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O levantamento mais recente do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) aponta que Pernambuco atingiu o melhor saldo do mês de junho nos últimos nove anos. Foram, ao total, 6.526 postos de trabalho firmados no período, apresentando um grande salto em comparação com os dados de junho de 2020, quando foram registradas -4.191 vagas.

O primeiro semestre de 2021 ainda apresentou um saldo positivo de 19.403 contratações, contando com 219.012 admissões e 199.549 desligamentos. Só no Recife, o mês de junho acumulou um saldo de 2.040 postos de emprego, totalizando 10.407 oportunidades geradas desde janeiro de 2021.

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Para Alberes Lopes, secretário do Trabalho, Emprego e Qualificação, os números apontam para uma melhora do cenário desde o início da pandemia do novo coronavírus. “Os números projetam um resultado expressivo no fechamento de 2021. Somente as Agências do Trabalho de Pernambuco, por exemplo, colocaram no mercado cerca de 1,4 mil pessoas nestes últimos seis meses”,  destaca.

Ainda no Estado, depois da capital, os melhores saldos de vagas de emprego preenchidas foram nos municípios de Petrolina (878), Garanhuns (470), Jaboatão dos Guararapes (394) e Caruaru (375). O Caged não informou os setores que mais cresceram nas unidades federativas.

Em Pernambuco ainda foi apontado uma variação positiva de 7,25% nas admissões de julho de 2020 até junho de 2021, havendo um saldo de 84.854 contratações no período. A nível nacional, foram 309.114 postos de emprego gerados, com 48.994 apenas no Nordeste.

O setor que mais apresentou crescimento no País foi o de serviços, com a contratação de 125.713 profissionais. Demais áreas de atuação que tiveram saldo positivo foram no comércio (72.877), indústria (50.145), agricultura (38.005) e construção (22.460).

De acordo com dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), Pernambuco terminou janeiro tendo um saldo positivo na geração de empregos. Segundo o Governo do Estado, foi registrado um total de 35.112 admissões, contra 33.691 desligamentos, sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

O saldo foi positivo em 2021, conforme informações da gestão estadual, com 1.421 postos de trabalho mantidos, uma variação relativa de 0,11% em comparação a dezembro de 2020. Na série histórica, o Estado diz que foi o melhor janeiro registrado em solo pernambucano desde 2011.

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Segundo o resultado mensal, publicado no portal do Ministério do Trabalho, o setor que mais gerou empregos foi o de construção, com saldo de 1.448. Outros segmentos destacados são o de serviços, com saldo de 1.412, comércio, 141, agropecuária, pontuando 11, e indústria, que ficou com saldo negativo de -1.541.

A Secretaria de Trabalho, Emprego e Eualificação (Seteq) de Pernambuco destaca que “os números mostram que a área de serviços teve uma recuperação, mas a indústria sofreu uma queda e a agricultura ficou estável". A pasta acrescentou: "Nos municípios de Igarassu e do Cabo, por exemplo, quase todos os desligamentos foram na indústria. Outros também enfrentaram o período de entressafra da cana de açúcar, como Aliança e Timbaúba".

Recife registrou o melhor saldo em todo o Estado, com 1.398 postos de trabalho abertos, sendo a maioria nos setores de serviço e de construção. A cidade de Afrânio se destacou por obter um saldo de 493 empregos. A maior parte das admissões nesta cidade foi no segmento de construção. Petrolina, por sua vez, teve um saldo positivo de 316 contratações.

Dados divulgados no dia 23 de dezembro de 2020 pela Pesquisa Nacional por Amostra dos Domicílios Covid-19 (Pnad Covid-19), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que o Brasil registrou um número recorde de desempregados da série histórica da pesquisa, iniciada em maio: 14 milhões de pessoas sem emprego, realidade que atinge mais fortemente mulheres (taxa de desemprego em 17,2% enquanto para os homens é 11,9%) e negros (pretos e pardos) com 16,85% frente a 11,5% entre os brancos. 

O desalento (índice de pessoas que desistiram de buscar emprego) também aumentou, chegando ao terceiro trimestre de 2020 em 5,7% no País, segundo a Pnad Contínua. Neste cenário desanimador e com a virada do ano, resistem expectativas de trabalhadores e trabalhadoras que, em meio à pandemia de Covid-19 e com o fim do auxílio emergencial pressionando mais ainda os orçamentos familiares, buscam voltar ao mercado pela retomada do emprego com abertura de novas vagas no mercado.

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O ano que se inicia traz boas expectativas para os especialistas no assunto, baseados nos dados de 2020. Para o economista da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Pernambuco (Fecomércio-PE), Rafael Ramos, setores que já vêm apresentando uma melhor recuperação de empregos deverão ter destaque. 

“Tem a agropecuária, que mesmo com a pandemia e a crise econômica, continuou vendendo, exportando. A crise desvalorizou o câmbio e deu incentivo para exportar, especialmente commodities. A construção civil tem saldo positivo [de empregos], vem crescendo impulsionada pela taxa de juros em 2%, que favorece o financiamento de imóveis. Esses dois setores provavelmente deverão ser os que mais irão contribuir para a retomada de empregos”, explica Ramos.

Apesar de a recuperação das vagas de emprego ser mais lenta que a da economia, Rafael acredita em um 2021 superior a 2020. “Se espera que a conjuntura como um todo melhore em 2021. O principal motivo é a expectativa para ter uma vacina em 2021, a gente não espera que vá haver um novo lockdown”, diz o especialista. Segundo ele, a projeção é que todos os setores tenham um resultado melhor que em 2020. “Comércio e serviços pela inovação criada esse ano, e-commerce, setores que podem ter benefícios. Creio que comércio, serviços, agropecuária, é provável sim que todos mostrem desempenho melhor. Pode não ser positivo, mas a expectativa é que o desempenho seja melhor”, afirma ele com base em dados fornecidos pela Pnad e pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), mantido pela Secretaria do Trabalho, órgão que integra a pasta da Economia.

