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O Brasil perdeu para o México a liderança na produção de veículos na América Latina e, neste ano, pode também deixar de ser o quarto maior mercado de carros do mundo. Os dados foram divulgados na quarta-feira, 4, pela Organização Internacional de Construtores de Automóveis (Oica), durante o Salão do Carro de Genebra. Para 2015, a previsão é de que o setor automotivo brasileiro terá um dos desempenhos mais fracos entre os grandes mercados.

No ano passado, a Oica aponta que a produção brasileira sofreu um tombo de 15,3%, o que fez o País registrar o pior resultado entre os dez principais produtores do mundo. Com isso, o Brasil caiu da sétima colocação para a oitava no ranking dos maiores fabricantes globais, com 3,1 milhões de unidades. O México, com uma alta de 10%, passou a ter 3,3 milhões de unidades produzidas, superando a fabricação nacional e virando líder na região.

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Os números do Brasil vão na contramão dos de países ricos e dos emergentes. No mundo, segundo organização, o setor automotivo cresceu 3% em 2014 e, neste ano, deve assistir a outra expansão de 3%, tanto em produção quanto em vendas.

Em 2014, foram fabricadas em todo o mundo 89,5 milhões de unidades - um novo recorde. Segundo as projeções da Oica, o volume deve chegar a 91 milhões em 2015 e, em 2020, a meta é atingir 100 milhões de carros por ano. Para o secretário executivo da Oica, Yves van der Straaten, não resta dúvidas: "A crise acabou". Entre 2007 e 2009, a produção mundial havia despencado de 73 milhões de unidades para 61 milhões.

Vendas

No Brasil, no entanto, além da produção, as vendas também sofreram. Elas caíram 7%, para 3,4 milhões de unidades em 2014. O País se manteve como o quarto maior mercado do mundo, mas passou a ter sua posição ameaçada pela Alemanha, que registrou uma expansão de vendas de 3,3 milhões.

Neste ano, o País pode perder essa posição se as previsões publicadas pelo setor no início da semana se confirmarem. Segundo a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), as vendas sofrerão uma queda de 10% em 2015. A projeção inicial da entidade, feita em janeiro, era de queda de apenas 0,5%.

De acordo com Van der Straaten, o desempenho do setor no País foi afetado por uma restrição no crédito, pelo impacto de barreiras ao comércio exterior e até mesmo pela proliferação de feriados por conta da Copa do Mundo. "O resultado é que o Brasil teve sua pior produção em cinco anos", disse.

O freio no mercado nacional rompe com praticamente uma década de expansão na América Latina. Em 2014, a região registrou um tombo de 11% em vendas em 17% em produção. Na Argentina, a Oica aponta para um "colapso", com 36% de redução de vendas e 22% em produção. "O ano não foi bom para a região", disse Van der Straaten.

No que se refere ao Brasil, as vendas passaram de 1,7 milhão de unidades em 2005 para 3,8 milhões em 2012. Na produção, o Brasil registrava 2,5 milhões de unidades em 2005, passando a 3,7 milhões em 2013. A expansão nacional ficou bem acima da média mundial do setor, de 34% entre 2005 e 2014. Mas a própria Oica alerta que preferiria "taxas mais sustentáveis para o Brasil."

China

Se o mercado brasileiro começa a encolher, os números das montadoras apontam que a China segue uma trajetória inversa. Hoje, um a cada quatro carros no planeta sai de fábricas chinesas. Em 2005, essa taxa era de apenas 9%. A China, assim, superou a Europa, os Estados Unidos e o Japão como maior produtora. Em toda a América do Norte, a produção equivale a 19% do total mundial hoje. Na Europa, a taxa caiu de 28% para 19% em uma década.

As vendas seguem a mesma direção. Em 2005, 9% dos carros mundiais eram vendidos na China. Hoje, essa taxa chega a 27%, contra 23% na América do Norte e 17% na Europa.

O desempenho chinês revolucionou o mapa-múndi do setor automotivo. Em dez anos, a Asia registrou um aumento de 81% na produção e de 110% em vendas. Hoje, o continente asiático representa mais de 50% do mercado mundial de carros. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As vendas internas de máquinas agrícolas no atacado atingiram 6.610 unidades em setembro, alta de 2,2% na comparação com agosto e recuo de 10,4% ante setembro de 2013, divulgou nesta segunda-feira, 06, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Com o resultado, as vendas acumulam retração de 18% no acumulado do ano até setembro sobre igual período de 2013, para 52.449 unidades.

Já a produção de máquinas agrícolas chegou a 6.567 unidades em setembro, queda de 18,5% na comparação com agosto e recuo de 25,2% ante mesmo mês do ano passado. De janeiro a setembro, a produção de máquinas agrícolas acumula queda de 15,8% sobre igual período de 2013, para 63.815 unidades.

