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A Federação Alemã de Futebol (DFB, na sigla em alemão) colocou nesta terça-feira um ponto final quanto às dúvidas em torno do futuro do técnico Joachim Löw ao anunciar que ele deixará o comando da seleção nacional logo após a disputa da Eurocopa, que foi adiado em um ano por causa da pandemia do novo coronavírus e agora será jogada de 11 de junho a 11 de julho de 2021.

O contrato do treinador é válido até junho de 2022, mas será precocemente interrompido. Em um comunicado divulgado nas redes sociais e em seu site oficial, entidade que comanda o futebol alemão esclarece que a decisão partiu do próprio Joachim Löw.

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"Tomo este passo muito conscientemente, cheio de orgulho e com enorme gratidão. Mas, ao mesmo tempo, me mantenho muito motivado no que toca à próxima Eurocopa", afirmou o treinador, que ocupa o cargo desde agosto de 2006. "Sinto-me orgulhoso porque foi muito especial e uma honra ter estado envolvido com o meu país. E porque pude trabalhar com os melhores jogadores do país durante quase 17 anos e apoiá-los no seu desenvolvimento", prosseguiu.

Joachim Löw chegou à seleção da Alemanha em 2004, como auxiliar de Jurgen Klinsmann. Passou a ser o treinador principal após a Copa do Mundo de 2006, disputada em solo alemão. Foi campeão mundial em 2014, no Brasil, e ganhou a Copa das Confederações em 2017, na Rússia.

"Tive grandes triunfos com eles e derrotas dolorosas, mas, acima de tudo, muitos momentos fantásticos e mágicos. Não apenas conquistar o Mundial de 2014, no Brasil. Permanecerei grato à DFB, que sempre me deu e à minha equipe um ambiente de trabalho ideal", completou.

Seus últimos anos no comando têm sido decepcionantes. A Alemanha não chegou nem perto de defender o título mundial na Copa de 2018, na Rússia. Caiu ainda na primeira fase com derrotas para México e Coreia do Sul. E no final do ano passado, pela Liga das Nações, foi goleada pela Espanha por 6 a 0, em Sevilha.

O meio-campista Toni Kroos afirmou nesta quinta-feira que pretende seguir atuando pela seleção da Alemanha e aproveitou também para criticar o compatriota Mesut Özil, que acusou a Federação Alemã de Futebol (DFB, na sigla em alemão) de racismo.

"Seguirei na equipe pelo menos até a Eurocopa de 2020 e coloquei como meta ter um desempenho melhor do que na última edição", disse o jogador de 28 anos em entrevista ao jornal alemão "Bild". Na competição de 2016, a Alemanha caiu nas semifinais ao perder para a França por 2 a 0.

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O atleta do Real Madrid, no entanto, admitiu que a partir de agora precisará de uma preparação diferente em relação aos últimos anos. "Antes da Copa do Mundo, tive a sensação e sigo acreditando que necessitarei de mais pausas do que nos últimos cinco ou seis anos para que consiga me manter no mesmo nível", disse.

A seleção alemã vem de uma grande decepção no Mundial da Rússia ao se despedir ainda na fase de grupos, com duas derrotas contra México e Coreia do Sul e apenas uma vitória, sobre a Suécia, que veio graças a um golaço de Kroos nos acréscimos.

O meio-campista disse ter conversado com o técnico Joachim Löw após a eliminação e se colocou à disposição para ajudar o país a reencontrar o caminho dos títulos. "Juntos encontraremos soluções para que consiga continuar na equipe e tenha também um descanso", prosseguiu.

Löw, em declaração ao site da DFB, elogiou a decisão de Kroos. "Tenho mantido várias e muito boas conversas com Toni e fico feliz de que tenha optado continuar com a gente a caminho da Eurocopa de 2020", disse.

CRÍTICAS A ÖZIL - Em relação a Özil, Kroos disse que é um jogador que tem muitas qualidades e que merecia ter encerrado sua passagem pela seleção alemã de outra maneira. "Também não acho que a sua saída foi correta. Ele fala de coisas que não eram necessárias junto com um monte de estupidez", afirmou.

"Acho que ele sabe que não há racismo nem dentro da seleção nem na DFB. Pelo contrário, sempre apostamos na diversidade e na integração. Durante muito tempo ele foi um exemplo desse modelo", emendou.

