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O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu nessa terça-feira (23) um habeas corpus ao ex-médico Roger Abdelmassih, de 78 anos, determinando que ele seja internado no Hospital Penitenciário do Estado de São Paulo.

Lewandowski atendeu a pedido da defesa do ex-médico, que havia solicitado uma avaliação médica. Os advogados querem que o ex-médico vá para prisão domiciliar humanitária, ante seu quadro de saúde debilitada.

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Abdelmassih, que já foi um dos maiores especialistas em reprodução humana do país, cumpre pena de 181 anos de prisão pelo estupro de 37 de suas pacientes. No regime regime fechado, o ex-médico fica preso no Complexo Penitenciário de Tremembé, em São Paulo.

Desde que foi preso para cumprimento de pena, em 2014, Abdelmassih teve a prisão domiciliar concedida e revogada diversas vezes. A última foi neste ano, quando a Justiça de São Paulo concedeu e depois revogou o benefício

Na decisão de ontem, Lewandowski reconheceu a gravidade dos crimes cometidos por Abdelmassih, mas disse haver conflito entre laudos médicos sobre o real estado de saúde do ex-médico.

O ministro determinou a realização de avaliação clínica “completa e exauriente” do ex-médico, a ser feito no Instituto Médico, Social e de Criminologia de São Paulo (Imesc). Após a perícia, o juiz de execução penal responsável deve proferir nova decisão sobre a situação prisional, ordenou Lewandowski.

A Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve a decisão do desembargador Jesuíno Rissato de não conceder prisão domiciliar humanitária para o ex-médico Roger Abdelmassih. O benefício havia sido cassado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). Abdelmassih foi condenado a 278 anos de prisão por estupro e atentado ao pudor contra mais de 70 pacientes.

O entendimento da Quinta Turma do STJ é que não há qualquer situação excepcional que impeça Abdelmassih de cumprir sua pena na penitenciária e que, em caso de uma futura internação, ele poderá receber tratamento médico na unidade prisional ou em hospital de custódia. Para Rissato, relator do caso, o ex-médico "poderá ser submetido a tratamento em hospital de custódia ou outro, mediante escolta, como qualquer outro apenado nas mesmas condições ou mesmo tal qual aconteceria se em domicílio estivesse".

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Com o habeas corpus, a defesa buscava o restabelecimento da prisão domiciliar humanitária, antes concedida ao ex-médico, alegando que o condenado enfrenta graves problemas de saúde e que o presídio não teria assistência médica adequada para tratá-lo. No recurso, alegou que o paciente é "portador de insuficiência cardíaca crônica e a unidade prisional não teria condições de fornecer tratamento médico ou de socorrer o apenado em casa de urgência". A Corte de origem concluiu que não houve comprovação dos fatos alegados.

"No que atine ao estado de saúde do paciente, tem-se que nem mesmo as comorbidades que o acometem teriam o condão de alterar o já exposto, vez que a efetiva presença/existência de assistência médica no local onde cumpre pena afasta a possibilidade de deferimento do pedido de prisão domiciliar", ressalta o relator na decisão.

A defesa sustentou, ainda, que embora a pena do ex-médico seja em regime fechado, a concessão da prisão domiciliar não violaria o artigo 112 da Lei de Execução Penal, que prioriza os princípios da dignidade da pessoa humana e da razoabilidade.

O magistrado observou que Abdelmassih não atende aos requisitos exigidos para obter o benefício, destinado àqueles que cumprem pena em regime aberto. "Como também observado pela origem, desde já, deve-se esclarecer que o paciente não cumpre sequer o primeiro requisito legalmente exigido: o de estar cumprindo pena em regime aberto", concluiu o relator.

O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou nesta segunda-feira (23) um pedido da defesa do médico Roger Abdelmassih para colocá-lo em prisão domiciliar.

Lewandowski entendeu que o habeas corpus não poderia ser analisado no STF, sob risco de supressão de instância, uma vez que existe um pedido semelhante pendente no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

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"Nego seguimento a este writ (art. 21, § 1°, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal). Prejudicado o pleito cautelar, caso tenha sido requerido", escreveu.

