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Uma comissão parlamentar britânica anunciou que convocará novamente o magnata Rupert Murdoch, envolvido em um escândalo de escutas e subornos, desta vez por seus comentários sobre a atitude "lamentável" da polícia.

A audiência deve acontecer no outono (primavera no Brasil), anunciou uma fonte da Comissão de Cultura, Meios e Esportes.

"O senhor Murdoch expressa satisfação por esta oportunidade de voltar a comparecer à comissão para responder suas perguntas. Ele deseja dissipar todas as ideias falsas o mais rápido possível", afirmou um porta-voz do grupo News Corporation.

O magnata, 82 anos, compareceu ao Parlamento em 2011, em pleno escândalo pelas suspeitas de escutas ilegais do tabloide News of the World (NotW), que foi fechado no mesmo ano.

Os deputados desejam questionar o empresário sobre as declarações que fez a um grupo de repórteres de outro de seus jornais, The Sun, que foram gravadas em sigilo e divulgadas no início de julho.

Murdoch disse que seu grupo cometeu um "erro" ao passar informações a policiais que investigavam os grampos do News of the World e a compra de informações de policiais.

"É lamentável. Olhem onde estamos dois anos depois, e os policiais são totalmente incompetentes", disse.

O tom contrasta com a atitude "humilde" e de arrependimento demonstrada por Murdoch durante a primeira audiência com os deputados britânicos.

A comissão parlamentar publicou em maio de 2012 um inquietante relatório, no qual afirma que o magnata não era apto para dirigir um grupo internacional de imprensa.

Dezenas de jornalistas e vários policiais foram detidos e em setembro acontecerá o primeiro julgamento.

O magnata das comunicações Rupert Murdoch anunciou nesta quarta-feira que doará um milhão de dólares às vítimas do furacão Sandy em Nova York e Nova Jersey.

"A News Corp. doará um milhão para apoiar as famílias dos estados de Nova York e Nova Jersey, fortemente afetados por Sandy. Esperamos que outras empresas façam o mesmo", anunciou Murdoch no Twitter.

O furacão Sandy, que atingiu na noite de segunda-feira a costa nordeste dos Estados Unidos como uma tempestade extratropical, provocou pelo menos 50 mortes e deixou milhares de pessoas sem energia elétrica, assim como muitas áreas inundadas, principalmente em Nova York e Nova Jersey.

Sandy também deixou 67 mortos na passagem por Haiti, Cuba, República Dominicana, Jamaica e Bahamas.

Murdoch, 81 anos, está em uma posição delicada desde o escândalo das escutas ilegais que obrigou a News Corp. a fechar o popular tabloide britânico News of the World.

O ex-primeiro-ministro da Grã-Bretanha, John Major, disse nesta terça-feira que o magnata da mídia Rupert Murdoch tentou influenciar os acordos do governo com a União Europeia (UE), até mesmo ao insinuar que o premiê poderia perder apoio dos jornais do tycoon midiático se ele não mudasse o rumo político. Major foi primeiro-ministro do Reino Unido entre 1990 e 1997. Ele liderou o Partido Conservador após Margareth Thatcher.

Major deu seu testemunho nesta terça-feira à investigação britânica sobre ética na mídia, que foi convocada após ter sido mostrado que o tabloide News of the World, de Murdoch, grampeava chamadas telefônicas de autoridades, de personalidades e de fontes do jornal. O tabloide foi fechado no ano passado, mas desde então o escândalo cresceu e envolveu líderes políticos criticados por terem relações muito próximas a Murdoch.

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Major afirma que Murdoch lhe fez essas declarações em fevereiro de 1997, três meses antes das eleições gerais, que os conservadores perderam para os trabalhistas. Mas Major também afirmou que Murdoch não lhe disse diretamente para mudar a política do governo, embora "tenha deixado claro que ele não gostava da minha política europeia e que gostaria que ela fosse mudada".

Murdoch disse então que seus jornais não podiam apoiar mais o governo conservador, a menos que ele mudasse sua política, afirmou Major. "Tanto quanto eu consigo me lembrar, ele não fez menção à independência editorial, mas referiu-se a todos os jornais dele como 'nós'", afirmou Major.

O período de governo de Major foi dominado pelo tema Europa na Grã-Bretanha - a libra britânica sofreu um ataque especulativo em 1992, o país deixou o mecanismo europeu da taxa de câmbio (que existiu antes criação do euro em 1999) e Major frequentemente teve que lutar com seu partido sobre o quanto envolvida a Grã-Bretanha deveria estar com a União Europeia.

Logo após o jantar, os dois maiores jornais de Murdoch, o News of the World e o The Sun, apoiaram Tony Blair nas eleições gerais de 1997, que acabaram com o governo conservador. Major enfrentaria de qualquer maneira uma disputa eleitoral muito difícil contra Blair, um jovem político cuja estrela estava em ascensão, mas a perda do então influente The Sun ajudou a selar seu destino político.

Tony Blair e seu sucessor trabalhista, Gordon Brown, também testemunharam na investigação sobre os grampos e a relação que tinham com o império midiático de Murdoch. Brown disse na segunda-feira que os jornais de Murdoch ajudaram a minar o esforço de guerra britânico no Afeganistão, uma década após Major. As investigações sobre os grampos feitos por jornalistas e executivos do agora defunto News of the World já resultaram em três investigações criminais que levaram a mais de 40 prisões no Reino Unido.

As informações são da Associated Press.

Nesta quarta-feira (25), o magnata das comunicações britânico Rupert Murdoch disse, em audiência, que jamais pediu favores ao primeiro ministro da Grã-Bretanha, referentes ao escândalo de escutas telefônicas utilizadas por um de seus jornais, o tabloide The Sun.

Na ocasião, Murdoch falou do desejo de encerrar o “mito” de que usou o poder e a influência do jornal para receber tratamento preferencial do governo. O empresário disse que se estivesse preocupado somente com interesses comerciais, apoiaria o Partido Conservador. Murdoch deve enfrentar mais questionamentos nesta quinta-feira.

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A polícia britânica fazia buscas nos escritórios dos jornais do magnata da mídia Rupert Murdoch neste sábado (28), após prender um oficial de polícia e quatro funcionários atuais do staff do tabloide The Sun, como parte de uma investigação sobre supostos pagamentos de propinas para policiais.

As detenções ampliam o escândalo sobre práticas ilegais para um segundo jornal de propriedade de Murdoch. O caso já levou ao fechamento do tabloide the "News of the World" em julho de 2011.

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A polícia metropolitana de Londres informou que dois homens com 48 anos e outro com 56 anos foram presos em suas casas sob suspeita de corrupção no início da manhã deste sábado. Outro homem de 42 anos foi detido posteriormente em um posto policial de Londres.

A News Corp., conglomerado de Murdoch, confirmou que os quatro eram atualmente funcionários do The Sun. Um quinto homem, um policial de 29 anos, foi preso no posto no qual trabalhava.

As informações são da Associated Press.

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