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Três dias depois de não conseguir o acesso à Série A via Série B do Campeonato Brasileiro, o Sport já inicia a reformulação no departamento de futebol visando a temporada 2024. Coube ao presidente leonino, Yuri Romão, se pronunciar sobre os ocorridos recentes, já projetando o próximo ano, o último de Yuri como presidente do Executivo – caso não tente a reeleição para o biênio 2025/2026.

“Desde o final do jogo passado, essa semana foi uma semana de muita conversa interna, de muita autocrítica e uma rearrumação dentro do nosso departamento de futebol, dentro do clube, de uma maneira geral. Esse é o motivo aí do nosso pronunciamento, comunicar diretamente para você, torcedor do Sport, para a imprensa, as mudanças que estamos fazendo dentro do clube”, falou Yuri.

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A principal novidade fica por conta da saída de diretor de competições Augusto Carreras. Ele se despediu da torcida rubro-negra através das sociais, além de desculpar por não ter conseguido vaga na elite do futebol nacional.

“À torcida Rubro-Negra: acima de cargos, eu sou torcedor do Sport e sofro como qualquer outro quando os resultados não vêm. Queríamos o acesso tanto quanto vocês e trabalhamos muito para devolver o Clube que amamos ao lugar de onde ele nunca deveria ter saído, mas infelizmente as coisas em campo nem sempre saem como esperamos. É até difícil explicar como o time brasileiro que em 69 partidas atingiu a marca de 40 vitórias e 128 gols marcados até aqui na temporada não conseguiu alcançar todos os seus objetivos”, iniciou Carreras.

“O que cabe a mim nesse momento é pedir desculpas à nossa torcida, sempre fundamental na história do Clube. Sei que o sentimento de frustração impera hoje entre os rubro-negros, mas não podemos deixar que isso encubra o trabalho realizado ao longo dos últimos dois anos pelo Departamento de Futebol. Não estou dizendo que erros não aconteceram, mas também não podemos simplesmente apagar o que de bom foi feito”, acrescentou.

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Uns saindo, outros chegando. Se Carreras está de saída, o Sport anunciou experiente Ricardo Drubscky, que será coordenador técnico do rubro-negro ano que vem. Além de Drubscky, Jorge Andrade também segue como executivo, porém na parte administrativa.

Aos 63 anos, Ricardo Drubscky já passou por grandes times do Brasil, como o Cruzeiro, Fluminense, Vitória, Goiás e Athletico, entre cargos técnicos, executivos e diretivos dentro de um departamento de futebol, com vasta experiência.

A partir da 20ª Legislatura, os parlamentares da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) passarão a contar com um novo código de organização e funcionamento. Em janeiro, foi aprovado o novo Regimento Interno da Casa (Resolução nº 1891/2023), resultado de uma reformulação global do antigo normativo de 2008, agora revogado.

Com 369 artigos, o texto foi resultado do trabalho de uma comissão especial criada no início de 2019. O colegiado foi composto pelos deputados Álvaro Porto (PTB), Antônio Moraes (PP), Guilherme Uchoa (PSC), bem como pela deputada Simone Santana (PSB) e pela ex-deputada e atual vice-governadora Priscila Krause. Também recebeu apoio técnico de três servidores do quadro do Poder Legislativo e de assessores dos gabinetes dos parlamentares.

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A proposta tomou como base uma minuta preliminar elaborada pelos servidores que deram apoio ao grupo parlamentar, tendo como referência o conjunto de normas da Câmara Federal e de outras Assembleias Legislativas. Inicialmente, foram recebidas 20 sugestões de legisladores abrangendo vários artigos do Regimento e, ao longo dos trabalhos, novas ideias foram incorporadas.  Após a apreciação de todo o material pelo colegiado, a matéria foi consolidada para ser submetida ao Plenário.

O chefe do Departamento de Serviços Técnicos Legislativos da Secretaria Geral da Mesa Diretora da Alepe, Fábio Vinícius Moreira, foi um dos servidores que assessorou a comissão especial. Ele explicou que as atualizações do Regimento tiveram o objetivo de oferecer estabilidade jurídica, transparência, clareza e eficiência ao trabalho legislativo.

“O novo Regimento vai permitir uma maior celeridade aos processos e também um entendimento mais fácil de cada etapa”, pontuou. Segundo ele, o foco sempre foi o aperfeiçoamento e a atualização de dispositivos, com adaptações do texto aos avanços tecnológicos, políticos e sociais das últimas décadas. 

“Algumas regras perderam o suporte fático com o advento das novas instalações do Plenário, em 2017, bem como das novas ferramentas tecnológicas disponíveis, como o painel eletrônico de votação e os sistemas de deliberações remotas”, observou Moreira.

Em relação aos temas que renderam discussões mais prolongadas entre os membros da Comissão, Moreira destaca que os assuntos fortemente debatidos foram: a concessão de honrarias, a criação do colégio de líderes, a criação da bancada independente, a eleição da Mesa Diretora e a transparência do processo legislativo.

Confira a seguir as principais novidades do Regimento Interno da Alepe: 

Gestão

A Mesa Diretora terá novas atribuições: promulgar as emendas à Constituição, criar prêmios e medalhas por meio de resolução, definir a data da eleição dos dirigentes da instituição para o 2º biênio e aprovar seminários itinerantes. Além disso, o presidente da Casa deverá organizar uma agenda mensal com as proposições a serem apreciadas e distribuí-la aos parlamentares.

Também caberá ao chefe do Legislativo Estadual autorizar as reuniões das comissões temporárias e das frentes parlamentares em ambiente virtual, quando estiver funcionando o Sistema de Deliberação Remota (SDR).

A norma contempla, ainda, a votação eletrônica dos membros da Mesa: serão montadas quatro cabines e a divulgação do resultado ocorrerá por meio do painel digital. Em caso de empate em uma segunda votação para presidente, vence o que tiver exercido mais mandatos, e não o mais votado na eleição, como antes. 

Bancadas e lideranças

Em relação à forma de atuação, a norma prevê que, além das bancadas de Governo e de Oposição, os parlamentares poderão se agrupar em bancadas independentes. Institui, ainda, o Colégio de Líderes, composto por lideranças de partidos políticos, blocos parlamentares e bancadas.

Nos casos em que se adotava o critério do integrante “mais votado” – a exemplo da presidência da primeira sessão da legislatura ou da condução da eleição de presidentes de comissões permanentes –, a regra foi substituída pela do membro “mais idoso”. 

Colegiados

As reuniões das comissões técnicas agora poderão ocorrer no mesmo horário da Reunião Plenária, desde que não coincidam com o momento em que é votada a Ordem do Dia. Autores de propostas em votação nos colegiados terão direito a 10 minutos para discorrer sobre a iniciativa no tempo de uso da palavra.

