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A suspensão das aulas presenciais em Pernambuco pode ser prorrogada caso não haja segurança sanitária para retorno, segundo informou a Secretaria de Esportes e Educação de Pernambuco (SEE-PE) ao LeiaJá. O plano para retomada as atividades nas escolas e instituições de ensino será anunciado em coletiva de imprensa, ainda sem data prevista.

Sem aulas presenciais desde março, o Governo de Pernambuco realizou a última prorrogação da interrupção das atividades educacionais por conta da pandemia do novo coronavírus no último dia 31 de julho. O prazo de validade da suspenção vai até o próximo dia 15 de agosto.

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Segundo a nota, desde o dia 1º de junho que o Governo do Estado vem colocando em prática o Plano de Convivência com a Covid-19. Nesse documento, há novos protocolos de segurança a serem realizados, de forma gradativa, mediante a observação do quadro epidemiológico em Pernambuco. Os dados sobre o novo coronavírus no Estado são disponibilizados pela Secretaria Estadual de Saúde, em boletim diário.

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Em todo o país, milhares de crianças e adolescentes estão com as aulas suspensas. Alguns, rapidamente tiveram a sala de aula substituída por ambientes virtuais, outros, receberam orientações desencontradas e ainda estão se ajustando à nova rotina. Há ainda quem não foi orientado pela escola e teme não conseguir fazer exercícios online por conta da baixa qualidade da internet em casa. 

A Agência Brasil conversou com mães que contam como estão lidando com o fechamento das escolas e com as medidas de isolamento social para evitar a propagação do novo coronavírus (covid-19). 

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Apenas um dia foi o tempo necessário para que a escola particular em Brasília onde estuda Maria Giulia, 11 anos, passasse a oferecer aulas remotas aos estudantes. A instituição, que já utilizava plataformas online para desenvolver exercícios com os alunos transferiu todo o ensino para o ambiente digital. “As aulas incluem quase todas as matérias, até teatro e educação física, que ela vai ter hoje. Eles filmam o que fazem e enviam para o professor. Eles conseguem ver os vídeos uns dos outros e se divertem”, diz a mãe de Maria Giulia, a juíza federal Katia Balbino.

Katia também está trabalhando em casa, em um computador na frente do da filha. Dessa forma, consegue acompanhar mais de perto o aprendizado dela. A mãe está orgulhosa da filha e satisfeita com a escola. Ela conta que os professores têm falado com os alunos sobre a situação do país e têm mostrado também empatia, dizendo que estão com saudades dos estudantes. Tudo isso, sem deixar o rigor de lado, passando uma série de atividades para serem desenvolvidas em casa. 

A escola também incentiva a comunicação entre os próprios estudantes. “Eles têm parceiros que revisam o trabalho um do outro. Você faz o trabalho, entra em contato com um colega e manda o seu trabalho. Isso gera interação entre eles”, diz Katia. 

“Uma coisa que eu estou gostando é que a gente continua se comunicando com professores e pode ver o rosto dos amigos [o que a plataforma usada permite] sem ninguém se contagiar”, diz, Maria Giulia. “Sabemos que pertencemos a um grupo de privilegiados, que essa não é a realidade da população, mas sabemos também que têm muitas escolas que estão preparadas e que estão dando conta dos alunos”, complementa Katia. 

Quadro de tarefas

Já a escola de Maria Luísa, 15 anos, e João Rodrigo, 10 anos, também particular, em Brasília, não estava tão preparada para uma transição tão rápida. “As diretrizes que foram passadas pela coordenação acabaram se atropelando e sendo contraditórias em um primeiro momento. Uma hora passaram atividades acadêmicas para fazer em casa, depois disseram ‘agora vamos ter vídeo aulas’. A gente vê que, não só a escola dos meus filhos, mas várias instituições não têm preparo para uma realidade como essa”, diz a advogada e professora universitária Susana Spencer. 

O Distrito Federal está com as aulas suspensas desde o dia 12 de março. A primeira semana, segundo Susana, foi de adequação. Em casa, ela diz que não exigiu muito dos filhos. “Deixei eles bem à vontade, como se fossem férias”. Mas, desde o último final de semana, eles passaram a ter uma rotina diária registrada em um quadro de tarefas, que além das atividades escolares prevê também atividades domésticas. “Tenho colocado para eles essa ideia da família, de atuar em prol do grupo. Não pode sobrar para ninguém, se sobrar para mim, por exemplo, eu fico sobrecarregada e outras pessoas não”, diz. 

