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O meia Mesut Özil, campeão mundial pela seleção alemã em 2014, na Copa do Mundo do Brasil, anunciou nesta quarta-feira sua aposentadoria dos gramados. Alemão filho de turcos, o agora ex-jogador de 34 anos passou os últimos anos jogando no país natal de sua família, onde vestiu as camisas de Fenerbahçe e Istambul Basaksehir, clube com o qual encerrou o contrato para se aposentar. A última vez que esteve em campo foi há mais de um mês, no início de fevereiro.

"Eu tive o privilégio de ser um jogador de futebol profissional por quase 17 anos e eu me sinto incrivelmente grato por essa oportunidade. Mas, nos últimos meses e nas últimas semanas, por ter sofrido algumas lesões, ficou cada vez mais claro que chegou a hora de deixar o grande palco do futebol", escreveu em nota publicada em suas redes sociais.

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Özil iniciou a carreira no Schalke 04 e, em seguida, foi para o Werder Bremen. Depois de um ótimo desempenho com a seleção alemã na Copa do Mundo de 2010, foi contratado pelo Real Madrid, time que defendeu até 2013, quando se transferiu para o Arsenal. Enquanto era jogador do clube inglês, no qual ficou por cerca de oito anos, foi chamado para mais uma Copa e tornou-se campeão mundial no Brasil, em 2014. Titular durante todo o torneio, esteve presente no traumático 7 a 1 aplicado sobre a seleção brasileira, no Mineirão.

O meio-campista deixou de servir a seleção alemã em 2018, após ser protagonista de uma polêmica de contexto político ao publicar uma foto ao lado do presidente turco Recep Tayyip Erdogan, que na época fazia campanha pela reeleição e cultivava uma relação de tensão com a chanceler alemã Angela Merkel. A imagem desagradou até mesmo a Federação Alemã de Futebol.

Após as críticas recebidas por ter posado ao lado de Erdogan, Özil publicou uma carta nas redes sociais acusando a federação de racismo. No texto, dizia que era considerado alemão quando a Alemanha vencia e turco quando perdia. Cerca de três anos depois de se aposentar da seleção alemã, fortaleceu suas raízes turcas ao assinar com o Fenerbahçe, antes de ir para o Basaksehir.

De volta aos treinos dos goleiros do Bayern de Munique nesta segunda-feira, Manuel Neuer está perto de voltar aos gramados após lesão sofrida no ombro no início deste mês. Ainda não poderá jogar nesta terça-feira, quando os bávaros enfrentam a Inter de Milão pela rodada final do Grupo C da Liga dos Campeões, mas, segundo o técnico Julian Nagelsmann, estará em forma para defender a seleção alemã na Copa do Mundo.

"A nação pode ir para a cama com paz de espírito", afirmou o treinador em coletiva de imprensa. "Nós temos a esperança de que Manu volte a jogar neste final de semana. Ele não teve problemas durante ou depois do treinamento de hoje. De qualquer forma, vamos ter que esperar e observar", completou.

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Caso não haja nenhum imprevisto no processo de recuperação, Neuer deve retornar contra o Hertha Berlin, em jogo da 13ª rodada do Campeonato Alemão, marcado para sábado. Então, restarão apenas mais duas partidas, uma contra o Werder Bremen e outra contra o Schalke 04, antes da pausa para a Copa do Mundo do Catar, que começa no dia 20 de novembro. A última vez que o goleiro esteve em campo foi no dia 8 de outubro, no empate por 2 a 2 com o Borussia Dortmund.

Manuel Neuer vem sendo uma das grandes estrelas dos Mundiais de futebol desde 2010, ano em que disputou sua primeira Copa, na África do Sul, onde foi eliminado nas semifinais pela campeã Espanha antes de vencer o Uruguai na disputa pelo terceiro lugar. No Mundial de 2014, disputado no Brasil, sagrou-se campeão e foi eleito o melhor goleiro da competição. Em 2018, na Rússia, amargou uma histórica eliminação precoce ainda na fase de grupos. Por isso, pretende ir à sua quarta Copa do Mundo com a missão de deixar para trás a má impressão da última edição.