Dois colegiados terão novas denominações: o de Meio Ambiente, Sustentabilidade e Proteção de Animais Domésticos e Silvestres e o de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural. 

A duração dos trabalhos das Comissões Especiais foi ampliada, passando de 90 para 120 dias, podendo ser prorrogada por até 90 dias (e não mais 60). Os mesmos prazos valerão para as Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs), limitadas a três simultâneas – antes eram cinco.

Também foram estabelecidas novas regras para realização de audiências públicas e de seminários itinerantes. 

 Processo Legislativo

Os documentos oficiais, proposições em tramitação e deliberações deverão ser publicados tanto no Diário Oficial quanto no site da Alepe. Sobre os prazos regimentais para a tramitação de propostas, a contagem passará a ser feita por dias úteis e não mais por dias de Reunião Plenária Ordinária. Cinco dias para iniciativas em regime de urgência, dez para as que estiverem em regime de prioridade e 20 para aquelas com tramitação ordinária.

Estão previstas novas regras para tramitação das leis orçamentárias, prestação e tomada de contas, crimes de responsabilidade, veto e outros casos especiais. O novo Regimento também amplia as formas de participação popular e prevê uma área específica no site da Alepe para sugestões legislativas da população.

Complementando o código, foi instituída a Resolução nº 1893/2023, que estabelece critérios para a transparência do processo legislativo. A medida busca garantir o acesso da população às informações produzidas em razão do trabalho parlamentar, com exceção daquelas cujo sigilo decorre de lei. 

Outras mudanças

O limite de inscritos para discursar no Pequeno Expediente durante a Reunião Plenária aumentará de cinco para seis. Cada deputado poderá requerer até quatro reuniões solenes por sessão legislativa, incluídas as cerimônias para a concessão do Título de Cidadão Pernambucano.

O documento também estipula licença-paternidade de 15 dias para deputados, em vez de cinco, como previa o antigo normativo.

Honrarias e transparência

Outra resolução da Mesa Diretora da Alepe complementar ao novo Regimento Interno recebeu aval dos parlamentares. A Resolução nº 1892/2023 disciplina as honrarias concedidas pela Casa, autorizando deputados e comissões técnicas a instituir ou modificar honrarias, obedecendo às seguintes regras: 

– Tempo mínimo de dez anos da morte do patrono a ser indicado;

– Diplomas e outros objetos que representem as honrarias devem ser elaborados e concedidos pela Mesa Diretora, assinados pelo presidente da Casa e pelo autor da proposição; e 

– Cada deputado poderá oferecer até oito Títulos de Cidadão e/ou Medalha Joaquim Nabuco por legislatura.

*Da Alepe

Chamado de Auxílio Brasil, o novo Bolsa Família do governo de Jair Bolsonaro (sem partido) pode ajudar a limpar a imagem do presidente e impulsionar a sua popularidade na camada mais pobre do país. Além disso, esse "novo" programa social só deve ser votado pela Câmara dos Deputados no final deste ano ou no início de 2022, o que pode auxiliar Bolsonaro a angariar votos para a sua reeleição.

Esta "limpeza" na imagem do presidente e possível aumento de sua popularidade são previsíveis, tendo em vista que políticas assistencialistas tendem a trazer um bom retorno eleitoral. O exemplo foi quando o auxílio emergencial começou a ser pago no Brasil, que aliviou - bem mais no início - os problemas econômicos de boa parte dos brasileiros. 

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Em dezembro do ano passado, por coincidência ou não, os pagamentos do auxílio emergencial ajudaram para que a popularidade do presidente Jair Bolsonaro batesse recorde positivo. Na época, 37% das pessoas reconheciam o governo como ótimo ou bom. A avaliação negativa (ruim/péssimo) registrou uma expressiva queda, chegando a 32%, índice mais baixo desde que o Bolsonaro assumiu o poder.

O cientista político Elton Gomes avalia que Bolsonaro age, primeiro, na tentativa de reduzir o cenário da crise econômica e da dificuldade de acesso aos recursos básicos, como alimentação. No Brasil, por exemplo, segundo levantamento da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Penssan), 19 milhões de pessoas passaram fome na pandemia.

A segunda reflexão levantada pelo especialista é que a remodelagem do Bolsa Família é uma tentativa do governo federal, que passa por um momento difícil, desgastado e com acusações de corrupção, para conseguir uma recuperação da imagem do presidente.

"Essa medida de aumento e nova roupagem do programa visa reabilitar a imagem do presidente da República e ganhar pontos com as camadas menos favorecidas, que estão na base da pirâmide social brasileira, para poder potencializar as suas chances de reeleição em 2022".

Elton aponta que nem a esquerda deve se opor ao Auxílio Brasil. "O centrão fisiológico, a esquerda liderada pelo lulopetismo e a direita bolsonarista têm um entendimento de que esse projeto tem que passar, porque traz uma medida muito popular. O ideal é que essa medida seja aprovada mais proximamente ao período eleitoral. Neste período, os parlamentares devem votar outras reformas, como a tributária e a administrativa, mas logo em seguida a pauta (do novo Bolsa Família) já é dada como certa", detalha.

O cientista político lembra que Bolsonaro não é o primeiro a enxergar na transferência de renda uma oportunidade de se manter no poder e melhorar a sua imagem perante o eleitorado. Ele salienta que em 2006, o Bolsa Família foi essencial para que o então presidente Lula (PT) fosse reeleito. 

O mesmo aconteceu em 2014, quando a então presidente Dilma Rousseff (PT), já sofrendo indícios de acusações de corrupção na Operação Lava Jato, aumentou um pouco o valor das transferências de renda, trazendo um resultado positivo na reeleição. 

"No entanto, lembre-se que Bolsonaro é um ator político que fez sua carreira pela via do confronto, e não pela concertação política. Mesmo que ele consiga melhorar parte de sua imagem com o eleitorado mais pobre, é bem provável que até a eleição, Bolsonaro continue se envolvendo em polêmicas, gestando crises e embates com outros poderes porque ele sabe que isso é importante para o seu eleitorado orgânico, aqueles 25% ou 30% de bolsonaristas raiz”, assevera o especialista.

Medida Provisória e valor

A medida provisória que reformula o programa Bolsa Família foi entregue por Bolsonaro ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), no dia nove de agosto. O Auxílio Brasil deve ampliar o valor, que só deve ser definido em setembro, e o número de beneficiários.

Na época, o presidente afirmou que o tem atuado com responsabilidade e preocupação social. “São propostas para dar transparência e responsabilidade aos gastos, incluindo aí o viés social do nosso governo. Sabemos que a pandemia trouxe uma inflação para alimentos para o mundo inteiro e não podemos deixar desassistidos os mais vulneráveis”, disse.

