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O ex-presidente republicano George W. Bush, cuja vitória eleitoral em 2000 foi decidida pela Suprema Corte de Justiça, telefonou para o democrata Joe Biden neste domingo para parabenizá-lo por sua vitória em eleições "fundamentalmente honestas" com um resultado "claro".

"Apesar de nossas diferenças políticas, sei que Joe Biden é um bom homem que ganhou a oportunidade de liderar e unificar nosso país", disse Bush, que serviu na Casa Branca entre 2001 e 2009, em um comunicado.

Em seu discurso de vitória em Wilmington, Delaware, na noite de sábado, "o presidente eleito reiterou que era o candidato democrata, mas que governará o país para todos os americanos", acrescentou Bush, que agradeceu a Biden por sua "mensagem patriótica".

Em um momento em que o presidente Donald Trump se recusa a conceder a vitória a Biden citando irregularidades, Bush destacou o comparecimento recorde na eleição, algo que considerou um sintoma da boa "saúde da democracia" nos Estados Unidos.

"O presidente Trump tem o direito de exigir a recontagem e apresentar recursos legais", mas "os americanos podem ter confiança nesta eleição honesta, cuja integridade será confirmada e cujo resultado é claro", acrescentou.

Nas eleições de 2000, Bush e seu rival democrata Al Gore se enfrentaram no importante estado da Flórida, com uma diferença a favor do republicano de pouco mais de 500 votos.

Gore pediu a contagem de milhares de cédulas, mas a Suprema Corte concedeu a vitória a Bush devido ao término dos prazos para designar os eleitores do Colégio Eleitoral.

Em denúncia, o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) aponta que o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos) usou uma prática 'sorrateira' para enriquecer por meio de desvios do dinheiro público na Assembleia Legislativa (Alerj). Nesta semana, ele foi denunciado por peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa no esquema de 'rachadinha", que supostamente mantinha em seu gabinete.

O procurador Ricardo Martins indica que o filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) evitava usar dinheiro em espécie e "fazia pouquíssimo uso de serviços bancários como cartões de crédito e débito". O conteúdo do documento foi divulgado pela TV Globo. A investigação foca no valor gasto por Flávio com cartões, entre 2007 e 2009. Segundo o MP, ele gastou uma média de R$ 195 por mês.

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Entretanto, foi percebida uma série de transações bancárias - sem procedência comprovada - realizadas pelo senador e terceiros no mesmo período. Uma delas foi o investimento de R$ 90 mil em uma corretora de ações - que lhe rendeu uma dívida de mais de R$ 15,5 mil -, a compra de 12 salas comerciais em uma edifício na Barra da Tijuca e o registro de gastos no valor de R$ 262 mil.

"Os extratos bancários do ex-deputado não registraram nenhum débito que fosse compatível com as datas e valores dos recebimentos informados pelas imobiliárias", destaca o MP, que descobriu que as salas eram pagas com "cheques de terceiros e depósitos em espécie".

De acordo com a declaração do imposto de renda de 2008, Flávio teria levantado a aquisição de empréstimos de familiares e assessores que somariam R$ 230 mil, o que reforça a indício da prática ilegal.

Em nota, a defesa do senador disse que a denúncia do MP é uma "crônica macabra" e não tem provas para sustentá-la.

Pelo menos três vezes por semana nos últimos quatro anos, o americano Paul Rossen, 58 anos, faz plantão em frente ao edifício Trump Tower, na luxuosa Quinta Avenida, em Nova York. Aproveitando a movimentação em frente ao prédio, ele se posiciona estrategicamente diante da torre envidraçada, onde o presidente residia antes de se mudar para a Casa Branca, para vender buttons anti-Trump e destilar sua repulsa contra o governo do republicano.

"Aqui é o lugar perfeito para isso, pois 75% das pessoas chegam com raiva do Trump, e aí bum, elas compram", explica, com o sorriso de quem aprendeu a transformar a indignação em fonte de lucro. Rossen diz vender "dezenas" de buttons a cada dia, com designs que ele mesmo cria (como um que coloca a face alaranjada de Trump no corpo de um salgadinho Cheetos).

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Sua satisfação, porém, não vem apenas dos dólares que entram no seu bolso. Ele se diverte vendo dezenas de pedestres apontarem o dedo do meio em direção ao edifício, numa espécie de ritual catártico. "Acho terapêutico, antes da pandemia eu via umas cem pessoas por dia fazendo isso", estima o vendedor, apertando os olhos atrás de uma máscara preta com a frase "vote".

Na calçada oposta, a torre imponente de 68 andares - que também é a sede das Organizações Trump - se mantém como um símbolo do tempestuoso caso de amor não correspondido entre Trump e sua terra natal. E a animosidade só cresce. Em 2016, o candidato nova-iorquino recebeu apenas 9,8% dos votos em Manhattan, e ficou 22 pontos porcentuais atrás de Hillary Clinton na votação do Estado, com 36,8% dos votos.

Neste ano, as pesquisas sugerem crescimento na rejeição de Trump. Segundo o site FiveThirtyEight, que mede a média nacional de diferentes sondagens, Trump deve terminar a eleição quase 30 pontos atrás de Biden no Estado, com 32,9% votos, ante 62,3% do adversário. Em Manhattan, a repetição da derrota de lavada é tão previsível que os institutos de pesquisa nem perderam tempo calculando a diferença durante a campanha, mas Rossen não tem dúvida de que a reprovação a Trump vem se intensificando entre seus conterrâneos.

"Nova York odeia Trump porque o conhece melhor", opina Rossen, que alcançou as manchetes na campanha de 2016 ao aparecer ao fundo de uma transmissão ao vivo da CNN fantasiado de pênis e segurando um cartaz dizendo: "Fotos de graça com Trump."

