito", ponderou.

Butori afirmou ainda que a prorrogação da regulamentação do Inovar-Auto por mais 60 dias, anunciada nesta segunda-feira, poderia trazer benefícios para o setor de autopeças, como, por exemplo, a regulamentação da rastreabilidade de peças para que seja comprovado o índice de nacionalização obrigatório dos veículos até 2017. "O maior problema hoje são as peças vindas da Argentina, mas avaliamos que isso será resolvido com uma autodeclaração das montadoras de que as peças são brasileiras", disse.

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O presidente do Sindipeças voltou a cobrar a criação de um "Inovar-Peças", ou seja, um programa de incentivo para o mercado nacional de autopeças, com medidas principalmente de desoneração do setor. Entre elas estaria a elevação do imposto de importação, hoje em 16% para a maioria das peças, mas com uma lista de exceção de mais de 200 produtos que pagam uma alíquota de 2% por não terem similares brasileiros.

"O produtor brasileiro até pretende investir, mas não há segurança jurídica para que isso ocorra e novas peças sejam produzidas", disse Butori. O setor de autopeças registrou um déficit de US$ 6,5 bilhões no ano passado, o recorde desde que passou a ser deficitário, a partir de 2006. Ainda no ano passado, o setor faturou R$ 81,7 bilhões, queda de 10,5% ante 2011. A previsão do Sindipeças é de alta de 2,7% na receita em 2013, para R$ 83,92 bilhões.

A indústria automobilística está perto de atingir seu recorde histórico em número de funcionários. Fábricas de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus têm atualmente 131,7 mil trabalhadores, número que só fica atrás do registrado ao fim de 1980, quando empregavam 133,6 mil pessoas. Há 33 anos, contudo, o País abrigava oito fabricantes. Hoje são 19, e muitas delas com novas filiais, o que significa que a produtividade por trabalhador aumentou muito.

Apesar dos cortes anunciados na General Motors na semana passada, de 598 funcionários na unidade de São José dos Campos (SP), o setor segue em ritmo de contratação. Em janeiro e fevereiro foram abertas 1.819 vagas, segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

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Na região do ABC paulista, Mercedes-Benz, Scania e Toyota estão ampliando quadros, informa o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, Rafael Marques. A Hyundai deve contratar nos próximos meses de 600 a 700 funcionários para abrir terceiro turno na fábrica de Piracicaba (SP). A Chery deve contratar 600 pessoas para a fábrica que vai inaugurar no fim do ano em Jacareí (SP). Além da evolução no processo produtivo, com mais robôs e sistemas que exigem menos gente para operar máquinas, o setor passou por amplo processo de terceirização, deixando para as empresas de autopeças serviços antes feitos internamente. Sistemas modulares, em que fabricantes de conjuntos de componentes atuam nas instalações da montadora, também levaram à transferência de trabalhadores.

A distribuição do emprego se expandiu pelo País, com a inauguração de montadoras fora do eixo São Paulo-Rio-Minas. Ocorreu um deslocamento de mão de obra do chamado "peão de fábrica" para o "setor de inteligência" das empresas. "Muitos empregos estão concentrados nas áreas de engenharia e de desenvolvimento que cresceram muito nos últimos anos", constata Marques. Segundo o sindicalista, nos anos 80 praticamente 90% dos funcionários de uma montadora atuavam na área produtiva e 10% na administrativa. Hoje, a média é de 30% a 40% na parte administrativa, que envolve o que ele chama de "setor de inteligência", voltado ao desenvolvimento de produtos.

Nível. Esse movimento é um dos responsáveis pela evolução dos salários médios da categoria metalúrgica, um dos mais altos do setor produtivo do País.

"O metalúrgico hoje, além de mais qualificado é mais educado e preparado para trabalhar em grupo, interagir com todas as áreas e lidar com as novas tecnologias", diz José Pastore, professor de Relações do Trabalho da Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo (FEA/USP). No ABC, 29% dos metalúrgicos têm grau superior completo e 5% incompleto, informa Marques.