O ritmo acelerado de áreas ligadas à tecnologia como TI e e-commerce é visto com muito bons olhos pelo economista. Segundo ele, esses setores, especialmente no ramo da Tecnologia da Informação (TI), assim como o comércio eletrônico, “trazem desenvolvimento de inovação e acabam atuando na geração de emprego". "TI é serviço, mas vai atuar no comércio, agropecuária, indústria, no próprio setor de serviço. Ele vai atuar em todos os setores e acaba puxando os demais”, acrescenta.

Rafael explica que uma das razões para o otimismo em relação ao ano que se inicia é a reação em ritmo acelerado após a flexibilização de medidas restritivas que têm o objetivo de frear a contaminação pelo novo Coronavírus (SARS-CoV-2). Apesar disso, a retomada da empregabilidade é um processo que leva mais tempo. “É comum o emprego demorar mais. A gente vem vivendo de choques com crises em 2015 e 2016, greve de caminhoneiros, guerra comercial EUA x China e se o setor produtivo não investe rápido, com comportamento conservador do investidor no cenário incerto, a geração de emprego tem freio pelas reduções de investimentos”, explana o economista.

Apesar das boas expectativas, nem tudo está indo tão bem como poderia. André Morais, economista do Conselho Regional de Economia de Pernambuco (Corecon-PE), até faz uma previsão positiva para a geração de empregos em 2021, indicando uma melhor recuperação não apenas nos setores da construção civil e agropecuária, mas também na indústria. No entanto, mesmo ela enfrenta alguns problemas, como a dificuldade de suprir o mercado que reabriu antes que a operação industrial fosse plenamente retomada e pudesse suprir a demanda por produtos, levando até à escassez de certos ítens, como a construção civil. 

“Isso deu muito impacto na inflação, porque a gente teve a questão do auxílio-emergencial que deu um fôlego, mas quando chegar o próximo IBC-BR, a gente vai ver o impacto da restrição e retirada do auxílio. Esse é o medo da gente, porque ele [o auxílio] reduziu, mas depois de dezembro acabou. Tem muita gente desempregada, tem muita gente desalentada, aquela pessoa que já procurou tanto emprego que desanimou e já desistiu. Aí começa a ter uma migração para o autônomo, só que não é uma coisa imediata. O problema é ter gente aí que vai sofrer”, afirma o economista.

De acordo com André, os setores de serviços e comércio, que têm uma grande participação na composição do Produto Interno Bruto (PIB), são os que mais empregam e vêm enfrentando ainda muitas dificuldades para reagir devido às restrições impostas pela pandemia. Para ele, apenas a partir do momento em que houver vacinação contra a Covid-19, esses dois setores-chave para a economia vão começar a recuperar os empregos perdidos, estimulando outros segmentos.

“A grande mudança virá dos setores de comércio e serviços e eles só vão reagir como a gente imagina com a vacina. Estamos falando de dois setores que vão voltar com algo em torno de 500 mil vagas, fora o impacto que esse retorno vai ter nos outros setores. Virando 2021, eu acredito que o setor de construção civil, deve ter impacto pelo menos no curto prazo. Os outros devem continuar [contratando], porque o setor agro importou muito, se beneficiando do dólar alto. A indústria parte exporta, parte produz internamente”, analisa.

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A Prefeitura de São Paulo mudou o trajeto de blocos previstos para desfilar neste fim de semana na Avenida Luís Carlos Berrini, na zona sul, e na Rua Henrique Schaumann, na zona oeste. Os dois locais tiveram casos de violência, com disparos de arma de fogo, no pré-carnaval e durante a folia da semana passada.

Em nota, a gestão Bruno Covas (PSDB) disse ter reavaliado os trajetos do pós-carnaval em relação a três blocos. A administração municipal disse que a decisão foi tomada em conjunto com a Polícia Militar para "promover melhor segurança e conforto".

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De acordo com a Prefeitura, as reuniões após "os desfiles são de praxe para avaliar o que deu certo e o que precisa de ajuste para os próximos eventos". A Polícia Militar confirmou que foi uma decisão conjunta "para oferecer melhor estrutura".

Mudou de local ontem o bloco Kebradeira, previsto para ocorrer na Henrique Schaumann e passou para a Avenida Hélio Pelegrino. Para a mesma avenida foi deslocado para hoje o bloco Vou de Táxi, que antes estava na Berrini. O terceiro bloco a sofrer alteração foi o Kaya na Gandaia, que saiu da Berrini para fazer a folia ontem na região central da cidade.

Em sua página na internet, o Vou de Táxi comentou a mudança. "O trecho do desfile é curto, porém amplo, arborizado, bonito e aparentemente mais seguro." Já o Kaya na Gandaia disse que a mudança foi um "desafio gigante" de logística. "Mas estamos encarando essa missão com a mesma garra e fé que caracterizam nosso bloco."

Problemas. Os trajetos originalmente previstos registraram casos de violência. Um policial civil reagiu, com tiros, a uma tentativa de assalto na Berrini no domingo, dia 16 de fevereiro. Cinco pessoas foram baleadas - incluindo três foliões do local. Na terça-feira passada, um homem e uma jovem (foliã) foram baleados em outra reação a assalto, na Schaumann.

O ferido é o autor da tentativa de furto, que foi socorrido e preso. A outra vítima é uma jovem de 17 anos que curtia o bloco. A Secretaria da Segurança Pública destacou que, durante a Operação Carnaval Mais Seguro, 1,5 mil pessoas foram detidas.

Vírus preocupa, mas não para folia

Entusiastas do carnaval de rua têm hoje para se despedir da folia paulistana. Segundo a programação da Prefeitura, 74 blocos percorrem as vias da capital e não há perspectiva de queda de público, mesmo com o avanço de casos do coronavírus.

