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Pernambuco avançou com a representatividade feminina no poder ao empossar, neste domingo (1º), a primeira governadora do Estado, Raquel Lyra (PSDB), ao lado da vice-governadora Priscila Krause (Cidadania). A solenidade da posse aconteceu na Assembleia Legislativa do Estado de Pernambuco (Alepe), na área central do Recife.

O novo comando de Pernambuco fará a transmissão de cargo no Palácio do Campo das Princesas, também na área central, após a posse na Casa de Joaquim Nabuco.

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Agora governadora empossada, Raquel Lyra chegou acompanhada do pai, João Lyra, ex-governador de Pernambuco, e dos filhos, João e Nando.

"Se alguém duvida do poder da democracia, do voto e acha que na política nada muda, o dia de hoje é uma resposta: uma mulher governadora e vice-governadora. É uma grande honra estar aqui hoje, mas governar não é privilégio, é responsabilidade. Vou dedicar toda a minha energia ao nosso povo. Regresso hoje a esta Casa com o mesmo espírito que sentei pela primeira vez na cadeira de deputada estadual", disse Raquel Lyra, no discurso de posse na tribuna da Alepe. 

A ex-prefeita de Caruaru destacou que Pernambuco vive em um "momento crítico" e que é preciso fazer diferença na vida de quem mais precisa.

"Esse início de ano marca um período de renovação e desafios. Nos últimos 16 anos, Pernambuco conheceu ciclos diferentes em sua trajetória. Foi de entusiasmo ao mais profundo desalento. Nos últimos anos, vimos a miséria e a perda do protagonismo que sempre foi nossa marca. Pernambuco deixou de ter uma postura altiva para virar lembrança", observou. 

A demora da governadora eleita Raquel Lyra (PSDB) em anunciar o secretariado vem causando estranheza em Pernambuco, dado os poucos dias para a posse, em 1º de janeiro. Questionadas, Raquel e a vice-governadora eleita Priscila Krause (Cidadania) respondiam que o anúncio seria feito no “momento certo”, eis que, segundo o JC, depois de informar que o secretariado seria apresentado no dia 2 de janeiro, um dia após a posse, a tucana deverá fazer o anúncio de todos os nomes na quinta-feira (29).

De acordo com o cientista político da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Arthur Leandro, o anúncio da composição do secretariado encontra-se entre o encerramento da eleição o começo do governo e que a demora na divulgação é característica dos grupos “que não se elegem com o apoio político parlamentar necessário para viabilizar o governo”. O especialista explicou que, sendo assim, é preciso fazer uma grande negociação para “ver como acomodar os múltiplos interesses da frente política encarregada de viabilizar aquela eleição”. 

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“Nesse sentido, é previsível que tanto no governo federal quanto no estadual, tenhamos esse atraso na definição do ministério e do secretariado. O caso de Raquel não é muito diferente de Lula [que falta nomear alguns ministérios] do ponto de vista da representatividade da legenda e da frente política que a elegeu. Ela não tem base parlamentar na Alepe [Assembleia Legislativa do Estado de Pernambuco], então precisou construir esses apoios a partir das forças políticas que estão representadas no governo. Já que o PSB é o partido com maior representatividade na Casa, Raquel precisa negociar e contemplar esses interesses”, detalhou Arthur Leandro. 

A cientista política Priscila Lapa explicou que a maioria dos governantes eleitos anunciam a composição de forma imediata para contemplar os aliados políticos e reduzir as expectativas e especulações. “Se observa que Raquel tem uma conduta diferente. Não sabe se é uma escolha ou por indecisão, fica muito na dúvida se há uma indecisão de fato ou se ela tem tido dificuldade. E a terceira hipótese ventilada desde a eleição é de que ela não tem perfil de fazer boas composições políticas e que ela privilegia muito a questão técnica e acaba não privilegiando as questões políticas, o que está sendo um entrave para a formação e estruturação do governo”, afirmou.