O presidente Jair Bolsonaro prometeu um aumento de, no mínimo, 50% no valor médio do Bolsa Família, que atualmente é de R$ 189, poderia ir para R$ 283,50.

O Santa Cruz informou, nesta segunda-feira (28), o desligamento de três jogadores. O lateral esquerdo Julinho, o zagueiro Hebert, e o atacante Adriano 'Michael Jackson'. O trio chegou como reforço nesta temporada, mas pouco atuaram.

Dos três, Adriano Michael Jackson foi quem mais atuou com quatro jogos. Hebert fez três e Julinho dois. Essa não é a primeira vez nesta temporada que o Santa divulga uma lista de dispensa e as mudanças no elenco seguem sendo constantes. Mais cedo, no entanto, o clube anunciou um reforço para zaga, com Victor Oliveira, e outro para a posição de volante, Maycon Lucas.

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O Ministério da Cidadania quer acelerar a reformulação do programa Bolsa Família para ganhar tempo e tentar aplacar a pressão por uma nova rodada do auxílio emergencial. Enquanto isso, o Ministério da Economia reúne sugestões de especialistas e de outros setores do governo para reformular as regras do benefício, criado para ajudar as famílias na pandemia de covid-19. O objetivo é focalizar a concessão do auxílio e, consequentemente, reduzir o seu custo.

O movimento coordenado sinaliza que a área econômica não pretende ceder à pressão pela renovação imediata do auxílio. A discussão sobre uma nova rodada do benefício permeou, por exemplo, a campanha dos principais candidatos à presidência da Câmara e do Senado - inclusive, daqueles apoiados pelo Palácio do Planalto: Arthur Lira (PP-AL), na Câmara, e Rodrigo Pacheco (DEM-MG) no Senado. A eleição acontece na segunda-feira.

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Na área econômica, a avaliação do "grupo fiscalista" de assessores do ministro Paulo Guedes é de que é preciso esperar um pouco mais para conceder o auxílio. A renovação é dada como praticamente certa, diante do agravamento dos efeitos da doença, embora na quinta-feira o presidente Jair Bolsonaro tenha dito que uma nova rodada do auxílio "quebraria" o Brasil.

Uma fonte da área econômica disse, sob a condição de anonimato, que o mercado financeiro, resistente a que o governo se endivide ainda mais para bancar a ajuda adicional, está assimilando a nova rodada do benefício. A questão agora, porém, é o governo ter as "rédeas" do processo e evitar que o Congresso faça uma concessão ainda maior, ampliando o risco fiscal.

O ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, disse na quarta-feira passada em entrevista à Rádio Bandeirantes que o novo desenho do Bolsa Família está pronto e deve ser lançado já na próxima semana. Após ter trabalhado na reformulação, Onyx pode em breve deixar a pasta para dar lugar a um nome indicado pelo Centrão. O atual ministro migraria para uma cadeira dentro do Palácio do Planalto na reforma ministerial que Bolsonaro deve fazer para acomodar os recentes acordos políticos.

Alcance

A estratégia de usar a reformulação do Bolsa Família para aplacar o apetite por um reforço nas políticas sociais não é unânime. Dentro do governo também há o temor de que a divulgação do novo desenho do programa dê errado, aumentando o desgaste e o mau humor dos congressistas com a demora do governo para agir, já que a remodelagem não é de grande alcance.

Como mostrou o Estadão/Broadcast, o novo desenho do Bolsa Família deve elevar o valor médio do benefício dos atuais R$ 190 para R$ 200. Haverá ainda um ajuste no critério de renda para ingressar no programa, que vai permitir a inclusão de cerca de 300 mil famílias. A situação de extrema pobreza, atualmente reconhecida quando a renda é de até R$ 89 por pessoa, subirá a cerca de R$ 92 por pessoa. Já a situação de pobreza, quando a renda é de até R$ 178 por pessoa, será alterada para aproximadamente R$ 192 por pessoa.

O governo também quer criar três bolsas por mérito: escolar, esportivo e científico. A ideia é premiar estudantes de famílias do Bolsa por seus desempenhos nessas áreas.

A reformulação do programa deve ser feita por meio de medida provisória, que tem vigência imediata, mas precisa ser chancelada pelo Congresso Nacional em até 120 dias - período em que pode sofrer mudanças. Detalhes do texto foram discutidos nesta semana em reunião entre Onyx, Guedes e suas respectivas equipes.

Outras medidas também estão em avaliação, como o fortalecimento do microcrédito para beneficiários do Bolsa Família. O governo quer que essas famílias consigam tomar dinheiro emprestado para usar como capital de giro ou na aquisição de equipamentos e eletrodomésticos para seus pequenos negócios. Hoje, essas operações têm um custo elevado, por causa do risco de inadimplência e da dificuldade de obter informações da família, além da necessidade de visitas presenciais. A intenção é baratear o custo por meio de assistência técnica, fundos garantidores e mecanismos de aval solidário, em que todos os beneficiários respondem pelos compromissos do grupo, estimulando o pagamento em dia.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) realizou, nesta quarta-feira (9), uma reunião para alinhamentos sobre a reformulação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

On-line, o encontrou avaliou a elaboração e aplicação de uma nova matriz de referência do exame, considerando a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) do Novo Ensino Médio, como também as possibilidades de avaliação dos itinerários formativos.

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De acordo com o presidente do Inep, Alexandre Lopes, o órgão tem condições de de elaborar e aplicar uma nova matriz do Enem a partir de 2024. Mas, essa mudança só irá ocorrer caso as entidades que participem da reformulação do exame adotarem a medida. 

Estamos tendo uma conversa muito próxima com o Consed, justamente para entender como os estados estão implementando os currículos e como podemos absorver essas informações para a criação da matriz do novo exame", disse ocoordenador-geral de Exames para Certificação do Inep, Eduardo Carvalho Sousa, sobre a adequação do Enem à BNCC e ao conteúdo que deve ser contemplado na matriz de referência.

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A Câmara dos Deputados aprovou, nessa quarta-feira (26), o projeto de lei que reformula a Lei de Falências com a possibilidade de financiamento na fase de recuperação judicial, de parcelamento de dívidas tributárias federais e de apresentação de plano de recuperação por credores. O texto segue para análise do Senado.

De acordo com o texto, se autorizado pelo juiz, o devedor em recuperação judicial poderá fazer contratos de financiamento, inclusive com seus bens pessoais em garantia, para tentar salvar a empresa da falência.

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Se a falência for decretada antes da liberação de todo o dinheiro do financiamento, o contrato será rescindido sem multas ou encargos. Esse financiamento poderá ser garantido com bens da empresa, como maquinários e prédios, por meio de alienação fiduciária ou mesmo na forma de garantia secundária. Se houver sobra de dinheiro na venda do bem, ela será usada para pagar o financiador.