Condenado a mais de 170 anos de prisão pelo estupro de pacientes, Abdelmassih voltou em julho para a penitenciária em Tremembé, no interior paulista, após a Justiça de São Paulo revogar a prisão domiciliar a pedido Ministério Público do Estado.

Em habeas corpus enviado ao STF na semana passada, a defesa do médico afirma que ele tem insuficiência cardíaca e outras comorbidades que o colocam em ‘elevado risco de complicações letais’. Os advogados disseram que o quadro é ‘grave, irreversível e incapacitante’ e que a penitenciária não tem estrutura para oferecer o tratamento necessário.

"É inequívoco que o status dignitatis do Paciente está sendo vilipendiado tão somente pelo fato de estar custodiado no estabelecimento prisional quando, na verdade, deveria estar recebendo o tratamento médico adequado e necessário em prisão domiciliar humanitária, mormente porque houve piora do seu quadro de saúde, quando comparado ao de 2019", diz um trecho do pedido.

No entanto, na avaliação de Lewandowski, não há ilegalidade flagrante ou abuso de poder que justifiquem a concessão do pedido antes do término da análise do caso no STJ.

Falta lei penal no País para punir médicos que violem o dever de guarda dos embriões que consta das normas do Conselho Federal de Medicina (CFM). Desde 1992, o CFM regulamenta a reprodução assistida no País. A cada dois anos, o órgão inclui novos procedimentos e regras, aumentando os direitos reprodutivos. Cabe à Anvisa fiscalizar as clínicas. O médico que transgride as normas pode ser punido até com a cassação de seu registro, mas a falta de zelo com os embriões não é crime.

"Essas mulheres (vítimas de Roger Abdelmassih) têm todo o direito de buscar Justiça", disse Maria do Carmo Borges de Souza, presidente da Rede Latino Americana de Reprodução Assistida. A Corte Interamericana já reconheceu que a reprodução in vitro é direito das mulheres quando julgou a legislação da Costa Rica que proibia a prática. No setor teme-se que a discussão seja usada no Congresso por grupos religiosos para restringir e até proibir pesquisas com embriões e a fertilização in vitro. Segundo o médico Adelino Amaral Silva, da Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida, o mau profissional tem de ser punido. Para ele, a sociedade veria com bons olhos uma legislação, desde que atendesse às normas do CFM, punindo quem descumpre as resoluções.

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) decidiu julgar o Brasil por omissão na proteção de mulheres e embriões no caso Roger Abdelmassih, o ex-médico condenado a 173 anos de prisão por estuprar suas pacientes. A Corte vai verificar a violação dos direitos de sete mulheres, cujos casos foram considerados prescritos pela Justiça brasileira e a falta de legislação penal para punir médicos que tenham agido com descaso na manipulação e na guarda de embriões.

"É uma vitória da luta dessas mulheres que aguardam, sobretudo, Justiça. E querem saber o que aconteceu com seus embriões", afirmou o advogado Martim Sampaio. Ele representa as mulheres - eram, originalmente, 12 vítimas do ex-médico em relação às quais Abdelmassih foi absolvido. Todas acusam-no de sumir com embriões que estavam sob sua guarda na clínica que mantinha em São Paulo - o médico negou que tivesse o material sob sua guarda. "A Justiça encerrou o processo dos embriões em 2014 sob a alegação de que a clínica havia fechado", disse o advogado.

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V.L., uma das vítimas do médico, afirmou ontem que a decisão da Corte "traz muita esperança" às vítimas. "A Justiça tem de ser uma Justiça que cura, uma Justiça total; e a Justiça total deve alcançar os crimes que envolvem os embriões." Ela, que mora atualmente em Portugal, esperava havia cinco anos pela decisão da CIDH - a ação das vítimas foi registrada na Corte em 2015. V.L. tentou engravidar em 1993 e procurou Abdelmassih para fazer a fertilização in vitro. Deixou 11 embriões na clínica, onde afirma ter sido abusada pelo médico. "Ela denunciou o caso na época, mas não lhe deram crédito", afirmou advogado.