“Pode ser um pouco dos três, mas o fato é que isso já tem uma consequência prática: uma arrumação das forças políticas na Alepe independentemente dessa construção de governo. Isso pode ser um gargalo de ter uma Alepe não tão alinhada com o estafe governamental. Além disso, também não teve a oportunidade de haver transição de Secretaria para Secretaria e acabou havendo uma transição genérica sem a composição mais específica”, complementou Lapa.

Por sua vez, o mestre em ciência política pela UFPE, Antônio Fernandes, relembrou que a demora em anunciar o secretariado faz parte do estilo de trabalho da governadora eleita, “já que em Caruaru ela também anunciou o secretariado bem próximo da posse”. “Não diria que é uma falta de diálogo, pois provavelmente quem irá assumir alguma pasta já deve ter recebido o convite. A governadora eleita está deixando apenas o anúncio para o final do ano. Quem irá para o Executivo já deve estar se inteirando das suas futuras competências e desafios”, disse. Fernandes comentou o “certo vácuo sobre como serão os primeiros dias de governo, quais prioridades”, mas que isso se “dissipará” com o início da gestão.  

Transição

O fato da coordenadora da equipe de transição, Priscila Krause, ter aparecido sem a presença da cabeça de chapa, Raquel Lyra, na segunda-feira (26), para apresentar o balanço realizado pela equipe de transição, deu destaque ao protagonismo da vice-governadora eleita no futuro governo. 

A cientista política Priscila Lapa afirmou que essa tem sido uma marca diferente desse governo, e observou que Lula (PT) também deu um protagonismo a ao seu vice, Geraldo Alckmin (PSB), “mas não no nível de Raquel e Priscila”. “Elas dão a entender que realmente dividem tarefas dentro do governo, sem contar com essa experiência política que Priscila tem de transitar nas finanças públicas; não que Raquel não tenha esse domínio, mas parece que é uma área que Priscila atua com muita tranquilidade. Acho que a delegação dessa função para ela evita que Raquel fique na linha de frente”. 

Antônio Torres, por sua vez, reafirmou que o resultado final da transição “deixou evidente a independência que Priscila teve, com uma apresentação focada nas contas públicas do Estado, uma marca já conhecida da futura vice-governadora durante o seu período parlamentar”. 

Já Arthur Leandro pontuou que Priscila “gozava de maior visibilidade política em Pernambuco, pelo menos na Região Metropolitana do Recife, mesmo em comparação à governadora". Segundo ele, Krause tem “brilho próprio”. “Ela tem uma grande caminhada e se mostrou fiel à governadora. Priscila chamou para si a responsabilidade pelo processo de transição e também pela solicitação e pelo trabalho de levantamento de resultados do governo que agora se despede”, disse. 

Incongruência nas informações

Na divulgação do balanço da transição, a vice-governadora eleita apontou incongruências nos dados apresentados pelo governo Paulo Câmara (PSB) em relação aos verificados pela equipe de transição do governo eleito. 

De acordo com Priscila, há uma diferença entre os números e a realidade que está sendo vista, e que houve uma aceleração de gastos com contratações nos últimos meses da gestão. No dia seguinte, na terça-feira (27), o atual governo realizou uma coletiva com o secretário da Fazenda, Décio Padilha, para rebater os dados apresentados por Krause

A “guerra de números” é comum durante determinado período na transição entre um governo e outro, como explicou a cientista política Priscila Lapa. “Vamos nos deparar com isso até que o processo político entre nessa rota de normalidade, porque já faz parte do confronto. Toda vez que está na transição de um governo há muito tempo no poder e um outro assume, é natural que haja essa desarrumação”, afirmou. 

“A gente não estava mais habituado a ver, porque vimos sucessivas gestões do mesmo partido no âmbito estadual e até na capital, que a gente via uma sucessão dentro do próprio núcleo político. Fazia tempo que a gente não via transição entre grupos distintos. Certamente essa questão dos números sempre virão à tona com referência, uma vez que os desafios acontecerão, certamente algumas questões que o governo vai ter dificuldade de entregar de forma mais imediata vai sempre fazer referência a essa dificuldade”, complementou a especialista. 