O dia amanheceu mais triste para os amantes do futebol arte. O ex-atacante alemão Gerd Muller, lenda da história mundial e do Bayern de Munique, morreu neste domingo, aos 75 anos. O clube bávaro onde o jogador fez história foi quem comunicou a notícia. O ídolo sofria de Alzheimer e há alguns anos já estava numa clínica de repouso, na qual passava praticamente o dia todo na cama.

"Hoje, o mundo do FC Bayern está parado. O campeão alemão e toda a sua torcida lamentam a morte de Gerd Muller, que morreu na manhã deste domingo aos 75 anos", postou o clube.

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Considerado um dos maiores atacantes de todos os tempos, Muller marcou 566 gols em 607 jogos oficiais pelo Bayern de Munique e é o maior artilheiro da história do Campeonato Alemão, com 365 gols. Pelos incríveis números, foi eleito o melhor jogador da Liga Alemã por sete vezes.

"Sem Gerd Muller, o Bayern Munique não seria o clube que todos amamos hoje. O nome e a memória dele irão perdurar para sempre", completou o Bayern em comunicado.

Depois de ter começado a carreira no TSV 1861 Nördlingen, Muller passou 14 temporadas e meia no Bayern, terminando a carreira nos Estados Unidos, no Fort Lauderdale Strikers. No Bayern, ganhou três Liga dos Campeões da Europa, um Taça das Taças, um Intercontinental, quatro campeonatos e quatro Copas da Alemanha.

O atacante ainda fez história pela seleção da Alemanha Ocidental. Em 1970 ele foi o artilheiro da Copa do Mundo do México, com 10 gols em seis jogos e ganhou a Bola de Ouro. Conquistou a Eurocopa em 1972 e chegou à consagração máxima em 1974, derrubando a poderosa Holanda e erguendo a taça da Copa do Mundo. Defendendo seu país, anotou 68 gols em 62 jogos, inclusive o decisivo daquele Mundial contra os holandeses, na vitória por 2 a 1.

Mais um triste episódio de racismo abalou o futebol mundial, agora nas categorias de base e em preparação para os Jogos Olímpicos de Tóquio. Restavam três minutos para o fim do amistoso contra Honduras, quando a seleção olímpica alemã abandonou o campo, em Wakayama, no Japão, neste sábado, alegando insultos raciais contra seu zagueiro, Jordan Torunarigha.

O defensor teria sido ofendido por um hondurenho em campo, já que o jogo era disputado com portões fechados. O confronto estava 1 a 1 e o defensor ficou bastante irritado com o que ouviu. A seleção, então, optou por se solidarizar com um de seus atletas e não terminar o amistoso. Ainda fez questão de noticiar o ocorrido em suas redes sociais, acusando o oponente de desrespeito racial.

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"Quando um de nossos jogadores é abusado racialmente, continuar jogando não é uma opção", disse o técnico Stefan Kuntz. Enquanto o grupo prestou solidariedade ao zagueiro, ele não escondia sua decepção e deixou o campo irritado, bastante triste, e com uma toalha azul tapando o rosto, envergonhado.

Primeira adversária do Brasil na Olimpíada, a Alemanha fazia seu último amistoso antes da estreia marcada para quinta-feira, às 8h30 (de Brasilia), em Yokohama. Apesar de todo o descontentamento com o ocorrido, os alemães viram os hondurenhos tratarem o caso como um "mal-entendido."

Também pelas redes sociais, a federação adversária negou a acusação de racismo dos alemães. "A partida terminou aos 87 minutos por abandono devido ao fato de um jogador alemão ter alegado um suposto insulto racista por parte de um integrante da seleção hondurenha. A @FenafuthOrg expressa que a situação passa por um mal-entendido dentro de campo", se defendeu Honduras.

O meio-campista Toni Kroos afirmou nesta quinta-feira que pretende seguir atuando pela seleção da Alemanha e aproveitou também para criticar o compatriota Mesut Özil, que acusou a Federação Alemã de Futebol (DFB, na sigla em alemão) de racismo.

"Seguirei na equipe pelo menos até a Eurocopa de 2020 e coloquei como meta ter um desempenho melhor do que na última edição", disse o jogador de 28 anos em entrevista ao jornal alemão "Bild". Na competição de 2016, a Alemanha caiu nas semifinais ao perder para a França por 2 a 0.