Na época, Abdelmassih era dono da mais importante clínica de reprodução assistida da América Latina. V.L. foi ouvida pela Justiça e pediu a busca e apreensão dos embriões, mas não a obteve. "Eu tive problemas graves de saúde." Ela e as demais mulheres discutem a prescrição dos crimes sexuais. Atualmente a Constituição brasileira considera imprescritíveis o racismo e a ação de grupos armados, civis e militares, contra a ordem constitucional e o Estado democrático.

Documento. A CIDH, no documento assinado pela secretária executiva adjunta, Marisol Blanchard, afirma ter admitido examinar os casos de sete das mulheres, rejeitando os de outras cinco cujos recursos judiciais no Brasil ainda não se esgotaram. A decisão deve ser incluída no relatório anual da corte à Assembleia Geral da Organização dos Estados Americanos (OEA). "A Comissão conclui que as alegações referentes à falta de investigação e punição pelos crimes de violência e violação sexual e à ausência de esclarecimento do ocorrido com os embriões gerados com os óvulos das supostas vítimas não são manifestamente infundados e poderiam caracterizar violações dos direitos." Para a Corte, podem ter sido violados o direito à integridade pessoal, a proteção à honra e à dignidade e as garantias judiciais entre outros direitos das mulheres, todos da Convenção Americana.

Em sua defesa, os representantes do Brasil alegaram que "os fatos denunciados não representam uma violação de direitos humanos". De acordo com a Corte, o País afirmou que o responsável pelo ocorrido (Abdelmassih) foi punido penalmente em virtude da adequada ação dos órgãos internos na compilação das denúncias das vítimas e na investigação dos fatos. "(O Brasil) Argumenta que essa ação foi executada em tempo razoável, levando em conta a complexidade do caso e as garantias judiciais do ordenamento jurídico. Do mesmo modo, especifica que, até esta data, ainda existe uma litispendência, com vistas a determinar se cabe a aplicação do benefício de prisão domiciliar."

Abdelmassih está preso no Centro Hospitalar do Sistema Penitenciário de São Paulo desde agosto de 2020, após a Justiça revogar a decisão que o mandava para casa em razão da pandemia de covid-19. O ex-médico tem 77 anos. Ao mesmo tempo, o Instituto de Medicina Social e de Criminologia de São Paulo negou a necessidade de concessão da prisão domiciliar. Segundo a Secretaria da Administração Penitenciária, o preso está de alta médica desde setembro, mas ainda ocupa uma vaga no hospital. O Estadão procurou a defesa de Abdelmassih, mas não conseguiu localizá-la.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski concedeu, nesta terça-feira (8), liminar determinando a transferência do médico Roger Abdelmassih, da Penitenciária II de Tremembé para um hospital penitenciário de São Paulo. O argumento que serviu de base foi a condição de saúde de Abdelmassih, de 76 anos de idade, que apresenta quadro de hipertensão pulmonar e cardiopatia isquêmica.

Abdelmassih atendia em uma clínica de reprodução assistida e foi condenado a 173 anos de reclusão pelo estupro de pacientes. Ao todo, foram imputados a ele 49 crimes sexuais.

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Em abril deste ano, Abdelmassih havia ganho na Justiça o direito de cumprir pena em prisão domiciliar. A decisão foi proferida pela juíza Sueli Zeraik de Oliveira Armani, da 1ª Vara de Execuções Criminais de Taubaté, que se guiou pela Recomendação 62 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O ato normativo tem por objetivo orientar o Poder Judiciário a implementar medidas que evitem a propagação em massa de covid-19 no sistema carcerário, o que implica, em alguns casos, a concessão de prisão domiciliar.

Em 28 de agosto, contudo, o Tribunal de Justiça de São Paulo revogou a decisão, de modo que Abdelmassih retornou à Penitenciária II de Tremembé. A deliberação foi feita em atendimento a um recurso apresentado pelo Ministério Público de São Paulo. 

Agência Brasil tentou contato com a defesa de Abdelmassih, mas não conseguiu retorno. A reportagem também solicitou à Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) mais informações sobre a transferência de Abdelmassih, mas ainda não teve resposta.

A Justiça de São Paulo revogou nesta quinta-feira, 17, a prisão domiciliar do ex-médico Roger Abdelmassih, condenado a 173 anos, seis meses e 18 dias de prisão.