Ao corroborar com Lapa, o cientista político Arthur Leandro relatou que, muitas vezes, a “incongruência de informações se deve mais ao modo que elas são apresentadas do que exatamente a invenção de histórias que sejam incompatíveis com a realidade”. “Até porque os dois grupos buscam se documentar e apresentar as informações do modo que seja mais interessante do ponto de vista político”, disse.

Um dia após a vice-governadora eleita Priscila Krause (Cidadania) afirmar que Pernambuco não possui recursos para custear obras e que a atual gestão deixa uma situação apertada, os secretários estaduais de Planejamento e da Fazenda convocaram uma coletiva para contrapor os cálculos da equipe de transição. Segundo o balanço da gestão, apresentado nesta terça-feira (27), o governo de Raquel Lyra (PSDB) vai herdar “o melhor cenário financeiro e fiscal da história do Estado”.

O secretário da Fazenda, Décio Padilha, garantiu que o governo está estruturado do ponto de vista fiscal e que possui recursos em caixa para tocar as obras apontadas por Priscila. “Pernambuco nunca esteve em uma condição tão boa e tão estruturada. A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional assinou o relatório dizendo que o Estado está equilibrado e suas receitas correntes estão equilibradas perante suas despesas correntes”, resumiu.

Conforme o levantamento da pasta, a gestão Paulo Câmara (PSB) encerra com um superavit de R$ 2,9 bilhões em caixa. No que se refere à condição fiscal, Pernambuco inicia o ano com R$ 3,4 bilhões em operações de crédito com garantia da União para realizar empréstimos. “‘Estamos passando o Estado dentro da melhor condição fiscal dos últimos 25 anos”, disse o auditor.

Contrário ao cenário de gastos descontrolados apontado pela vice-governadora eleita, o secretário de Planejamento, Alexandre Rebêlo, considerou que as contas apresentadas mostram que o Estado conseguiu retomar a confiança fiscal mesmo com a queda drástica da arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) decorrente da lei federal 194, requisitada por Jair Bolsonaro (PL).

Dívidas

Pernambuco deve fechar o ano, de acordo com os dados do balanço, com aproximadamente 26% de endividamento diante da sua receita líquida e 42,7% com despesas em pessoal. Percentuais também considerados históricos por Padilha.

“Nós estamos chegando no menor endividamento da história de Pernambuco, em relação ao pessoal e em relação à receita, totalmente controlada, no maior investimento da nossa história. Então isso não me parece uma questão de descontrole, ao contrário, é um Estado equilibrado que voltou a investir”, complementou Rebêlo. De acordo com os gestores, a própria capacidade de remanejar 57% do próprio recurso em investimentos, como apresentado, enfraquece as críticas de Priscila.

Conforme a atual gestão, mesmo com fatores externos como a queda de 40% da receita advinda do ICMS e os efeitos econômicos da pandemia - período em que houve um de reajuste fiscal no Estado -, Pernambuco recebeu o título capag “B” após uma auditoria de seis meses do Tesouro Nacional. A classificação indica que o Estado é um “bom pagador”.

Segundo o secretário estadual da Fazenda, os resultados números alcançados com a redução de R$ 1,4 bilhão nas “despesas de custeio do dia a dia” e de 10% da perda do programa de benefício fiscal.

Com menos de uma semana para assumir o Governo de Pernambuco, a equipe de transição do governo eleito apresentou, nesta segunda-feira (26), os dados do balanço realizado pelo grupo, que é coordenado pela vice-governadora eleita Priscila Krause (Cidadania). Como desafios urgentes, no escritório de transição, em Santo Amaro, Krause apontou problemas na saúde, educação, segurança, água, infraestrutura, finanças, além de uma análise do orçamento que, segundo ela, contradizem o balanço apresentado pelo governador Paulo Câmara (PSB) no fim da gestão. 