De acordo com Kroos, Özil e Ilka Gündogan foram criticados por posar para foto com o presidente turco Recep Tayyip Erdogan. Mas, ainda segundo o meia do Real Madrid, ele teve o tempo inteiro o respaldo dos companheiros e da comissão técnica. "Mais tarde, como todos nós, voltou a ser criticado pelo rendimento no Mundial. A crítica, às vezes de baixo nível, aconteceu. Mas, como jogador, ele precisa estar acostumado com isso", finalizou.

A Federação Alemã de Futebol (DFB) anunciou nesta terça-feira (3) a permanência do técnico Joachim Löw no comando da seleção nacional. Em comunicado oficial, a entidade explicou que se reuniu com o treinador e ouviu dele o desejo de seguir com o trabalho que realiza desde 2006.

"Em uma conversa pessoal, Löw confirmou que quer continuar seu trabalho na seleção nacional e gostaria de reconstruir o time com foco no futuro", informou a DFB. "A direção ressaltou mais uma vez que Löw conta com o apoio de toda a equipe para tirar as próprias conclusões do desempenho da seleção na Copa do Mundo. Ele deixou claro que apesar da decepção com o resultado, sentiu motivação e energia para preparar o time para os próximos desafios."

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A Alemanha chegou à Copa na Rússia como uma das principais candidatas ao título, mas acabou eliminada na fase de grupos do torneio pela primeira vez na história. A seleção perdeu para o México na estreia, venceu a Suécia no último minuto, mas voltou a ser derrotada, pela Coreia do Sul, e deixou a competição mais cedo.

Logo após a competição, Löw admitiu a incerteza sobre seu futuro e deixou no ar a possibilidade de sair da seleção, mesmo tendo contrato até 2022. Ele assumiu o cargo depois da Copa do Mundo de 2006 e tem no currículo o título mundial de 2014, no Brasil, além da Copa das Confederações do ano passado.

"Estou muito grato pela confiança que a DFB continua depositando em mim e me sinto, apesar das críticas justas, muito apoiado e encorajado. Foi importante para mim, após alguns dias em que pensei muito, entrar em contato pessoalmente com líderes da DFB. Minha decepção ainda é imensa, mas agora quero desenhar uma reconstrução com total comprometimento", disse o treinador.

Löw não manifestou quais as mudanças que planeja fazer, mas é certo que a Alemanha deve passar por uma renovação. Nomes como os de Özil e Thomas Müller foram muito criticados na Rússia. "Vou analisar com minha equipe, conversar e tomar as decisões corretas no começo da próxima temporada. Tudo leva tempo, mas vai acontecer antes da temporada internacional, em setembro."

A permanência de Löw foi comemorada por um dos líderes desta seleção alemã, o goleiro Manuel Neuer. "Estou satisfeito que possamos continuar nosso longo caminho de sucesso com Joachim Löw. E eu tenho confiança de que juntos vamos reconquistar nossa força", afirmou.

Gerente de futebol da federação alemã, o ex-jogador Oliver Bierhoff também considerou o treinador o homem certo para esta reforma. "Estou muito feliz que o Löw continuará a liderar nossa seleção nacional. Sentamos juntos por muito tempo ontem e senti toda a energia dele. Após 14 anos de trabalho de sucesso, agora temos que começar uma reconstrução e pensar sobre mudanças estruturais mais profundas", considerou.

O técnico Joachim Löw definiu nesta segunda-feira a lista de convocados da Alemanha para a Copa do Mundo ao reduzir a relação preliminar a 23 nomes e decidiu levar para a Rússia o goleiro Manuel Neuer, que não disputava uma partida desde setembro de 2017, até encerrar essa longa inatividade no sábado, quando participou de amistoso contra a Áustria.

Neuer ficou por um longo período sem jogar por causa de uma fratura na perna esquerda, mas participou de todo o duelo com a seleção austríaca, relegando Marc-Andre ter Stagen ao banco de reservas.

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Com Neuer confirmado, a principal ausência da lista de convocados da seleção alemã é Leroy Sané. O meia-atacante de 22 anos, que venceu o Campeonato Inglês pelo Manchester City e foi eleito o jovem do ano pela Associação de Jogadores Profissionais da Inglaterra, foi descartado por Löw.

Bernd Leno foi o goleiro cortado, enquanto o defensor Jonathan Tah e o atacante Nils Petersen também ficaram de fora da convocação. Petersen fez a sua estreia pela seleção alemã no duelo com a Áustria, mas Löw manteve a fé nos atacantes Timo Werner e Mario Gomez.