O bloco da Anitta, que desfila tradicionalmente no Rio, pedirá passagem logo cedo, às 9 horas, na região do Ibirapuera, zona sul de São Paulo. É a primeira vez que a cantora de funk traz seu bloco para a capital paulista - e promete participações especiais em quatro horas. Entre as demais atrações está o trio elétrico da cantora Preta Gil, também no Ibirapuera. Para as crianças, a Orquestra Voadora, que se apresenta no carnaval do Rio, também desembarcará nas ruas do centro à tarde. O encerramento da folia ficará por conta da cantora Daniela Mercury. Seu tradicional bloco, o Pipoca da Rainha, vai descer a Rua da Consolação, a partir das 12 horas, ao som de hits do axé baiano. No ano passado, a festa de Daniela atraiu 800 mil foliões.

Aglomeração. Nem o alerta sobre o novo coronavírus, cujo segundo caso confirmado do País foi registrado na cidade de São Paulo, deve fazer paulistanos e turistas evitarem as multidões durante o pós-carnaval. É o caso da publicitária Lucineide Fonseca, de 25 anos, que pretende conferir o show da Anitta. "Acho que as pessoas estão muito assustadas, e não precisa desse alarme todo."

Mas não é preciso evitar aglomerações? Especialistas dizem Que a transmissão da doença vinda da China é possível, com a chegada de viajantes de áreas onde já há surto, mas a chance maior é de contrair outros vírus respiratórios mais comuns, como a influenza (gripe).

Nancy Bellei, infectologista da Universidade Federal de São Paulo, diz que a disseminação da influenza deve aumentar nas próximas semanas. Para quem vai para a rua, é preciso ter cuidados, como se afastar de quem tosse ou espirra. "Em ambiente aberto, como blocos, a questão é mais o contato próximo. Com gotícula, secreção, o contágio é mais difícil do que em ambientes fechados." Também para o virologista Pedro Vasconcelos, o risco em aglomerações é maior para outros vírus, como sarampo e influenza. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS): em 2019, a restituição obedece a duas modalidades e, as contas ativas e inativas poderão sacar até R$ 500. Em entrevista ao LeiaJá, o consultor econômico financeiro Tiago Monteiro explicou as exigências e tirou dúvidas sobre a restituição. Acompanhe a matéria, fique atento ao calendário de saques e ainda receba dicas de investimento.

Além do saque imediato, o Governo também disponibilizou o saque aniversário, que a partir de 2020 permitirá a retirada parcial do saldo no mês do aniversário do trabalhador. Vale lembrar que o saque aniversário não é permanente. Quem o deseja deve solicitar a Caixa Econômica Federal partir do dia 1º de outubro. Nessa modalidade, o colaborador perde o direito de receber o valor integral, caso seja demitido sem justa causa.

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Confira as dicas no vídeo:

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Sobre o valor limite de R$ 500, Tiago lembrou que a maioria dos brasileiros ganha um ou dois salários. Desse modo, a intenção é proporcionar poder de compra ou a possibilidade de quitar dívidas. O consultor também lembrou da relação do fundo com um dos pilares da economia nacional, "boa parte do FGTS é utilizado para financiar imóveis, incluindo o 'Minha Casa Minha Vida'. Então a gente precisou fazer uma gangorra que seja interessante para quem consome e para quem produz", e continuou "se a gente sufocar a construção civil, que depende visceralmente desse capital que tá no FGTS, a gente tá desestimulando um dos setores que mais empregam pessoas no nosso país. O tiro poderia sair pela culatra".

Quem optar por retirar o limite de R$ 500 ainda terá direito à multa de 40% sobre o valor total da conta, bem com a retirada integral do valor do FGTS, caso seja demitido sem justa causa. Para mais informações, contactar a Caixa Econômica Federal atráves do site ou pelo telefone 0800 726 0207.

Fique atento às datas de saque:

Crédito automático aos correntistas Caixa para contas abertas até 24/07/19

Recebimento em outros canais Caixa

Calendário do Saque Aniversário - a partir do Abril de 2020 

Reprodução/ CEF

 

A Caixa Econômica Federal registrou lucro líquido recorde de R$ 12,5 bilhões, em 2017. O crescimento em relação a 2016 chegou a 202,6%. O lucro líquido recorrente alcançou R$ 8,5 bilhões, aumento de 106,9% em 12 meses.

Segundo o banco, houve redução nas despesas com Provisão para Devedores Duvidosos (PDD) em 4,2% e crescimento nas receitas com prestação de serviços em 11,5%, totalizando R$ 25,0 bilhões.

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O presidente da Caixa, Gilberto Occhi, considera que o resultado excelente é consequência da melhor alocação de capital em todas as operações do banco, além do fortalecimento da gestão do risco dentro da empresa. O índice de inadimplência encerrou o ano com redução de 0,6 ponto percentual em 12 meses, alcançando 2,25%, abaixo da média de mercado (de 3,25%).

“A nossa estratégia neste ano de 2017 foi trazer sempre uma melhoria, o fortalecimento da nossa governança, melhoria da eficiência, assegurando a rentabilidade, por mais que tenhamos mantido nossa carteira de crédito com ligeira queda”, disse Occhi.

Ao final de 2017, a carteira de crédito da Caixa alcançou saldo de R$ 706,3 bilhões, apresentando leve redução de 0,4% em 12 meses, e manutenção da participação de mercado em 22,4%, a maior carteira entre as instituições brasileiras. “Esse desempenho ocorreu devido à retração de 15,3% na carteira comercial e foi compensado pelo crescimento de 6,3% das operações de habitação e 5,2% das operações de saneamento e infraestrutura. Essas evoluções estão em linha com o Plano de Capital da Empresa”, disse o banco.