A juíza Andréa Barreira Brandão, da 3ª Vara de Execuções Criminais da Comarca de São Paulo, revogou benefício que concedia ao médico Roger Abdelmassih o direito à prisão domiciliar.

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A decisão foi tomada após realização de perícia médica, cujo resultado concluiu que o réu está em condições de fazer seu tratamento de saúde na modalidade ambulatorial e que por isso ele pode cumprir a pena na prisão, em regime fechado.

Durante o cumprimento da condenação, o médico foi beneficiado com a prisão domiciliar humanitária mediante o cumprimento de certas condições, dentre as quais que fosse submetido a perícia médica trimestral, a fim de se constatar sua condição física e a possibilidade de retomada do regular cumprimento do restante da pena no cárcere.

Condenado a 181 anos de prisão pelo estupro de dezenas de pacientes, o ex-médico Roger Abdelmassih, de 74 anos, obteve do ministro Ricardo Lewandowisck, do Supremo Tribunal Federal (STF), direito a permanecer em prisão domiciliar. A decisão do ministro, que atende pedido feito em habeas corpus pela defesa do ex-médico, é de ontem (29).

Em junho, Abdelmassih já havia tido autorização da Justiça para cumprir a pena em regime domiciliar. A juíza Sueli Zeraik de Oliveira Armani, da Justiça de Taubaté, no interior de São Paulo, concedeu o benefício por entender, na ocasião, que ele estava acometido de enfermidades severas, passíveis de agravamento no regime carcerário.

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Na época, Abdelmassih estava internado fazia um mês em um hospital com broncopneumonia. A decisão judicial determinava que ele usasse tornozeleira eletrônica.

Depois, a Justiça revogou a prisão domiciliar quando o Estado de São Paulo rescindiu contrato com a empresa que disponibilizava as tornozeleiras eletrônicas.

Ao STF, os advogados do ex-médico alegaram que a decisão de mantê-lo preso pela falta de tornozeleira eletrônica configurava constrangimento ilegal. "Afigura-se patente o constrangimento ilegal consubstanciado na suspensão da prisão domiciliar humanitária do Paciente, única e tão somente por inexistir, no momento, equipamento de tornozeleira eletrônica no Estado de São Paulo!", escreveu a defesa do ex-médico ao Supremo.

Na sua decisão, Lewandowski considerou que durante o período de prisão domiciliar Abdelmassih não cometeu nenhum ato que quebrasse a confiança depositada nele pelo poder Judiciário. Para o ministro, o ex-médico não pode suportar o ônus por um problema do Estado no fornecimento de equipamentos de monitoramento eletrônico.

O ministro também levou em conta o quadro médico do preso. No habeas corpus ao STF, os advogados de Abdelmassih apontaram que ele encontra-se "extremamente debilitado, inclusive incapaz de deambular sozinho, dependendo da utilização de cadeiras de rodas e do auxílio de terceiros para realizar suas necessidades básicas".

Lewandowski apontou em sua decisão que assim que o Estado de São Paulo restabelecer contrato para fornecimento de tornozeleiras eletrônicas, Roger Abdelmassih deve ficar sob o monitoramento.

O caso. Especialista em reprodução humana, Roger Abdelmassih chegou a ser condenado em 2010 a 278 anos de reclusão por 48 crimes de estupro contra 37 pacientes, entre 1995 e 2008. Uma decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes, porém, permitiu que recorresse da sentença em liberdade. Apesar da revisão posterior da sentença para 181 anos de prisão, por lei ele só ficaria preso por até 30 anos.

Inicialmente, foram registrados 26 casos de pacientes que acusavam Abdelmassih de estupro. Os relatos das vítimas diziam que os abusos aconteciam durante as consultas na clínica de fertilização do ex-médico.

Em 2011, com a decretação de sua prisão, ele foi considerado foragido. Três anos depois, acabou preso pela Polícia Federal em Assunção, no Paraguai.

Os advogados do ex-médico vêm tentando conseguir perdão judicial para o preso desde o ano passado. O indulto humanitário pode ser concedido a presos que têm doença grave permanente, com limitação severa nas atividades, exigindo cuidados contínuos, que não podem ser dados na prisão. O requerimento já havia sido negado em outras ocasiões.