“Tem uma diferença muito grande entre número e realidade, e o que a gente está vendo,  o comportamento nesses últimos meses, nessas últimas semanas é uma atitude pouco responsável do atual governo diante de um cenário fiscal de incertezas. Seja pelas questões fiscais nacionais colocadas, seja por uma questão local de dificuldades, que foram sendo acumuladas ao longo do tempo. Teve uma aceleração de contratação, e quando a gente mostra o orçamento para o DER (Departamento de Estradas de Rodagem), que é comprometido do ponto de vista contratual, quando a gente vê o que está reservado e o que devia ser, de R$ 1,2 bi a gente tem R$ 322 mi. Como é que se termina essas obras?” questionou. 

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De acordo com Priscila, há incongruência nos dados apresentados pelo atual gestor com relação aos dados obtidos pela equipe de transição. “De fato, o que esses números fazem é contradizer o discurso do governador. Sim, nós estamos desdizendo através de números e valores que o governador Paulo Câmara  (PSB) disse: Pernambuco não é um Estado arrumado do ponto de vista fiscal e financeiro. A gente vai ter que arrumar essa casa”, garantiu. 

A vice-governadora eleita questionou a legalidade do investimento feito em obras pela atual gestão, que assinou novos convênios  de R$ 87,4 mi, sendo o mais recente assinado no dia 16 de dezembro, de R$ 6 mi, além da aceleração de processos para a liberação dos recursos de convênios já formalizados. “É permitido você deixar, para uma nova gestão a contratação de obras de investimento para um governo assumir sem a previsão orçamentária? Não há disponibilidade no orçamento, quanto mais do ponto de vista financeiro. Apresentamos todas as despesas realizadas que estavam em torno de R$ 46 bi, quando começamos a preparar na semana passada, mas já está em R$ 48 bi. Quando você divide por área de despesa, tem na parte de custeio o que foi realizado e o que tem previsto para o ano que vem, e é algo em torno de R$ 3 bi a menos. É preocupante”, desabafou. 

A partir disso, Priscila Krause destacou a importância da ação em várias frentes, como foi falado pela governadora eleita Raquel Lyra (PSDB) durante a campanha, com ações de fortalecimento de transferência de renda. “Precisamos agir com a transferência de renda como o Mães de Pernambuco, que vai trazer a prioridade e urgência para essa população”, afirmou. 

Priscila pontuou a necessidade do início da reestruturação de Pernambuco para que o Estado possa oferecer mais oportunidade qualificando a população. “Vamos preparar o nosso povo para oportunidades que sejam criadas a partir de um trabalho consistente de formação, preparação, qualificação, e identificar quem é a população prioritária dentro desses que já são vulneráveis. A gente sabe que a pobreza é feminina, tem cor e endereço: é a mulher negra periférica”, disse. 

“A gente já sabe que Pernambuco tem a Região Metropolitana mais pobre do País. O cidadão brasileiro mais pobre que existe mora na Região Metropolitana do Recife, e a gente vai ter que ter esse olhar e essa mão que traz para junto garantindo os recursos mínimos e comida na mesa, e as ações que estruturam a sociedade para que ela seja melhor e essas pessoas estarem inseridas dentro do tecido social”, explicou. 

Através de nota, o Governo de Pernambuco se manifestou sobre as colocações de Priscila Krause com relação às obras que estão em andamento no Estado e lamentou que a vice-governadora eleita “não tenha descido do palanque” 60 dias após o encerramento das eleições. Além disso, garantiu que as contas de Pernambuco cumprem as exigências dos órgãos de controle e da Lei de Responsabilidade Fiscal. “Apesar de ter tido acesso total às mais de 26 mil páginas de documentos e colaboração irrestrita de todos os setores da administração atual, não há sinalização de propostas estruturadoras para o futuro, mas discussões pontuais sem familiaridade técnica sobre a matéria financeira. Todas as obras em andamento possuem recursos assegurados, tendo em vista que a gestão será encerrada com R$ 3 bilhões em caixa e outros R$ 3,4 bilhões em operações de crédito, com garantia da União, já pré-aprovadas”.