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O atleta do Real Madrid, no entanto, admitiu que a partir de agora precisará de uma preparação diferente em relação aos últimos anos. "Antes da Copa do Mundo, tive a sensação e sigo acreditando que necessitarei de mais pausas do que nos últimos cinco ou seis anos para que consiga me manter no mesmo nível", disse.

A seleção alemã vem de uma grande decepção no Mundial da Rússia ao se despedir ainda na fase de grupos, com duas derrotas contra México e Coreia do Sul e apenas uma vitória, sobre a Suécia, que veio graças a um golaço de Kroos nos acréscimos.

O meio-campista disse ter conversado com o técnico Joachim Löw após a eliminação e se colocou à disposição para ajudar o país a reencontrar o caminho dos títulos. "Juntos encontraremos soluções para que consiga continuar na equipe e tenha também um descanso", prosseguiu.

Löw, em declaração ao site da DFB, elogiou a decisão de Kroos. "Tenho mantido várias e muito boas conversas com Toni e fico feliz de que tenha optado continuar com a gente a caminho da Eurocopa de 2020", disse.

CRÍTICAS A ÖZIL - Em relação a Özil, Kroos disse que é um jogador que tem muitas qualidades e que merecia ter encerrado sua passagem pela seleção alemã de outra maneira. "Também não acho que a sua saída foi correta. Ele fala de coisas que não eram necessárias junto com um monte de estupidez", afirmou.

"Acho que ele sabe que não há racismo nem dentro da seleção nem na DFB. Pelo contrário, sempre apostamos na diversidade e na integração. Durante muito tempo ele foi um exemplo desse modelo", emendou.

De acordo com Kroos, Özil e Ilka Gündogan foram criticados por posar para foto com o presidente turco Recep Tayyip Erdogan. Mas, ainda segundo o meia do Real Madrid, ele teve o tempo inteiro o respaldo dos companheiros e da comissão técnica. "Mais tarde, como todos nós, voltou a ser criticado pelo rendimento no Mundial. A crítica, às vezes de baixo nível, aconteceu. Mas, como jogador, ele precisa estar acostumado com isso", finalizou.

Dois anos depois de marcar dois gols na Copa do Mundo de 2014 e se tornar o maior artilheiro da história dos Mundiais, Miroslav Klose está aposentado. Sem jogar desde o fim da temporada passada, quando encerrou seu contrato com a Lazio, o atacante confirmou nesta terça-feira sua aposentadoria. Daqui em diante, vai tentar a vida como técnico, iniciando a carreira como auxiliar-técnico da seleção alemã.

A própria Federação Alemã de Futebol (DFB, na sigla em alemão) comunicou a aposentadoria de Klose nesta terça-feira, um dia depois de o próprio Joaquim Löw renovar seu contrato até 2020.

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Antes de se tornar um técnico na Europa, Klose precisa conseguir o diploma da Uefa. Durante esse processo, será auxiliar da seleção, estreando na função já na próxima rodada das Eliminatórias da Copa, dia 11 de novembro, contra San Marino. Depois, no dia 15, a Alemanha joga contra a Itália no último amistoso do ano.

Klose está com 38 anos e começou a carreira no pequeno Homburg. Ele se destacou pelo Kaiserslautern, onde jogou entre 1999 e 2004, passando depois pelo Werder Bremen. De 2007 a 2011, viveu a melhor fase da carreira no Bayern de Munique.

Apesar das boas atuações na Copa do Mundo de 2010, perdeu espaço na equipe bávara e fechou com a Lazio em 2011. Na Itália, ficou outras cinco temporadas, já sem o mesmo brilho, ainda que tenha marcado 54 gols no Campeonato Italiano nesse período. Na temporada passada, fez só 14 jogos como titular.

Mas foi em Copas do Mundo que Klose colocou seu nome na história. Foram cinco gols em 2002, cinco em 2006, quatro em 2010 e outros dois no título conquistado no Brasil, em 2014. Com 16 gols, ele deixou para trás Ronaldo (15) e o compatriota Gerd Müller (14). Com 10 gols e 27 anos, Thomas Müller é o único que, hoje, ameaça seu posto.

O goleiro Manuel Neuer foi anunciado nesta quinta-feira como novo capitão da seleção alemã. Ele receberá a braçadeira que vinha sendo utilizada por Bastian Schweinsteiger. O meio-campista realizou sua última partida com a camisa do país na última quarta-feira, na vitória por 2 a 0 em amistoso contra a Finlândia.