"Há certamente melhores dias na vida de um técnico de seleção do que quando você deve mandar quatro grandes jogadores para casa que mereceriam estar em um Copa do Mundo", disse Löw, em Tirol do Sul, na Itália, onde a equipe se prepara para o torneio na Rússia.

A preparação da Alemanha para a Copa continua com um amistoso contra a Arábia Saudita, em Leverkusen, na sexta-feira. "Você tem que olhar para o quadro geral, então temos uma variável e bem balanceada equipe preparada para todas as eventualidades", disse Löw.

A Alemanha estreia no Grupo F da Copa do Mundo contra o México, em 17 de junho. Os atuais campeões também vão enfrentar Suécia e Coreia do Sul na primeira fase do torneio na Rússia.

Confira a lista de convocados da seleção alemã:

Goleiros: Marc-Andre ter Stegen (Barcelona), Manuel Neuer (Bayern de Munique), Kevin Trapp (Paris Saint-Germain).

Defensores: Mats Hummels (Bayern de Munique), Jerome Boateng (Bayern de Munique), Joshua Kimmich (Bayern de Munique), Jonas Hector (Colônia), Antonio Rüdiger (Chelsea), Niklas Suele (Bayernde Munique), Marvin Plattenhardt (Hertha Berlin),

Matthias Ginter (Borussia Mönchengladbach).

Meio-campistas: Toni Kroos (Real Madrid), Thomas Mueller (Bayern de Munique), Marco

Reus (Borussia Dortmund), Sami Khedira (Juventus), Mesut Ozil (Arsenal), Julian Drxler (Paris Saint-Germain), Ilkay Gundogan (Manchester City), Leon Goretzka (Schalke), Sebastian Rudy (Bayern de Munique), Julian Brandt (Bayer Leverkusen).

Atacantes: Mario Gomez (Stuttgart), Timo Werner (RB Leipzig).

O treinador da Alemanha, Joachim Löw, admitiu que sua seleção não jogou bem contra o Brasil, mas alertou que se tratava de uma equipe jovem. Depois de ser derrotado por 1 a 0 em Berlim, no amistoso disputado nesta terça-feira, o técnico constatou que o time de Tite está mais perigoso e mostrou que é um dos favoritos para vencer a Copa do Mundo.

"O Brasil ofensivamente ficou mais perigoso, com contra-ataques, Gabriel Jesus e Douglas Costa, além do Coutinho sempre, com direção ao gol", disse em entrevista coletiva após a partida. Para Löw, a seleção também mostrou melhorias na zaga. "O Brasil ficou melhor na parte defensiva e mais estável, não só nesse jogo."

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"Todos sabemos que o que ocorreu em 2014 foi diferente. Depois dos 2 a 0, eles ficaram chocados. Agora, vemos que estão mais fortes, e defendendo coletivamente", considerou. "Tite colocou todos para defender e estão mais disciplinados. Não há dúvidas de que são mais perigosos e um dos favoritos para o titulo."

Sobre sua equipe, Löw não escondeu a decepção com a atuação desta terça-feira, apesar dos desfalques. Afinal, a Alemanha não teve nomes importantes, como Thomas Müller e Özil, liberados por acordos da federação nacional com seus respectivos clubes. Por isso, apostou em novidades, como Plattenhardt e Sané entre os titulares.

"Hoje não foi o nosso dia", avaliou. "Não conseguimos entrar no jogo como queríamos. Sabia que não ia ser fácil e fizemos mudanças. Por isso, o jogo não foi o que deveria ser. Mas são jogadores jovens e era importante que jogassem", completou.

A seleção da Alemanha massacrou neste domingo o Azerbaijão por 5 a 1 e garantiu 100% de aproveitamento nas Eliminatórias Europeias da Copa do Mundo da Rússia. Mas a histórica campanha parece não ter entusiasmado tanto o técnico Joachim Löw para o Mundial de 2018.

Mesmo depois da Alemanha vencer as suas 10 partidas, marcar 43 gols e sofrer apenas quatro, Joachim Löw minimizou o feito da atual campeã mundial e assegurou: o time ainda precisa melhorar para a Copa do Mundo da Rússia.

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"Claro, foi bom, uma top performance. Mas os adversários na Copa do Mundo serão totalmente de outro calibre. Portanto, não podemos nos deixar levar, ainda há muito trabalho a fazer. Eu quero conquistar algo grande neste verão. Será difícil ganhar a segunda Copa do Mundo consecutiva", apontou o treinador.