Ainda que credores recorram da autorização de financiamento e ganhem o recurso, os valores adiantados pelo financiador e as garantias ficam de fora do rateio da massa falida entre os demais credores, sendo pagos por fora (extraconcursal).

Ao contrário da proibição atual de incluir créditos trabalhistas ou por acidente de trabalho na recuperação extrajudicial, o substitutivo do relator Hugo Leal (PSD-RJ) permite sua inclusão se houver negociação coletiva com o sindicato da respectiva categoria profissional.

Parcelamento

O projeto amplia a possibilidade de parcelamento de dívidas com a União para a empresa que tiver pedido ou tiver aprovada a recuperação judicial. O texto aumenta o número de prestações, de 84 para 120 parcelas, e diminui o valor de cada uma. É criada ainda outra opção, com a quitação de até 30% da dívida consolidada e o parcelamento do restante em até 84 parcelas.

Para pagar essa entrada, a empresa poderá usar 25% do prejuízo fiscal e 9%, 17% ou 25%, conforme o tipo de empresa, da base de cálculo negativa da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). O devedor poderá optar também por outro parcelamento criado por lei federal em vigor no momento.

Condições

Como condições para aderir ao parcelamento, o devedor assinará termo de compromisso pelo qual fornecerá ao Fisco informações bancárias e de comprometimento de valores a receber, além de direcionar ao pagamento da dívida até 30% do produto da venda de bens realizada durante o período de vigência da recuperação judicial.

Caso a empresa deixe de pagar parcelas, se for constatado esvaziamento patrimonial para fraudar o parcelamento ou as condições sejam descumpridas, o parcelamento será cancelado e o débito total exigido.

Uma segunda modalidade de parcelamento é em até 24 meses e inclui débitos atualmente proibidos de parcelar, como aqueles de tributos com retenção na fonte ou de terceiros (imposto de renda do empregado, por exemplo) e o IOF. As microempresas e as pequenas empresas contarão com prazos 20% maiores (cerca de 29 meses).

O relator incluiu ainda a previsão de uso da chamada transação tributária, prevista na Lei 13.988/20. Nessa modalidade, o governo ou o devedor propõe descontos para quitar a dívida. No texto do projeto, o prazo máximo de quitação será de 120 meses.

Para pessoas físicas, micro e pequenas empresas, o prazo pode chegar a 145 meses e o desconto máximo a 70% do devido. Se a empresa desenvolve projetos sociais, o prazo pode ser aumentado em 12 meses, nos termos do regulamento da lei.

Nessa transação, o devedor também terá de fornecer à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) informações bancárias e empresariais e manter regularidade fiscal.

O texto permite aos devedores em recuperação judicial pedir a repactuação de acordo desse tipo já firmado. O prazo para o pedido será de 60 dias da publicação da futura lei.

Plano de credores

Na hipótese de o plano de recuperação judicial do devedor ser rejeitado, a assembleia poderá aprovar prazo de 30 dias para a apresentação de um plano de recuperação da empresa pelos credores.

Esse plano deverá cumprir algumas condições, como apoio de credores que representem mais de 25% dos débitos ou de credores presentes na assembleia que representem mais de 35% dos créditos. Não poderá ainda haver imposição, aos sócios do devedor, de sacrifício de seu capital maior do que viria da falência. O texto também condiciona a decretação da falência à rejeição do plano de recuperação dos credores ou à sua não apresentação.

A falência será decretada ainda se o devedor descumprir o parcelamento de dívidas tributárias prevista no projeto ou se for identificado esvaziamento patrimonial da empresa que implique em prejuízo dos credores.

Negociações anteriores

Outra novidade do projeto é a permissão de negociações anteriores ao processo de recuperação judicial, inclusive com suspensão, por 60 dias, das execuções de títulos de crédito contra o devedor.

Essas negociações poderão ser entre sócios da empresa em dificuldades, nos conflitos envolvendo concessionárias ou permissionárias de serviços públicos em recuperação judicial e os órgãos reguladores.

Em períodos de calamidade pública, como no caso da pandemia de covid-19, o texto permite essa negociação antecipada para garantir a prestação de serviços essenciais se relativa a créditos que não entrarão na disputa com os demais credores, os créditos extraconcursais.

A maior parte das mudanças feitas pelo projeto poderá ser aplicada aos processos em andamento.

A reestruturação que o governo quer fazer no Bolsa Família prevê aumentar a renda de 10 milhões de beneficiários mais pobres que já estão no programa social e deve custar em torno de R$ 7 bilhões. Hoje, o programa usa como linha de corte para a concessão do benefício a situação financeira de cada família, classificada em extrema pobreza (rendimento de até R$ 89 per capita) e pobreza (até R$ 178 per capita).

Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo e ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), o ministro da Cidadania, Osmar Terra, afirmou que essas faixas de enquadramento serão reajustadas para R$ 100 e R$ 200, respectivamente.

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Como o valor do enquadramento corresponde também ao piso mínimo pago hoje pelo Bolsa Família, o governo afirma que as novas faixas vão representar na prática um aumento para as famílias em condições de maior miséria (além do piso, a renda final do programa depende de outros critérios, como número de filhos na família).

Atualmente, o Bolsa Família atende a 13,5 milhões de famílias e tem orçamento total de R$ 30 bilhões. "É um público que está na fronteira da miséria, da pobreza extrema", diz o ministro.

Segundo o governo, também está prevista a criação de um bônus para as famílias com filhos que passarem de ano e tiverem bom desempenho escolar, com nota superior a sete. O prêmio será dado no fim de cada ano. As famílias que tiverem jovens fazendo curso profissionalizante também serão beneficiadas.

Terra informou que o ministério está negociando com empresas a oferta de cursos gratuitos. O jovem vai ganhar um benefício enquanto estiver fazendo o curso.

Segundo ele, o Brasil tem hoje 4,6 milhões de jovens entre 18 a 29 anos que são "nem-nem" - como é chamada a população que nem trabalha nem estuda. "Temos de reduzir esse contingente. Nosso foco é esse jovem."

As famílias que têm um filho pequeno também vão ganhar mais. O programa já dá um benefício para a mãe com filho recém-nascido, de zero até os seis meses, mas a ideia é estender esse benefício. Questionado, o ministro não quis antecipar os valores exatos das bonificações e vantagens às famílias em extrema pobreza, mas afirma que será um valor considerável, capaz de estimular a família a ser "protagonista" das mudanças.

O custo da medida deve ficar em torno de R$ 4,5 bilhões. Além disso, para manter o pagamento de um 13.º salário em 2020, serão necessários outros R$ 2,5 bilhões. Segundo Terra, o governo procura espaço fiscal no Orçamento para bancar as mudanças.