A capacidade produtiva do setor automobilístico também aumentou muito nos últimos anos, afirma Pastore. Em 1980, deixaram as linhas de montagem 1,165 milhão de veículos, número que chegou a 3,37 milhões no ano passado, incluindo carros desmontados para exportação.

Segundo a subseção do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) no ABC, a produtividade física - que usa a relação de veículos produzidos e número total de trabalhadores, incluindo os administrativos -, saltou de 8,7 carros por trabalhador em 1980 para 26 no ano passado.

Ao longo das últimas três décadas houve significativa variação nas vagas mantidas pelas montadoras. Após o recorde de 133,6 mil empregados em 1980, em 2003 o setor empregava apenas 79 mil trabalhadores. A partir daí, foram praticamente seis anos de crescimento na mão de obra, chegando a 129,9 mil em 2012 e a 131,7 mil neste ano.

O processo de terceirização também levou ao aumento de vagas nas empresas que prestam serviços.

Marques ressalta que a Volkswagen têm 14 mil funcionários em sua folha, mas, ao todo, cerca de 20 mil pessoas trabalham diariamente na unidade. Embora a Ford empregue 4 mil funcionários, cerca de 7 mil exercem diferentes funções no complexo. Na opinião de Pastore, "a indústria brasileira avançou muito, mas ainda tem muito caminho pela frente.

No ano passado, em visita a uma fábrica da Hyundai na Coreia do Sul, ele constatou que um carro é feito a cada 57 segundos, contabilizando-se o momento em que a chapa de aço entra na linha até o fim do processo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Cledorvino Belini, declarou que o setor depende da regulamentação de itens técnicos no regime automotivo, o Inovar Auto, lançado no ano passado. O assunto foi pauta da reunião na semana passada com o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Fernando Pimentel. "Isso deve sair nos próximos dias, em portarias dos ministérios envolvidos, ou seja, além do MDIC, o da Fazenda e o da Ciência e Tecnologia."

Outra pendência do setor é a renovação do acordo automotivo com a Argentina. "As reuniões começam e não sabemos as perspectivas dos dois países", disse. "Agora as relações estão indo bem. De repente dá uma esfriada, as coisas mudam, mas o importante é o horizonte de longo prazo, pois precisamos de fornecedores que vão produzir na Argentina e eles, com a insegurança atual, não vão", completou.

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Belini retomou ainda o discurso antigo da perda da competitividade do setor industrial brasileiro e atribuiu o problema à política monetária internacional, com o aumento recente de liquidez de moedas estrangeiras. "O País procura um caminho de longo prazo para recuperar a competitividade, que começa pelo Inovar Auto, e uma política de atração de investimentos, pesquisa e inovação para desenvolver a engenharia para o setor e estimular a compra aqui no Brasil de componentes."

Já as previsões para 2013 para o setor são as mesmas divulgadas no fim do ano passado: produção de 3,49 milhões de unidades e vendas de até 3,97 milhões de veículos, altas de até 4,5% sobre 2012. "O grande desafio é setor bater a marca de 4 milhões de unidades vendidas."

O setor automotivo encerrou janeiro com 150.870 empregados, o que representa uma alta de 0,9% em relação a dezembro, segundo divulgou nesta quarta-feira a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Na comparação com janeiro de 2012, houve avanço de 4% no contingente de empregados, considerando autoveículos e máquinas agrícolas.

O segmento de autoveículos registrou, em janeiro, um crescimento de 0,9% ante dezembro no contingente de empregados, totalizando 131.063. Em relação ao mesmo mês do ano passado, o avanço foi de 5%.

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Ainda em janeiro, o segmento de máquinas agrícolas teve aumento de 1,3% no número de empregados na comparação com dezembro e registrou 19.807 funcionários. Na comparação com janeiro de 2012, houve queda de 2,2%.