O clima de crescente hostilidade contrasta com a histórica adoração que Trump sempre nutriu por Nova York. No livro The Art of the Deal (A Arte da Negociação), o presidente descreve sua obsessão em se tornar alguém em Manhattan. Nascido e criado no Queens, cresceu alimentando o sonho de ganhar fama no centro financeiro da cidade - e não apenas nos negócios.

Tanto que no início da carreira começou a espalhar fofocas para os colunistas, fazendo-se passar por seu próprio publicitário, sobre supostas celebridades com quem estaria flertando. "Acreditava, talvez em um nível até irracional, que Manhattan sempre seria o melhor lugar pra viver, o centro do mundo."

Se esse amor nunca foi recíproco, nos últimos quatro anos a relação de Trump com Nova York azedou de vez. Por isso, independentemente do resultado da eleição, o presidente não voltará a morar na Trump Tower.

Em novembro, ele anunciou mudança de domicílio eleitoral para Palm Beach, na Flórida, dizendo que estava sendo "muito maltratado" pelos líderes da cidade e do Estado. "Poucas pessoas foram tratadas pior", escreveu no Twitter. Por trás da retórica magoada, reportagem do New York Times revelou que a mudança era motivada por interesses fiscais, após a abertura de investigação em Nova York contra Trump por sonegação de impostos.

Em uma reação irônica, o prefeito de Nova York, Bill de Blasio, disse na época para Trump não esquecer de bater a porta quando saísse. A torcida de nova-iorquinos como Rossen é de que antes disso Trump saia, definitivamente, da Casa Branca. O vendedor seguia otimista nessa terça (3) com a vitória de Biden, mas também apreensivo com as tentativas de Trump de travar uma guerra judicial para contestar os resultados. "Se ele não trapacear, ele vai perder", previa. Pelo sim, pelo não, Rossen decidiu encurtar o expediente ontem em frente à Trump Tower para beber com amigos enquanto acompanhava as notícias da apuração. "Preciso de algo forte, tipo uísque , vodca, talvez tudo junto", contou, com um riso nervoso, horas antes do fim da votação.

Confira abaixo os estados já conquistados pelo presidente dos EUA, o republicano Donald Trump, e seu oponente democrata, o ex-vice-presidente Joe Biden, segundo as projeções dos principais jornais americanos.

Entre parênteses está a quantidade de grandes eleitores por estado. Para chegar à Casa Branca, são necessários 270.

Em torno das 9h GMT (6h em Brasília) desta quarta-feira (4), Biden liderava a corrida, mas Trump ganhou territórios importantes, como Flórida e Texas. Os resultados de nove estados, incluindo Pensilvânia, Michigan, Wisconsin e Carolina do Norte ainda são desconhecidos.

TRUMP (213)

Alabama (9)

Arkansas (6)

Carolina do Sul (9)

Dakota do Norte (3)

Dakota do Sul (3)

Flórida (29)

Idaho (4)

Indiana (11)

Kansas (6)

Kentucky (8)

Louisiana (8)

Montana (3)

Mississippi (6)

Missouri (10)

Nebraska (4)

Ohio (18)

Oklahoma (7)

Tennessee (11)

Texas (38)

Utah (6)

Virgínia Occidental (5)

Wyoming (3)

BIDEN (238)

Arizona (11)

Califórnia (55)

Colorado (9)

Connecticut (7)

Delaware (3)

Havaí (4)

Illinois (20)

Maine (3)

Maryland (10)

Massachusetts (11)

Minnesota (10)

Nebraska (1)

New Hampshire (4)

Nova Jersey (14)

Nova York (29)

Novo México (5)

Oregon (7)

Rhode Island (4)

Vermont (3)

Virgínia (13)

Washington, D.C. (3)

Estado de Washington (12)

Donald Trump atacou o que chamou de críticos "estúpidos" procedentes de seu próprio partido e pediu unidade no domingo, depois de observar o aumento do temor entre os republicanos e as advertências de que podem enfrentar "um banho de sangue" nas eleições de 3 de novembro.

Tanto o presidente como seu rival democrata, Joe Biden, fizeram campanha em vários estados cruciais na reta final de uma eleição em que as pesquisas mostram Trump em grande desvantagem.

Durante um comício em Nevada, o presidente atacou Biden e elogiou as políticas econômicas de seu mandato, além de ter comentado a pressão da água dos chuveiros e a camisa do comissário da Liga Nacional de Futebol Americano.

Mas também teve tempo para falar sobre o senador republicano Ben Sasse, de Nebraska, que recentemente afirmou que Trump enaltece ditadores, maltrata as mulheres e usa a Casa Branca como negócio.

Outros republicanos foram enfáticos também ao advertir sobre uma possível derrota nas urnas, como o senador Ted Cruz, que disse que no dia da eleição pode acontecer um "banho de sangue".

"Temos algumas pessoas estúpidas", declarou Trump durante o comício em Carson City, capital de Nevada.

"Temos este cara Sasse, vocês conhecem, que quer fazer uma declaração... Os republicanos devem permanecer mais unidos", completou.

Em plena luta para recuperar o terreno perdido, Trump iniciou uma corrida frenética por vários estados, que o legou no domingo de Nevada a Califórnia, para depois retornar e prosseguir com mais atos de arrecadação de fundos, antes de seguir para o Arizona na segunda-feira.

Pouco religioso, o presidente compareceu na manhã de domingo a um culto em uma igreja evangélica de Las Vegas. Os participantes rezaram por ele Trump depositou várias notas de 20 dólares na cesta de coações, segundo um dos fotógrafos.

Biden, um católico praticante, compareceu à missa ao lado da esposa na região de Wilmington, Delaware, antes de rezar diante do túmulo de seu filho Beau, que morreu em 2015 vítima de um tumor cerebral.