O assunto está sendo discutido com a equipe econômica, que tem apontado restrição à ampliação maior de recursos pela falta de espaço no Orçamento. "Botaria R$ 20 bilhões, mas não podemos perder a responsabilidade com o ajuste fiscal. Temos de garantir que todo esse processo de sucesso na economia prossiga."

Alternativas

Uma das possíveis fontes de recursos é um aperto nas políticas de fiscalização dos próprios programas sociais.

Em 2019, o governo conseguiu poupar R$ 1,4 bilhão com o combate a fraudes no pagamento do Bolsa Família.

Um pente-fino na concessão do Benefício de Prestação Continuada (BPC), pago a idosos e pessoas com deficiência de baixa renda, também está nos planos do governo e poderá ajudar a compensar a ampliação das despesas com o programa social. A transferência de receitas do petróleo também poderá ser outra fonte de receita para bancar a reestruturação.

Segundo Terra, o governo também quer garantir que o beneficiário mantenha o Bolsa Família, por pelo menos dois anos, depois de encontrar um novo emprego, para fazer a transição de saída do programa.

Quatro perguntas para Osmar Terra

1. De onde virá o dinheiro para a reestruturação?

Vai vir do ajuste que fizermos. A gente tira de um lugar e coloca em outro. Com um pente-fino conseguimos economizar R$ 1,4 bilhão do programa em 2019. Acho que o BPC pode dar uma economia maior e ajudar a compensar.

2. Ainda não teve pente-fino do BPC?

Não. Fizemos um recadastramento, e muita gente não foi se recadastrar. Só com o recadastramento, já tivemos uma economia perto de R$ 2 bilhões. Agora vai ter a perícia do pessoal, ver se quem se apresentou tem condições de trabalhar ou não. Isso depende do INSS.

3. O Ministério da Cidadania quer cruzar dados dos programas com o Imposto de Renda. Como será?

A maneira que a gente tem de localizar aquele funcionário que está fraudando o Bolsa Família no município é ver se ele paga ou não Imposto de Renda. Quem paga IR, não pode estar no Bolsa Família. O projeto de lei que estou discutindo com o presidente é isso.

4. Vai ter reajuste do Bolsa Família em 2020?

O Bolsa vai buscar a garantia do 13.º. O reajuste, a gente não está discutindo ainda. Mas a reformulação vai ser, na prática, um reajuste.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O governo acerta os últimos detalhes de uma reforma para turbinar o Bolsa Família, o mais importante programa social do País voltado para a população de baixa renda. A pedido da Casa Civil, o Ministério da Cidadania propôs a reformulação daquela que foi a principal bandeira do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Para imprimir a marca do governo Bolsonaro, pode até mudar de nome e se chamar "Renda Brasil". O que já está definido é que será ampliado para atender a jovens de até 21 anos e conceder valores maiores aos beneficiários.

O benefício pago hoje pelo programa varia conforme a renda da família. Para aquelas na faixa da pobreza e da extrema pobreza, o valor pode chegar a R$ 205 mensais. Na folha de setembro, o benefício médio pago às famílias pelo Bolsa Família foi de R$ 189,21. A ideia do governo é aumentar esta média, mas ainda não há uma meta definida.

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A proposta apresentada pelo Ministério da Cidadania está em análise na equipe econômica para definição do volume de recursos adicionais ao programa. O plano original da ala política do governo era aumentar em R$ 16,5 bilhões os recursos para o programa - que tem um orçamento previsto para 2020 de R$ 29,5 bilhões. São R$ 14,1 bilhões adicionais ao que já é gasto anualmente e mais R$ 2,4 bilhões para bancar, no ano que vem, o pagamento do 13.º salário. Segundo apurou o Estado, a área econômica já avisou que pode garantir, por ora, "no máximo" R$ 4 bilhões adicionais.

A ideia é dividir o programa em três: benefício cidadania, dado às famílias de baixa renda; benefício primeira infância, para crianças de até 3 anos; e benefício a crianças e jovens, contemplando jovens de até 21 anos. Além disso, a ideia é criar um extra para valorizar a "meritocracia": seria um prêmio para crianças que tivessem sucesso em olimpíada de conhecimento, passassem de ano e se destacassem no esporte.

Reunião

A grande dúvida ainda é sobre a receita extra para bancar o aumento das despesas. Uma reunião técnica realizada ontem no Palácio do Planalto terminou sem definir a origem dos recursos, já que é preciso encontrar um espaço no teto de gastos - regra que limita o crescimento das despesas à variação da inflação. A equipe econômica pediu mudanças no desenho previsto no projeto.

Um das propostas é direcionar ao Bolsa Família parte do que o governo pretende arrecadar com o fim da isenção de impostos sobre a cesta básica. Cálculos do governo mostram que uma transferência de R$ 4 bilhões da arrecadação do imposto que passará a ser cobrado sobre a cesta poderia incrementar em R$ 24,10 extras, em média, o valor do benefício para cada uma das 13,8 milhões de famílias inscritas no programa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A última semana foi de muitas novidades sobre os rumos que tomarão as próximas provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A "pedra cantada" pela presidente do Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Maria Inês Fini, em entrevista a um veículo de comunicação, foi reafirmada pelo atual ministro da educação Rossieli Soares: em breve, o exame passará a ter duas fases, uma mais geral e outra específica.

A mudança se torna a grande reformulação da prova, que desde 2010 deixou de ser um exame meramente avaliativo e integrou o sistema de seleção de alunos para o acesso ao ensino superior. Atualmente, o Enem é realizado em uma única etapa, com provas das áreas de ciências humanas, ciências da natureza, matemática, linguagens e uma redação. A nova versão, prevista para começar a ser aplicada em 2021, segundo Fini, ainda não tem modelo exato.

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Mesmo assim, é possível imaginar como a prova deve ficar. “Seria ideal uma prova, sim, mais geral, e o aluno depois faria algo mais específico, com conteúdos de matemática e física para quem deseja fazer engenharia e de biologia e química para quem busca entrar em medicina, por exemplo”, opina o professor de matemática Alexandre Beltrão. O docente ainda aponta para a necessidade dessa reformulação. “O que acontece é o efeito cascata, onde o aluno que queria medicina e não tem nota, entra em enfermagem; o que queria enfermagem entra em ciências biológicas, e assim por diante, o que torna os alunos infelizes”, explica o docente.

Quem partilha da mesma opinião é o professor de biologia Fernando Beltrão. O docente ainda aponta para o fato de que o sistema de seleção é falho. “O Enem deixou de ser avaliativo para ser um sistema de seleção, cada ano com uma prova ainda mais conteudista, pois só assim as universidades o aceitavam; mas, ainda assim, não é um bom selecionador. O Enem se tornou um objeto político em que as instituições de ensino superior eram pressionadas a tê-lo como sistema de seleção dos alunos”, alfineta.