A decisão de passar o posto de capitão a Neuer foi anunciada nesta quinta pelo técnico da seleção alemã, Joachim Löw. Para o treinador, o goleiro é "o sucessor lógico" de Schweinsteiger. "Ele trará (para a equipe) tudo que eu posso desejar de um líder", argumentou.

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A nomeação de Neuer como novo capitão alemão já era esperada desde que Schweinsteiger anunciou que deixaria a seleção nacional, no fim de julho. O próprio meio-campista havia herdado a braçadeira recentemente. Ela era de Philipp Lahm até o lateral decidir deixar de vestir as cores do país, após o título da Copa do Mundo de 2014.

Aos 30 anos, Neuer é considerado um dos melhores goleiros do mundo. Integra a seleção alemã desde 2009 e também foi um dos destaques do título da Copa no Brasil. O jogador do Bayern de Munique, que já atuou pelo país em 71 ocasiões, se disse "honrado" pela oportunidade de ser o novo capitão alemão.

CORTE - Se o dia foi de celebração para Neuer, também foi de tristeza para o atacante Kevin Volland. O jogador de 24 anos, do Bayer Leverkusen, foi cortado da seleção alemã graças a uma fratura no dedo da mão direita, sofrida justamente na vitória sobre a Finlândia.

Com isso, Volland se junta a Emre Can, também cortado do confronto deste domingo diante da Noruega, que abre as Eliminatórias Europeias para a Copa do Mundo de 2018, na Rússia. O meia Julian Draxler, gripado, é dúvida. Por isso, Löw decidiu manter no elenco os meio-campistas Max Meyer e Julian Brandt, da seleção sub-21.

A Fifa suspendeu do futebol por um ano, nesta segunda-feira (25), o ex-presidente da Federação Alemã de Futebol que liderou a equipe na conquista da Copa no Brasil em 2014. Wolfgang Niersbach, que também foi o vice-presidente do Comitê Organizador da Copa de 2006 na Alemanha, é um dos atores envolvidos na suspeita de que Berlim tenha comprado votos para sediar o Mundial há dez anos.

A investigação realizada pelo Comitê de Ética da Fifa não avaliou se houve ou não corrupção na escolha do evento ou nos votos que Berlim recebeu. O dirigente alemão, porém, foi punido por não ter alertado a Fifa sobre possíveis conflitos de interesse num dos pagamentos registrados e por não ter sido transparente.

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No ano passado, a imprensa alemã revelou como os organizadores do Mundial de 2006 teriam comprado os votos para poder sediar o evento. Um caixa 2 foi criado pelo Comitê de Candidatura com dinheiro da Adidas para distribuir dinheiro aos executivos da Fifa que votariam pela sede do Mundial.

Desde a eclosão da crise na Fifa em maio, as Copas de 1994, 1998, 2002, 2010, 2018 e 2022 estão sob suspeita. O FBI indicou em seu indiciamento de diversos cartolas como votos foram comprados para sediar o maior evento do mundo. Na Suíça, o Ministério Público também investiga os casos, principalmente a eleição realizada em 2010 e que escolheu a Rússia e o Catar para os dois próximos Mundiais.

A suspeita alemã é de que uma conta paralela com cerca de US$ 10 milhões foi estabelecida e alimentada por Robert Louis-Dreyfus, o ex-CEO da Adidas. Os recursos teriam sido usados para comprar quatro votos da Ásia, entre os 24 eleitores da Fifa. Em 2000, a eleição terminou com doze votos para a Alemanha, contra onze para a África do Sul. Na ocasião, a abstenção do cartola da Nova Zelândia,Charles Dempsey, criou uma ampla polêmica, já que garantiu a vitória dos europeus.

Para compensar diante da frustração dos africanos, Joseph Blatter foi obrigado a rever as regras e restaurar a rotação entre continentes em 2010 para garantir a vitória dos sul-africanos. Segundo a revista, tanto Franz Beckenbauer, presidente da candidatura, como o atual presidente da Federação alemã, Wolfgang Niersbach, conheciam o esquema.

A suspeita apareceu quando 6,7 milhões de euros foram transferidos para uma conta da Fifa em Genebra, antes de seguir para a conta do empresário Robert Louis-Dreyfus. Oficialmente, os recursos iriam para " eventos culturais ". Mas essas atividades foram canceladas, sem explicações.