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As exportações de máquinas agrícolas em valores totalizaram US$ 203.842 milhões em setembro, queda de 3,1% na comparação com o oitavo mês do ano e recuo de 35,6% ante setembro de 2013. No acumulado do ano até o mês anterior, as exportações de máquinas agrícolas em valores caíram 18,4% em relação a igual período do ano passado, para US$ 2.164.909 bilhões.

O total de máquinas agrícolas exportadas chegou a 1.354 unidades em setembro, alta de 1,8% na comparação com agosto e recuo de 16,1% ante setembro de 2013. Já no acumulado de janeiro a setembro deste ano sobre igual período do ano passado, as exportações de máquinas agrícolas caíram 8,1%, para 10.559 unidades.

A produção de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus no mercado brasileiro somou 300.845 unidades em setembro, alta de 13,7% na comparação com agosto e recuo de 6,7% ante setembro de 2013, divulgou a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), nesta segunda-feira, 06. Com o resultado, a produção acumula retração de 16,8% nos nove primeiros meses do ano, sobre igual período de 2013, para 2.384.214 unidades.

Considerando apenas automóveis e comerciais leves, a produção em setembro chegou a 286.280 unidades, alta de 14,6% na comparação com agosto e recuo de 5,3% ante setembro de 2013. No mês passado, foram produzidos 218.926 automóveis e 67.354 comerciais leves.

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A produção de caminhões, por sua vez, atingiu 11.786 unidades em setembro, queda de 1,5% na comparação com agosto e recuo de 30,3% ante setembro de 2013. No caso dos ônibus, foram produzidas 2.779 unidades em setembro, queda de 2,8% na comparação com agosto e queda de 8,9% ante setembro do ano passado.

Já as vendas de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus atingiram 296.294 unidades em setembro, com alta de 8,7% na comparação com agosto e recuo de 4,4% ante setembro de 2013. No acumulado de janeiro a setembro deste ano, os emplacamentos chegaram a 2.526.474 unidades, baixa de 9,1% sobre igual período do ano passado.

Levando em conta apenas automóveis e comerciais leves, as vendas em setembro chegaram a 282.881 unidades, alta de 9% na comparação com agosto e recuo de 3,9% ante setembro de 2013. No mês passado, foram vendidos 210.285 automóveis e 72.596 comerciais leves.

As vendas de caminhões, por sua vez, atingiram 11.210 unidades em setembro, alta de 3,7% na comparação com agosto e recuo de 11,9% ante setembro de 2013. No caso dos ônibus, foram vendidas 2.203 unidades em setembro, alta de 0,4% na comparação com agosto e queda de 19,5% ante o mesmo mês do ano passado.

O 23º Congresso e Mostra Internacionais SAE BRASIL de Tecnologia da Mobilidade será realizado do dia 30 deste mês a 2 de outubro, em São Paulo. O tema do evento para este ano é “Construindo a mobilidade inteligente – os veículos do futuro”. Esse é um dos principais encontros do gênero no País, sendo direcionado a engenheiros, executivos, consultores e acadêmicos da mobilidade. 

Serão apresentados 17 painés de debates sobre temas de mobilidade, 14 painés temáticos, sessões técnicas com 144 trabalhos de engenharia nacionais e internacionais, além de uma mostra tecnológica com 63 empresas. Nessa atividade, serão apresentados os mais recentes avanços e inovações da indústria automotiva.

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O evento ocorrerá na Expo Center, que fica na Rua José Bernardo Pinto 333, Pavilhão Vermelho, Vila Guilherme, São Paulo. Mais informações podem ser encontradas no site do Congresso.

 

As vendas de automóveis e comerciais leves somaram 134,1 mil unidades na primeira quinzena de setembro, recuo de 8,7% ante igual período de setembro de 2013 e leve alta de 2% sobre o mesmo período de agosto de 2014, quando foram emplacados 131,4 mil veículos leves em 11 dias úteis. O levantamento é da consultoria Carcon junto ao Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam).

"Como este mês temos 22 dias úteis, enquanto em agosto tivemos 21 dias, prevemos que o mês encerre com 274 mil veículos leves emplacados, um aumento de 6% sobre o mês passado", relatou Julian Semple, diretor da Carcon.

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O efeito das medidas anunciadas mês passado pelo Banco Central (BC), com foco principal no aumento da concessão de crédito para a compra de automóveis, ficará mais para o fim do ano, segundo executivos do setor, que pintaram um quadro pessimista no seminário na Firjan, no Rio, nesta segunda-feira, 8. Além das restrições de crédito, a fraqueza geral da atividade econômica, a crise na Argentina e os problemas estruturais de competitividade da indústria nacional ameaçam o setor automotivo no País.