Crédito imobiliário

Mantendo a liderança no mercado imobiliário, com 69% de participação, a carteira imobiliária da Caixa obteve saldo de R$ 421,7 bilhões. Os créditos concedidos com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), representam R$ 237,6 bilhões, queda de 2,6% sobre o ano anterior.

O vice-presidente de finanças da Caixa, Arno Meyer, informou que, apesar do saque das contas inativas do FGTS no ano passado, a redução dos recursos concedidos pelo fundo (2,6%) foi baixa. “Novas entradas fizeram com que o fundo caísse bem pouco”, avalia. Foram contratadas 482 mil novas unidades habitacionais pelo Programa Minha Casa, Minha Vida, somando R$ 57,8 bilhões. O pagamento de benefícios sociais, sobretudo Bolsa Família, foi de R$ 28,7 bilhões, alta de 1,5% em 12 meses.

Ativos e despesas de pessoal

Em dezembro, a Caixa possuía R$ 2,2 trilhões em ativos administrados, avanço de 1,9% em 12 meses. Os ativos próprios totalizaram R$ 1,3 trilhão, um crescimento de 0,4% em 12 meses.

As despesas de pessoal alcançaram R$ 22,4 bilhões no ano, avanço de 6,6% em 12 meses, impactadas pelo acordo coletivo e pelos planos de demissão voluntária, que geraram despesas não recorrentes de R$ 863,0 milhões, com o desligamento de 6,9 mil empregados.

O presidente da Caixa espera, para 2018, uma repetição do bom resultado de lucro recorrente registrado em 2017, investindo em redução das despesas e melhoria das receitas em prestação de serviços. “Os resultados orgânicos virão, principalmente, da melhor otimização do capital, do crescimento da carteira de crédito. Acredito muito na eficiência do banco”, declarou.

Na manhã desta terça-feira (12), o presidente do Sport, Arnaldo Barros, convocou uma entrevista coletiva para fazer uma retrospetiva da sua gestão no ano de 2017. Entre os temas colocados em pauta, o dirigente rubro-negro falou sobre os investimentos do clube (externo e interno), entretenimento oferecido pelo time e, claro, futebol. Arnaldo garantiu que o ano rubro-negro teve um saldo positivo, embora com muitas dificuldades.

Afirmando que a temporada foi boa, o cartola fez questão de destacar sua insatisfação com o rendimento do clube mesmo sendo campeão nos cinco campeonatos promovidos pela Federação Pernambucana de Futebol com a equipe profissional; sub 20; sub 17; sub 15 e feminino . "Isso não é suficiente. Não estamos satisfeitos, mas isso mostra que Pernambuco é pequeno para o Sport. Estou provando. Ganhamos em todas as categorias, absolutamente todas. E praticamente invictos em todas as partidas", disse.

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"Nós sabemos que temos condições de ir muito mais além. E poderíamos ter ido muito mais além se não tivessemos errado em alguns pontos e enfrentado dificuldades em outros. Não podemos dizer que o ano foi desastroso. Não foi o ano que nós gostaríamos. Até porque mostramos que tínhamos condições quando chegamos à quinta posição no Campeonato Brasileiro e alimentou em todos nós a justa expectativa que poderia ir muito mais além", completou o presidente.

Quanto a informação que circula a cerca dos salários atrasados nos bastidores da Ilha do Retiro, o presidente do Sport garantiu que o atraso são de apenas dois dias úteis, e não de dois meses como havia sido noticiado. Sem estipular data, Arnaldo garantiu que a previsão da quitação das dívidas será a mais rápida possível. Ainda segundo ele, o Sport tem receita suficiente para pagar os salários em atrasos, precisa somente de organização. "Esses atrasos decorrem de um ano dificílimo em termo de economia para todo mundo. O Sport não cria dinheiro e o presidente não faz loucuras só porque ocupa a cadeira de presidente. Não foi por falta de planejamento", explicou.

As empresas que comportam até quatro funcionários registraram maior saldo positivo de empregos no Pará, com 1.231 novos vínculos trabalhistas somente no mês de julho deste ano. A análise é do Informe Técnico do Mercado de Trabalho, elaborado pela Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa). Ainda segundo o estudo, o município de Benevides foi o que apresentou o maior saldo positivo de emprego, com 157 novos vínculos empregatícios, seguido por Parauapebas, que registrou 150, e Capanema, com 137.

O resultado positivo de Benevides se deu no número de contratações no setor de Alimentador de Linha de Produção, que registrou um saldo positivo de 36 novos vínculos, seguido por Operador de Motosserra, com 36, e Motorista de Caminhão (Rotas Regionais e Internacionais), com 27 novos vínculos. Em Parauapebas, o bom desempenho foi liderado pela contratação na ocupação Soldador, que registrou um saldo de 49 empregos com carteira assinada.

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Quanto a Capanema, as ocupações em destaque foram Serventes de Obras, com 55 novos postos de trabalho, seguido por Montador de Andaimes (Edificações), com 15, e Pedreiro de Edificações, com 12 trabalhadores com empregos formais.

Mesmo nesse cenário de perdas, alguns segmentos registraram criação de novos vínculos empregatícios. Pela Indústria de Transformação registra-se a Indústria de produtos alimentícios, bebidas e álcool etílico, com 115 novos vínculos, e Indústria mecânica, sendo 56 vínculos. No setor de Serviços, o destaque foi no Comércio e administração de imóveis, valores mobiliários e serviços técnicos, com 95 vínculos.

Ainda de acordo com o informe, houve uma retração no mercado em 22 das 27 unidades federativas, sendo que no Pará foi registrada a perda de 1.531 empregos formais, resultado de 21.219 admissões contra 22.750 desligamentos, contribuindo para o saldo negativo nacional de 94.724 vínculos trabalhistas em julho, e de - 623.520 no acumulado de janeiro a julho. Já nos últimos 12 meses, a retração do emprego no país foi de 1.706.459 vínculos celetistas.