Joachim Löw avaliou também a goleada sobre o Azerbaijão. E reconheceu que o time praticamente reserva sentiu as mudanças no primeiro tempo, que terminou empatado por 1 a 1. "Foi um início difícil. Não tínhamos jogado com esse time antes e isto ficou aparente", contou. "Mas o segundo tempo foi melhor e o adversário também começou a cansar. Mas essa campanha não deve ser vista como referência", reforçou.

A seleção alemã terminou como líder do Grupo C com 30 pontos. Em seguida, bem mais atrás, ficou a Irlanda do Norte com 19. Já a República Checa ficou em terceiro com 15 pontos, dois na frente da Noruega.

O técnico da Alemanha, Joachim Löw, classificou - durante entrevista coletiva neste domingo - como vergonhosa para o país os cânticos nazistas entoados por extremistas durante a vitória por 2 a 1 da seleção alemã sobre a República Checa, na sexta-feira passada, em Praga, pela sétima rodada das Eliminatórias Europeias para a Copa do Mundo de 2018, que será na Rússia.

"Não queremos hooligans como esses. Nós não somos a seleção nacional dessas pessoas e elas não são nossas fãs. É absolutamente terrível. Acredito que hooligans deveriam receber punições mais severas. Estou indignado com o que aconteceu e irritador por os chamados 'fãs' usarem o palco de um jogo de futebol internacional para envergonhar nosso país. Como equipe, queremos defender valores particulares para uma Alemanha tolerante e aberta", desabafou o técnico alemão.

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Joachim Löw revelou que só tomou conhecimento das manifestações radicais quando estava no vestiário, pois estava focado na partida. O treinador alemão também criticou duramente as ofensas direcionadas ao atacante Timo Werner, de 21 anos, proferidas pelo mesmo grupo de torcedores. "Os insultos contra Timo não são justos nem agradáveis. São inconfortáveis e injustos".

O técnico do selecionado alemão - que lidera o Grupo C do qualificatório europeu para o Mundial com 21 pontos, cinco à frente da Irlanda do Norte, a segunda colocada - prevê dificuldades no duelo contra a Noruega, nesta segunda-feira, às 15h45 (de Brasília), em Stuttgart, pela oitava rodada do torneio. Joachim Löw fez elogios ao colega Lars Lagerbäck e à experiência do time norueguês.

"Ele é incrivelmente experiente e um treinador que pode mudar a forma (de jogar) de uma equipe. Sei como eles podem jogar e quais formações terão que escolher. Não queremos nos adaptar à Noruega. As questões-chave são: o que queremos fazer, quais desafios teremos que superar, o que teremos que fazer melhor do que fizemos contra a República Checa? Se nos prepararmos para fazer isto, então teremos chances de dominar", projetou Joachim Löw.

O técnico da seleção da Alemanha, Joachim Löw, anunciou neste sábado que deverá fazer alterações na equipe para o duelo deste domingo contra o Chile, em São Petersburgo, na Rússia, na decisão da Copa das Confederações. "Farei algumas mudanças. Talvez também precisarei fazer algumas correções em relação ao duelo na primeira fase", comentou durante a entrevista coletiva de imprensa. Alemanha e Chile se enfrentaram na fase na primeira fase e ficaram no empate por 1 a 1, pela segunda rodada do Grupo B.

O treinador quer a sua seleção mais ofensiva do que no embate anterior. "No outro jogo perdemos o controle da partida nos 15 primeiros minutos. Depois reagimos e podíamos ter marcado dois gols no primeiro tempo. Na segunda parte, não criamos tanto. É importante ter o controle da partida. Por isso, temos que pressionar", afirmou.

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Sobre o adversário, Joachim Löw destacou o poder ofensivo e classificou o Chile como "equipe mais flexível do mundo". "Eles são excelentes. Os jogadores estão acostumados a jogar juntos. É um time que mantém a posse de bola e também sabe infiltrar e criar situações de gol", disse.

Por isso acha que não foi à toa campeã da Copa América, conseguindo superar seleções tradicionais como Brasil e Argentina. "O rendimento deles é espetacular. Têm nove, 10, 11 jogadores que atuam nas melhores equipes do mundo", observou.