"Esse choque de liquidez só começou a operar na última semana de agosto", destacou Luiz Moan, presidente da Anfavea, entidade que representa a indústria automobilística, para justificar o fato de os efeitos ainda não estarem sendo sentidos.

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Para o executivo, é uma questão de tempo, pois alguns bancos já começaram a baixar suas taxas de juros em de 30% a 35% e algumas carteiras de crédito de instituições de médio porte já começaram a ser compradas. Um dos objetivos das medidas do BC foi facilitar a compra de carteiras dos bancos médios pelos maiores, operação importante para dar liquidez no segmento de financiamento de automóveis e, portanto, facilitar os empréstimos aos consumidores.

"O importante é começar com as medidas. No mundo todo, as vendas de automóveis dependem de crédito e havia uma contenção muito grande na concessão de financiamentos", afirmou Moan, no intervalo do seminário, organizado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico do governo estadual do Rio.

A Nissan e a PSA Peugeot Citröen, montadoras cujas fábricas ficam no Rio, na região do Vale do Paraíba, ainda não viram os efeitos das medidas do BC. "Essas medidas vão ajudar pouco a sensibilizar o consumidor final. Elas terão alguns reflexos positivos para os concessionários", disse Carlos Gomes, presidente da PSA.

Durante o seminário, Gomes classificou de "conjunturais" medidas de incentivo ao consumo, como a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). "Estímulos sempre antecipam uma demanda que viria no futuro. As vendas aumentam antes, mas caem depois", disse.

O problema é que os carros no Brasil são caros demais, por causa de impostos e custos de produção muito elevados. "O carro brasileiro é o mais taxado do mundo e não tem por quê", afirmou François Dossa, presidente da Nissan, que inaugurou sua primeira fábrica no Brasil em abril, em Resende (RJ).

Já a crise na Argentina impacta apenas a PSA, uma das três maiores montadoras no mercado vizinho, pois a Nissan não exporta a partir do Brasil. Gomes não deu uma projeção do quanto a produção ou as vendas para o país vizinho podem cair neste ano, mas destacou que o mercado argentino cairá de 925 mil unidades em vendas para 650 mil unidades vendidas este ano.

"Neste momento, a questão argentina continua a agravar-se. Há um sinal de luz com o anúncio de acordo com a China, mas hoje a agente não consegue responder pelo fim de 2014, quanto mais sobre 2015", disse Gomes, referindo-se ao acordo para o reforço de reservas cambiais em US$ 11 bilhões, entre Argentina e China.

A crise argentina afeta também as exportações da MAN Latin América, fabricante de caminhões, mas o problema maior é o tombo na atividade econômica e nos investimentos no Brasil. Segundo Marco Saltini, diretor de relações governamentais e institucionais da empresa, a MAN exporta cerca de 12% de sua produção. Se a queda nas exportações para a Argentina pode atrapalhar os negócios, no mercado nacional a perspectiva é de queda de 25% neste ano na produção total de caminhões, para 130 mil unidades.

"A gente tinha uma expectativa no início do ano que o mercado ia crescer 5%, mas ele vai encolher 25%", afirmou Saltini. A MAN tem 27% de participação no mercado nacional.

Apesar do pessimismo, as montadoras não falam em novos ciclos de demissão. A MAN já adequou sua produção à nova realidade de mercado e está com estoque equivalente a 28 dias de vendas, após colocar 100 empregados em "lay-off", com suspensão temporária do contrato de trabalho. A fábrica suspendeu os contratos de outros 200 funcionários no início do ano, mas eles decidiram deixar a empresa, como mostrou o jornal "O Estado de S.Paulo" mês passado.

O mesmo ocorreu com 650 empregados da PSA Peugeot Citröen. Gomes descartou demissões neste ano.

Já Saltini, da MAN, demonstrou apreensão com o cenário, sobretudo por causa da estagnação da economia. Perguntado se dá para chegar ao fim do ano sem demissões, o executivo respondeu: "A expectativa é que a gente chegue ao fim do ano vislumbrando um mercado um pouco melhor e que a gente retome esse pessoal".

O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, afirmou nesta quinta-feira (4) que o setor automobilístico fez um acordo com o governo federal para que o aumento da porcentagem de etanol anidro na gasolina para 27,5% só seja adotado após a realização de testes. A mudança no nível foi aprovada na quarta-feira (3) pelo Senado Federal e aguarda agora sanção da presidente Dilma Rousseff. O executivo ponderou que somente após a realização dos testes o setor dirá se concorda ou não com a medida.