A Anfavea informou ainda que a fatia de automóveis e veículos comerciais leves modelo bicombustível (flex) atingiu 88,3% em janeiro, abaixo da participação registrada em dezembro (88,4%). Ao todo, os veículos flex somam 262.500 unidades. Em janeiro do ano passado, a participação das vendas de veículos flex foi de 83,7%.

A produção de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus no mercado brasileiro somou 279.332 unidades em janeiro, uma alta de 7,7% na comparação com dezembro e avanço de 31,9% ante igual mês de 2012. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). No acumulado de 12 meses, a produção cresceu 0,9% ante o período anterior, para 3,41 milhões de unidades.

Considerando apenas automóveis e comerciais leves, a produção chegou a 263.505 unidades, alta de 6,3% ante o mês anterior e de 27,1% sobre janeiro do ano passado. A produção de caminhões atingiu 12.705 unidades - elevação de 42,7% ante dezembro e alta de 269,5% sobre janeiro de 2012. No caso dos ônibus, foram produzidos 3.122 unidades em janeiro, aumento de 19,5% sobre o mês anterior e de 189,9% ante janeiro do ano passado.

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Em janeiro de 2012, praticamente não houve produção de caminhões e ônibus, pois as montadoras anteciparam a fabricação desses veículos para dezembro de 2011, como modo de escapar das normas mais rígidas de emissão, que entraram em vigor no início do ano passado.

Exportação recua em valores

A Anfavea informou ainda que as exportações do setor automotivo brasileiro, em valores, somaram US$ 1,002 bilhão em janeiro, uma queda de 5,4% em relação a dezembro e também um recuo de 6,1% na comparação com janeiro de 2012. Os valores consideram as exportações de autoveículos e máquinas agrícolas.

O mês de janeiro encerrou com 36.232 automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus exportados, um recuo de 12% ante dezembro e uma alta de 9,5% sobre o mesmo período do ano passado.

A venda financiada de veículos automotores no Brasil registrou queda de 10% em 2012 em relação ao ano anterior, segundo a Cetip. No último mês do ano, o porcentual cresceu 7% comparado a novembro, somando 604,7 mil unidades. No entanto, em relação a dezembro de 2011, há uma queda de 12%.

Na categoria de veículos leves novos, houve aumento de 18% de novembro para dezembro de 2012, e alta de 9% na comparação com o mesmo período do ano anterior. No acumulado do ano, o volume total de financiamentos deste tipo de veículo teve aumento de 8% ante o montante registrado em 2011, de acordo com a empresa.

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Já a comercialização financiada de veículos leves usados somou 260,5 mil unidades em dezembro - alta de 2% em relação a novembro e queda de 15% sobre dezembro do ano anterior. No acumulado do ano, o volume total de financiamentos de veículos desta categoria teve queda de 10% na comparação com 2011.

O financiamento de motos novas no último mês de 2012 teve um resultado 3% superior a novembro, com 82,2 mil unidades e 36% inferior ante o registrado em dezembro de 2011, segundo a Cetip. No acumulado do ano, o volume total de financiamentos de motos novas teve queda de 27% versus o ano anterior.

O emplacamento de automóveis e comerciais leves atingiu 137,9 mil unidades na primeira quinzena de janeiro de 2013, uma média diária de 13,8 mil veículos no período, ou dez dias úteis. O levantamento da consultoria Carcon, feito a partir de dados do Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), mostra que o total representa uma alta de 15,5% sobre janeiro de 2012, quando foram emplacados 119,34 mil veículos leves, uma média diária de 11,93 mil unidades. Ante os 181,62 mil veículos comercializados na primeira quinzena de dezembro de 2012, houve uma queda de 24%.

De acordo com Julian Semple, diretor da Carcon, no ritmo atual de vendas, janeiro deve superar a marca de 300 mil automóveis e comerciais leves emplacados. O mês possui 22 dias úteis, exceto na capital paulista, onde será feriado na próxima sexta-feira, dia 25 de janeiro. Se confirmada a previsão, janeiro de 2013 terá uma alta de 19% sobre o mesmo mês de 2012, quando foram emplacados 252,67 mil automóveis e comerciais leves.