Com uma campanha limitada pela preocupação com a pandemia de covid-19, Biden, de 77 anos, retornou em seguida a Carolina do Norte para alguns eventos.

Em Durham, o ex-vice-prediente democrata, sempre de máscara, discursou em um estacionamento para seguidores que o esperavam em seus carros.

"Escolhemos a esperança ao medo, escolhemos a unidade à divisão, a ciência antes da ficção e, sim, escolhemos a verdade sobre as mentiras", afirmou.

O tradicional debate final entre os candidatos na televisão acontecerá na próxima quinta-feira em Nashville, Tennessee.

O primeiro encontro foi marcado por uma série caótica de interrupções de Trump, réplicas irritadas, enquanto o segundo foi substituído por duas entrevistas realizadas por cidadãos em programas separados, depois que Trump se recusou a debater virtualmente após o contágio pela Covid-19.

O debate final acontecerá frente a frente.

Centenas de pessoas fazem fila na Filadélfia, todos os dias, para votar no democrata Joe Biden a menos de um mês para as eleições nos Estados Unidos, enquanto o presidente Donald Trump insiste em apontar este bastião democrata como uma fonte potencial de fraude.

Em um dia ensolarado de outubro, uma longa fila de eleitores, de máscara, espalha-se ao redor da imponente prefeitura da Filadélfia: eles esperam para votar em duas grandes urnas, vigiadas por funcionários municipais e por alguns policiais. Esta é uma das mudanças provocadas pela pandemia do coronavírus.

Pela primeira vez, os eleitores deste Estado-chave para a eleição presidencial podem solicitar que uma cédula de voto por correio lhes seja enviada. Ela então será encaminhada - sob o risco de não chegar a tempo de ser contabilizada -, ou depositada pessoalmente em um local de votação temporário.

Desde a abertura desses postos de votação em 29 de setembro, os eleitores têm se inclinado por esta última opção. Milhares de pessoas devem votar desta forma antes de 3 de novembro.

E, nesta cidade onde 82% dos eleitores votaram na democrata Hillary Clinton em 2016, a linha está longe de ser equilibrada entre os dois campos.

Cerca de 15 pessoas, questionadas aleatoriamente pela AFP, disseram que queriam deixar claro nas urnas sua rejeição a Trump.

Os olhos de Nancy Rasmussen, de 74 anos, enchem-se de lágrimas assim que ela começa a falar.

"Tenho a impressão de que já é 3 de novembro. É tão importante (...) que nos livremos (de Trump). Estou disposta a entrar em uma longa fila para votar", afirmou ela, feliz em ver tantas pessoas antecipando o voto.

Kenneth Graitzer, um bibliotecário aposentado, optou por votar cedo, porque considera "mais seguro" do que esperar pelo dia 3 de novembro neste período de crescente tensão política.

O presidente dos Estados Unidos instou seus seguidores a irem em massa às urnas "observar" a evolução da votação e da apuração, um apelo que os democratas interpretam como incitamento à violência.

"Estou com medo dele, com medo de pessoas que o consideram um deus. Acho que ele é um perigo para o país", disse Graitzer.

Curtis Adams, dono de um bar e historiador da arte, diz que não tem medo de suas "táticas de intimidação". Ele garante que não vão funcionar, pelo menos nas grandes cidades "acostumadas a todo tipo de situação".

Mesmo assim, ele decidiu votar imediatamente após receber a cédula. "Não queria arriscar que meu voto não fosse contado (...) Tive que esperar uma, ou duas horas, mas queria fazer isso", frisou.

Embora comemore o sucesso da votação antecipada, Lisa Deeley, presidente da comissão municipal que supervisiona as eleições, admite que "a pressão é real" este ano para garantir o bom andamento do processo eleitoral.

A comissão recrutou centenas de pessoas adicionais para lidar com o voto antecipado, mas ela se preocupa com o fato de Trump sugerir a possibilidade de fraude em sua cidade.

- "Coisas ruins" -

"Coisas ruins estão acontecendo na Filadélfia", disse Trump no debate contra Joe Biden no final de setembro, depois que um de seus apoiadores foi expulso da sala de votação da prefeitura, onde filmava com seu telefone sem autorização.

Nenhuma fraude foi comprovada na Filadélfia até hoje, mas algumas suspeitas são levantadas por alguns políticos republicanos locais.

A fraude é particularmente tentadora em uma cidade onde os democratas detêm uma esmagadora maioria dos cargos eleitos e em um estado onde todos os votos contam, já que Trump ganhou na Pensilvânia, em 2016, com uma maioria de 44.000 votos.

"Já houve acusações parecidas do candidato Trump em 2016 (...) mas, uma coisa é quando um candidato diz isso, outra, quando ele é o presidente", afirmou Lisa Deeley.

Embora seja democrata, ela se diz imparcial, conforme exigência de seu papel como comissária eleitoral.

Ela garante que todo o possível está sendo feito para assegurar que a eleição transcorrerá sem problemas.

"Estamos na Filadélfia. Somos o berço da democracia americana. Faremos de tudo para que essa democracia continue a prosperar", completou.

O psolista Guilherme Boulos, candidato à Prefeitura de São Paulo nas eleições deste ano, declarou em entrevista à Carta Capital, nesta segunda-feira (28), que o presidente Jair Bolsonaro estaria se utilizando da Polícia Federal (PF) para intimidá-lo e, assim, fazer pressão política que ajudaria a eleger o candidato Celso Russomanno (Republicanos), apoiado pelo presidente. A iniciativa faria parte da proposta de “varrer a esquerda da política”, já que Boulos é o candidato esquerdista mais forte na cidade.