O ex-médico Roger Abdelmassih chegou nesta sexta-feira (18), por volta das 14h30, ao Centro Hospitalar do Sistema Penitenciário, no antigo Complexo Carandiru, na zona norte da capital paulista. A informação foi confirmada pela Secretaria de Administração Penitenciária (SAP). Segundo a secretaria, Abdelmassih está na ala de tratamento semi-intensivo “para melhor monitoramento”.

Abdelmassih teve que voltar ao sistema prisional após decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo, que ontem cassou a liminar que permitia que o ex-médico cumprisse pena em prisão domiciliar.

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Condenado a 181 anos de prisão por 48 estupros de 37 de suas pacientes, Abdelmassih cumpria, desde julho, prisão em regime domiciliar. No início deste mês, por autorização judicial, ele esteve internado no Hospital Albert Einstein devido a uma infecção urinária. A Justiça determinou que, após a internação, ele voltasse ao sistema prisional, mas os advogados de defesa do ex-médico entraram com um habeas corpus para garantir que ele voltasse ao regime domiciliar.

No plantão judiciário, no domingo (13), os advogados obtiveram a liminar. O Ministério Público, no entanto, pediu reconsideração da liminar e a Turma Julgadora do Tribunal decidiu, ontem, mandar Abdelmassih novamente para o sistema prisional para o cumprimento da pena.

Espera, que vem bomba! De acordo com a coluna de Patrícia Kogut, do jornal O Globo, uma nova série global, chamada Assédio, terá o ator Antonio Calloni, que fez parte do elenco de Os Dias Eram Assim, interpretando Roger Abdelmassih!

Para quem não se recorda, Abdelmassih é um ex-médico brasileiro, especialista em reprodução humana e um dos pioneiros em fertilização in vitro no Brasil, preso desde 2014, por ter assediado sexualmente de pacientes enquanto elas estavam inconscientes, sob efeitos sedativos.

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A série é escrita por Maria Camargo e dirigida por Amora Mautner. Ainda segundo Kogut, os detalhes do caso não aparecerão na trama e estarão presente apenas em uma legenda, ao final da série.

Foi protocolado na manhã deste domingo, 13, um pedido de habeas corpus para o ex-médico Roger Abdelmassih, de 73 anos, condenado a 181 anos de prisão pelo estupro de 37 mulheres.

Segundo o advogado do ex-médico, Antonio Celso Galdino Fraga, se o TJ-SP não conceder o habeas corpus, a defesa irá recorrer da decisão no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Na sexta-feira, 11, Abdelmassih perdeu o direito à prisão domiciliar, de acordo com decisão da juíza Sueli Zeraik Armani, da 1ª Vara de Execuções Criminais, de Taubaté (SP), devido à falta de tornozeleiras eletrônicas no Estado de São Paulo. O contrato com a empresa que fornecia o equipamento foi rompido na quarta-feira, 9, pelo governo do Estado.

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Desde segunda-feira, o ex-médico está internado no Hospital Albert Einstein, na zona oeste de São Paulo, para tratar uma infecção bacteriana identificada no sistema urinário. Segundo a defesa, a permanência do ex-médico no hospital é "imprescindível".

O ex-médico Roger Abdelmassih, de 73 anos, condenado a 181 anos por 48 estupros de pacientes, chegou na manhã desta segunda-feira (7) ao Hospital Albert Einstein, na zona sul de São Paulo. Abdelmassih cumpre prisão domiciliar desde o início de julho.

Procurado pela reportagem, o hospital paulistano não confirmou o motivo da entrada, mas nega internação. Consultado, o advogado de Abdelmassih, José Luís de Oliveira Lima, não respondeu ao questionamento.

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De acordo com a TV Globo, a transferência para o hospital foi autorizada pela juíza Wania Regina Gonçalves da Cunha, da Vara de Execuções Criminais de Taubaté, no Vale do Paraíba.

Abdelmassih estava preso em Taubaté, no interior de São Paulo, até que um erro quanto ao recurso manejado pelo Ministério Público levou o Superior Tribunal de Justiça (STJ) a restabelecer a decisão que concedeu regime domiciliar.