Moan explicou que serão realizados dois testes, ambos no Centro de Pesquisa da Petrobras, com acompanhamento de todas as montadoras. De acordo com ele, o primeiro, com previsão de conclusão em outubro, será um teste de campo para avaliar a performance dos veículos. O segundo teste, por sua vez, deverá avaliar a durabilidade dos componentes dos veículos, com previsão para ser concluído em dezembro ou janeiro do próximo ano. "Após a conclusão desses dois testes, se a mistura for aprovada, não teremos nada contra a medida", disse.

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O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, avaliou nesta quinta-feira, 04, que a queda de 7,6% nas vendas de veículos em agosto ante julho é consequência de uma série de eventos ruins do cenário macroeconômico e político brasileiro, não diretamente relacionados ao setor. Sem citar detalhes de que motivos foram esses, ele afirmou apenas que o resultado veio abaixo da expectativa da entidade, após um mês "extremamente conturbado".

Questionado pela imprensa, ele citou que um dos aspectos que influenciaram a queda foi a tragédia que matou o ex-governador de Pernambuco e então candidato do PSB à Presidência, Eduardo Campos. "Tivemos uma tragédia com comoção em todo o País, com alteração nas candidaturas", afirmou, completando logo em seguida: "Não dá para fazer uma relação direta, mas no Nordeste, por exemplo, a queda (nas vendas) foi 20% maior do que a média nacional". Segundo ele, o acidente gerou "clima diferente" no mercado como um todo.

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Apesar da queda nas vendas no mês passado, Moan afirmou que a previsão é de que, no segundo semestre deste ano, o setor volte a crescer. Na avaliação do presidente da Anfavea, a situação difícil que a indústria automobilística passa atualmente, com queda nas vendas e demissões, é pontual, de ajustes de estoques do setor por meio de ajuste da produção. "Toda essa redução de quadro de pessoal ainda está acima do compromisso firmado em maio de 2012", ponderou.

Moan informou ainda que só deverá alterar a previsão de queda de 5,4% nas vendas em 2014 em outubro. De acordo com ele, só a partir do décimo mês do ano será possível revisar a projeção, após análise das medidas do Banco Central para injetar crédito na economia. Ele adiantou que as mudanças já "deram bastante reação" no setor. "Desafio é grande de atingir (essa projeção), mas já disse que não iríamos ficar alterando essa estimativa a cada resultado", comentou.

Os governos do Brasil e da Argentina assinaram, nesta quarta-feira (11), em Buenos Aires, a prorrogação do acordo para administrar o comércio bilateral de produtos automobilísticos até 30 de junho de 2015. O atual expira no final deste mês.

Com a presença de representantes do setor privado, ambos os países decidiram restabelecer a fórmula flex, número que regula a proporção das importações sem incidência de alíquotas.

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O valor do flex ficou mesmo definido em US$ 1,5. Ou seja, para cada dólar em produtos automobilísticos exportados do Brasil para a Argentina o País poderá importar do sócio o equivalente a US$ 1 com alíquota zero de importação. Acima desta proporção, a compra é taxada com 35%.

A prorrogação do acordo estabelece metas de aumento da participação de mercado de ambos os países e de maior integração de autopeças argentinas na fabricação de automóveis. A Argentina se compromete em não restringir a liberação de divisas para as empresas locais importarem peças e automóveis do Brasil.

Pelo acordo, a Anfavea e Sindipeças, do lado brasileiro, e os representantes de autopeças do lado argentino, Afac e Amdira, se comprometem a manter participação mínima nos respectivos mercados de veículos nas seguintes proporções: 11% de automóveis argentinos no Brasil, e 44,3% de brasileiros na Argentina.

O documento inclui três anexos. Um deles estabelece as bases para a discussão do acordo que vigorará a partir de julho de 2015.

O número de empregados no setor automotivo chegou em maio ao nível mais baixo desde dezembro de 2012, quando tinha 151,7 mil funcionários. Durante todo o ano de 2013 e nos primeiros quatro meses deste ano, as montadoras empregavam mais de 153 mil pessoas, chegando a somar 159,6 mil trabalhadores no ponto mais alto, em outubro do ano passado. Desde então, o setor passou a demitir mês a mês e contabiliza em sete meses 7,3 mil demissões.

A indústria automobilística fechou o mês de maio com 152,3 mil funcionários, número que representa uma queda de 1,2% sobre abril e de 4,5% ante outubro do ano passado, de acordo com dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) divulgados na manhã desta quinta-feira, 5.

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O presidente da instituição, Luiz Moan, creditou "boa parte" da redução dos postos de trabalho ao Programas de Demissão Voluntário (PDV) adotado neste ano pelas montadoras. "Nossa associadas continuam adotando todos os mecanismos possíveis de flexibilização no sentido de manutenção dos postos de emprego", disse Moan.