Segundo Susana, eles estão aprendendo juntos com a convivência e conversando bastante sobre o momento que estão vivendo. Uma das preocupações de João, no entanto, é perder o ano letivo. “Falo que é mais importante se manter saudável do que propriamente o aprendizado. Se ele ficar falho agora, em algum momento, vai ter reposição disso. Não quero trazer mais preocupação diante desse cenário que por si só já é preocupante”.

Sem aulas a distância

No Rio de Janeiro, Júlia, 8 anos, que estuda no Colégio Pedro II, e Caio, 15 anos, que estuda no Colégio Estadual Amaro Cavalcanti não estão tendo disciplinas online. O Colégio Pedro II, que é de administração federal, optou por suspender as aulas e explicou, em nota, que decidiu não dar aulas a distância porque não são todos os estudantes que possuem em seus lares acesso a computadores e à internet e que não é possível garantir que o trabalho docente remoto substituirá a necessidade de reposição das aulas, entre outros motivos.

A própria Júlia está entre esses estudantes que não possuem computador. Ela só tem acesso a celular dentro de casa e a rede de internet é dividida com a vizinha. 

Caio, em breve deverá começar a ter aulas online. A Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro (Seeduc) anunciou que vai disponibilizar, já a partir da próxima segunda-feira (30), aulas no formato, graças a convênio firmado com o Google, na plataforma Google Classroom. 

“Na minha opinião, acho que nada melhor que aula presencial porque as crianças estão ali, interagindo com os outros alunos, tirando dúvidas com o professor. Acho que aulas online não serão 100% não, mas se for o caso de suspensão longa, é melhor ter essa aula, senão vai impactar muito a vida escolar”, diz a diarista Alessandra Santos, mãe de ambos. 

A maior preocupação de Alessandra é, no entanto, alimentar a família. Com todos em casa, a fome também aumenta e o consumo de alimentos. Ela, que recebe por dia trabalhado, está sem serviço por conta do isolamento social. No mercado, ela já observa uma escalada de preço. “A gente vai revezando, um dia frango, um dia ovo mexido, ovo com legumes, para coisas durarem. Não sei o que vou fazer com todo mundo em casa e tendo todas as refeições: café, almoço e jantar”, diz.

No Brasil, há suspensão de aulas em todos os estados. A medida não é exclusiva do país, no mundo, de acordo com os últimos dados da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), que monitora os impactos da pandemia na educação, 156 países determinaram o fechamento de escolas e universidades, afetando 1,4 bilhão de crianças e jovens, o que corresponde a 82,5% de todos os estudanteeducaçãos no mundo.

Mais de 95% das crianças da América Latina e Caribe - 154 milhões - estão temporariamente fora da escola pelo coronavírus, informou o Unicef, que pretende enfrentar a "crise educativa sem precedentes" com a campanha #AprendoEmCasa.

"Quase 90% dos centros do ensino infantil, fundamental e médio da região estão fechados pela pandemia e o percentual está crescendo rapidamente", afirmou em um comunicado o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), com base em dados da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura).

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"Esta é uma crise educativa sem precedentes na história recente da América Latina e do Caribe", afirmou Bernt Aasen, diretor do Unicef para a região.

"Se a situação for prorrogada, há um grande risco de meninos e meninas ficarem para trás em sua curva de aprendizado e de que os alunos e alunas mais vulneráveis não retornem às aulas", alertou Aasen.

"É vital que recorram a todas as ferramentas e canais disponíveis, seja através de rádio, televisão, internet ou celulares, para enfrentar o desafio com um esforço conjunto dos Estados, do setor privado, dos pais e dos meninos e meninas".

O Unicef fez um apelo para o estímulo de conteúdos acessíveis em rádio e televisão para os menores em risco de exclusão, sem acesso à internet, com deficiência, migrantes e de comunidades indígenas".

Neste sentido, a agência da ONU afirmou que trabalha ao lado dos governos da região e de outros aliados para "desenvolver métodos flexíveis de ensino à distância com conteúdos tanto digitais, como para rádio e televisão, assim como materiais de leitura e tarefas guiadas".

O fechamento das escolas também afeta outros serviços escolares importantes: alimentação, recreação, atividades extracurriculares e apoio pedagógico, assim como serviços de saúde e de água, saneamento e higiene.