Em maio, o ex-médico chegou a ser internado em um hospital da cidade com broncopneumonia. Os advogados do condenado vinham tentando conseguir perdão judicial para o preso desde o ano passado.

O indulto humanitário pode ser concedido a presos que têm doença grave permanente, com limitação severa nas atividades, exigindo cuidados contínuos, que não podem ser dados na prisão.

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou hoje (4) que o ex-médico Roger Abdelmassih, de 74 anos, volte a cumprir prisão domiciliar.

habeas corpus do ex-médico, condenado a 181 anos de prisão por 48 estupros de 37 pacientes, foi aceito pela presidente do tribunal, ministra Laurita Vaz. Ao julgar recurso, a ministra entendeu que houve um erro processual durante a tramitação da liminar.

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Na semana passada, nove dias depois de ter recebido autorização para cumprir pena em prisão domiciliar, Abdelmassih retornou à Penitenciária de Tremembé, em São Paulo, por determinação da segunda instância da Justiça, que acolheu recurso do Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP).

O ex-médico Roger Abdelmassih, condenado a 181 anos de prisão pelo estupro de pacientes em sua clínica de reprodução, cumprindo determinação judicial voltou na manhã deste sábado (1º) para a Penitenciária de Tremembé, no Vale do Paraíba, interior paulista. Ele estava residindo em seu apartamento, num condomínio do bairro Pinheiros, zona oeste de São Paulo.

Abdelmassih estava no apartamento sem escolta e monitorado por tornozeleira eletrônica. Ele deixou o hospital em Taubaté no último dia 23. O ex-médico, de 73 anos, foi beneficiado com o regime de prisão domiciliar depois que laudos apontaram que ele é portador de cardiopatia grave e necessita de cuidados médicos contínuos. Ele foi reconduzido para a penitenciária por uma escolta policial.

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O ex-médico obteve o benefício no dia 21, mas permaneceu no hospital para o tratamento de uma infecção urinária. Exames de laboratório mostraram que ele havia adquirido uma bactéria resistente. Como houve melhorias em sua saúde, ele foi levado de volta para a Penitenciária de Tremembé.

A juíza Sueli Zeraik de Oliveira Armani, da 1.a Vara de Execuções Criminais de Taubaté, baseou-se no artigo 5º da Constituição Federal que assegura aos presos "o respeito à integridade física e moral", para autorizar a prisão domiciliar.

Na mesma decisão, ela negou o pedido da defesa de concessão do indulto humanitário - o perdão judicial foi pedido em vista da gravidade das condições de saúde do condenado. O cardiologista Lamartine Ferraz, autor do laudo usado no processo, disse que, apesar de grave, a doença pode ser tratada com medicação. Ele voltou agora a prisão, cumprindo determinação da Justiça paulista, sob a alegação de que o tratamento que estaria recebendo em casa seria o mesmo que ele pode ter na cadeia.

Desde ontem (31), quando o Tribunal de Justiça publicou a decisão, o Estado não conseguiu contato com o advogado de Abdelmassih.

Em publicação nas redes sociais na noite desta sexta noite (31), Vanuzia Leite Lopes, criadora da associação de vítimas de Abdelmassih, Somos Todas Vítimas Unidas, comemorou a nova decisão. "Ele voltou para a cadeia e as vítimas voltam para sua vida normal. Feliz e livre de novo com o monstro estuprador Roger Abdelmassih voltando para a cadeia", escreveu.

O ex-médico Roger Abdelmassih, condenado a 181 anos de prisão por estuprar suas pacientes, retornou nesta quarta-feira, 26, para a penitenciária Doutor José Augusto Salgado, a P2 de Tremembé, no interior de São Paulo. Ele estava internado sob escolta desde o dia 7 de abril por problemas cardíacos.

Abdelmassih ficou 13 dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Regional de Taubaté, no Vale do Paraíba, e na sequência permaneceu em observação para a realização de exames. Ele tenta o indulto humanitário - benefício oferecido a presos que necessitam de cuidados especiais que não podem ser prestados no estabelecimento penal.