Em maio de 2012, quando o governo decidiu pela redução da alíquota do IPI para automóveis e propôs como contrapartida a manutenção dos empregos no setor, a cadeia automotiva empregava 147 mil pessoas. "Desde o ano passado venho dizendo que estamos em um quadro de estabilidade no emprego, acima de 150 mil", disse Moan.

Ele citou ainda "um ajuste negociado com caso específico de encerramento e transferência de linha de produção". No final de 2013, a GM decidiu descontinuar a linha de produção do Classic na cidade de São José dos Campos, interior paulista, após desentendimentos com o sindicato da região. No total, cerca de mil funcionários foram desligados da montadora ao longo do ano passado.

As decisões sobre quadro de pessoal, diz Moan, se devem não só às vendas, mas também à produção de veículos. No acumulado dos cinco primeiros meses deste ano, a produção caiu 13,3%, enquanto as vendas recuaram 5,5% e as exportações, 31,6%.

A produção de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus no mercado brasileiro somou 282.465 unidades em maio, alta de 1,9% na comparação com abril e recuo de 18% ante maio de 2013, divulgou nesta quinta-feira, 5, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).Com o resultado, a produção acumula retração de 13,3% nos cinco primeiros meses do ano, sobre igual período de 2013, para 1.351.225 unidades.

Considerando apenas automóveis e comerciais leves, a produção em maio chegou a 265.272 unidades, alta de 1,5% na comparação com abril e recuo de 18,2% ante maio de 2013. No mês passado, foram produzidos 202.643 automóveis e 62.629 comerciais leves.

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A produção de caminhões atingiu 12.695 unidades em maio, alta de 3,1% na comparação com abril e recuo de 22,4% ante maio de 2013. No caso dos ônibus, foram produzidas 4.498 unidades em maio, alta de 32,5% na comparação com abril e alta de 15,6% ante maio do ano passado.

As vendas de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus atingiram 293.362 unidades em maio, com estabilidade na comparação com abril e queda de 7,2% ante maio de 2013.

No acumulado de janeiro a maio deste ano, os emplacamentos chegaram a 1.399.356 unidades, baixa de 5,5% sobre igual período do ano passado.

As exportações em valores do setor automotivo brasileiro somaram US$ 1,109 bilhão em maio, resultado que representa queda de 2,6% na comparação com abril e recuo de 23,9% ante maio de 2013, informou a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), nesta quinta-feira, 5.

As exportações acumuladas de janeiro a maio movimentaram US$ 5,137 bilhões, queda de 19,7% ante igual período de 2013. Os valores consideram as exportações de autoveículos e máquinas agrícolas.

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O mês de maio encerrou com total de 35.162 automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus exportados, queda de 0,6% na comparação com abril e retração de 27,7% ante maio de 2013. No acumulado de janeiro a maio deste ano foram exportadas 145.722 unidades de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus, recuo de 31,6% sobre igual período de 2013.

Os governos do Brasil e da Argentina acertaram a renovação do acordo automotivo por mais um ano com a volta do mecanismo "flex", pelo qual se cria uma proporção entre exportações e importações para que o comércio bilateral fique isento de Imposto de Importação.

O Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, apurou que o acordo fechado na terça-feira (3), em Brasília pela ministra de indústria da Argentina, Débora Giorgi, e o ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior do Brasil, Mauro Borges, não agradou à Associação Nacional de Veículos Automotores (Anfavea).

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O governo brasileiro, segundo fontes, concordou em restabelecer o flex em torno de US$ 1,6 ou US$ 1,7. A Anfavea era contra a volta do flex, mas para evitar uma perda maior defendeu que o índice ficasse pelo menos no mesmo patamar que vigorou até junho do ano passado, de US$ 1,95. A entidade chegou a sugerir um flex de US$ 2,05. Buenos Aires queria que para cada dólar importado pelo Brasil em produtos automobilísticos da Argentina, o Brasil teria direito de exportar US$ 1,3 para o país vizinho sem tarifa.

Piso baixo

A preocupação da Anfavea é que o novo flex crie um piso baixo para o acordo definitivo que ainda será negociado ao longo dos próximos 12 meses. Na prática, o flex entre US$ 1,6 e US$ 1,7 atende às necessidades do comércio bilateral. As exportações brasileiras não atingem esse patamar. O valor definitivo será fechado nos próximos dias.

Desde julho do ano passado, as vendas bilaterais de automóveis e autopeças estavam no livre-comércio.

A Anfavea defendia a prorrogação do acordo por mais dois anos nos termos atuais. Porém, os negociadores argentinos, mais uma vez, foram duros nas reuniões. Sem uma renovação do acordo automotivo, que vence no dia 30 de junho, as vendas dos dois países poderiam voltar a ser taxadas por Imposto de Importação.