Orçamento

Ainda segundo o balanço realizado pela transição, houve um aumento das despesas do Governo de Pernambuco em aproximadamente R$ 6 bilhões até outubro de 2022, em comparação ao mesmo período de 2021. 

Já nas receitas, foi apresentada uma previsão de redução em 2023, já a partir da nova gestão, mas com incertezas pelo grande impacto da redução do ICMS sobre os combustíveis e energia elétrica. É estimado um impacto na ordem de R$ 2,5 bi, ou seja, mais de 10% na maior fonte de receita do Estado.

Na Lei Orçamentária Anual (LOA), o esperado é que seja investido R$ 43.801,399, mas com a possível projeção de um aumento de até R$ 4 bi nas despesas correntes, já que o projeto não está fixado. 

Parlamentares reeleitos para a Assembleia Legislativa de Pernambuco usaram a última sessão plenária de 2022, realizada nessa quarta (21), para reafirmar compromissos com a população para os próximos quatro anos. Também os escolhidos para assumir outros cargos políticos despediram-se da Casa Joaquim Nabuco anunciando expectativas para os novos desafios que vão assumir na vida pública.

João Paulo (PT) registrou que será o deputado mais velho da 20ª Legislatura, quando desempenhará o quinto mandato na Casa, e anunciou prioridades: “Vou continuar na luta pelo resgate da cidadania e dos direitos das populações afrodescendente, LGBTQIA+ e indígena. Seguiremos incansáveis em defesa da maioria explorada do povo braisleiro”. Do período concluído, destacou o “enfrentamento à catástrofe do governo do presidente Jair Bolsonaro”.

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O petista ainda ressaltou o papel do corpo técnico da Assembleia, defendendo a realização de concurso pela próxima Mesa Diretora. Por fim, comentou a greve deflagrada por pilotos de avião e comissários de bordo. “Solidarizo-me com o movimento, que está mostrando na prática quem é que produz a riqueza no Brasil. Sem o trabalho não há riqueza”, observou.

Por sua vez, a deputada Delegada Gleide Ângelo (PSB) agradeceu a todos que contribuíram com o trabalho desenvolvido por ela durante o exercício do primeiro cargo eletivo – parlamentares, servidores e imprensa, sublinhando a articulação da bancada feminina. “Nós todos, cada um e cada uma com seus valores e ideologias, devemos cumprir este papel com um único sentimento: transformar a vida das pessoas para melhor”, avaliou.

Sobre o futuro, a socialista pregou que a Alepe caminhe com mais autonomia e isonomia de gênero. “Cada Poder tem sua competência e não pode ser subordinado a outro. Não existe democracia sem igualdade, e esta depende de representatividade”, disse. Ela tratou, por fim, da ação do policial militar (PM) que, nessa terça (20), matou a esposa grávida e dois colegas de profissão, feriu outros dois profissionais em um batalhão do Recife e cometeu suicídio.

“Todos precisamos estar de luto com esse crime que envolve muitas questões, entre elas machismo e falta de cuidado com a saúde mental dos profissionais da segurança pública”, pontuou Gleide Ângelo. O caso também motivou a realização de um minuto de silêncio no Plenário, solicitado pelos deputados Eriberto Medeiros (PSB) e Joel da Harpa (PL). “Precisamos de uma nova política de segurança pública que pense na saúde mental desses trabalhadores e trabalhadoras”, observou Jô Cavalcanti, das Juntas(PSOL), ao comentar o episódio.