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Sua saída do hospital aconteceu por volta das 13h desta quarta-feira, 26, em uma ambulância sob a escolta da Polícia Militar. O trajeto até a P2 de Tremembé levou cerca de meia hora.

De acordo com a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), há um sigilo médico pelo qual não pode ser passada qualquer informação sobre o estado de saúde do detento. O Hospital Regional também não comentou o boletim médico.

Roger Abdelmassih foi condenado em 2010 por abusar de suas pacientes entre os anos de 1995 e 2008. Enquanto médico, era considerado um dos principais especialistas em reprodução humana no País.

A Polícia Civil concluiu a segunda investigação contra o ex-médico Roger Abdelmassih, de 72 anos, e o indiciou por mais de 25 estupros praticados contra pacientes de sua clínica de reprodução entre os anos de 1990 e 2008. Há, além dos abusos sexuais, denúncias de manipulação genética irregular que resultou no nascimento de crianças com deficiência.

As investigações foram encerradas, em março. O inquérito policial foi relatado à Justiça com pedido de prisão preventiva contra Abdelmassih, como informou o portal G1.

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O Estado apurou que esta segunda investigação começou em 2009. Na época, Abdelmassih já respondia ao primeiro processo por abusar sexualmente de 37 pacientes. Como novas vítimas surgiam a todo instante, a 1ªDelegacia da Mulher (DDM) instaurou o segundo inquérito para agilizar as investigações contra o ex-médico.

Inicialmente, foram registrados 26 casos de pacientes que acusavam Abdelmassih de estupro. Os relatos das vítimas diziam que os abusos aconteciam durante as consultas na clínica. Todas as vítimas buscavam o tratamento de fertilização para engravidar. Segundo elas, o ex-médico as acariciava e as beijava à força. Outras vítimas foram anestesiadas e quando acordaram, estavam sendo violentadas por Abdelmassih.

O ex-médico Roger Abdelmassih, de 71 anos, será mantido preso, segundo decisão da 6ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo. Segundo Sergei Cobra Arbex, advogado das vítimas do ex-médico, a decisão dos desembargadores será "como uma prisão perpétua".

A defesa do ex-médico reivindicava a suspensão do julgamento que condenou Abdelmassih a 278 anos de prisão. Na decisão desta quinta-feira (16), os desembargadores retiraram alguns crimes que prescreveram e a pena caiu para 181 anos.

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No entanto, o TJ acatou um pedido da Procuradoria-geral de Justiça do Ministério Público Estadual (MPE) de retirar um artigo da primeira condenação que fazia com que Roger Abdelmassih pudesse ficar apenas 30 anos preso. Dessa forma, mesmo com uma pena menor, Abdelmassih terá de cumprir todos os anos de condenação e só terá direito a liberdade condicional após dois quintos da pena cumprida.

Condenado a 278 anos de prisão por crimes sexuais, o ex-médico Roger Abdelmassih criticava as pacientes que o denunciou. Em áudios divulgados no programa Fantástico, da TV Globo, ele chama as mulheres de "vagabundas" e "doentes mentais".

Nas gravações autorizadas pela Justiça, Abdelmassih demonstra ainda a intenção de se suicidar caso fosse encontrado. Capturado em agosto, ele ironizou a quantia, de R$ 10 mil, oferecida como recompensa pelo seu paradeiro: "Eu tô valendo pouco."

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Um grupo de mulheres vítimas do ex-médico Roger Abdelmassih fez um ato na tarde desta quarta-feira, 01, contra o pedido de anulação da sentença de 278 anos a que ele foi condenado em 2010. A Justiça concluiu que Abdelmassih foi responsável por 48 ataques sexuais a 37 mulheres. Foragido por três anos, o ex-médico foi encontrado no Paraguai em agosto e está no Presídio de Tremembé, em São Paulo. O protesto foi em frente ao Tribunal de Justiça de São Paulo, na Praça da Sé, onde está marcado para esta quinta-feira, 02, o julgamento do recurso da defesa do ex-médico.

"Querem anular a sentença dizendo que não tem provas cabais que justifiquem a condenação. É uma inverdade. Essa sentença tem provas, sim, e eu coloquei na menção de repúdio que protocolei em Brasília todas as situações por que passei. Abri mão do meu sigilo para mostrar as provas", disse Vana Lopes, de 54 anos, uma das coordenadoras do protesto e parte do grupo Vítimas Unidas. Ela aproveitou para protocolar no TJ um abaixo-assinado contra o recurso. Segundo Vana, 62 mil pessoas assinaram.