Entre todo o elenco chileno, ele destacou o atacante Alexis Sánchez e o meio-campista Arturo Vidal. Mas também sabe que Claudio Bravo é um grande goleiro e que pode ajudar a equipe em uma eventual disputa por pênaltis. O Chile eliminou Portugal na semifinal justamente nos pênaltis com o placar de 3 a 0, com três defesas do jogador do Manchester City.

"Ele pode ser um especialista nesse quesito, mas também temos jogadores em excelentes condições para cobrar e um grande goleiro para defender. Por isso não tenho o que temer. Depois de empatar com o Chile, a Alemanha venceu os dois jogos seguintes: 3 a 1 sobre Camarões no fechamento da fase de grupos e 4 a 1 em cima do México nas semifinais.

"Alemanha e Chile foram as melhores equipes do torneio. Amanhã veremos uma partida muito intensa, com muita entrega", considerou Joachim Löw. "Se quisermos ganhar teremos que nos entregar 100% em campo", finalizou.

O técnico Joachim Löw terá mais uma oportunidade de levantar o troféu da Eurocopa. Nesta segunda-feira (31), o treinador estendeu seu contrato para seguir no comando da seleção da Alemanha até 2020, ano da próxima edição da competição entre seleções do Velho Continente.

Löw chegou à seleção em 2004 como assistente de Jürgen Klinsmann e virou o "titular" dois anos depois. Desde então, o treinador bateu na trave nas Euros de 2008, 2012 e deste ano. Na França, em julho deste ano, o time alemão foi eliminado nas semifinais.

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Entre estes revezes, Löw obteve sua maior conquista, ao conduzir a equipe alemã ao título da Copa do Mundo de 2014, no Brasil. Antes, não tivera sucesso no Mundial de 2010, quando caiu na semifinal, na África do Sul.

O técnico tinha contrato até 2018, para disputar a Copa da Rússia. Agora, terá mais dois anos para tentar brilhar também na Eurocopa, que será disputada em diversos países, num novo formato da competição.

O técnico Joachim Löw divulgou nesta sexta-feira a lista de convocados da seleção alemã para o amistoso com a Finlândia, na próxima quarta-feira, e para enfrentar a Noruega, dia 4 de setembro, fora de casa, na estreia das Eliminatórias Europeias da Copa do Mundo de 2018, na Rússia.

E a principal novidade da lista ficou por conta da presença do defensor Niklas Sule, do Hoffenheim, que ganhou a prata olímpica e foi convocado pela primeira vez à seleção principal. Os meio-campistas Julian Brandt, do Bayer Leverkusen, e Max Meyer, do Schalke 04, também disputaram o Rio-2016 e estão convocados.

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A lista traz ainda alguns jogadores renomados, como Manuel Neuer, Mats Hummels, Sami Khedira, Toni Kroos, Thomas Müller, Mesut Özil e Mario Götze. A mescla entre juventude e experiência, aliás, é uma das apostas de Löw para defender o título de campeão mundial em 2018.

"O que pretendemos para os próximos dois anos é construir um time que seja capaz de defender o título na Rússia", comentou o treinador nesta sexta-feira. "Temos atletas experientes no grupo, que darão suporte para o time e assumirão a responsabilidade. Mas, ao mesmo tempo, queremos dar espaço para os jovens jogadores mostrarem o que podem fazer", completou.

Como já havia sido antecipado, a convocação traz o nome de Bastian Schweinsteiger, que anunciou sua aposentadoria da seleção e fará sua partida de despedida contra a Finlândia. "Sem Bastian, perderemos nosso capitão e um dos pilares do time", lamentou o técnico.

A Alemanha está no Grupo C das Eliminatórias e disputará vaga na Copa de 2018 com República Checa, Irlanda do Norte, Noruega, Azerbaijão e San Marino.

Confira a lista de convocados da Alemanha:

Goleiros - Bernd Leno (Bayer Leverkusen), Manuel Neuer (Bayern de Munique) e Marc-Andre ter Stegen (Barcelona).

Defensores - Emre Can (Liverpool), Jonas Hector (Colônia), Benedikt Hoewedes (Schalke 04), Mats Hummels (Bayern de Munique), Joshua Kimmich (Bayern de Munique), Shkodran Mustafi (Valencia), Niklas Sule (Hoffenheim) e Jonathan Tah (Bayer Leverkusen).

Meio-campistas - Karim Bellarabi (Bayer Leverkusen), Julian Brandt (Bayer Leverkusen), Julian Draxler (Wolfsburg), Sami Khedira (Juventus), Toni Kroos (Real Madrid), Max Meyer (Schalke), Mesut Özil (Arsenal), Bastian Schweinsteiger (Manchester United) e Julian Weigl (Borussia Dortmund).