“Bolsonaro está usando a PF para me intimidar e eleger Russomanno. Isso mostra que eles têm medo da nossa candidatura, porque ela é a que tem mais chances de ir ao segundo turno e derrotar o Bolsodoria em São Paulo. Nós não temos medo nem rabo preso”, disse Boulos.

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A PF procurou os advogados do candidato socialista na última sexta-feira (25), para intimá-lo a prestar esclarecimentos sobre críticas feitas a Jair Bolsonaro em suas redes sociais. Alexandre Pacheco Martins, um dos advogados que representa Boulos, voa até Brasília ainda hoje para tratar da situação. A investigação acontece no âmbito de um inquérito aberto no Departamento de Inteligência Policial (DIP). 

Guilherme Boulos aparece em 3º lugar nas pesquisas, atrás apenas de Bruno Covas (PSBD) e Russomano. O coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) é o nome mais forte da esquerda na capital paulista.

Apoio a Celso Russomanno

Nos bastidores, a palavra é que Bolsonaro pressionou o deputado federal Celso Russomanno a candidatar-se à Prefeitura de São Paulo, como resposta à aliança de tucanos e integrantes do DEM com o MDB. O presidente, que até agosto declarou pelas redes sociais que não se envolveria nas campanhas municipais, nem apoiaria qualquer candidato, mudou de estratégia assim que a oposição uniu forças.

O apoio aconteceu a partir da confirmação do nome do vereador Ricardo Nunes, do MDB, para ocupar a vice na chapa do prefeito de São Paulo e candidato à reeleição, Bruno Covas (PSDB).

Russomano já concorreu em 2012 e 2016, mas não chegou ao segundo turno. Com o apoio presidencial e também das redes bolsonaristas na internet, mostra-se confiante de uma mudança de cenário.

No último dia de prazo do calendário eleitoral, o Republicanos oficializou nesta quarta-feira (16) a candidatura do deputado federal Celso Russomanno na disputa pela Prefeitura de São Paulo e anunciou que o vice na chapa será o advogado Marcos da Costa, do PTB, ex-presidente da OAB paulista. A chapa ingressa na disputa como a dupla preferencial do presidente Jair Bolsonaro na disputa e já recebeu a sinalização de que terá apoio público do mandatário. Tanto o Republicanos quando o PTB integram a base aliada de Bolsonaro na Câmara dos Deputados. A união aumenta o tempo de rádio e televisão no horário eleitoral gratuito que Russomanno terá à sua disposição.

"Esse alinhamento já existe com o governo federal e será muito bom para São Paulo", afirmou o presidente nacional do Republicanos, Marcos Pereira, na convenção. "Celso, você é meu candidato e o meu amigo de 20 anos. Estamos juntos mais uma vez", discursou Marcos da Costa. "Essa união propicia uma campanha mais robusta e mais forte", afirmou Russomanno.

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A definição de Marcos da Costa como vice ocorre depois da tentativa de compor aliança com a deputada Joice Hasselmann, do PSL, e com o major Costa e Silva, que disputou o cargo de governador pelo Democracia Cristã (DC) nas eleições de 2018 e que será candidato a vereador pelo PTB. A investida com o PSL não teve sucesso e que o partido teria que abrir mão da candidatura própria. A conversa foi feita com a ala "bolsonarista" da cúpula do PSL nacional, que tenta se reaproximar do presidente, passando por cima da executiva estadual.

O PTB já tinha realizado no sábado a sua convenção partidária que tinha oficializado a candidatura própria de Marcos da Costa. Com a desistência, o partido mantém a tendência dos últimos 24 anos de firmar uma composição. Nesta terça-feira, o PTB e a assessoria do Marcos da Costa reafirmaram a candidatura própria do advogado e negaram reiteradas vezes a possibilidade de composição com o Republicanos.

O atual prefeito, Bruno Covas (PSDB), o ex-governador Márcio França e, agora, Russomanno são os únicos candidatos que conseguiram formar coligação para aumentar o tempo de televisão no horário eleitoral.

Na convenção do PTB, Marcos da Costa disse estar alinhado ideologicamente a Bolsonaro. Questionado sobre a relação conturbada do presidente da República com a OAB e de seus apoiadores com integrantes do poder Judiciário, o candidato afirmou ser um democrata e defendeu a Constituição.

Disse também que se identifica com valores do presidente do partido, Roberto Jefferson, apoiador de Bolsonaro: "(Me identifico com) a defesa que ele faz da Pátria. Nunca me vi saindo do Brasil. Quanto à família, casei com minha primeira namorada. Quanto ao credo em Deus, sempre fui cristão, sou estou aqui por causa Dele. Entrei para o PTB sabendo do reposicionamento do partido, mais conservador e à direita. São valores que defendo."

Na convenção, além de aprovar a chapa majoritária (Russomanno-Marcos) e a chapa de vereadores, o Republicanos deu carta branca para que a executiva paulistana do partido realize alterações nos quadros lançados sem precisar de nova consulta aos convencionais.

O presidente Donald Trump iniciou uma cruzada contra o voto por correspondência nos últimos meses, questionando a legitimidade da eleição. Muitos republicanos, porém, temem que o presidente possa desestimular seu próprio eleitorado a participar por acreditar que o sistema não é confiável.

Na segunda-feira, 24, Trump abriu a convenção republicana acusando os democratas de tentarem "roubar as eleições", em um novo ataque ao voto a distância. Parte das críticas é fundada em informações falsas sobre o voto por correio e é repetida por outros republicanos.

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O descolamento entre o discurso de apoiadores de Trump sobre o voto por correio e a estratégia do partido é entendida por analistas como um ato desesperado do presidente para deslegitimar o processo eleitoral diante do crescimento de Joe Biden.

A vitória do presidente parece ser possível apenas no colégio eleitoral, como em 2016. Com o aumento da pressão de Trump, cresceu também a especulação sobre se o presidente aceitará o resultado da eleição.