Esse resultado, em parte, pode ser explicado pela redução dos investimentos em setores propulsores da economia, como construção civil e indústria.  Somando-se a isso, estão as taxas de inflação em níveis elevados, a alta taxa de juros e a oneração das linhas de créditos, que em julho registrou taxa no cartão de crédito a 447,44% ao ano, no cheque especial, a 286,27%; e no empréstimo pessoal-financeiro, 163,53% ao ano.

Da assessoria da Fapespa.

O final de semana foi muito positivo para os times paraenses. Paysandu, Remo, São Raimundo e São Francisco venceram em rodadas das Séries B, C e D, respectivamente. Apenas o Águia tropeçou, pela Quarta Divisão Nacional.

O primeiro triunfo ocorreu no sábado (18), quando o Paysandu venceu o Vasco, líder da Série B, por 2 a 0, em pleno estádio de São Januário, pela 10ª rodada.  O volante Jhonnathan marcou os dois gols do jogo. A vitória confirmou o bom momento vivido pelos bicolores na Série B – são três jogos sem sofrer gols e duas vitórias seguidas. O Papão tem 12 pontos e ocupa a 14ª colocação na tabela

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As demais equipes jogaram no domingo (19). Na Série C, Remo e Confiança disputaram a partida com mais gols no final de semana esportivo. Melhor para os azulinos, que derrotaram os sergipanos por 5 a 3, no Batistão, pela quinta rodada da competição. O meia Allan Dias e o lateral direito Levy foram os destaques da partida e fizeram dois gols cada. O atacante Edno também deixou o dele. Com a vitória, o Leão está com oito pontos (sete deles como visitante) e no 4° lugar do grupo A.

Pela segunda rodada da Série D, a dupla santarena conquistou expressivos resultados. O São Francisco, em casa, goleou o Princesa de Solimões (AM) por 3 a 0, gols de juninho, Aleilson e Jeferson Monte Alegre. Com três pontos, o Leão Santareno se encontra na 2ª colocação da chave A2.  O São Raimundo superou o Rio Branco, no Acre, pelo placar de 2 a 0. Thiago e Wendell marcaram os gols do Pantera, que está no 1° lugar do grupo A3 com seis pontos.

Só o Águia destoou. Os marabaenses perderam por 2 a 0 para o Moto Club (MA), no Castelão. Com a derrota, o Azulão ocupa agora a 3ª colocação no grupo A4.     

Por Mateus Miranda.

O Brasil enfrenta uma crise fiscal, mas, paradoxalmente, nunca houve tanto dinheiro no caixa do Tesouro Nacional como agora. Ao final de junho de 2015, o saldo das disponibilidades financeiras do governo federal no Banco Central superou R$ 774 bilhões, o equivalente a 13,6% do Produto Interno Bruto (PIB). Esse é um número recorde. Pela série histórica, publicada desde janeiro de 2000,a média anual foi de 9,6% do PIB. Mesmo comparado com a posição de um ano antes, o saldo aumentou em 1,6 ponto do PIB. Os números fazem parte de um estudo do especialista em contas públicas José Roberto Afonso, que será publicado no fim deste mês pela FGV-RJ.

"Esse paradoxo de ter uma exuberância financeira com crise fiscal advém da forma como se mede o resultado primário, que se dá pelo regime de caixa, e não de competência", diz Afonso. Ele levantou a chamada "conta financeira" do governo, formada pelo dinheiro que entra nos cofres pela emissão de títulos públicos, por parte do Tesouro Nacional, e das operações compromissadas, feitas pelo Banco Central.

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"De onde veio tanto depósito para o caixa do governo?", questiona Afonso, que responde: "O governo se endividou para entesourar". A venda de títulos públicos tem sido tão grande que, recentemente, o Tesouro foi obrigado a aumentar o limite do Plano Anual de Financiamento (PAF) deste ano e explicou que fez isso para fazer frente à demanda dos investidores por papéis do governo, que pagam juros elevados.

Na teoria, esse dinheiro - chamado de financeiro - não pode ser usado para o superávit primário, usado para o pagamento de juros da dívida.

No fim do ano passado, excepcionalmente, o governo editou uma medida provisória (MP 661) permitindo que a sobra de caixa financeiro pudesse ser usada para pagar despesas primárias, como aposentadorias.

Em geral, a conta financeira serve para gastos financeiros, com juros, por exemplo, enquanto a conta primária, formada pela receita que vem de impostos, serve para os gastos direcionados a programas obrigatórios, como salários de servidores e aposentadorias do INSS, e também discricionários, como os investimentos públicos.

Dívida

O resultado prático desse aumento da quantidade de dinheiro nos cofres do Tesouro foi a elevação da dívida pública. A dívida bruta chegou a 68,3% do PIB em junho e julho, dez pontos porcentuais acima do verificado no fim de 2008. "Não resta dúvida que, especialmente em 2015, o governo federal está entesourando como nunca e muito à custa de mais dívida em mercado."

Segundo Afonso, uma possível explicação para esse movimento de entesouramento é que o Ministério da Fazenda, comandado hoje por Joaquim Levy, que foi secretário do Tesouro, estaria "correndo por liquidez, objetivando montar um caixa monumental em caráter preventivo". Seria uma estratégia de proteção para o caso de o País perder o rating (o que ocorreu na quarta-feira). "Daí investidores tentarem exigir do Tesouro juros mais altos e papéis mais curtos."