Atacantes - Mario Götze (Borussia Dortmund), Kevin Volland (Bayer Leverkusen), Thomas Müller (Bayern de Munique) e Andre Schürrle (Borussia Dortmund).

A Federação Alemã de Futebol anunciou nesta terça-feira que Bastian Schweinsteiger e Lukas Podolski, campeões mundiais em 2014, serão convocados para uma despedida da seleção. O jogo de Schweinsteiger será disputado em Mönchengladbach, contra a Finlândia, em 31 de agosto. Já o de Podolski, que se recupera de lesão, ainda não tem data marcada.

"Bastian e Lukas sempre prestaram um grande serviço pela seleção. Sei que significará muito para eles jogar pelo seu país uma última vez. Isso realmente mostrará a importância que a seleção nacional teve para eles", comentou o técnico Joachim Low.

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Em 120 jogos pela Alemanha, Schweinsteiger marcou 24 gols e teve um retrospecto de 81 vitórias, 19 empates e 20 derrotas. Sua última partida oficial com a camisa da seleção foi pelas semifinais da Eurocopa, em 7 de julho, quando a atual campeã mundial foi derrotada pela anfitriã França por 2 a 0.

"Será uma noite especial para mim em Mönchengladbach e só tenho a agradecer aos torcedores e à federação. Estou realmente ansioso pela oportunidade de vestir a camisa alemã pela última vez", comentou o jogador de 32 anos do Manchester United.

Já Podolski, de 31 anos, que nasceu na Polônia, jogou 129 partidas pela Alemanha e marcou 48 gols. Ele anunciou sua aposentadoria na última terça-feira. "Todos sabem que a seleção tem um lugar especial em meu coração. Foi uma honra jogar pela Alemanha. Gostaria muito de jogar em Mönchengladbach, mas minhas lesões infelizmente me deixarão de fora", comentou o jogador do Galatasaray.

Tanto Schweinsteiger como Podolski estrearam pela Alemanha em 2004, em momento de grande reformulação no futebol do país. Desde então, se tornaram jogadores símbolos da geração que venceu a Copa de 2014 e aplicou o histórico 7 a 1 sobre a seleção brasileira nas semifinais do último Mundial.

A noite desta sexta-feira em Paris deixará marcas para sempre naqueles que presenciaram as horas de terror pelas ruas da cidade. No Stade de France, a seleção nacional vencia o amistoso contra a Alemanha por 2 a 0 enquanto os ataques aconteciam por toda a capital do país.

Ainda durante a partida, explosões foram ouvidas nas cercanias do estádio, no que foram confirmados, posteriormente, ataques suicidas. Ao fim da partida, os torcedores, amedrontados, invadiram o gramado e só foram embora horas depois, quando receberam garantia de segurança. Até as delegações de ambas as seleções foram pegas de surpresa e tiveram que esperar nos corredores para os vestiários.

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Todo esse clima fez com que a partida ficasse em segundo plano, como explicou o técnico alemão Joachim Löw, ainda muito abalado com a situação. "Nós estamos todos tremendo e chocados. Para mim, pessoalmente, o jogo e o esporte perderam importância. Estamos perdidos. Nós não sabemos o que fazer", declarou.

Se dentro de campo o clima era de medo, fora do estádio o terror tomou conta de Paris. Ao menos seis pontos da cidade foram cenário de tiroteios. Mas o pior cenário aconteceu na casa de espetáculos Bataclan, onde centenas de pessoas foram feitas de reféns e pelo menos 118 delas foram assassinadas.

A polícia francesa e o governo do país ainda busca explicações para o ocorrido. Com o fim das horas de ataques por toda a cidade, as primeiras informações davam conta de que cerca de 140 pessoas foram mortas.

Os mais lacônicos dirão que nada acontece por acaso. No caso da Alemanha e na conquista do tetracampeonato, eles estão certos. Tudo foi minimamente planejado, estudado e, sobretudo, estruturado para que o quarto título mundial fosse conquistado. O início do projeto foi em 2004, quando Joachim Low ainda era assistente de Jurgen Klinsmann. E mesmo com os tropeços na Copa de 2010 e Euros 2008 e 2012, nada foi alterado. Essa confiança no trabalho findou no triunfo no Maracanã como destacou o técnico alemão.