Além disso, entre especialistas, não é consenso que o voto por correspondência prejudique os democratas. O estatístico Nate Silver, do site Five Thirty Eight, afirma que é possível que uma maior quantidade de votos enviados por democratas pelo correio seja anulada, mas por outro lado o método também faz com que mais democratas votem. Além disso, negros e latinos, que tendem a votar nos democratas, não são tão adeptos do voto pelo correio.

A revista The Economist tentou quantificar o efeito do aumento do voto postal na eleição deste ano, considerando a frequência dos eleitores no uso do voto pelo correio e a taxa de rejeição das cédulas. O risco de que o voto seja descartado quando enviado pelo correio aumenta, pois os eleitores precisam preencher corretamente as cédulas e enviar respeitando prazos determinados.

Nas primárias em Nova York neste ano, o aumento do voto pelo correio fez com que muitas cédulas não chegassem a tempo e outras tivessem uma série de falhas técnicas. O levantamento concluiu que democratas seriam mais prejudicados. Biden poderia perder 0,6 ponto porcentual.

Em uma eleição realizada em meio à pandemia, o voto a distância será crucial. Em 2016, 24% votaram por correspondência. Neste ano, o número deve crescer para 39%, segundo o Pew Research Centre. Os dados variam entre republicanos e democratas. Enquanto mais da metade dos eleitores de Joe Biden preferem o voto pelo correio, o número cai para cerca de 10% entre os apoiadores de Trump.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A primeira-dama dos Estados Unidos, Melania Trump, foi na terça-feira (25) a voz da compaixão por aqueles que sofrem pela Covid-19, ao pedir a reeleição do marido na segunda noite de uma convenção republicana na qual a crise de saúde não havia sido mencionada.

Do Jardim das Rosas da Casa Branca, com o presidente Donald Trump na primeira fila, entre pessoas em sua maioria sem máscaras e sem distanciamento social, a ex-modelo eslovena reconheceu o impacto do "inimigo invisível", que matou quase 178.000 americanos e levou o país a uma profunda recessão.

"Sei que muitas pessoas estão ansiosas e algumas se sentem impotentes. Quero que saibam que não estão sozinhos", disse.

Dez semanas antes das eleições de 3 de novembro, o discurso da terceira esposa de Trump não enalteceu os êxitos econômicos do marido nem prometeu uma recuperação em forma de "V", como fez alguns minutos antes o conselheiro de Trump, Larry Kudlow, que chegou a falar do coronavírus no passado.

Ela apresentou Trump como um político que "não apenas fala, ele obtém resultados" e que "não perdeu nem perderá o foco" nas pessoas além das "manchetes negativos ou falsas na mídia ou ataques" de seus opositores.

"Donald não descansará até que tenha feito todo o possível por todos os afetados por esta terrível pandemia", afirmou a mulher de 50 anos, consciente de que sua participação deveria superar o vexame de 2016, quando seu discurso na convenção foi acusado de plagiar trechos inteiros do discurso de Michelle Obama na convenção democrata de 2008.

A menção à tragédia do coronavírus que abala os Estados Unidos contrastou com o tom apresentado até o momento no evento partidário, repleto de alertas contra o caos e a violência que para os republicanos representam o "socialismo" da "esquerda radical" atribuído ao candidato democrata, Joe Biden.

"O espírito americano derrotou o fascismo e o comunismo e em 68 dias derrotará as opiniões vazias, opressivas e radicais da extrema-esquerda", prometeu Eric Trump, 36 anos, um dos cinco filhos do presidente.

Tiffany Trump, a outra filha do presidente que discursou na terça-feira, pediu que todos permaneçam "fiéis" ao sonho americano, ameaçado na visão dos republicanos por Biden. "Um voto em meu pai é um voto para defender nossos ideais americanos", enfatizou a jovem de 26 anos.

"Ele defende nossa liberdade religiosa, apoia aliados democráticos como a Colômbia e demonstra uma determinação inquebrantável ao enfrentar tiranos em países como Venezuela, Cuba, China e Nicarágua", disse a vice-governadora da Flórida, Jeanette Nuñez, filha de cubanos que fugiram da revolução de Fidel Castro.

"Vamos nos unir ao nosso presidente em sua promessa de que os Estados Unidos nunca serão um país socialista", completou.

- Limites difusos -

A participação de Melania Trump foi o grande momento da segunda noite da convenção, que acontece parcialmente em formato virtual para evitar contágios.

Outro fato importante, embora não ao vivo, foi a mensagem do secretário de Estado, Mike Pompeo, gravada em Israel durante uma viagem oficial.

"O presidente Trump colocou em prática sua visão dos Estados Unidos em primeiro lugar. Pode não ter se tornado popular em todas as capitais do mundo, mas funcionou", afirmou Pompeo, ao citar a ofensiva contra China e Irã, a aproximação com a Coreia do Norte e a mudança da embaixada americana para Jerusalém.

A fé, a liberdade religiosa e os pedidos para que Deus abençoe os Estados Unidos foram uma constante na segunda noite da convenção.

O discurso de Pompeo não será lembrado apenas por destacar a política externa de Trump com a Cidade Sagrada ao fundo, e sim por confundir os limites entre diplomacia e política partidária, algo que a campanha de Biden considerou um "uso descarado do cargo para propósitos abertamente políticos".

Outro momento importante na terça-feira foi a cerimônia de naturalização de cinco imigrantes, incluindo um boliviano, liderada por Trump na Casa Branca: uma função governamental mostrada em uma convenção destinada a apoiar a reeleição do presidente.

Trump fará o discurso oficial de aceitação da candidatura na quinta-feira, na Casa Branca.