Por isto, o Unicef e seus sócios iniciam esta semana a campanha digital de alcance regional #AprendoEmCasa "para proporcionar às famílias e educadores da região ferramentas educativas e de treinamento gratuitas, assim como conselhos e exemplos de boas práticas de saúde e higiene.

Os estudantes da rede pública do Distrito Federal (DF) vão continuar recebendo a alimentação escolar durante o período de suspensão das aulas, conforme o Decreto nº 40.519, de 14 de março de 2020, assinado pelo governernador Ibaneis Rocha, em função da pandemia do novo coronavírus (Covid-19).

O Decreto nº 40.523, de 15 de março de 2020, com a medida, está publicado na edição do Diário Oficial do DF desse domingo (15).

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“Os alunos da rede pública de educação, cadastrados e beneficiados no Bolsa Família, no período de suspensão das aulas continuarão tendo direito à alimentação escolar”, diz o decreto.

O dinheiro será disponibilizado por meio do Cartão Material Escolar. No total, cerca de 70 mil famílias receberão o benefício.

O valor de substituição do fornecimento por refeição é de R$ 3,98 e será transferido às famílias conforme situação de cada aluno apurada no cadastro da Secretaria de Educação, ou seja, em três faixas: alunos que fazem uma refeição na unidade escolar terão direito ao valor de R$ 59,70, para os 15 dias de suspensão; alunos que fazem duas refeições na unidade escolar terão direito ao valor de R$ 119,40; e os que fazem três refeições terão direito a R$ 179,10.

A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) divulgou, nesta quinta-feira (12) um comunicado de suspensão de aulas no período de 13 a 29 de março. A decisão foi tomada em virtude da pandemia do novo coronavírus.

Além disso, serão mantidas apenas as atividades essenciais, que ainda serão definidas e informadas à comunidade geral e acadêmica através do comitê de crise promovido pela reitoria. 

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Ainda nesta quinta (12), todos os órgão da administração central da instituição deverão definir e submeter seu plano de contingência. Além disso, todas as viagens de docentes e funcionários da universidade estão suspensas, bem como o recebimento de visitantes. 

Novas informações sobre ações e medidas relacionadas ao caso serão divulgadas pelo site da Unicamp ou na Página oficial do Instagram.

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-> Por conta de coronavírus, DF suspende aulas

Os Trabalhadores em Educação do Jaboatão dos Guararapes decretaram greve nesta quinta-feira (11). A interrupção das atividades será iniciada a partir da próxima quarta (18). A decisão foi tomada, após a gestão municipal apresentar, uma proposta de 2,4% para o reajuste salarial, que, segunda a  categoria, deveria ser de 12.84%.

A decisão foi tomada durante assembleia, realizada nesta quinta, na Escola Vereador Antônio Januário, localizada no bairro de Prazeres. Os trabalhadores ainda caminharam em direção ao pátio da Prefeitura do Jaboatão dos Guararapes, fazendo exigência do reajuste nos salários, retroativo a janeiro de 2020 e extensivo às gratificações. 

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O pagamento de direitos trabalhistas dos trabalhadores em educação aposentados e realização imediata de eleição direta para diretores escolares em todas as unidades de ensino da Rede Municipal do Jaboatão dos Guararapes também são pontos da pauta de reivindicação. 

A categoria deliberou que na próxima sexta-feira (13) será realizada uma paralisação. Com isso, não haverá aulas nas escolas do município. Os trabalhadores ficarão pátio da Prefeitura, acompanhando a segunda rodada de negociação. “Não podemos aceitar essa proposta absurda de 2,4% e causar um achatamento em nossos salários. Se aceitarmos, teremos uma perda de 17% só no governo Anderson Ferreira. Caso a gestão não apresente uma proposta satisfatória, as escolas estarão fechadas a partir da próxima quarta-feira, 18 de março”, comentou o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Jaboatão dos Guararapes (Sinproja), Ronildo Oliveira, segundo informações da assessoria de imprensa.

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-> Para Prefeitura do Recife, greve dos professores é ilegal

A Prefeitura da Cidade do Recife (PCR), emitiu nota se posicionando sobre a greve decretada pelos professores e professoras da rede municipal de ensino, nesta terça-feira (10). A decisão foi tomada em assembleia do Sindicato Municipal dos Profissionais de Ensino da Rede Oficial do Recife (Simpere).