Outra possível explicação seria justamente o "espelho" do setor privado: todos estão buscando títulos públicos, então, inevitavelmente, a entrada de recursos financeiros nos cofres federais aumenta. "Nem mesmo para pagar impostos alguns contribuintes querem sacar o que possuem em caixa, que para o setor privado corresponde a dinheiro aplicado em papéis, com liquidez (no limite, que possam ser sacados no dia seguinte) e com segurança", diz o especialista. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Pelo terceiro mês consecutivo, a caderneta poupança mostra um saldo minguado ao registrar captação líquida (diferença entre depósitos e saques) positiva de R$ 540 milhões. Em agosto, a captação de recursos dessa aplicação foi de R$ 518 milhões e, em setembro, de R$ R$ 1,370 bilhão. Este é o terceiro pior resultado do ano, já que, além de agosto, o saldo do mês passado só é maior do que o de abril, quando ficou negativo em R$ 1,273 bilhão. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira, 6, pelo Banco Central.

Em idêntico mês do ano passado, a captação foi positiva em R$ 4,512 bilhões, o maior valor para o mês da série histórica iniciada em 1995. Já o pior outubro registrado pelo BC foi em 2000, quando o saldo ficou negativo em R$ 1,409 bilhão. Desde 2008, no entanto, não se via um resultado tão baixo para o mês quanto o revelado hoje pelo BC. Na ocasião, o saldo ficou negativo em R$ 284 milhões

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Por pouco, o saldo da caderneta não ficou negativo no mês passado. Apenas no último dia de outubro os ingressos foram maiores do que as retiradas de recursos em R$ 2,598 bilhões, o que ajudou a reverter o resultado do mês. Até o dia 30, o resultado revelava que os saques superavam as aplicações em R$ 2,057 bilhões. É comum haver concentração dos investimentos na caderneta no último dia útil de cada mês, com a aplicação das sobras dos salários dos poupadores.

Os depósitos no mês passado somaram pouco mais de R$ 144,222 bilhões, enquanto os saques totalizaram pouco mais de R$ 143,682 bilhões. Incluindo R$ 3,550 bilhões de rendimentos, o saldo total da poupança chegou a R$ 647,503 bilhões em outubro.

No ano, a captação líquida da poupança nos dez meses está em R$ 16,071 bilhões. A aplicação segue como importante investimento entre os brasileiros. Desde maio de 2012, há mudanças nas regras de remuneração da aplicação. Pela nova forma, sempre que a taxa básica de juros, a Selic, for igual ou menor que 8,5% ao ano o rendimento passa a ser 70% da Selic mais a Taxa Referencial (TR). Atualmente, a taxa básica está em 11,25% ao ano. Quando o juro sobe a partir de 8,75% ao ano passa a valer a regra antiga de remuneração fixa de 0,5% ao mês mais TR.

A pernambucana Janaina dos Santos, dona da melhor marca do Brasil no salto em distância mirim – 5,46m -, vai iniciar a partir desta sexta-feira (11) a luta pela medalha no Campeonato Brasileiro Mirim Interclubes de Atletismo, disputado no Parque Ibirapuera, em São Paulo. A atleta do Complexo Esportivo Santos Dumont embarcou nesta quinta-feira (10) para a competição.

No último dia 5 de outubro, a pernambucana, que vive em Ouricuri, atingiu a marca de 5,46m, entretanto a saltadora afirmou que o resultado poderia ter sido melhor. Em outra tentativa ela chegou a saltar 5,53m, mas pisou na marca que delimita o salto. “Estou muito emocionada por ter alcançado está marca, mas quero mais. Treinei muita técnica e sei que posso fazer melhor”, contou Janaina após o feito. 

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O objetivo da atleta, porém, não é apenas ser a melhor da disputa nacional. A pernambucana sonha em disputar a Olimpíadas Escolares de Belém, que será realizada entre os dias 7 e 16 de novembro deste ano. 

Primeira prova

Às 8h15 desta sexta-feira (11) serão iniciadas as eliminatórias do salto em distância. Se Janaina dos Santos repetir o feito de alcançar os 5,46m, igualará o recorde da competição. A marca pertence à Berenice Magalhães de Azedia e foi conquistada em novembro de 2012. 

Sob pressão do fraco crescimento econômico, das manifestações de junho e da aproximação do ano eleitoral, o governo Dilma Rousseff praticamente dobrou, em apenas quatro meses, o volume de concessão de aval do Tesouro Nacional a empréstimos tomados por Estados e municípios nos bancos que atuam no País. O saldo de operações internas com garantia da União atingiu R$ 50,25 bilhões em agosto, dos quais R$ 23,95 bilhões foram autorizados entre maio e agosto.

Assim, já houve uma expansão de 119,3% no ano e de 91% entre maio e agosto. No quadrimestre, as garantias para operações de financiamento externos também subiram: R$ 7,46 bilhões. A concessão de garantias continuou em ritmo elevado em setembro. No dia 13 de setembro, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, autorizou garantias para o Estado de São Paulo (R$ 2 bilhões), Goiás (R$ 1,56 bilhão) e Minas Gerais (R$ 1,5 bilhão), conforme despachos publicados no Diário Oficial da União (DOU).

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Essas operações de crédito, tomadas principalmente nos bancos oficiais (BNDES, Banco do Brasil e Caixa) têm dado fôlego extra para os gastos dos governadores. A aceleração das operações internas dos últimos meses é explicada pelo fato de o Tesouro ter barrado as captações dos Estados e municípios no mercado externo.

Riscos

O objetivo do governo é permitir mais investimentos, mas a área técnica do Tesouro vê riscos para a saúde das finanças do setor público no futuro, segundo fontes. Se a União é avalista, significa que ela paga a conta caso haja "calote". E os governos regionais não têm conseguido, nos últimos anos, cumprir as suas metas fiscais previstas e hoje são uma das principais preocupações dos especialistas em contas públicas.

Há também um entendimento de que essa situação passa por cima da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Os bancos oficiais têm recebido aportes sucessivos do Tesouro, ao mesmo tempo em que concedem empréstimos a Estados e municípios. A lei proíbe a concessão de crédito entre entes da Federação. Alguns financiamentos também têm prazo de carência para o início do pagamento, contrariando avaliação técnica.