Uma das pessoas que teria recebido dinheiro seria Chung Mong-Joon, o coreano acionista da Hyundai e que tentava se apresentar para as eleições na Fifa. Ele, porém, foi punido com seis anos de suspensão do futebol.

Dias depois de levantar a taça da Copa do Mundo, o capitão da Alemanha Philipp Lahm surpreendeu ao decidir se aposentar da seleção. O anúncio foi feito pela federação de futebol do país e somente nesta quarta-feira o jogador explicou os motivos que o levaram a parar de vestir as cores alemãs.

Em um artigo escrito por ele e publicado no jornal Die Zeit, Lahm revelou que a decisão de deixar a seleção após a Copa no Brasil havia sido tomada durante o outono europeu de 2013, portanto, bem antes de acontecer o Mundial. Até por isso, o jogador garantiu que o resultado no torneio não interferiu em sua definição. "Teria deixado também se tivéssemos voltado para a casa sem o triunfo".

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Aos 30 anos, Lahm deixou a seleção depois de 113 partidas e cinco gols, tendo justamente o título da Copa deste ano como ponto alto nesta trajetória. O jogador explicou que a decisão foi tomada após muito tempo de reflexão e que teve como base o desejo dele de ser o dono do próprio destino no esporte.

Lahm disse que a final da Liga dos Campeões de 2011/2012, diante do Chelsea, o fez pensar sobre o futebol. Na ocasião, o jogador avaliou ter feito uma de suas melhores partidas na carreira, mas o título acabou indo parar no clube inglês, após uma disputa de pênaltis.

"Minha vida pertence a mim", escreveu. "Não quero me deixar arrastar pela competição no esporte. Os esportistas se encontram em uma contínua dependência de casualidades, de coisas em que não podem influenciar, como a simples sorte. Queria tomar as decisões antes que elas fossem tomadas por mim."

Apesar da perda do capitão e de um de seus principais líderes, Lahm acredita que a Alemanha tem tudo para seguir com um futuro brilhante. "Agora a responsabilidade está com a geração seguinte, em parte são oito ou nove anos mais jovens que eu e devem encontrar em seu grupo seu próprio líder, a quem respeitem e com quem continuem a evoluir."

Na reta final da preparação para a Eurocopa, que começa na semana que vem, na Polônia e na Ucrânia, Alemanha e França ganharam os amistosos que disputaram nesta quinta-feira. Em Leipzig, os alemães derrotaram Israel por 2 a 0. Mesmo placar da vitória francesa sobre a Sérvia, em Reims.

No seu último teste antes da sua estreia na Eurocopa, a Alemanha conseguiu se recuperar da derrota no amistoso anterior - perdeu para a Suíça por 5 a 3, no sábado passado, na Basileia. Mas também teve dificuldades para ganhar de Israel, mostrando que ainda precisa acertar muita coisa no time.

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A Alemanha marcou um gol em cada tempo, com Mario Gomez aos 40 minutos da etapa inicial e Schuerrle já aos 37 da final. Agora, o técnico Joachim Löw irá concentrar o trabalho nos treinos até a estreia diante de Portugal no dia 9 de junho - Dinamarca e Holanda também estão no grupo alemão.

A França, por sua vez, emplacou a segunda vitória seguida nos amistosos de preparação para a Eurocopa, depois de ter feito 3 a 2 sobre a Islândia no último domingo. Nesta quinta-feira, a seleção francesa derrotou a Sérvia por 2 a 0, com gols de Ribery e Malouda - ambos no primeiro tempo.

A seleção francesa ainda fará um último amistoso antes da Eurocopa. Será na próxima terça-feira, contra a Estônia, em Le Mans. Depois, a França estreia na competição continental no dia 11 de junho, com o clássico diante da Inglaterra - Ucrânia e Suécia são os outros integrantes do grupo.

Ainda nesta quinta-feira, mais um participante da Eurocopa foi a campo para disputar um amistoso. Jogando em Kufstein, na Áustria, a Grécia derrotou a Armênia por 1 a 0, com gol de Kyriakos Papadopoulos logo aos 23 minutos. Os gregos estão na chave de Polônia, Rússia e República Checa.

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