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Já a estimada queda de 12,7% nos emplacamentos sobre dezembro de 2012, com 343,8 mil veículos leves vendidos, já vinha sendo esperada, devido à sazonalidade dos meses de janeiro, considerados fracos em vendas por conta de gastos do consumidor com impostos, como o próprio IPVA, despesas escolares e outras.

A Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) informou que espera divulgar na quinta-feira (17) os dados de emplacamentos acumulados até esta quarta-feira, ou seja, com 11 dias úteis de vendas em janeiro de 2013.

Mesmo com a produção encerrada oficialmente em 2007, as vendas de carros movidos exclusivamente a álcool ainda persistem em cerca de 50 unidades por ano no Brasil. Em 2012, foram 52 veículos, um a mais que em 2011, de acordo com dados divulgados nesta segunda-feira pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

Apesar de divulgá-los, a partir do levantamento do Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), a entidade tem apenas suposições sobre a origem das vendas desses carros no País. "Pode ser algum erro no registro dos carros, ou mesmo algum carro a álcool que ainda possuía placa amarela e que não tinha sido trocada pela placa branca e que entrou como novo no levantamento", disse Luiz Moan, vice-presidente da Anfavea.

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Sucesso de vendas a partir da segunda metade da década de 1970, os carros a etanol chegaram a responder por mais de 90% das vendas totais do País, no auge do Proálcool, entre 1983 e 1989. Mas a crise de oferta do combustível e a perda de credibilidade pelo veículo fizeram com que as vendas e a produção de carros só a álcool despencassem no País até 2003.

A saída, naquele ano, foi o lançamento de veículos flex fuel, abastecidos com álcool, gasolina ou com a mistura de qualquer um dos dois combustíveis. Com isso, os carros a etanol foram substituídos gradativamente pelos flex fuel, até 2007, quando apenas três unidades, todas da Fiat, foram fabricadas. No entanto, as vendas, ou ao menos o registro delas, ainda seguem.

A presidente Dilma Rousseff recebeu na tarde desta quarta-feira, no Palácio do Planalto, o presidente da Fiat no Brasil, Cledorvino Belini, e o ministro da Fazenda, Guido Mantega. O assunto da reunião foi o investimento da Fiat de R$ 500 milhões em uma nova fábrica de motores em Pernambuco. Essa unidade gerará 550 empregos diretos e vai receber financiamento do Programa de Sustentação do Investimento (PSI), explicou Belini.

"Recebemos financiamento para a instalação da fábrica e cerca de 80% é do PSI", disse o presidente da Fiat. Em 2015 essa fábrica iniciará a produção, atendendo principalmente o mercado interno e outros países da América Latina. Belini também é presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

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Ao final do encontro, Mantega defendeu, mais uma vez, a ampliação dos investimentos no País. "Para nós, é muito importante que no próximo ano o Brasil tenha um alto nível de investimento. Temos de alcançar um crescimento do investimento da ordem de 8% em relação a este ano", disse o ministro, em rápido comunicado à imprensa, acrescentando que vários setores produtivos precisam colaborar para que essa marca seja alcançada.

O presidente da Fiat, por sua vez, disse que a presidente relatou estar otimista com o crescimento do Brasil. Belini disse que também está otimista. Mas afirmou que não houve discussão em relação a números sobre crescimento. "Os números são relativos. Cada um tem o seu, diferenciado. O importante é que com os juros baixos e com o potencial de investimento, o importante é assegurar a continuidade do processo de crescimento já iniciado", disse.

