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Os professores das escolas privadas de Pernambuco não vão entrar em greve. Após assembleia realizada nesta sexta-feira (3) nas sedes do Sindicato dos Professores (Sinpro) em Recife e Caruaru, a categoria resolveu aceitar o reajuste dos patrões, que foi de 6%.

Com o reajuste, a hora aula do professor que custava R$ 9,13 terá acréscimo próximo de R$ 0,55. Segundo o presidente do Sinpro-PE, Helmilton Beserra, foram 89 votos favoráveis à proposta patronal e 48 contra. A pedida dos docentes era de um aumento de 15%.

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Para presidente do Sindicato, os professores não estão satisfeitos, mas reconhecem o momento complicado do Brasil. “Esta situação de crise no País nos fez conseguir apenas este valor. Os patrões estavam irredutíveis”, disse Beserra.

Os professores da educação básica da rede privada de ensino podem ganhar um piso salarial exclusivo. É o que pretende o projeto de lei em análise da Câmara dos Deputados, de autoria do deputado Lincoln Portela (PR-MG). Se a proposta for sancionada, a categoria deverá ganhar, no mínimo, R$ 1.567 mensais, para uma jornada de 40 horas por semana.

De acordo com informações da Agência Câmara de Notícias, o piso beneficiará professores com formação em nível médio. Nas escolas públicas, já existe uma lei que estabelece um piso  para os educadores, que também é de R$ 1.567.

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O projeto está em caráter de conclusão. Ele ainda será analisado pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; Educação; e Constituição e Justiça e Cidadania.

Com informações da Agência Câmara de Notícias

A situação dos professores da rede privada de ensino de Pernambuco continua indefinida. A categoria se reúne às 15h desta terça-feira (4), com os patrões, na tentativa de atender suas reivindicações. De acordo com os educadores, se novamente não houver avanço nas negociações, os profissionais deflagrarão greve nesta quarta-feira (5), após uma assembleia que será realizada no Centro Social da Soledade, no Recife. O encontro de hoje com o patronato é na sede do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de Pernambuco (Sinepe), no bairro das Graças, área central da capital pernambucana.

Entre as reivindicações dos professores estão manutenção de todos os direitos conquistados, unificação dos pisos em R$ 12 por hora/aula, reajuste salarial em 10%, vale alimentação para todos os profissionais, assinaturas de jornais e revistas para as salas dos educadores, entre outras. “O patronato faz poupança com o dinheiro dos pais dos alunos. Não há como negar que as mensalidades sobem mais que os salários”, critica o coordenador do Sindicato dos Professores de Pernambuco (Sinpro-PE), Jackson Bezerra, conforme informações da assessoria da instituição.

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Segundo estimativa do Sinpro-PE, caso a greve inicie, cerca de 18 mil professores ficarão sem trabalhar, deixando em média 500 mil alunos sem aula. De acordo com presidente do Sinepe, José Ricardo Dias, a expectativa para a reunião de hoje é a melhor possível. “Por meio das negociações, queremos aproximar as distâncias que há entre nós e os professores. Reconhecemos o risco de greve, mas, entendemos que faz parte do processo democrático”, disse Dias.  



Professores da rede privada de ensino de Pernambuco estão perto de entrarem em greve. Nesta quarta-feira (28), a categoria participa de uma assembleia, às 8h30, no Centro Social da Soledade (Recife) e nas subsedes do Sindicato dos Professores de Pernambuco (Sinpro-PE) de Caruaru, Petrolina e Limoeiro. Adicional de 15% como hora atividade mensalmente, apoio técnico e pedagógico aos educadores com alunos portadores de necessidades especiais, direito a vale refeição, acesso a cultura e lazer, bem como o valor da hora aula a R$ 12, independente do nível do docente, são as principais reivindicações dos educadores.

O Sinpro e o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de Pernambuco (Sinepe) já realizaram seis rodadas de negociação, porém sem avanços. Para o coordenador geral do Sinpro-PE, Jackson Bezerra, os patrões não estão levando em consideração as exigências do professorado. “Eles negaram a proposição de hora atividade, a proposição de apoio técnico aos professores que trabalham em escolas com alunos com necessidades especiais, ticket alimentação, acesso a cultura e lazer e excluem qualquer cláusula que esteja relacionada à saúde do professor. No nosso entendimento, mais uma vez, o patronato estende a campanha salarial demonstrando total desrespeito com a nossa categoria”, completou Bezerra, conforme informações da assessoria de comunicação do Sinpro.

De acordo com o sindicato dos professores, caso não haja avanços nas negociações, a tendência é que a categoria pare amanhã por tempo indeterminado. Até o fechamento desta matéria, nossa reportagem não conseguiu falar com o presidente do Sinepe, José Ricardo Dias.





 

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