Uma nova reunião foi marcada para quarta-feira da próxima semana em Buenos Aires. Em nota, o governo argentino informou que ambos os lados "coincidiram na importância de definir os últimos aspectos das negociações na capital argentina", com a presença do ministro de Economia Axel Kicillof. Se o valor do flex for fechado até lá, há uma possibilidade de que o termo de renovação do acordo seja assinado nesse dia.

Além do acordo, ambos os governos se comprometeram a trabalhar nos próximos quatro meses na composição de uma lista de autopeças que podem ser fabricadas e homologadas no bloco regional. E quais devam ser importadas. O objetivo é reduzir a importação de autopeças de terceiros países de fora do Mercosul. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), Flávio Meneguetti, afirmou nesta terça-feira, 03, que a entidade não espera mais nenhum tipo de incentivo de governo. "O governo já sinalizou que não tem como manter incentivos, porque precisa fechar as suas contas. Não acredito que o governo tenha condições de colocar à disposição mais algum tipo de incentivo", disse. "O governo não tem condições de abrir a caixa de ferramenta e tirar uma solução mágica", reforçou.

Segundo Meneguetti, a entidade trabalha com o aumento do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) a partir do dia 1º de julho. Ele afirmou que em suas últimas reuniões com o governo as explicações para a não prorrogação dos incentivos foram feitas de forma "bem enfática".

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O executivo disse que o período de "vacas magras" do setor deve continuar pelo menos até 2016 e que a expectativa é que o mercado retome o dinamismo "por si só".

Meneguetti afirmou ainda que a entidade trabalha junto ao governo para tentar criar instrumentos que ampliem as garantias aos bancos na concessão de crédito. "Os bancos perderam o apetite para assumir riscos. Temos uma legislação ultrapassada, que precisa ser revista para garantir ao banco que retome o bem em caso de inadimplência", afirmou. Apesar de reconhecer que uma mudança na legislação é algo demorado, Meneguetti afirmou que "quanto mais demorarmos para alterá-la, mais tempo ficaremos nesse marasmo".

O executivo comentou ainda que a entidade abandonou sua projeção de cenário positivo para 2014 e que agora só trabalha com a projeção de queda de 3,60% nas vendas totais. Para Meneguetti, as amplas promoções realizadas pelas montadoras não devem alterar essa rota. "Promoção tem limite e já passamos do limite do possível. As margens que estamos operando estão muito apertadas e as das montadoras também" afirmou.

Argentina

Ao ser questionado sobre o impacto de uma prorrogação do pacto automotivo entre Brasil e Argentina, com o restabelecimento do mecanismo 'flex', Meneguetti disse que, como a entidade trabalha basicamente com o consumidor interno, não "está tão atento" às negociações. "Claro que afeta de alguma forma, à medida que, se não há exportação, o mercado interno acaba tendo uma oferta maior", afirmou. "Mas, pelo que sei até agora, os argentinos se mostram bastante difíceis a fecharem o acordo."

A Rodobens, empresa do setor automotivo, está com inscrições abertas para o Programa Treinee 2015. As vagas são para atuação nas cidades de São Paulo e São José do Rio Preto, no Estado de São Paulo. O programa tem início em novembro deste ano, com duração de 12 meses. As inscrições iniciam nesta segunda (19) e terminam no dia 20 de julho e devem ser realizadas pelo site ou pela página no Facebook

Podem participar profissionais graduados em administração de empresas, economia, engenharias, ciências contábeis, ciências da computação, sistemas de informação e marketing, com formação entre julho de 2011 e julho de 2014. O candidato também deve ter menos de 28 anos. 

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A empresa oferece oportunidades nas oito unidades de negócio, divididas em banco, consórcio, corretora de seguros, leasing & locação, automóveis, veículos comerciais, máquinas agrícolas e seminovos. Para mais informações, acesse o site da Rodobens.

As negociações entre Brasil e Argentina para tentar melhorar as vendas do setor automotivo estão longe de ter um final. Depois de um dia inteiro de reunião em Brasília com representantes dos dois governos e de montadoras brasileiras e argentinas, não houve uma solução para a atual queda do comércio bilateral. A Argentina insiste em discutir metas de integração produtiva que desagradam ao lado brasileiro. Pela manhã, a reunião foi apenas entre os técnicos dos governos. Na parte da tarde, as montadoras passaram a integrar a discussão.

Segundo uma fonte que participou do encontro, os argentinos querem a garantia de manutenção de fatia de mercado no Brasil nos mesmos patamares do ano passado e ações voltadas para o fortalecimento da indústria de autopeças local. A Associação Nacional de Veículos Automotores (Anfavea) não concorda com o estabelecimento de metas para aumentar as importações de autopeças do País vizinho. O argumento é que o mercado nacional está desaquecido e o setor não pode se comprometer nesse momento com prazos e metas. Além disso, o setor teme que a Argentina não tenha capacidade de produção para atender à demanda.