A Fiat construirá uma nova fábrica de motores dentro do seu complexo industrial no Polo Automotivo de Goiana (PE). Essa unidade terá capacidade para produzir 150 mil unidades por ano de uma nova família de motores. A empresa informa que serão motores que atenderão às exigências de eficiência energética previstos no Inovar-Auto e outros mercados de exportação. Ao todo, o complexo da empresa em Goiana deve gerar 4,5 mil empregos diretos na fábrica de automóveis e 550 na fábrica de motores. O acionamento da linha de produção de automóveis está previsto para 2014 e de motores para 2015.

A venda de veículos importados atingiu 8.137 unidades em novembro, o que representa uma queda de 46,1% sobre novembro de 2011, quando foram comercializadas 15.098 unidades. Em relação a outubro de 2012, quando foram vendidos 9.032 veículos, as vendas recuaram 9,9%. Os números, divulgados nesta quarta-feira, são da Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores (Abeiva).

Nos primeiros 11 meses do ano, as vendas recuaram 33,5% em relação a igual período de 2011, para 119.896 unidades. "Novembro se apresentou como o pior mês do ano para as associadas à Abeiva. Além disso, o setor registrou a décima queda consecutiva de vendas. A situação oficial de importação é extremamente grave", disse, em nota, o presidente da Abeiva, Flavio Padovan. A Abeiva estimou ainda que 2012 deve encerrar com uma queda de 35% a 38% nas vendas ante 2011, quando foram emplacadas quase 200 mil unidades.

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Na primeira semana do mês, as vendas de veículos cresceram 13% em relação ao mesmo período de novembro, somando 84 mil unidades. A possibilidade do fim da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), em vigor desde o fim de maio, está levando mais pessoas às lojas, informam concessionários. Já em relação a dezembro de 2011 o resultado da primeira semana é de queda de 16,7%.

Há grande expectativa entre as montadoras de que o governo manterá o IPI menor ao menos até março, com receio de uma queda expressiva na atividade econômica no primeiro trimestre de 2013. Mas, se isso ocorrer, o anúncio da prorrogação será feito somente depois do dia 20.

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Até lá, fabricantes e concessionários vão fazer campanhas com o mote de "último mês de redução do IPI" para atrair clientela. A General Motors realizou feirão na fábrica de São Caetano do Sul (SP) no último fim de semana usando o chamativo e vai repetir a dose no próximo sábado (14) e no domingo (15).

"Nesta segunda-feira (09) já notamos maior número de clientes na loja, sinalizando uma movimentação maior em razão do fim do IPI", diz Marcos Leite, gerente da revenda Volkswagen Amazon, na capital paulista. A loja está reforçando estoques para evitar falta de produtos e até garantir alguma sobra de modelos com IPI mais baixo para início do próximo ano.

Segundo Leite, apenas modelos importados como Jetta, Tiguan, Passat e Fusca estão em falta. "Não aceito nem encomenda, pois não há garantia de entrega até o fim do mês."

Alguns carros que já tinham lista de espera em outubro, quando ocorreu a última prorrogação do benefício do IPI, seguem com dificuldade de entrega.

O compacto March, da Nissan, voltou a ser importado do México mas dificilmente o consumidor vai encontrá-lo para pronta entrega. Em algumas lojas de São Paulo também há fila para algumas versões do Fiat Grand Siena e do Ford EcoSport, segundo relatam concessionários. Na GM, a espera pode passar de 30 dias para Cobalt, Spin, Cruze e o recém-lançado Onix, mas há Agile, Celta e Classic - alvos principais do feirão - para pronta entrega.

A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) projeta vendas de quase 370 mil veículos este mês. Se confirmado, será o terceiro melhor em vendas da história, atrás dos resultados de dezembro de 2010 (381,5 mil unidades) e agosto deste ano (420 mil).