O ocorrido mereceu discurso do deputado Coronel Alberto Feitosa (PL), que demandou do Poder Executivo um olhar diferenciado para os servidores da Secretaria de Defesa Social. Na avaliação dele, os policiais militares, civis e penais enfrentam tarefas com altos níveis de estresse, que se somam à pressão por resultados “Devem ser feitos exames psicológico e psicotécnico com mais seriedade e periodicidade. E a Fundação de Apoio ao Centro de Assistência Social da PMPE precisa identificar e fazer contato com os comandantes para que, em caso de necessidade, o policial seja acolhido e receba do Estado todo apoio necessário”, recomendou.

Novos cargos

A deputada Teresa Leitão (PT) emocionou-se ao agradecer os parlamentares, apoiadores e profissionais com os quais conviveu ao longo de cinco mandatos. Primeira mulher eleita senadora por Pernambuco, a deputada saudou a luta feminina por igualdade e defendeu o Legislativo como o mais democrático e plural entre os poderes constituídos. “Em 20 anos de mandatos consecutivos, participei de muitos debates e polêmicas na Casa. Nunca deixei de me posicionar”, disse. 

Para a petista, o enfrentamento à pandemia de Covid-19 deixou marcada, de forma definitiva, a importância de governantes “amorosos, empáticos, responsáveis e que tenham compaixão pelo  povo”. “Foi isso que nós vimos faltar e é o que está para ser restaurado em nosso País”, opinou, referindo-se a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva para um terceiro mandato na Presidência da República. “Estaremos juntos na tarefa de reconstrução do Brasil”, completou.

Vice-governadora eleita, a deputada Priscila Krause (Cidadania) rememorou os últimos oito anos dedicados à Alepe e os três mandatos cumpridos, anteriormente, na Câmara do Recife. “Pernambuco me trouxe até aqui e firmo com ele o compromisso de fazer dessa construção de 18 anos no Legislativo a base para o futuro que se aproxima”, garantiu. “Levo comigo o aprendizado e a certeza de que esta Casa estará sempre pronta a servir nosso Estado.”

O ineditismo dela e Raquel Lyra – também com passagem pela Alepe – formarem a primeira dupla feminina a comandar o Poder Executivo estadual foi outro ponto registrado. “Pernambuco precisa desta Assembleia e todos os deputados terão do próximo governo as portas abertas para o diálogo, com o propósito de construir o Estado que nosso povo merece”, finalizou.

Eleito deputado federal no pleito deste ano, Guilherme Uchoa (PSB) agradeceu os mais 84 mil votos recebidos para a Câmara dos Deputados e o apoio daqueles que atuaram diretamente na campanha. O socialista lamentou, contudo, o fato de estar se despedindo da Alepe.  “Encerro um ciclo iniciado aqui há 28 anos, quando meu pai, Guilherme Uchoa, assumiu mandato de deputado estadual. Minha história entrelaça-se ao legado dele. Não há como passar por cada canto da Casa sem trazer à memória o trabalho que ele fez como presidente desta instituição por 12 anos.”

Sobre os quatro anos como integrante do Parlamento Estadual, mencionou iniciativas de autoria dele direcionadas a áreas como educação e cultura. “Apresentei, por exemplo, a proposição que reconheceu Mestre Vitalino como Patrono da Arte do Barro ( Lei nº 16.998/2020). Espero continuar honrando as bandeiras que abracei, só que desta vez no Congresso Nacional”, acrescentou.