“Estamos juntos há 55 dias, mas começamos esse projeto há dez anos. Melhoramos nosso desempenho e progredimos, apesar de não termos dado esse passo antes. Acreditamos nisso e trabalhamos arduamente. Esse time merece, com Schweinsteiger, Lahm, Podolski, Klose, que estão juntos conosco nesses dez anos. Sempre jogamos um bom futebol, mas só o vencedor perdura e quem merece é essa seleção. Somos os primeiros europeus a vencerem uma Copa do Mundo na América Latina, no Rio, no Brasil, no país do futebol. Isso nos deixa muito orgulhosos”, celebrou Joachim Low.

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O atacante Thomas Muller, de apenas 24 anos, é um dos frutos desse audacioso planejamento alemão. Em sua segunda Copa do Mundo, o jogador já marcou dez gols na história da competição e exalta o futebol de seu país.

“O segredo da Alemanha para ser campeã foi praticar um excelente futebol, baseado no jogo eficiente de clubes como o Bayern de Munique, o Borussia Dortumund, entre outros. Depois, tivemos um ótimo planejamento, com um grupo de jogadores e comissão técnica que trabalharam unidos. Mesmo quando tivemos momentos desagradáveis, como o corte de companheiros que se machucaram, procuramos olhar para frente, sem aborrecimentos”, ressaltou o atacante alemão.

A Alemanha precisou de 113 minutos para fazer um gol nos argentinos, uma equipe que sofreu apenas quatro gols nos sete jogos disputados. O técnico Joachim Löw elogiou o elenco alemão e destacou: “Vimos que a Argentina não tinha mais energia para impor seu jogo”.

 

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“Deixe-me dizer o seguinte. Desde o início nós sabíamos que todos precisariam estar no máximo da condição física e nos preparamos para isso. Nessa temperatura, seria impossível jogar os 90 minutos”, conta o técnico Joachim Löw.

O gol do título alemão foi marcado em um jogada criada por dois atletas que entraram no decorrer do jogo. O treinador ressaltou a força do elenco. “Foi importante ter os jogadores substitutos. Schürrle, Götze foram importantíssimos neste sentido de manter a qualidade técnica com a mesma disposição”, disse Joachim Löw.

“Nós conseguimos analisar as coisas e treinamos muitas jogadas ensaiadas”, conta o treinador sobre o lance do gol da vitória.

Os adversários da seleção brasileira na semifinal da Copa do Mundo de 2014 afirmam que não estão preocupados com a arbitragem do mexicano Marco Rodríguez, mas não escondem que estão surpresos com a intensidade dos jogos, que resultam em jogadas mais bruscas. Para Joachim Low e seus jogadores, no ritmo que vai, o mundial pode ser lembrado pelo campeonato os truculentos tomaram o espaço dos mais habilidosos.

O treinador alemão disse ter se espantado ao ver o número de faltas violentas na partida das quartas de final, entre Brasil e Colômbia, não coibidas pelo juiz. “Acho que as vezes os jogos estão indo além do limite físico. Se o jogo entre Brasil e Colômbia fosse na Europa, acredito que os 22 jogadores não acabariam a partida em campo. Foram muitos carrinhos por trás e houve muita violência de ambas as partes”.

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O responsável pelo apito na partida desta terça (8), no Mineirão, é o mesmo juiz que atuou no jogo entre Itália e Uruguai na primeira fase e não viu a mordida do atacante Luís Suarez no zagueiro Chiellinni. O defensor da seleção alemã, Jerome Boateng, afirma que não sabe nada sobre o árbitro. “A única coisa que eu sei é que ele é mexicano”, declarou durante a entrevista coletiva nesta segunda (7).

Marco Rodríguez comandará a partida entre Brasil x Alemanha, às 17h, sendo auxiliado pelos compatriotas Marvin Torrentera e Marcos Quintero.  

 

O futebol alemão tem se mostrado moderno, com equipes compactas e eficientes. Os bons exemplos surgiram na última temporada com Bayern de Munique e Borussia Dortmund, que decidiram a Liga dos Campeões. Talvez por isso, a Alemanha seja o país com mais técnicos na Copa do Mundo de 2014. Serão cinco: Joachim Löw (Alemanha), Jürgen Klinsmann (Estados Unidos), Ottmar Hitzfeld (Suíça), Volker Finke (Camarões) e Niko Kovac (Croácia). Desses, os dois últimos vão enfrentar o Brasil logo na primeira fase.