Já o professor de geopolítica Benedito Serafim, critica a mudança. “Essa nova mudança do Enem é burocratizar o ensino superior porque o cara que vai pagar o cursinho vai conseguir ter uma base para fazer a fase específica, mas e quem não tem como pagar? Quem mora no interior onde a escola não recebe verba, não tem professor, nem porta?”, aponta o docente. Por outro lado, ele reconhece que uma mudança é necessária pois o acesso ao ensino superior estava “bagunçado”. “O cara que não passa em medicina vai lá e entra em enfermagem. Não gosta do curso e saí depois de seis meses, tirando a vaga de quem queria”, salienta.

Embora toda a polêmica, os docentes alertam para a prorrogação dessa mudança. “Primeiro deve haver a reformulação do ensino médio, com base na proposta da BNCC, e só assim o Enem vai poder realmente mudar”, explica Alexandre Beltrão. Com isso, os professores estimam que as modificações sejam iniciadas no prazo além do sugerido pelo Ministério da Educação (MEC), em 2022. “Provavelmente não vai ser em 2020, nem no ano seguinte nem no próximo porque agora é que está chegando o fim de uma era política que vai mudar o ciclo educacional”, pontua Fernando Beltrão.

Confira abaixo mais detalhes das entrevistas com os professores sobre a mudança do Enem:

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A Tim anunciou nesta quarta-feira (21) um plano de reformulação da estratégia de atuação da marca, que inclui a busca de fontes de inovação e otimização de investimentos nas chamadas "startups".

Para isso, a empresa conta com um espaço no "Cubo", complexo desenvolvido pelo banco Itaú e o fundo Red Point eVentures, em parceria com 20 empresas mantenedoras. No prédio de 14 andares localizado na Vila Olímpia, na zona sul de São Paulo, microempreendedores ligados principalmente ao setor de tecnologia trabalham no mesmo ambiente, o que permite o intercâmbio de ideias e o nascimento de parcerias.

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A proposta do espaço da Tim é promover imersão da empresa no ambiente de inovação das startups. Um gerente de negócios fica "de plantão" no local para ouvir ideias de novos empreendedores e apresenta-las à direção, em caso de interesse.
    "Quem vai pagar nosso investimento é a eficiência", diz Leonardo Capdeville, diretor de tecnologia da informação da Tim Brasil.

"Aqui [no Cubo] tem uma ideia de uma startup que permite que você feche um acordo legal pelo Whatsapp. Imagina a economia que seria feita para levar um advogado ao tribunal", destaca. "Se a gente ficar enraizado nesse modelo de vender planos pós-pagos e pré-pagos a gente vai morrer", conclui.

A empresa também planeja se estruturar para fornecer os serviços de nuvem e de motores cognitivos, que podem ser utilizados para monitorar máquinas agrícolas remotamente, por exemplo, através da conexão móvel 5G.

A Tim conta com mais de 70 milhões de clientes em todo o país e pretende usar seus ativos, como base de dados e hospedagem de big data (grandes volumes de informação), para fornecer serviços a outras companhias. "Nós também implementamos o 'Tim day', em que membros de diversas áreas da empresa, como a jurídica, logística e de vendas, além dos nossos clientes corporativos, vêm ao Cubo para buscar soluções para eventuais problemas", explica Janilson Bezerra, diretor de inovação da empresa.

O contato com as startups faz parte do processo de imersão na inovação buscado pela empresa para ser o elo entre pessoas e empresas com a inovação das startups. O Cubo foi inaugurado em agosto deste ano e tem capacidade para receber até 200 startups. 

Da Ansa

Desde sua estreia em 2000, o Jornal Nacional (JN), programa jornalístico da Rede Globo, passou por algumas transformações que causaram grandes avanços na forma tradicional dos telejornais brasileiros. Apresentato por William Bonner e Renata Vasconcellos, o JN vai ao ar nesta segunda-feira (19) novamente com uma cara nova. A mudança vem sendo tratada como sigilo pela Globo, mas no último fim de semana foram transmitidas as chamadas para divulgar a nova estreia.

O projeto milionário demorou três anos para ficar pronto e agora, pelo pouco que foi mostrado pela Globo, o programa ainda terá o ambiente da redação, em um cenário bem mais moderno. A bancada ficará no meio da redação, com um telão principal ao fundo e outras telas na lateral, deixando para trás o mezanino, que já era costume há 17 anos. 

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Segundo as chamadas, o estúdio trará “um cenário completamente novo para tornar ainda mais informativa a experiência de assistir ao JN”. Confira, a seguir, um vídeo com mais detalhes da novidade: 

O ministro da Educação, Mendonça Filho, afirmou que o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) será reformulado, para "aperfeiçoamento da gestão". Sem entrar em detalhes sobre a mudança, o ministro disse, durante audiência pública no Senado Federal, que busca ampliar o financiamento, mas de forma sustentável.

"Em poucas semanas vamos apresentar. Não posso adiantar as medidas que serão tomadas, mas quero assegurar que o direito dos estudantes ao financiamento educacional será preservado. Todas as medidas serão no sentido de valorizar e fortalecer o foco do programa para os mais pobres", afirmou.

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O ministro disse que o "novo Fies", como chamou o programa, vai focar na sustentabilidade do investimento. Por isso, a reformulação da proposta tem sido acompanhada pelo Ministério da Fazenda. "Temos discutido de forma intensa e aprofundado com a Fazenda algumas políticas públicas que possam aumentar a oferta de financiamento equilibrado, sem produzir rombos ou buracos para o contribuinte", disse.

Mendonça também criticou a condução do PT na pasta de Educação. De acordo com ele, o partido deixou uma dívida de R$ 32 bilhões no Fies e não fez o investimento necessário na educação básica.

"O orçamento do MEC no primeiro ano de governo Temer foi ampliado, diferentemente da tese que foi propagada de que, com o teto do gasto, nós teríamos um impacto negativo no orçamento da educação. Foi o contrário, foi positivo. Vamos manter uma política que fortaleça o investimento em educação, priorizando a educação básica, que infelizmente foi pouco valorizada nos últimos anos."

O presidente Michel Temer nomeou seis novos vice-presidentes da Caixa Econômica Federal e exonerou dois, conforme decretos publicados no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira, 8. As mudanças ocorrem seis meses depois de Gilberto Occhi assumir o comando do banco e, segundo o Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, antecipou ontem, atendem a pedidos do PMDB, PSDB, DEM, PR, PRB, PP e PSB.

Deixaram os cargos Joaquim Lima de Oliveira (Tecnologia da Informação) e Paulo José Galli (Governo) e foram nomeados Arno Meyer, José Antonio Eirado Neto, Marcelo Campos Prata, Paulo Henrique Angelo Souza, Roberto Derziê de Sant'anna e Deusdina dos Reis Pereira, esta responsável exclusivamente pela gestão das loterias e dos fundos instituídos pelo governo federal, incluído o FGTS.

