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Crianças de 10 e 11 anos colocaram veneno para insetos na garrafa de uma professora da Escola Estadual Dr. Aniz Brada, em São Paulo. A educadora se sentiu mal, foi levada ao pronto-socorro Municipal Dona Maria Antonieta Ferreira de Barros, onde deu entrada às 16h40 da última quinta-feira (13). Depois de medicada, ela foi liberada às 22h50.

O caso foi registrado em boletim de ocorrência e é acompanhado pelo Conselho Tutelar. Segundo nota emitida pela Secretaria de Educação de São Paulo, que repudiou o ato dos estudantes, “os responsáveis pelos alunos foram chamados e será realizada uma reunião para definir as medidas que serão adotadas aos estudantes”. Ainda segundo a secretaria, há equipes vinculadas à Secretaria da Justiça na escola, prestando o apoio necessário. 

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O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo determinou nesta terça-feira (10) a anulação ato do governo de São Paulo de mandar recolher todas as apostilas didáticas das escolas da rede estadual de ensino. Segundo o governador João Doria, o material faria apologia à 'ideologia de gênero'. O governo tem até 48 horas para cumprir a liminar e estará sujeito a multa se não o fizer.

O recolhimento do material foi determinado no último dia 3 de setembro, quando o governador justificou via Twitter: “Fomos alertados de um erro inaceitável no material escolar dos alunos do 8º ano da rede estadual. Solicitei ao Secretário de Educação o imediato recolhimento do material e apuração dos responsáveis. Não concordamos e nem aceitamos apologia à ideologia de gênero”, escreveu.

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Com o anúncio de Doria, profissionais da área da educação entraram nesta terça-feira (10) com uma ação popular na Justiça, alegando censura por parte do Estado. Com professores e pesquisadores da Universidade Federal do ABC (UFABC), Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia e São Paulo (IFSP) e Universidade Federal de São Carlos (Ufscar), o coletivo motivou a decisão da juíza Paula Fernanda de Souza.

A apostila em questão trata, de forma explicativa, dos conceitos de sexo biológico, identidade de gênero e orientação sexual, a partir de um texto sobre “Diversidade de manifestações e expressões da identidade humana”. Assim como para João Doria, a possível proibição de assuntos ligados à 'ideologia de gênero' nas escolas também é ponto defendido pelo governo federal. Recentemente, o presidente Jair Bolsonaro solicitou ao Ministério da Educação (MEC) a criação de um projeto de lei que proíbe abordagens de questões de gênero no ensino fundamental.

O LeiaJá contactou a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, mas até a publicação desta matéria, não obteve resposta.

A Fundação Lemann e a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo lançam nesta quinta-feira (15) um curso online gratuito que ensina professores a criar e gravar as próprias videoaulas. Ao todo, serão 10 aulas,  às terças e quintas-feiras, que orientam desde o processo de criação do roteiro até a edição final.

Os dois primeiros cursos da websérie Videoaulas + serão disponibilizados nesta quinta-feira, Dia do Professor, no site aprenda.online e no site da Secretaria de Educação.

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O curso é dividido em quatro partes: como construir um roteiro, que equipamentos usar, como gravar uma videoaula e como editar o seu vídeo.

De acordo com a Fundação Lemann, organização familiar sem fins lucrativos, o principal objetivo da websérie é mostrar como a gravação de videoaulas é simples e ajuda no processo de aprendizagem dos alunos, que podem receber o conteúdo pelo celular, acessar pelo YouTube ou mesmo participar do processo de criação dos vídeos em sala de aula.

A ideia é que o professor se aproprie das técnicas de produção audiovisual e as utilize de acordo com o seu currículo e suas estratégias de ensino. As aulas podem, inclusive, ser produzidas com os alunos.

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