Indicado oficialmente como candidato dos republicanos nesta segunda-feira (24), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, acusou os democratas de quererem "roubar" as eleições. Apesar de seu rival democrata, Joe Biden, ser o favorito nas pesquisas, Trump se mostrou confiante na reeleição em 3 de novembro.

Para atiçar sua base eleitoral, ele apareceu de surpresa na convenção republicana em Charlotte, Carolina do Norte, logo depois que os delegados o confirmaram como candidato, e levantou a acusação, que ele já sustenta há semanas, de que o voto pelo correio pode abrir espaço para fraude.

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"Vão usar a COVID para roubar a eleição", disse. "A única maneira de eles nos privarem da vitória é por meio de uma eleição fraudulenta", declarou ele aos delegados do partido.

Como previsto, cerca de 300 delegados do Grand Old Party reunidos em Charlotte indicaram o presidente como seu candidato no primeiro dia da convenção republicana. Um a um, os representantes republicanos de cada um dos 50 estados americanos anunciaram seu apoio ao presidente.

"Esta é a eleição mais importante da história de nosso país", disse Trump no início de seu discurso em que relembrou seus anos na Casa Branca.

O presidente viajou até Charlotte para a convenção ansioso por se diferenciar de seu rival democrata Joe Biden, recluso em sua residência em Delaware devido à pandemia do novo coronavírus.

"Fizemos isso em respeito à Carolina do Norte e acho que eles se lembrarão disso em 3 de novembro", afirmou Trump.

Viciado em provocar, enquanto os presentes gritavam "mais quatro anos", o presidente respondeu: "se quiserem deixá-los loucos, digam mais 12 anos".

Trump está atrás nas pesquisas, que colocam Biden como favorito, em um momento em que seu governo enfrenta forte pressão pela gestão da pandemia, que deixa mais de 177.000 mortos no país e uma economia em crise, com milhões de desempregados.

Diferentemente do evento do Partido Democrata, que foi majoritariamente virtual, a convenção republicana será marcada por um peso maior das atividades presenciais.

- Um assunto de família -

O vice-presidente dos EUA, Mike Pence, que será novamente o colega de chapa de Trump, tomou a palavra durante a votação para defender a reeleição.

"Na semana passada ouvi dizer que a democracia estava em jogo", mas "sabemos que o que está em jogo é a economia; a lei e a ordem é que estão em jogo", disse o vice-presidente, referindo-se ao mantra repetido pelos democratas em sua convenção.

A programação da convenção do Partido Republicano conta com especial preponderância dos familiares de Trump. Além de sua esposa Melania, seus quatro filhos adultos estão entre os principais oradores do evento: Donald Jr, Eric, Tiffany e Ivanka.

O principal objetivo dos republicanos é defender a administração do 45° presidente da história dos Estados Unidos, muito questionado pela gestão da pandemia de COVID-19 e que não pode contar mais com o que sua campanha apresentava como seu principal ativo e eventual carta de triunfo: a boa saúde da economia.

Antes da pandemia, o desemprego era de 3,5%, mas agora está acima dos 10%. Trump, que promete uma convenção "otimista e positiva", destacou em seu discurso a nomeação de dois juízes conservadores para a Suprema Corte durante seu governo.

Sua principal mensagem é que a economia logo se recuperará e que a crise terá forma de V, com uma recuperação espetacular. Porém, ele também não abriu mão do tom sombrio, alertando em seu discurso que, se Biden vencer, "o sonho americano vai morrer".

- Os limites entre governo e campanha -

A convenção também reservou espaço para vários oradores afro-americanos, incluindo Tim Scott, o único senador republicano negro, em uma tentativa de chegar a uma comunidade majoritariamente hostil ao partido de Trump.

Do Oriente Médio, onde está para uma visita de cinco dias, o secretário de Estado Mike Pompeo deve ressaltar os avanços diplomáticos registrados durante a administração Trump, um discurso incomum neste tipo de evento.

Na quinta-feira, com um discurso no jardim da Casa Branca, o presidente aceitará oficialmente - pela segunda vez - a indicação do partido.

Mas antes ele já terá discursado em cada dia do evento, quando habitualmente os candidatos falam ao público apenas no ato de encerramento.

A utilização da Casa Branca gerou polêmica devido ao fato de romper com a tradição de separar as ações do governo das ações de campanha.

O Partido Republicanos anunciou, nesta sexta-feira (21), que vai apoiar a pré-candidatura à reeleição da prefeita de Ipojuca, na Região Metropolitana do Recife, Célia Sales (PTB). A confirmação do alinhamento foi feita durante uma reunião da Executiva do partido, sob o comando do presidente estadual, deputado Silvio Costa Filho, e a petebista.

Segundo Silvio, Célia tem espírito público e vai seguir trabalhando para levar investimentos e oportunidades para a população. “Nós, do Republicanos, estamos declarando o apoio à reeleição da prefeita Célia Sales por entender que ela tem feito um belo trabalho à frente da Prefeitura. Mesmo assumindo a gestão em um momento muito difícil, do ponto de vista econômico, com capacidade de trabalho e articulação realizou um conjunto de ações para melhorar a vida dos ipojucanos. Não tenho dúvida que ela vai seguir trabalhando pela retomada do crescimento econômico de Ipojuca, cidade importante para a economia do nosso Estado, para garantir oportunidades e atrair investimentos para o município”, destacou.

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“É com muita alegria que recebo o apoio do Republicanos, um partido sério, preocupado com as necessidades da nossa cidade e que está, sob a liderança do deputado Silvio Costa Filho, disposto a trabalhar, ao nosso lado, para seguir levando ações e investimentos para o povo ipojucano”, pontuou Célia.