A categoria exige o pagamento do piso salarial do magistério (que implica em um aumento de 12,84%), estabelecido pelo Ministério da Educação (MEC), com retroativo a janeiro, tanto para quem tem salários abaixo do valor do piso, quanto o reajuste para os demais. 

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Em nota, o PCR diz que “foi surpreendida com a decretação de greve por parte do Simpere, tendo em vista que estava aberto o canal de diálogo com a categoria”. Na última segunda-feira (9), foi realizada a segunda mesa de negociação setorial, além de quatro rodadas da Mesa Geral de Negociação dos Servidores, diz nota. Para a prefeitura, a decisão do sindicato prejudica 90 mil estudantes da rede de ensino municipal e seus familiares. 

De acordo com afirmações da coordenadora geral do Simpere, Claúdia Ribeiro, a prefeitura apresentou a proposta de "parcelamento percentual em três vezes a partir do mês de outubro (duas parcelas de 4,5% em outubro e novembro e uma de 3,80% em dezembro), sem retroativo". A proposta não atendeu às demandas da categoria, sendo recusada. A coordenadora ainda enfatizou que houve exigências de reposição de horas que foram “gastas em assembleia”.

Em nota, a Prefeitura do Recife confirma a proposta. “A extensão do reajuste de 12,84% para toda a categoria, aplicado em três parcelas (4,5% em outubro, 4% em novembro e 3,83% em dezembro), além de reajustar o abono educador, que é pago sempre no mês de outubro, em 9,54%”, ressalta, em nota. No entanto, nega a exigência de reposição de aulas e o não pagamento do retroativo. “[A Prefeitura do Recife] respeita o acordo firmado com o Sindicato que prevê 12 assembleias sem reposição de horas”. 

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-> Professores da Rede Municipal do Recife decretam greve

Estudantes de 34 disciplinas da Faculdade de Ciências da Administração da Universidade de Pernambuco (FCAP/UPE) foram pegos de surpresa no início do ano letivo. O motivo seria a falta de professores para as aulas do semestre. Oficialmente, o semestre iniciou na última segunda-feira (4) para os estudantes da FCAP/UPE, localizada na Madalena, Zona Oeste do capital. Segundo Associação de Docentes da UPE (Adupe), a FCAP/UPE é apenas uma das unidades com déficit de professores no quadro.

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(Foto: Reprodução/Twitter)

Em nota, a UPE se posicionou quanto ao caso. Além de confirmar falta de professores, a instituição ainda pontua que atualmente são 11 professores ligados à universidade distribuídos nos dois cursos (administração e direito) oferecidos pela unidade da instituição. Leia a nota na íntegra:

“A direção da Faculdade de Administração e Direito da Universidade de Pernambuco (Fcap/UPE) confirma que há um déficit de docentes na unidade de educação, mas esclarece que providências estão sendo tomadas pela gestão central da Universidade e que não haverá prejuízos ao cumprimento do cronograma e da carga horária dos cursos.

         A gestão da unidade informa, ainda, que ingressaram no ano passado (2019) 11 professores, todos doutores, nos dois cursos oferecidos na faculdade. Contudo, o quantitativo não foi suficiente para suprir a necessidade integralmente.

Assim, reafirma o compromisso com a educação e com a sociedade e se coloca a disposição para qualquer esclarecimento adicional.”

Além da FCAP/UPE

Em entrevista ao LeiaJá, o presidente da Associação de Docentes da Universidade de Pernambuco, Luiz Oscar, explica que a Universidade de Pernambuco (UPE) tem presença forte em número de unidades por todo o estado - com campus distribuídos em várias localidades como Recife, Petrolina, Garanhuns, dentre outras. Esse crescimento implica diretamente em necessidade maior de professores para as unidades.

“A UPE está implantada em várias regiões de Pernambuco, uma das únicas universidades que está em todo o estado, devido ao desenvolvimento do Estado, a oferta de cursos, disciplinas e matrículas aumentaram, mas o número de professores não foi proporcionalmente”, lamentou. 

Ainda de acordo com o presidente da Adupe, que também é professor da UPE, existe um déficit de profissionais e é necessário uma medida emergencial para resolver a situação, que já perdura há algum tempo em unidades da instituição de ensino. Além disso, ele ainda aponta que a FCAP é umas das unidades mais afetadas.  

“Existe um déficit histórico de professores em algumas unidades de ensino devido à saída de muitos deles [professores] em busca de melhores condições de trabalho e salários. Em contrapartida, não se faz concurso para repor”, desabafa.