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Outro assunto tratado na reunião foi a renovação do acordo automotivo bilateral. A ideia é  fazer um compromisso provisório até a conclusão de um acordo que possa ser definitivo. Os argentinos querem incluir na proposta a concessão de crédito presumido de IPI pelo governo brasileiro às montadoras que comprarem autopeças argentinas. O crédito presumido foi garantido às empresas dentro do regime automotivo Inovar-Auto para estimular a aquisição de insumos nacionais. A Argentina quer que o benefício chegue ao setor produtivo do país, mas a ideia não é bem-vista pela equipe econômica.

Na reunião entre os dois governos na terça-feira, 6, pela manhã, os negociadores brasileiros tiraram dúvidas sobre a proposta de criação de uma linha de financiamento por bancos no Brasil para os importadores argentinos. Uma fonte do governo explicou que o banco central argentino tem restrições à proposta. O Brasil quer usar o Fundo de Garantia à Exportação (FGE) para viabilizar as linhas de crédito. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Após mais de duas horas de reunião com o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, e representantes das 29 empresas associadas à entidade, a presidenta Dilma Rousseff determinou que o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Mauro Borges, e o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Paulo Rogério Caffarelli, conversem rapidamente com o governo argentino para destravar as exportações para o parceiro do Mercosul.

Ao sair da reunião, Moan disse que Borges e Cafarelli disseram que estarão na Argentina já na próxima semana reiniciando a negociação. “A questão com o governo argentino foi uma restrição a importações de produtos do Brasil [no fim de 2013] e no dia 28 de março foi assinado um memorando de entendimento entre os dois governos determinando o fluxo de comércio. Só que para ser funcional necessita ainda de um ajuste na linha de financiamento da exportação brasileira para a Argentina”, disse.

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O presidente da Anfavea disse que as restrições às vendas para a Argentina tiveram grande impacto sobre o setor. “Nós perdemos no primeiro trimestre 32% das exportações previstas. Então é um prejuízo bastante pesado”, disse Moan, explicando que, como as exportações representam cerca de 20% das vendas, o impacto global foi aproximadamente 7%. Nesta semana, os representantes já haviam discutido o assunto com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, em São Paulo.

Na reunião com a presidenta, todos os representantes das empresas associadas falaram sobre a conjuntura do setor automotivo, que inclui automóveis comerciais leves, caminhões, ônibus, máquinas agrícolas e máquinas rodoviárias. “A presidente demonstrou grande interesse em conhecer em profundidade o nosso setor: ela pediu que a questão das exportações [fosse trabalhada em conjunto, tanto pelo Ministério da Fazenda quanto pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior]".

No mercado interno, Moan relatou que o setor automotivo sofre os impactos do aumento de custos do aço, da logística e da energia elétrica. “Mostramos claramente a preocupação nossa com aumento de custos generalizado”, disse. Segundo ele, o aumento de custos não deve ser repassado ao consumidor, mas diminui a produtividade do setor.

“Hoje eu diria que o setor automotivo brasileiro é o mais competitivo do mundo. Nós temos 62 marcas atuando no mercado, oferecendo ao consumidor brasileiro mais de 2.500 versões e modelos de autoveículos e, com isso, não há espaço para aumento de preço. O que estamos dizendo claramente é que esse aumento de custo, de certa maneira, dificulta e traz a nossa produtividade a um nível muito baixo”, disse Moan.

No encontro, também foram apresentados à presidenta dados da perda de mercado do país na área de máquinas agrícolas e caminhões. Essa perda, segundo ele, foi gerada pelo atraso da publicação das regras do Programa de Sustentação do Investimento (PSI) do BNDES. “O BNDES paralisou as operações até o dia 27 de janeiro e, até o final de março, houve um acúmulo de processos, dificultando a entrada de novos pedidos de financiamento. Há dez dias foi lançado o BNDES simplificado, o que reduz bastante essa burocracia que nós tínhamos e já estamos com reflexos [positivos] nas vendas”.

O presidente da Anfavea disse que o aumento do IPI não foi assunto na reunião: o tópico foi citado apenas como mais um item no aumento do custo da produção. Segundo ele, a reunião não foi destinada a cobrar o governo: o objetivo foi apresentar a “situação real” do setor e preocupações de médio e longo prazos. A possibilidade de demissões em massa também não foi mencionada por nenhum dos representantes.

Moan disse que as empresas automobilísticas estão em processo de ajuste dos estoques. Para superar as dificuldades, as montadoras usam os mecanismos para preservar empregos. “Algumas [empresas] associadas praticaram PDV [Programa de Demissão Voluntária], outras deram licença remunerada: todas têm a visão clara de que o investimento em cada trabalhador do setor automotivo é extremamente alto. Nosso pessoal qualificado é um grande investimento que fizemos e, tanto quanto possível, vamos preservá-lo".