*Da assessoria de imprensa

 Em reunião realizada em sua sede, nesta sexta-feira (14), o Republicanos oficializou seu apoio à candidatura do deputado federal João Campos (PSB) à Prefeitura do Recife. Além do prefeiturável, participou do evento Silvio Costa Filho, atual presidente da sigla.

No encontro, o partido entregou uma carta programática com um conjunto de sugestões a serem que incorporadas ao programa de governo do pré-candidato. Dentre os pontos destacados como prioridade pelo Republicanos, estão a valorização dos servidores públicos, o fortalecimento da atenção básica de saúde e a rediscussão do Plano Diretor da Cidade. 

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“Não tenho dúvida que juntos vamos trabalhar para buscar a melhoria da qualidade de vida dos recifenses que sonham com uma cidade mais justa e solidária. Acredito que João reúne todas as condições para liderar esta nova etapa da capital pernambucana. Estamos construindo uma aliança com um conteúdo programático para a cidade. Nós do Republicanos defendemos uma gestão que busque o desenvolvimento econômico e social”, comentou Silvio Costa Filho.

Campos celebrou o apoio e elogiou a atuação do Republicanos no Congresso Nacional. “O seu apoio e confiança na nossa pré-candidatura e na Frente Popular do Recife, oficializado nesta sexta-feira, reforça o nosso projeto de garantir uma cidade cada vez mais voltada às pessoas, que valoriza e assegura os avanços conquistados, que planeja e trabalha por um futuro com mais oportunidades. As sugestões e eixos defendidos pelo Republicanos, na carta nos entregue hoje, dialoga com diretrizes do Programa de Governo que estamos consolidando para apresentar à população do Recife”, colocou o pré-candidato.

Ex-mulher do presidente Jair Bolsonaro, Rogéria Bolsonaro (Republicanos) confirmou que concorrerá a uma vaga na Câmara Municipal do Rio de Janeiro nas eleições deste ano. No vídeo em que anuncia a postulação, publicado em seu perfil no Instagram, ela aparece reproduzindo o slogan de campanha do presidente e mostrando a bandeira brasileira.

“Vamos ocupar nossos espaços, defendendo os princípios que acreditamos baseados em nossos valores cristãos, como os criados por Deus. Vamos juntos. Brasil acima de tudo, Deus acima de todos”, declara na gravação. 

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Rogéria é a mãe do vereador do Rio, Carlos Bolsonaro (Republicanos), do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL) e do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos). Ela já foi vereadora da capital fluminense por dois mandatos e hoje atua como assessora parlamentar do deputado estadual Anderson Moraes (PSL). 

O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos) agendou seu depoimento junto ao Ministério Público Federal (MPF) para às 14h desta segunda-feira (20). Devido ao cargo, ele pôde escolher o dia, horário e local para apresentar sua versão referente ao suposto vazamento da Operação Furna da Onça, em 2018.

Com direito de escolha, Flávio definiu o próprio gabinete em Brasília para ser ouvido. Dessa forma, o procurador Eduardo Benones, do Núcleo de Controle Externo da Atividade Policial do MPF, vai se deslocar até Brasília para colher informações denunciadas pelo ex-aliado da família Bolsonaro e suplente de Flávio, Paulo Marinho.

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A defesa do senador indicou que o cliente assume a condição de testemunha e espera que "a verdade seja restaurada o mais rápido possível". A Operação Furna da Onça investigava o esquema de rachadinha em seu antigo gabinete na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), que apontou a movimentação atípica de, pelo menos, R$ 1,2 milhão nas contas do ex-assessor Fabrício Queiroz - preso em junho, em um imóvel do então advogado de Flávio, Fredrick Wassef. 

O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos) e o empresário Paulo Marinho trocaram ofensas nas redes sociais após o Ministério Público Federal (MPF) do Rio de Janeiro pedir à Justiça a quebra de sigilos de assessores do parlamentar. No Instagram, Flávio chamou o ex-aliado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de "tiazinha do pulôver", enquanto o empresário sugeriu que o senador não pague de "gostosão" com os investigadores.

Paulo Marinho é suplente de Flávio. Ele denunciou que os assessores receberam informações privilegiadas da Polícia Federal durante o período eleitoral de 2018 sobre a Operação Furna da Onça, que mirava o ex-assessor Fabrício Queiroz.

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Em publicação no Instagram, o filho do presidente disse que o pedido do MPF é baseado em uma fofoca do empresário. A foto usada na postagem traz a mensagem "O cara pediu a quebra de sigilo do meu ADVOGADO? Não sei que tesão é esse em mim..."

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O suplente rebateu em sua conta no Twitter. "Não me permito debater com quem tem tanto a explicar para a Justiça, mas como você me convidou para ser seu suplente e conselheiro, fica aqui uma dica: melhor não pagar de 'gostosão' com os investigadores do MPF porque eu e você sabemos o que você fez no verão de 2018", escreveu.

Marinho acrescentou que o senador sabe o que a quebra de sigilo revelerá sobre a localização dos assessores durante o segundo turno das eleições. "Vai mostrar com clareza e veracidade do que você me relatou quando veio chorando à minha casa pedir ajuda".

"Quanto aos pullovers: quem aprecia muito o meu bom gosto é o seu pai, a quem eu presenteei com 3 e nunca mais os tirou. Em relação à referência homofóbica, espero que não crie mais problemas familiares para o senador", seguiu o empresário em uma terceira mensagem no Twitter.

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Segundo a denúncia de Marinho, o filho de Jair Bolsonaro pediu indicação de advogados para defendê-lo no caso Queiroz. Flávio teria relatado que obteve informações privilegiadas da PF sobre a operação.

Carlos Bolsonaro (Republicanos) parece que não está tendo tempo para focar no seu cargo de vereador do Rio de Janeiro em 2020. Até esta terça-feira (30), último dia do mês de junho, o filho 02 do presidente Jair Bolsonaro não apresentou nenhum projeto de lei, requerimento ou indicação à Prefeitura.