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Ainda na interinidade, Temer anunciou que barraria o aparelhamento político nas estatais e fundos de pensão. Ele suspendeu as nomeações com o argumento de que só seria nomeado "pessoal com alta qualificação técnica". No fim de junho, o presidente sancionou a Lei das Estatais, que estabelece regras mais rígidas para a escolha dos dirigentes das estatais, como dez anos de atuação em cargos de empresas do setor ou quatro anos em companhias similares.

Embora o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2014 tenha sido melhor do que o previsto anteriormente, de 0,5%, piorou o resultado do PIB per capita no País, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O PIB per capita passou de R$ 26.520 em 2013 para R$ 28.498 em 2014, o que significa uma queda de 0,4% em termos reais, ou seja, descontada a inflação do período. O resultado representa a terceira queda consecutiva nesse indicador desde o ano 2000.

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Os recuos mais recentes ocorreram em 2003 (-0,2%) e 2009 (-1,2%).

Segundo Cristiano Martins, gerente na Coordenação de Contas Nacionais do IBGE, o PIB per capita caiu porque o PIB cresceu em proporção menor do que a população brasileira no ano. "A população cresce cerca de 0,8% em 2014", justificou Martins.

Necessidade de financiamento

A necessidade de financiamento da economia foi de R$ 262 bilhões em 2014, o equivalente a uma alta de 46,3% ante 2013, informou o IBGE. A renda nacional bruta foi de R$ 5,7 trilhões em 2014, contra R$ 5,3 trilhões em 2013. O cálculo inclui o resultado do Produto Interno Bruto brasileiro mais os rendimentos dos fatores de produção enviados ou recebidos do resto do mundo.

O crescimento nominal da despesa de consumo final, de 10,5%, superou o da renda nacional bruta, de 7,5%, impulsionando a retração de 5,3% na poupança do País, que saiu de R$ 976,9 bilhões em 2013 para R$ 924,9 bilhões em 2014. O resultado, associado ao crescimento nominal de 3,0% na Formação Bruta de Capital (de R$ 1,1 trilhão em 2014), puxou a elevação na necessidade de financiamento da economia nacional.

O pagamento líquido de rendas de propriedades ao resto do mundo - juros, dividendos e lucros reinvestidos - saltou 76,4% no período, passando de R$ 65,3 bilhões em 2013 para R$ 115,2 bilhões em 2014.

A ex-presidente Dilma Rousseff disse nesta quinta-feira, 13, que está envolvida nas discussões em prol da reformulação do PT, que devem passar pela troca antecipada da cúpula do partido. "Sem dúvida eu vou participar disso, já estou participando. É algo que tem que ser feito", disse em entrevista à Rádio Guaíba, quando questionada sobre o assunto.

De acordo com Dilma, o PT deve reconhecer que cometeu erros e quais foram esses erros. "Agora, não é uma questão de se autopunir, mas de buscar novos caminhos, de perceber que houve opções e atitudes incorretas", avaliou. "Eu acredito que o PT tem um patrimônio, é o patrimônio das lutas sociais no Brasil. Não é esta ou aquela pessoa que definirá como o partido vai prosseguir."

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A ex-presidente disse que não vê ninguém de dentro do PT que seja contra essa discussão a respeito do rumo que será tomado pelo partido. "Tem que fazer uma reavaliação porque o que ocorreu é muito grave. Não só as eleições. O impeachment é muito grave, a ruptura democrática é muito grave, e isso vai ensejar a discussão sobre o que fazer", falou, acrescentando que é importante envolver a juventude nesse processo. "Tem de ter uma nova geração que seja a responsável também por todo o reerguimento do PT."

Na entrevista à rádio de Porto Alegre, Dilma falou ainda que o seu partido foi vítima de uma "demonização" nos últimos tempos. "É como se o PT fosse o depositário de todos os pecados do mundo, o que não é verdade", disse.

Lula

Dilma afirmou que o quadro de "golpe continuado" no Brasil tem como intenção principal impedir que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participe das eleições de 2018. "Há um objetivo claro de condená-lo na segunda instância e inviabilizá-lo como candidato. Se ele vai ser atingido, não temos como avaliar hoje, mas o objetivo é este", afirmou Dilma.

Ela concedeu a entrevista nesta quinta-feira antes da divulgação da decisão do juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal, em Brasília, que aceitou integralmente denúncia contra Lula, o empreiteiro Marcelo Odebrecht e mais nove pessoas. Com isso, os envolvidos se tornam réus e passam a responder à ação penal. Ao petista, são imputados os crimes de organização criminosa, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e tráfico de influência. Esta é a terceira ação penal aberta contra Lula, em pouco mais de dois meses, envolvendo casos de corrupção.

"Se prender (o Lula), acho que se cria uma situação muito difícil para o País. A prisão do Lula (se ocorrer) será vista como um corolário do golpe que resultou no meu impeachment. Acho que será visto assim pelo mundo. É temerário em todos os sentidos", acrescentou Dilma.

Além do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe) e do Sindicato dos Professores de Pernambuco (Sinpro-PE) terem afirmado que são contra a medida provisória (MP) que reformula o ensino médio, a Universidade de Pernambuco também se posicionou contra a decisão do Ministério da Educação (MEC). O posicionamento da instituição foi divulgado nesta sexta-feira (30), no site da UPE.

De acordo com a divulgação do posicionamento, a determinação da medida provisória “não dialoga com os estudos e pesquisas sobre Educação Básica, Ensino Médio, formação técnico-profissional. Não se justifica o uso de MP que, apesar de ser previsto na lei, deve ser utilizado em caráter excepcional”.

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A universidade ainda afirma que “não aceita imposição de uma reforma sem a devida participação da sociedade, sem ouvir os profissionais especializados, sem argumentos científicos que justifiquem com lucidez uma política de compromisso com a real formação integral para todos os brasileiros”.

Confira, na íntera, a nota da UPE:

“É inegável a necessidade do debate sobre as melhores formas e conteúdos de enfrentamento das dificuldades históricas e estruturais desta etapa da educação básica. O que foi determinado pela MEDIDA PROVISÓRIA Nº 746 não dialoga com os estudos e pesquisas sobre Educação Básica, Ensino Médio, formação técnico-profissional. Não se justifica o uso de MP que, apesar de ser previsto na lei, deve ser utilizado em caráter excepcional. 

A Universidade de Pernambuco (UPE) reitera a defesa da democracia e do direito a um Ensino Médio como parte constituinte da Educação Básica de qualidade. Não aceita imposição de uma reforma sem a devida participação da sociedade, sem ouvir os profissionais especializados, sem argumentos científicos que justifiquem com lucidez uma política de compromisso com a real formação integral para todos os brasileiros.