Em exemplo, Luiz Oscar ainda chama atenção para uma informação de que ele considera “grave”, visto que “em algumas unidades, cerca de 270 disciplinas que iniciaram o semestre estão sem professores. A FCAP é uma das unidade  que mais sofre com essa situação”, enfatizou. 

O representante da Adupe reforça, como solução, a contratação dos professores que foram aprovados em concursos com contratos adequados e salários justos e realização de seleção simplificada que atendem essa demanda emergencial de professores nos campi da UPE, além de defender novos concursos públicos para futuras contratações. 

Os professores da rede municipal do Recife irão paralisar as atividades na próxima terça-feira (16). A decisão foi tomada pelo Sindicato Municipal dos Profissionais de Ensino da Rede Oficial do Recife (Simpere), para chamar atenção contra o Projeto de Lei (PL) 257 e o Projeto de Emenda à Constituição (PEC) 241. Os docentes ainda se colocam contra o atual governo interino de Michel Temer.

Os docentes decidiram, em assembleia realizada na última quarta-feira (10), pela interrupção das atividades com o estudantes, bem como participação de ato realizado no Recife, às 17h, na Praça da Independência (conhecida como Praça do Diario), no bairro de Santo Antônio, Centro do Recife. De acordo com publicação no site do Simpere, a presidente do Sindicato, Mariana Presbítero, afirma que a realização do ato é urgente. "Não podemos esperar nem mais um segundo, precisamos unir as forças do campo dos trabalhadores para barrar esse pacote de maldades, porque de outra forma não vamos derrotar os inimigos das trabalhadoras e trabalhadores”, disse.

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Devido à continuidade da greve dos rodoviários que atinge o Recife e Região Metropolitana, a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) decidiu mais uma vez suspender as atividades acadêmicas no Campus Recife nesta quarta-feira (15). Hoje (14), dia que marcou o início da greve, a UFPE também suspendeu as atividades.

De acordo com a Federal, a suspensão é válida para os três turnos. O Restaurante Universitário (RU) também não vai funcionar nesta quarta-feira. Nos Acadêmicos de Vitória (CAV) e do Agreste (CAA) da UFPE, em Caruaru, o funcionamento será normal. 

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Feriado – Por causa do feriado municipal do Dia de Nossa Senhora do Carmo, o Campus Recife estará fechado na próxima quinta-feira (16). Já na sexta-feira (17), o expediente será normalizado.

A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) informou que vai suspender as aulas no Campus Recife, nesta sexta-feira (29). O motivo é a paralisação do serviço de transporte público anunciada pelos sindicatos dos metroviários e rodoviários, que deve atingir a Região Metropolitana.

Segundo a Federal pernambucana, a suspensão das aulas é válida para os três turnos. Até o Restaurante Universitário não terá atividades. A UFPE não informou como será feita a reposição das aulas.

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A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) anunciou, na manhã desta segunda-feira (28), que as aulas de hoje estão suspensas no Campus Recife. Segundo a instituição de ensino, o motivo da suspensão é a greve dos trabalhadores rodoviários que afeta o transporte coletivo da Região Metropolitana.

De acordo com a UFPE, a suspensão ocorrerá a partir do meio dia. A Reitoria da instituição de ensino, enquanto durar a paralisação, realizará avaliações diárias sobre a manutenção das aulas.

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A Escola Professor Benedito Cunha Melo, em Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife, está sem aula desde o início da manhã desta quarta-feira (30). O transtorno foi ocasionado pela explosão do quadro de luz que fica fora da escola. Segundo a Secretaria de Educação de Pernambuco, o fogo foi causado pelas fortes chuvas que atingem o Estado nestes dias. A recomendação é de que as aulas fossem suspensas para evitar possíveis danos ou acidentes.

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Segundo Lydja Carla Santos, mãe de duas alunas da escola, a energia da escola não traz muita segurança. "As meninas já voltaram para casa algumas vezes por falta de energia, mas nunca havia queimado nada", conta.

A escola, localizada no Conjunto Residencial Praia do Sol, em Barra de Jangada, está com 1.575 alunos matriculados no ano de 2014. A Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) informou que "enviou equipe ao Conjunto Residencial Praia do Sol, no bairro de Barra de Jangada, em Jaboatão dos Guararapes, para verificar a situação da rede elétrica que atende a Escola Professor Benedito Cunha Melo e encaminhar as medidas cabíveis. A Celpe se coloca à disposição".

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