Como já mostrou reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, a Fazenda também tem recorrido a uma brecha legal para permitir que Estados sem condições seguras de tomar novos empréstimos não só assumam novas dívidas, como também tenham a União como fiadora dessas transações.

Segundo levantamento em todos os contratos firmados de um ano para cá, esse tipo de operação beneficiou cinco Estados que receberam a nota C da Fazenda, ou seja, com "situação fiscal muito fraca e risco de crédito muito alto", em uma escala que varia entre A e D. Oficialmente, o Ministério da Fazenda argumenta que a concessão da garantia da União permite aos Estados conseguirem taxas de juros mais baratas na hora de tomar os empréstimos.

Garantia

O Tesouro não vê problemas no aumento do volume de garantias, cujo patamar total está abaixo do limite imposto pela LRF. Pela lei, as garantias da União para todo tipo de operação não podem ultrapassar 60% da sua receita corrente líquida. O volume até agosto estava em 27, 40%, o equivalente a R$ 171,35 bilhões. Ao final de abril, as garantias somavam bem menos: R$ 130,63 bilhões, ou 21,03%.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Este domingo (11) é o último dia da Corrida das Galinhas 2013. O evento que neste ano completa 16 edições levou para a cidade de São Bento do Una, no agreste pernambucano, milhares de turistas e 16 atrações musicais. Embora o dia ainda conte com muitas atividades, os organizadores já comemoram um saldo positivo da festa.

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Segundo estimativas da organização, a expectativa era a de que a cidade receberia cerca de 30 mil pessoas a cada dia de evento. Um sinal de que o município realmente ficou cheio foi a falta de hospedagem em São Bento. A opção era se abrigar nas cidades vizinhas, Belo Jardim e Lajedo. “A corrida está a cada ano superando as anteriores. Em 2013, entre as novidades, a que chamou mais a atenção foram as melhorias na estrutura. O público ficou mais confortável para assistir a corrida e isso é um ponto muito positivo. Outra novidade importante trata-se de uma coisa que a gente vinha lutando há muito tempo, que é realizar a festa com o foco na avicultura do município”, esclareu Marcos Valença.

A festa é bastante significativa para a região, já que movimenta a economia, a cultura e o esporte. Falando da economia, a preparação dos comerciantes formais e informais começou cerca de dois meses antes, com o cadastramento de todos os trabalhadores. O secretário municipal de cultura e esportes, Joseíldo Bezerra, fez uma análise desse trabalho. “O balanço é mais que positivo. O pessoal está satisfeito. A festa aquece o mercado direta e indiretamente. Uma barraca não é para uma pessoa só, é para toda a família e isso é importante. A prioridade era para os comerciantes da terra, para que o dinheiro circulasse aqui. Depois, abrimos para as outras cidades e a participação também foi grande. Falando em números, cerca de 70% dos vendedores são conterrâneos de São Bento. Isso é muito positivo”, comentou.

Sobre a corrida, as galinhas e galos que iam competir eram tratados com respeito e cuidado, uma maneira de preservar o animal. Todos os dias, durante a manhã e a tarde, os competidores treinavam seus animais e faziam bateria de tempo para definir os classificados da próxima fase. A final, que acontece na tarde deste domingo, conta com quatro finalistas. Outro detalhe interessante: nada mais comum do que a pista de corrida se chamar galinhódromo, em referência aos autódromos – locais onde ocorrem, por exemplo, as competições automobilismo e motociclismo. Em um circuito fechado, medindo 120 metros protegido por tela, os corredores e suas “máquinas voadoras” têm espaço de sobra para correr. O público que quiser acompanhar pode ficar no poleiro, que tem espaço gratuito para 2 mil pessoas. Além da banda que anima a corrida e divide espaço com os torcedores.

O tema desta 16ª edição foi “Em busca da sustentabilidade” e contou com uma semana de programação intensa. Do dia 5 de agosto até este domingo, o público se dividiu entre palestras de empreendedorismo, cinema, gastronomia, competições e shows neste final de semana. Em relação às apresentações musicais, o nome dado ao espaço foi “Galinheiro Elétrico”, onde atrações como Araketu, Geraldinho Lins, Psirico e É o Tchan fizeram a alegria do público. Quem não quisesse brincar no chão, tinha a opção dos camarotes oficiais, espalhados no centro da cidade, onde os trios elétricos passam.

A prefeita Débora Almeida comentou o planejamento para a edição deste ano. “A festa foi planejada desde janeiro. Nós fizemos o projeto arquitetônico e estrutural. Começamos também a pensar as atrações e como seria o formato da festa. Muita coisa foi incrementada, como por exemplo o galinhódromo, que aumentou de tamanho e a gente brinca que é 'Padrão FIFA' – Fundação dos Incentivadores da Fórmula Avícula”, detalhou com bom humor. Já pensando na edição do ano que vem, a gestora é confiante: “Ainda essa semana nós iremos nos reunir para fazer um balanço geral, mas o público já vem elogiando e dizendo que gostou. Vamos trabalhar para que em 2014 seja ainda melhor”, pontuou.

A noite deste domingo reserva as últimas cinco atrações musicais da Corrida das Galinhas 2013. A partir das 19h, as bandas Sinal Fechado, Asas da América, Cheiro de Amor e os cantores Almir Rouche e Pierre embalam os trios

A balança comercial teve superávit de US$ 695 milhões na segunda semana de maio. No mês, acumula saldo positivo de US$ 1,104 bilhão. Os resultados  superavitários ocorrem após déficit recorde de US$ 994 milhões no fechamento do mês de abril, o maior para o período desde 1959.