Segundo consta no portal da Câmara dos Vereadores do Rio, a única atividade do parlamentar foi um decreto legislativo propondo orçamento da Câmara para combater à Covid-19 na cidade - e mesmo assim o decreto não foi uma atividade única do Carlos -.

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O último trabalho registrado no site da Câmara, além do decreto da Covid-19, foi a indicação feita pelo vereador no dia 19 de novembro do ano passado, em que Carlos pede que a Secretaria Municipal de Infraestrutura Habitação e Conservação (SMIHC) efetue o serviço de tapa buraco em toda a extensão da Rua Mário Calderaro.

O vereador, que é bastante ativo nas suas redes sociais, não se manifestou sobre essa inatividade. No entanto, uma publicação feita nesta última segunda-feira (29) diz que ele sempre está presente na Câmara do Rio e votando.

Colin Powell, que serviu como principal oficial militar e diplomata dos Estados Unidos em presidências republicanas, disse neste domingo (7) que votará no democrata Joe Biden, e que Donald Trump não segue a Constituição americana.

"Temos uma Constituição. Temos que segui-la. E o presidente se afastou", disse Powell ao canal de notícias da CNN.

Em sua acusação, Powell classificou Trump como um perigo para a democracia, cujas mentiras e insultos afetaram a imagem da América para o mundo.

Powell, ex-presidente do Estado-Maior Conjunto dos EUA, foi o mais recente de uma série de altos oficiais militares aposentados a criticar publicamente o tratamento de Trump aos massivos protestos antirracismo que agitam os Estados Unidos desde o assassinato de George Floyd, um homem negro desarmado sufocado durante sua prisão por um policial branco em Minneapolis, Minnesota.

Aparentemente, um ponto de virada foi alcançado na semana passada entre oficiais aposentados, geralmente relutantes em fazer declarações, quando Trump ameaçou usar militares para reprimir os protestos, provocando um confronto com o chefe do Pentágono.

"Estamos em um ponto de virada", disse Powell, criticando os senadores republicanos por não enfrentarem Trump.

"Ele mente sobre as coisas. E se safa porque as pessoas não o responsabilizam", disse ele.

Powell, que também atuou como secretário de Estado durante o governo George W. Bush (2001-2009), também repreendeu Trump por ofender "quase todos no mundo".

"Estamos contra a Otan. Estamos retirando mais tropas da Alemanha. Eliminamos nossas contribuições para a Organização Mundial da Saúde. Não estamos felizes com as Nações Unidas", afirmou.

E com a proximidade das eleições presidenciais de novembro, Powell fez um anúncio contundente: não votará em Trump, a quem também não apoiou em 2016. E apoiará o democrata Joe Biden.

"Sou muito alinhado a Joe Biden nas questões sociais e políticas. Trabalhei com ele por 35, 40 anos. E agora ele é o candidato e vou votar nele", afirmou.

O presidente norte-americano Donald Trump criticou o afrouxamento das medidas de isolamento proposto pelo governador do Estado da Geórgia. Além de demorar para instituir a quarentena, os líderes republicanos do Sul já pressionam pela reabertura do comércio.

Para estimular a volta do comércio não essencial, Trump se mostrou resistente às recomendações propostas pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Ele chegou a criticar a entidade e apoiou manifestações contra o distanciamento social em Michigan e na Virgínia. Porém, o empresário recua e se opôs à decisão dos governadores do seu partido.

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"Eu discordo do que ele está fazendo [...] acho que é muito cedo", afirmou Trump em uma coletiva na Casa Branca. Ele fez referência a escolha do governador Brian Kemp, que pretende reabrir estúdios de tatuagem, cinemas e salões de beleza nessa semana.

O gestor da Carolina do Sul, Henry McMaster, também indicou o início da liberação de praias, floristas e lojas de calçados. O enfraquecimento da quarentena foi anunciado pelos governadores quatro dias após a presidência emitir diretrizes para a reabertura gradativa dos Estados.

O vereador Carlos Bolsonaro e a mãe dele, Rogéria Bolsonaro, assinaram a filiação ao partido Republicanos na quinta-feira (26). O movimento é visto como uma forma do prefeito do Rio, Marcelo Crivella, conseguir o apoio de Jair Bolsonaro (sem partido) para as eleições municipais deste ano.

O presidente do Republicanos no Rio de Janeiro, Luiz Carlos Gomes, comemorou a chegada de Carlos e Rogéria. "Abonamos a filiação do vereador @carlosbolsonaro e de Rogeria Bolsonaro nesta quinta-feira (26). Estamos felizes com a chegada dos novos republicanos, que vão somar ao nosso projeto. Aliás, todos os que se filiaram e são pré-candidatos terão o nosso apoio para que possamos juntos trabalhar em prol do Estado do Rio de Janeiro. Sejam bem-vindos!", escreveu em uma rede social.

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Em fevereiro, o presidente nacional do partido, Marcos Pereira, já havia afirmado que a sigla poderia abrigar entusiastas do partido que Bolsonaro pretende criar, o Aliança pelo Brasil. 

Segundo o jornal O Globo, as negociações avançaram a partir de uma articulação entre o senador Flávio Bolsonaro (sem partido) e Gutemberg Fonseca, que é aliado da família Bolsonaro e secretário de Ordem Pública de Crivella.

Rogéria já foi vereadora por dois mandatos e deixou a Câmara Municipal em 2001, após ter se separado de Bolsonaro. Ela estava filiada ao PSL. Ela teria começado a negociar a ida ao Republicanos ao perceber que o Aliança não estaria homologado a tempo das eleições deste ano. Carlos Bolsonaro estava no PSC, partido do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel.

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