*Da Alepe

A governadora eleita Raquel Lyra (PSDB), e a vice-governadora eleita, Priscila Krause (Cidadania), participaram, na noite dessa quarta-feira (21), de uma missa em Ação de Graças, na Igreja Madre de Deus, no Recife Antigo. A celebração foi presidida pelo arcebispo de Olinda e Recife, dom Fernando Saburido, com a participação de diversos padres.
"Eu quero agradecer a minha família e a de Priscila, aos amigos e a todos que estão aqui neste ato de fé, que não conhecem a gente pessoalmente, mas vieram rezar, orar, para pedir bênçãos por um futuro que nos espera. Pernambuco, quando nos elegeu, esperou de nós, e espera de nós, esperança, atitude. Não há democracia se houver pessoas passando fome. Que Deus nos dê toda a graça e resiliência para que possamos construir um estado de mais paz e mais união", discursou Raquel.
"É tempo de celebrar o início de uma etapa nova na vida de Raquel e Priscila. É uma celebração importante em que todos nós, como comunidade, como pernambucanos e pernambucanas, estamos pedindo a Deus para que, de fato, esse governo seja eficaz e promissor, e que possa proporcionar esperança e grandes bens para a nossa população. Que o Espírito Santo esteja presente na vida delas, iluminando-as sempre", afirmou o arcebispo.
A vice-governadora eleita falou da profunda emoção e, sobretudo, da reflexão que esse momento representa. "É época de encontro, de renovação e de afirmação da fé em Deus. Minhas palavras são de gratidão e invocação à proteção divina e fé. Agradeço a todos que delegaram a Raquel e a mim a nobre e árdua missão de governar o nosso estado. Com a humildade, entendemos que esta tarefa só será possível com a união de todos", concluiu Priscila.

*Da assessoria de imprensa

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Após dois mandatos, Priscila Krause se despede da Alepe para assumir a vice-governadoria em janeiro  Após oito anos de mandato na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), a deputada estadual e vice-governadora eleita, Priscila Krause (Cidadania), se despediu da Casa Joaquim Nabuco durante a última reunião ordinária do ano, nesta quarta-feira (21).

Emocionada, a parlamentar, que tem 18 anos de vida pública dedicada ao Legislativo, agradeceu nominalmente aos 83 parlamentares das últimas legislaturas, relembrou sua trajetória e destacou que todos os deputados estaduais terão na gestão da governadora eleita, Raquel Lyra (PSDB), portas abertas para o diálogo e para a construção do estado que o povo merece.

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“Oito anos após a posse como deputada estadual de primeiro mandato, lá em 2015, tenho a alegria em poder afirmar que, diante de todas as divergências que naturalmente nos deparamos – e até que foram algumas –, preservei, junto aos colegas, sempre o espírito democrático da civilidade e do respeito. Porque a desconstrução do diferente apenas pela obviedade da diferença existente é a negação da política. E esse, certamente, não é o caminho”, disse.

Na ocasião, Priscila reafirmou seu compromisso com o povo pernambucano com o novo desafio ao assumir, a partir do dia 1º de janeiro, a vice-governadoria do estado ao lado da governadora eleita, Raquel Lyra. “Obedecendo ao que decidiu o eleitor, a quem sempre mantive fidelidade, me aproximo de um novo momento, de um novo papel, agora no poder Executivo, mas permanece o mesmo compromisso. Mudam os espaços físicos, persistem o mesmo coração, a vontade e os sonhos do primeiro dia”, disse.

A deputada estadual ainda pontuou algumas pautas defendidas durante seu mandado na Alepe, como a construção do marco legal da primeira infância, o pacote da transparência, na defesa do meio ambiente, a atenção redobrada à situação das bacias hidrográficas, a exemplo do Rio Capibaribe, bem como da participação ativa na confecção e acompanhamento do orçamento público, na finalização do uso correto do dinheiro público, e, por fim, no acompanhamento responsável e construtivo dos projetos enviados pelo poder Executivo que chegaram na Casa Joaquim Nabuco.  Priscila também fez uma referência à deputada estadual e senadora eleita, Teresa Leitão (PT), que, depois de cinco mandatos, também se despede para levar a bandeira de Pernambuco ao Senado Federal.

Por fim, Priscila fez questão de agradecer a todos que fazem a Assembleia Legislativa e declarou que fez amigos, ampliou os horizontes e conheceu ainda mais Pernambuco no plenário da Casa. “A cada uma, a cada um, a minha palavra de respeito e agradecimento aos momentos compartilhados.  Nesta Casa, aprendi todos os dias e seguirei aprendendo. As minhas colegas parlamentares, aos meus colegas parlamentares, a todos os funcionários da Casa, à equipe do nosso gabinete, o meu profundo e emocionado muito obrigada”, disse.  