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Uma das manifestantes passou mal e desmaiou durante o ato. Vana explicou que ela teve recentemente o Facebook e o email invadidos e que está com medo do ex-médico. Durante o protesto, a vítima teve um ataque de pânico e teve de ser socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Ela passa bem.

A Interpol do Paraguai emitiu na quinta-feira (21) alerta internacional para a localização de Larissa Maria Sacco, de 37 anos, mulher do ex-médico Roger Abdelmassih, de 70. Até a noite de ontem, o órgão não havia sido comunicado formalmente da saída de Larissa do país, mas, segundo a polícia local, ela já está no Brasil desde terça-feira (19) quando o marido foi capturado em Assunção, onde ficou três anos e meio para fugir da cadeia. Ele foi condenado a 278 anos de prisão por 48 estupros contra 37 vítimas.

"Ela está desaparecida. Não descartamos que esteja hoje no Brasil ou em qualquer outro lugar", disse o subchefe da Interpol em Assunção, Francisco Javier Cristaldo Gomez. Segundo ele, o alerta é uma exigência formal em casos como o de Larissa, suspeita de envolvimento na falsificação de documentos que permitiram ao marido viver clandestinamente.

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O alerta, chamado de red notice (difusão vermelha), serve para manter as autoridades informadas sobre o paradeiro de Larissa, que foi procuradora da República e é mãe de dois filhos de Abdelmassih. "Não se sabe onde ela está", disse Cristaldo. Ele ressaltou, porém, que não há ordem de prisão contra ela. "O que há é um alerta para localização", afirmou o policial.

Ao todo, 188 países-membros da rede da Interpol estão em alerta. Larissa é investigada pelo Ministério Público Estadual (MPE) por facilitar a fuga de Abdelmassih. Luiz Henrique Dal Poz, chefe de gabinete da Procuradoria-Geral de Justiça, disse que ela pode ser acusada de falsidade ideológica, caso seja comprovado que tenha usado documentos falsos. Ela será investigada por crimes financeiros.

Partida

Larissa deixou o Paraguai horas após a prisão do marido e já está em território brasileiro. A informação é da polícia paraguaia, que acompanhou o trajeto da viagem de Larissa na noite de terça-feira. Ela abandonou a casa da família, no bairro de Villa Morra, e seguiu de carro para a fronteira, levando os gêmeos. De acordo com fontes policiais do Paraguai, Larissa saiu do país por Ciudad del Este e passou a fronteira com Foz do Iguaçu, no Paraná.

O carro usado na viagem não é o mesmo que ela usava em Assunção, um Kia Carnival preto, ano 2012, que por duas semanas foi seguido pela polícia na operação de localização e prisão do ex-médico. A polícia investiga eventual participação de paraguaios no caso e quer saber quem ajudou Larissa a deixar o país. "A senhora está limpa", disse, porém, uma fonte.

O veículo usado para levá-la de volta ao Brasil foi monitorado pelas equipes que investigam favorecimento de autoridades paraguaias ao ex-médico. Ele se apresentava como Ricardo Galeano. A casa da família permanecia fechada nesta quinta-feira, e o Mercedes-Benz usado pelo fugitivo continuava na garagem.

Documentos

No final da tarde desta quinta-feira, o comissário Gilberto Gauto, diretor do Setor de Identificação do Paraguai, apresentou dossiê com informações sobre a identidade que Abdelmassih usava naquele país. Entre os documentos, está a cópia da carteira de identidade de número 367-466, emitida no Paraguai, vencida em fevereiro de 2009.

Os registros policiais confrontados com o número do documento mostram que Abdelmassih seria natural da cidade de Dr. Francia, teria nascido em 6 de fevereiro de 1949, e residiria na Rua 29 y 10, no bairro Sajonia - todas informações falsas. "Esse documento é falsificado com a foto dele", disse um policial que integra a equipe de investigações. (Colaborou Rafael Italiani)

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