Atingindo esse volume, a indústria fechará 2012 com vendas de 3,8 milhões de veículos, quase 5% acima do resultado de 2011. Para 2013, a estimativa da Anfavea é de chegar próximo das 4 milhões de unidades, incluindo caminhões, cujas vendas começaram a reagir em outubro. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

O presidente da Ford Brasil, Steven Armstrong, prevê que o mercado brasileiro de veículos crescerá entre 2% e 4% em 2013, mas que a alta dependerá do desempenho macroeconômico do País. Armstrong citou como fatores condicionantes para o crescimento o desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) e o comportamento das taxas de juros. Também lembrou da implantação do Novo Regime Automotivo (Inovar-Auto) para que ocorra a expansão.

Sobre a empresa, Armstrong afirmou que as vendas da Ford em 2012 devem subir 4% sobre 2011, alta influenciada principalmente pela mudança dos principais produtos da montadora no Brasil. Neste ano, a montadora norte-americana lançou no Brasil a nova Ranger, o sedã Fusion e ainda o novo EcoSport, veículo que terá no País sua plataforma global de produção. "Continuaremos desenvolvendo tecnologia no Brasil para os grandes produtos da companhia. O Brasil saiu de uma atuação local para se tornar um dos grandes desenvolvedores de produtos globais", disse.

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Armstrong estimou que a Ford deve exportar 60 mil unidades em 2012, volume que será mantido em 2013. "Em 2013 teremos novidades em relação aos caminhões, mas vamos falar sobre isso no futuro", disse. Ele destacou ainda, durante evento de final de ano da companhia, nesta quarta-feira, que o mercado brasileiro amadureceu e o consumidor está mais exigente. "O consumidor, em vez de comprar qualquer coisa, partiu para produtos melhores. O mercado está cada vez mais dinâmico e a concorrência fica cada vez melhor".

Durante o evento, o diretor de finanças da Ford para a América do Sul, Amut Singhi, lembrou que o mercado brasileiro de veículos cresceu 150% nos últimos dez anos e deverá crescer 50% na próxima década. "É uma mudança fantástica no mercado", disse Singhi, citando, porém, o alto custo de produção de veículos no Brasil, que é o dobro do custo observado, por exemplo, em Detroit, nos Estados Unidos.

As vendas de automóveis e comerciais leves chegaram a 297.031 unidades em novembro, o que representa uma queda de 9,14% sobre outubro e uma redução de 2,67% em relação ao mesmo mês de 2011, informou nesta segunda-feira a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). No ano, até novembro, os emplacamentos acumulam alta de 6,29% sobre os onze primeiros meses do ano passado.

Se consideradas as vendas de caminhões e ônibus, os emplacamentos de outubro somaram 311.783 unidades, queda de 8,74% sobre outubro e recuo de 3,04% ante novembro de 2011.

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No acumulado dos onze primeiros meses deste ano, as vendas de veículos leves e pesados atingiram alta de 4,81% sobre o mesmo período de 2011.

A cota de importação de veículos do México isenta de imposto, prevista até março, já se esgotou. A partir de agora, os carros trazidos do país terão de pagar Imposto de Importação (II) de 35%, o que pode tornar inviável sua venda no País.

As montadoras tentam compensar a limitação com a produção local. A Ford iniciará no próximo ano a produção do novo Fiesta hatch em São Bernardo do Campo (SP), e trará do México, por um tempo, só a versão sedã. A Nissan, maior importadora de carros mexicanos, vai inaugurar fábrica em Resende (RJ) em 2014, onde produzirá ao menos dois dos quatro modelos hoje trazidos daquele país.

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Desde abril, quando a restrição efetivamente entrou em vigor, foram importados US$ 1,387 bilhão em veículos, segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex). A cota prevista até março de 2013 é de US$ 1,45 bilhão, ou seja, a diferença de US$ 63 milhões foi atingida neste mês.

A Honda, com cota de US$ 40,2 milhões, decidiu que só voltará a trazer o utilitário-esportivo CR-V a partir de março, quando entra em vigor nova cota por mais 12 meses. A Nissan já havia informado que atingiu sua cota de US$ 239 milhões (35 mil veículos) há três meses.