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A medida provisória 746/2016, que traz uma reformulação do ensino médio, já recebeu mais de 500 emendas de deputados e senadores até o início da noite desta quinta-feira (29). O prazo para a apresentação de propostas de alterações ao texto termina as 10h desta sexta-feira (30) e a expectativa é de que o número cresça ainda mais.

Boa parte das emendas está relacionada com as disciplinas que serão obrigatórias para os estudantes. Os senadores Paulo Bauer (PSDB-PR) e Eduardo Amorim (PSC-SE) querem que todos os alunos aprendam a língua inglesa e que seja garantida a oferta de outras línguas estrangeiras, como o espanhol. Já o senador Paulo Paim (PT-RS) e o deputado Marco Maia (PT-RS) querem que a língua espanhola também esteja fixa na grade curricular.

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O deputado Chico Lopes (PCdoB-CE), autor de 30 emendas, considera que a educação física também deve ser mantida, mesma opinião do senador Ronaldo Caiado (DEM-GO), que elencou também o ensino de artes. A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) incluiu ainda as disciplinas de filosofia e sociologia. Romário (PSB-RJ) Também quer que o direito constitucional esteja no currículo.

Críticas

Embora considerem o assunto importante, uma das principais reclamações dos parlamentares é a apresentação da reforma através de medida provisória. "Isso só reduz o debate", disse Chico Lopes. O deputado Danilo Cabral (PSB-PE), que já foi secretário de educação de Pernambuco, também engrossou o coro. “É um ambiente que não aceita imposição”, disse ele, ao lembrar que as discussões sobre a educação são norteadas por debates aprofundados, com a participação da sociedade civil, inclusive de professores e estudantes.

Paulo Paim considerou a MP "arbitrária e antidemocrática" e pede a revogação integral da proposta, que já está em vigor. "A medida provisória apenas escancara o desejo do atual governo em limitar o acesso da população e das entidades educacionais sobre as decisões em torno da reforma do ensino médio", justificou.

Medida

A MP foi apresentada na semana passada pelo ministro da Educação Mendonça Filho, em cerimônia no Palácio do Planalto. Segundo ele, a ideia é colocar o Brasil entre os países com educação moderna e atrativa, com escolas em tempo integral, maior carga horária de aula e currículo flexível para os estudantes.

O ministro da Educação, Mendonça Filho, informou nesta quarta-feira (14) que, até o fim da próxima semana, o governo decide se envia ou não ao Congresso Nacional medida provisória (MP) propondo a reforma do ensino médio, caso seja confirmada a dificuldade para aprovação de um projeto de lei sobre o tema que já está em tramitação. Em situação crítica, o ensino médio foi selecionado como prioritário pelo governo para que sejam promovidas mudanças como flexibilização do currículo, proximidade com o ensino técnico e conexão com as áreas de interesse de cada estudante. Na semana passada, o MEC divulgou o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), que revelou que a meta do ensino médio está estagnada em 3,7, abaixo dos 4,3 previstos para 2015.

De acordo com Mendonça Filho, “todas as mudanças” nessa etapa do aprendizado “precisam ser aprovadas” até o fim deste ano. Ele explicou que alterações na alfabetização e no ensino fundamental devem ser discutidas após as eleições municipais, no mês que vem, para evitar a politização do tema, já que esses períodos são de obrigação das prefeituras, e não dos estados.

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“Se, porventura, até a próxima semana nós chegarmos à conclusão de que a agenda legislativa não permitirá a votação nas duas Casas [Câmara e Senado] e a sanção até o fim do ano, vamos buscar uma medida provisória”, disse Mendonça Filho, referindo-se ao Projeto de Lei 6.840/2013, que tramita neste momento na Câmara dos Deputados.

Segundo o ministro da Educação, assim que o presidente Michel Temer retornar de sua viagem aos Estados Unidos, na semana que vem, será informado sobre a situação e vai bater o martelo junto com os demais representantes do governo sobre a assinatura dessa MP.

Mendonça Filho lembrou que a agenda de pautas da Câmara está trancada por medidas provisórias já enviadas, que serão sucedidas por votações das reformas que o Executivo pretende enviar, o que causa um “receio” de que a mudança no ensino médio fique “secundarizada diante de tantas outras prioridades”.

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O Ministério da Educação (MEC) instituiu um comitê que vai discutir a Base Nacional Comum Curricular para a educação básica e a reforma do ensino médio. O colegiado vai acompanhar o processo de discussão da segunda versão preliminar do programa de conteúdos e saberes que servirão de base para os currículos das escolas públicas e privadas do país. A proposta final do documento será encaminhada ao Conselho Nacional de Educação. A portaria de criação do grupo foi publicada nesta quinta-feira (28) no Diário Oficial da União.

Até agosto, o comitê vai participar dos debates sobre o currículo base nos estados e no Distrito Federal. O grupo também vai convidar especialistas sobre temas específicos e sugerir alternativas para a reforma do ensino médio, propondo definições, orientações e diretrizes para a elaboração e implementação do programa.

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O comitê irá indicar especialistas para redigir o documento final e estabelecer orientações para a implantação gradativa das diretrizes pelas redes de ensino públicas e particulares. O texto seguirá para o Conselho Nacional de Educação e, depois, voltará ao MEC para ser homologado.

A secretária executiva do Ministério da Educação, Maria Helena Guimarães de Castro, vai presidir o comitê. O secretário de Educação Básica, Rossieli Soares, atuará como secretário executivo. Também compõem o colegiado os titulares das Secretarias do MEC; Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi); de Educação Profissional e Tecnológica (Setec); de Educação Superior (Sesu); de Articulação dos Sistemas de Ensino (Sase), e o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep).

Base Nacional Comum Curricular

A Base Nacional Comum Curricular está prevista no Plano Nacional de Educação e definirá o conjunto de conhecimentos e habilidades que os alunos devem adquirir e desenvolver em cada etapa de ensino e em cada ano de escolaridade. O documento vai orientar sistemas e redes de ensino a desenvolverem os próprios currículos.

A intenção é que os conteúdos definidos na base ocupem cerca de 60% da carga horária dos estudantes da educação básica. No restante do tempo, as redes de ensino poderão definir o que ofertar – desde conteúdos regionais e atividades extras à formação técnica, por exemplo.

A previsão inicial era de que o documento fosse aprovado em junho deste ano. Em audiência na Câmara dos Deputados, o ministro da Educação, Mendonça Filho, afirmou que as discussões sobre a Base Nacional Comum Curricular não estão paradas e que o prazo foi estendido a pedido do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), o que postergou o cronograma.

Ensino médio

Segundo o Ministério da Educação, a portaria também prevê, para o ensino médio, a proposta de uma nova formatação, que terá como diretriz a diversificação da oferta a fim de possibilitar aos jovens diferentes percursos acadêmicos e profissionalizantes de formação.

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