As vendas no setor automotivo cresceram 6,69% no primeiro bimestre deste ano, aponta levantamento da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). A entidade contabilizou os emplacamentos de automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motocicletas e implementos rodoviários, o que revelou um salto na comparação com o mesmo período de 2013. Foram comercializadas 853.087 unidades nos dois primeiros meses deste ano ante 799.566 em janeiro e fevereiro de 2013.

O setor também apresentou alta de 12,73% na comparação com fevereiro do ano passado, quando foram emplacados 348.773. No último mês, as vendas chegaram a 393.159 veículos. Em relação a janeiro (459.928 unidades), no entanto, houve queda de 14,52% nas vendas. Segundo a federação, o resultado revela movimento de antecipação das compras para janeiro, pois ainda havia estoque de veículos com redução maior do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).

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Na comparação com janeiro, o segmento de automóveis e comerciais leves teve queda de 17,95%. Em relação a fevereiro de 2013 foi registrado crescimento de 10,55%. O mesmo ocorreu com os demais segmentos. Os emplacamentos de caminhões e ônibus recuaram 3,37% na comparação entre janeiro e fevereiro deste ano, mas cresceu 4,87% na análise anual.

As vendas de motos também apresentaram decréscimo, com variação negativa de 10,59% em relação a janeiro. Houve avanço de 17,28%, no entanto, em comparação com o mesmo período do ano passado. Os implementos rodoviários registraram queda de 2,75% entre os dois primeiros meses de 2014, mas registra alta de 8,18% na comparação com fevereiro de 2013.

As vendas de autos e comerciais leves somaram 155.653 unidades na primeira quinzena de maio. O total representa uma queda de 3,05% ante os 160.556 veículos de igual período de abril e um avanço de 5,68% ante o total de 147.288 unidades da primeira metade de maio de 2012, informou nesta sexta-feira a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).

No acumulado de 2013, foram comercializadas 1,26 milhão de unidades de autos e comerciais leves, o que indica alta de 8,19% em relação ao acumulado de janeiro até a primeira metade de maio de 2012, quando haviam sido emplacados 1,165 milhão de veículos destas categorias.

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Na primeira metade de maio deste ano, as vendas de caminhões e ônibus atingiram 8.307 unidades, baixa de 2,69% em relação a igual período de abril e aumento de 26,48% em na comparação com a primeira metade de maio de 2012. No acumulado de 2013, as vendas desses veículos atingiram 68.139 unidades, alta de 7,98% ante as 65.308 unidades de igual período de 2012.

Incluindo motocicletas, implementos rodoviários, máquinas agrícolas e outros veículos emplacados, o total comercializado na primeira quinzena de maio de 2013 chegou a 242.202 unidades, queda de 2,28% sobre as 247.846 unidades de igual período de abril e alta de 2,5% ante os 236.298 veículos da mesma quinzena de maio do ano passado. No acumulado de 2013, os emplacamentos totais de veículos somaram 1,952 milhão de unidades, 1,03% superior ao total de 1,932 milhão de unidades de igual período de 2012.

As vendas de veículos novos na primeira quinzena de maio apresentaram queda de 5,1% em relação a igual período do mês passado, mas superaram em 6,1% as do mesmo intervalo de um ano atrás. Só em automóveis e comerciais leves foram licenciadas 141 mil unidades. Somando caminhões e ônibus, o número chega a 148,3 mil. Na média diária de vendas, contudo, os números de maio, com 10 dias úteis no período, estão melhores que os de abril, com 11 dias. Foram licenciados 14,8 mil veículos por dia neste mês, ante 14,2 mil na primeira metade de abril.

Somente em automóveis e comerciais leves, os números diários são de 14,1 mil em maio e 13,5 mil em abril. Em maio do ano passado, a média diária foi de 13,3 mil.

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O mês passado bateu recorde de licenciamentos para meses de abril, com 340,8 mil veículos. A previsão das montadoras para maio todo é de algo próximo a 310 mil veículos, mas com números diários próximos aos do mês passado.

No acumulado no ano, até o dia 15, as vendas totais somam 1.312,5 milhão de veículos, 7,9% acima do resultado de igual período de 2012. No primeiro quadrimestre, a alta acumulada estava em 8,2%, com venda recorde para o período de 1,164 milhão de veículos.

A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) prevê uma desaceleração no ritmo de crescimento nos próximos meses. A entidade projeta alta de 3,5% a 4,5% nas vendas em 2013, com um total pouco acima de 3,9 milhões de unidades. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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