Depois de suspender as importações dos modelos March, Versa, Sentra e Tiida, o que levou a uma fila de espera pelo compacto March, o mais vendido da marca, a Nissan voltou a trazê-lo neste mês. Com o imposto, o preço do carro ficou cerca de R$ 1 mil mais caro. Segundo a empresa, o repasse só não foi maior porque fábrica e concessionários absorveram parte do custo. Segundo o presidente da Nissan, Christian Meunier, se o II fosse repassado integralmente, os preços subiriam 10%, mas o reajuste para March e Sentra foi de 2% a 5%. A partir de janeiro, o grupo poderá usar parte da cota acertada no Inovar-Auto com isenção de 30 pontos porcentuais do IPI, mas, para os carros do México ainda será preciso para o II do volume que superar a cota do regime automotivo com o país.

A Fiat reajustou preços dos modelos 500 e Freemont e optou, desde o início, por mesclar parte da importação dentro da cota e parte pagando o II. A marca tinha direito a importar US$ 173,8 milhões (cerca de 18 mil carros). A General Motors congelou os planos de trazer ainda este ano o utilitário-esportivo Trax, que competiria com o Ford EcoSport.

A decisão de impor cotas partiu do governo brasileiro, insatisfeito com o aumento das importações do México, país com o qual tem acordo de livre comércio no setor automotivo. Em 2011, a balança comercial foi negativa em US$ 1,54 bilhão para o Brasil. Desde o estabelecimento da cora, que vale para ambos países, o Brasil exportou US$ 232,6 milhões, o que resulta em déficit de US$ 1,15 bilhão no período.

De 2000 a 2007, o saldo foi positivo para o Brasil. A reversão ocorreu em 2008 e, desde então, o déficit só cresce e mais que dobrou de 2010 para 2011. A cota para 2013 é US$ 1,56 bilhão, vai a US$ 1,64 bilhão em 2014 e volta o livre comércio em 2015, mas o México quer mudar essa regra. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

A entrada em vigor do livre comércio no setor automotivo entre Brasil e Argentina, previsto para julho de 2013, pode ser adiada novamente. Os argentinos apresentaram ao governo brasileiro uma proposta de revisão do acordo automotivo bilateral e sugerem restrições ao comércio. O jornal o Estado de S. Paulo apurou que o documento que está em análise foi considerado um retrocesso. "A proposta não interessa ao Brasil", afirmou uma fonte.

Em conversas com representantes do Brasil, o governo argentino já tinha manifestado o interesse em revisar o acordo, mas os detalhes sugeridos no documento entregue ao governo brasileiro nos últimos dias não agradaram. Técnicos preparam uma contraproposta para tentar barrar o ímpeto protecionista da Argentina.

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A proposta de Buenos Aires quer aumentar, por exemplo, a exigência de uso de conteúdo argentino e prevê um monitoramento por empresa. Negociadores brasileiros já preveem uma dura batalha nos próximos meses. Embora o novo acordo tenha de ser assinado pelo setor privado dos dois países, para evitar questionamentos na Organização Mundial do Comércio (OMC), é normal que os governos conduzam as negociações.

As empresas brasileiras estão buscando no governo informações sobre a proposta e já admitem que o livre comércio terá de ser adiado, novamente, para tentar um acordo que não prejudique tanto as empresas. Apesar das dificuldades bilaterais, há um interesse das montadoras, do setor de autopeças e do próprio governo em tentar preservar o regime automotivo entre os dois países.

Saldo comercial

A balança comercial nesse segmento é superavitária para o Brasil. No final do mês, a presidente Dilma Rousseff e o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, devem ir a Buenos Aires para um evento privado, a convite da indústria local. Cogita-se em Brasília aproveitar a viagem para realizar uma reunião com o governo argentino.

A entrada em vigor do livre comércio de automóveis, peças e partes entre os dois países vem sendo adiada a cada renovação do acordo. Sob o argumento de que há um desequilíbrio comercial, com déficit para a balança argentina, Buenos Aires tem solicitado a extensão do prazo.