Confira abaixo algumas informações e características desses comandantes:

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Joachim Löw (Alemanha)

Sem dúvidas, é o treinador com mais chances de ser campeão. No comando da Alemanha desde 2006, quando Klinsmann saiu após o Mundial daquele ano, Joachim continuou a reformulação na seleção iniciada por seu antecessor. Já, na Eurocopa de 2008 foi vice-campeão e na Copa de 2010 ficou com o terceiro lugar. Agora, no Brasil, os alemães chegam com uma geração mais experiente e qualificada, assim como o seu técnico.

Jürgen Klinsmann (Estados Unidos)

Craque dentro das quatro linhas e campeão mundial em 1990, ainda busca um lugar ao sol do lado de fora do campo. Na seleção dos Estados Unidos desde 2011, Klinsmann – que visitou o Recife e o CT do Náutico recentemente – enfrentará o seu país na primeira fase da Copa do Mundo, na Arena Pernambuco. E, provavelmente, disputará com Portugal a segunda vaga nas oitavas de final. A missão dos americanos é ultrapassar esta fase, a qual foram eliminados em 2010 por Gana.

Ottmar Hitzfeld (Suíça)

O ex-atacante e melhor técnico do mundo em 2001, Ottmar Hitzfeld dirige a Suíça desde 2008 e tem no currículo duas Ligas dos Campeões e sete campeonatos alemães. Na última Copa, apesar de ter vencido a Espanha por 1x0, não passou da Primeira Fase, ao terminar em terceiro no Grupo H. Com uma postura defensiva, a seleção de Hitzfeld dificilmente sofre gols, no entanto, marcar é ainda mais complicado.

Volker Finke (Camarões)

É o que tem o currículo mais modesto com apenas duas conquistas da Segunda Divisão da Bundesliga em 1992\93 e 2002\03. Com 65 anos, o histórico de Finke dificilmente melhorará na Copa do Mundo 2014. Além de cair no grupo do Brasil, os camaroneses já não têm mais o futebol de outrora.

Niko Kovac

O menos alemão dos técnicos alemães. Nasceu em Berlim, mas tem origens croatas e foi por lá que decidiu jogar. Foi capitão da Croácia entre 2004 e 2009, e por sua liderança dentro de campo foi convidado para a comandar a seleção. Primeiro a equipe Sub-21 e depois a principal, ainda em 2013. Kovac esteve em campo no confronto entre Brasil e Croácia, na Copa de 2006. Mesmo duelo que abre o Mundial de 2014.

Últimas crônicas da série:

#150 - Bolívia a la Taiti

#149 - Evolução das bolas na Copa do Mundo

#148 - De faixa e óculos em 1934

#147 - A lenda chamada El Profesor

#146 - Duas seleções, duas bolas e uma rivalidade

#145 - Com vocês, a realeza

#144 - Diamante descalço 

Classificada para as quartas de final da Eurocopa com a melhor campanha da primeira fase, a Alemanha foi a única seleção a ter 100% de aproveitamento após três partidas. Mesmo assim, o técnico Joachim Low acha que a equipe ainda pode melhorar e avaliou que falta "instinto matador" para o ataque, pensando no confronto diante da Grécia, nesta sexta-feira.

"Temos espaço para melhorar. Nós precisamos aproveitar melhor nossas chances, está faltando um pouco de instinto matador em nossas finalizações. Deveríamos ter marcado mais gols mais cedo diante da Dinamarca", declarou, lembrando da vitória apertada por 2 a 1 diante dos dinamarqueses, no último domingo.

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Apesar da análise de Low, a Alemanha tem o segundo melhor ataque da competição até o momento - empatada com outras quatro equipes -, com cinco gols, atrás apenas da Espanha, que já marcou seis vezes. A defesa da seleção também se destacou, sofrendo apenas dois gols, e foi exaltada pelo treinador.

"Jogamos bem contra três adversários muito bons, que tinham bons ataques, e não deixamos que tivessem muitas chances. Foi importante ter uma defesa sólida", apontou, antes de também fazer críticas ao setor. "Nós demos muito espaço entre o meio de campo e o ataque, havia muitos buracos", comentou.

Para o técnico alemão, a seleção precisa corrigir estes problemas se quiser ser campeã da Eurocopa. "Em um torneio é importante ter um bom balanço entre a defesa e o ataque, mas o ataque continua sendo nosso foco. Não vamos fugir de nossa característica de toque de bola", afirmou.

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