O saldo positivo semanal ocorreu ante exportações de US$ 5,278 bilhões e importações de US$ 4,583 bilhões. No acumulado do mês, as vendas externas somaram US$ 7,588 bilhões, enquanto as aquisições do Brasil no exterior ficaram em US$ 6,484 bilhões. As informações foram divulgadas hoje (13) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

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A média diária das exportações na segunda semana deste mês alcançou US$ 1,056 bilhão, 8,6% abaixo da média de US$ 1,155 bilhão da primeira semana. Já as importações atingiram US$ 916,6 milhões segundo o critério da média diária, 3,6% inferiores às da primeira semana.

A queda nas vendas de etanol, autopeças, açúcar refinado, minério de ferro, farelo de soja e carne bovina e suína contribuíram para o recuo das exportações semanais. Quanto às importações, caíram as compras de aparelhos eletroeletrônicos, instrumentos de ótica e precisão e ainda siderúrgicos, entre outros.

O MDIC informa que a demanda doméstica de combustíveis e o registro tardio de importações feitas pela Petrobras em 2012 contribuíram para o rombo das exportações no mês passado. Segundo o órgão, a perspectiva agora é recuperação. Ainda de acordo com o ministério, a balança encerrará 2013 superavitária e com exportações em um patamar elevado. Não foi fixada uma meta.

A Caixa Econômica Federal (CEF) registrou recorde no saldo de contratação do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) no mês de agosto. Foi alcançado um volume de R$ 30 bilhões na carteira ativa. A informação foi divulgada nesta terça-feira (9), pela Agência Brasil.

Mais de 746 mil estudantes são atendidos com o crédito para o ensino superior na carteira da Caixa. Somente este ano, o banco liberou R$ 6,5 bilhões em crédito para 157 mil estudantes. O total, registrado até agosto, representa um crescimento de 107% no número de contratos em relação ao mesmo período de 2011.

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Pelo Fies, o estudante pode financiar até 100% do valor da graduação e, enquanto estiver cursando a faculdade, não paga as mensalidades. A taxa de juros é de 3,4% ao ano e o prazo de carência é de 18 meses. O pagamento pode ser feito em até três vezes o período financiado mais 12 meses.

Durante o primeiro fim de semana do São João 2012 em Caruaru, a prefeitura da considerou tranquilo os números de ocorrências que aconteceram no parque de eventos Luiz Gonzaga e no polo cultura.

Oitenta agentes de trânsito controlaram o fluxo de veículos nas ruas que dão acesso ao parque de eventos, com o apoio de sete viaturas fazendo rondas. Foram registrados nove atendimentos, dez acidentes de trânsito; dois com vítima e uma autuação por alcoolismo. A prefeitura destaca que para evitar acidentes estão sendo realizadas blitz educativas que traz o seguinte tema “No São João Seu Sopro Salva Vidas”. Os forrozeiros são abordados nos polos de animação e convidados a fazer o teste do bafômetro. Para montar todo esse esquema os agentes de trânsito se revezaram em 68 escalas nos dois dias.

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No parque de eventos foram registrados 140 atendimentos as pessoas que foram atendidas no posto de saúde montado no local. No total, foram feitas 64 aferições de pressão, 42 casos alcoolismo, e 22 ocorrências por traumas, estes foram encaminhados para o Hospital Regional do Agreste ( HRA).

Já o polo cultural registrou 88 atendimentos entre curativos e aferição de pressão. A Polícia Civil registrou apenas um boletim de ocorrência. O Conselho Tutelar, a Guarda Municipal e os agentes de apoio não foram acionados em nenhum momento da festa.

 

O ano se aproxima do fim com resultados de crescimento econômico e inflação no Brasil bem piores do que se previa no início de 2011. Mas em um indicador, pelo menos, houve uma grande surpresa positiva: a balança comercial. Segundo projeções coletadas pelo Banco Central (BC), a expectativa do mercado no começo do ano era de que o saldo comercial seria de US$ 8,1 bilhões. Na última rodada de coletas, relativas ao dia 11 de novembro, a projeção já havia subido para US$ 28 bilhões, um salto de praticamente US$ 20 bilhões ao longo do ano. Até a segunda semana de novembro, o saldo anual já acumulava US$ 26,4 bilhões.

"Eu fui chamado de louco no final de 2010 com a minha projeção de US$ 26 bilhões", diz José Augusto de Castro, vice-presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB).

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O bom desempenho da balança comercial evitou que o déficit em conta corrente brasileiro ultrapassasse o limite considerado delicado pelos analistas. No final de 2010, as projeções do déficit em conta corrente para 2011 bateram em quase US$ 70 bilhões. Agora, elas já caíram para US$ 55 bilhões, num recuo de US$ 15 bilhões.

"O déficit em conta corrente acabou ficando num nível muito tranquilo, abaixo de 2,5% do PIB (Produto Interno Bruto)", diz Bruno Lavieri, economista da consultoria Tendências. O limite que causa mais alarme é quando o indicador ultrapassa 4% do PIB, mas a partir de 3% ou 3,5% a situação já começa a ficar incômoda para os economistas mais preocupados com a vulnerabilidade externa.

Segundo as projeções da Tendências, o déficit em conta corrente em 2011 deve ficar em US$ 54,9 bilhões, ou 2,2% do PIB. Essa perspectiva sustentável do déficit externo brasileiro vem contribuindo para ampliar a imagem de solidez dos fundamentos econômicos, que está por trás da promoção do rating (classificação de risco) do País, como o "upgrade" da S&P esta semana.

A Tendências também esteve entre a minoria das instituições que fez, no final de 2010, uma previsão acurada da balança comercial de 2011, apostando no número de US$ 28 bilhões.

O bom desempenho da balança comercial, porém, está cada vez mais calcado no sucesso do Brasil como exportador de commodities, o que inquieta os analistas preocupados com uma possível desindustrialização. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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