O último documento assinado em 2008, com validade até junho do próximo ano, prevê que o comércio seja liberado em julho de 2013. O acordo tem um mecanismo chamado "flex", pelo qual para cada dólar importado pela Argentina o país poderá exportar US$ 2,50 para o Brasil sem pagamento de Imposto de Importação. A relação do Brasil é de US$ 1 para US$ 1,95.

Um acordo entre os países é necessário para isentar os produtos de tarifa de importação porque o setor automotivo não faz parte das regras de livre comércio fixadas pelo Mercosul.

Este ano, em razão do novo regime automotivo brasileiro, que traz aumento de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para carros importados, o Brasil renegociou o acordo automotivo com o México e conseguiu restringir a entrada de automóveis daquele mercado no País com alíquota zero do Imposto de Importação.

A Argentina tentou seguir os passos brasileiros, mas o governo mexicano não aceitou a renegociação e o acordo de cooperação econômica foi suspenso por três anos entre os dois países. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo

Depois de cair 10% na primeira quinzena, o mercado de carros novos reagiu na segunda metade do mês e este deve ser o melhor outubro da história em vendas. Mesmo sem a esperada corrida às lojas pelo fato de a presidente Dilma Rousseff ter antecipado, há uma semana, o anúncio da prorrogação do corte do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), previsto para acabar hoje, as vendas vão superar 330 mil veículos, incluindo caminhões e ônibus.

Até segunda-feira (29), segundo dados do mercado, foram licenciadas 299,7 mil unidades, das quais 286,8 mil são automóveis e comerciais leves, segmento beneficiado pela redução do imposto, agora válido até o fim do ano. Na comparação com setembro - que havia registrado queda significativa em relação ao resultado recorde de agosto - os dados preliminares mostram alta de 4% nas vendas totais, com uma recuperação no mercado de caminhões, e de 3,2% em automóveis e comerciais leves.

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No acumulado do ano, os licenciamentos estão quase 4% acima do registrado em igual período de 2011, com 3,089 milhões de unidades. Em automóveis e comerciais, a soma chega a 2,95 milhões de unidades, alta de 5,27%.

Com três dias úteis a mais que setembro, a indústria já esperava resultados melhores para outubro. Mas a média diária de vendas, que baliza o comportamento do mercado, mostra, até segunda-feira, pequena desaceleração, com 14.987 unidades, ante 15.165 no mês anterior.

Corrida em dezembro

O economista da LCA Consultores, Rodrigo Nishida, lembra que essa média está próxima às de junho, julho e agosto, os três primeiros meses da queda do IPI. No primeiro semestre, as vendas diárias estavam bem mais fracas, em torno de 12,3 mil unidades, segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

Nishida prevê outro enfraquecimento na média diária de vendas em novembro, mas uma nova corrida às lojas em dezembro, quando termina o incentivo do IPI. "Além disso, dezembro tem o 13.º salário e tradicionalmente é um mês forte em vendas".

O IPI de 7% para modelos com motor 1.0 foi zerado e caiu à metade para aqueles com motor até 2.0, que recolhem entre 11% e 13%. O governo já prorrogou o benefício duas vezes por temer uma desaceleração forte no mercado e um impacto nos índices de inflação.

Na opinião do economista da LCA, outubro não foi melhor porque algumas montadoras não conseguiram suprir a demanda. Alguns modelos estão em falta e há filas de espera, caso por exemplo do recém-lançado Hyundai HB20, com entregas previstas apenas para janeiro, e do Nissan March, importado do México.

A LCA projeta para o ano crescimento de 7% nas vendas de automóveis e comerciais leves em relação às 3,42 milhões de unidades comercializadas em 2011. A Anfavea espera alta de 6%.

Para o setor como um todo, incluindo os veículos pesados, a expectativa das fabricantes é de crescimento de 4,5% a 5%, para algo em torno de 3,8 milhões de veículos, volume anual recorde. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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