*Da assessoria 

O Estado de Pernambuco diplomou, nesta segunda-feira (19), três mulheres para ocupar os cargos de governadora, vice-governadora e senadora. A solenidade que registrou o momento histórico foi realizada no Centro de Convenções, em Olinda, e também graduou dois senadores suplentes, 25 deputados federais e 49 deputados estaduais de Pernambuco. 

O presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE), André Guimarães, presidiu a sessão que reconheceu a vitória dos candidatos das eleições de 2022 pela Justiça Eleitoral para que exerçam os respectivos mandatos.

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Guimarães destacou o marco histórico para Pernambuco com a eleição e diplomação de três mulheres representando o Estado. "Este dia é um marco para Pernambuco, pois estamos diplomando, pela primeira vez na história do nosso estado, uma governadora eleita, Raquel Lyra, e uma senadora eleita, Teresa Leitão. E também, de forma inédita, uma chapa composta só por mulheres, tendo Priscila Krause na vice. Não tenho dúvidas que hoje a democracia sai ainda mais fortalecida", afirmou. Ele também elogiou  a condução que os ministros Luís Roberto Barroso, Edson Fachin e Alexandre de Moraes fizeram no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nestas eleições atribuladas e expressou o sentimento de que a democracia “saiu ainda mais fortalecida”. 

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A governadora eleita e diplomada, Raquel Lyra, se emocionou quando recebeu o diploma de governadora. Ela destacou que Pernambuco “inaugura um novo tempo no Estado” ao eleger uma governadora e uma vice-governadora “de maneira inédita no Brasil”, e que a principal missão delas é mudar o momento que o Estado vive cuidando de gente. “Vamos tirar de Pernambuco esse momento que vive de desalento, de desesperança. Unir a todos, construir as pontes necessárias com os municípios, nossos cidadãos, governo federal e parlamentares e a sociedade pernambucana para fazer a gente voltar a ser um Estado mais inclusivo, mais igual e que permita aos nossos filhos terem o direito de sonhar”, salientou a tucana. 

A vice-governadora eleita, Priscila Krause, recebeu o diploma ao lado do pai, o ex-governador de Pernambuco, Gustavo Krause, que se emocionou ao graduar a filha. Priscila, por sua vez, falou sobre a expectativa para o governo, o sentimento de “gratidão e de responsabilidade imensa”. Assim como Raquel, Priscila informou que os nomes para compor as secretarias do governo serão anunciados “no momento certo”, e que o anúncio deverá ser feito pela tucana. “O que a gente pode dizer é que a gente está trabalhando, Raquel está dialogando, conversando e construindo, e a gente vai apresentar um time de primeira para nos ajudar em Pernambuco. A gente precisa de gente competente, com preparo técnico e sensibilidade política”. 

O deputado estadual eleito Lula Cabral (Solidariedade) não teve os votos contabilizados no pleito por estar com a candidatura indeferida porque teve as contas rejeitadas pela Câmara Municipal do Cabo em 2017. No entanto, após uma nova totalização dos votos, o TRE-PE informou que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deferiu o registro da candidatura do ex-prefeito do Cabo de Santo Agostinho, que passou a constar como deputado estadual eleito no site do TSE. 

Na cerimônia de diplomação, Lula afirmou estar feliz com o reconhecimento da Justiça. “O TSE mandou nos diplomar hoje e empossar no dia 1º de fevereiro”. Questionado sobre um possível medo do TSE recuar com a decisão, ele disse que, caso aconteça, a questão deve ser vista pelos advogados. 

Mesmo tendo feito campanha para a deputada federal Marília Arraes (Solidariedade) ao Governo de Pernambuco, o ex-prefeito detalhou que a expectativa com o governo Raquel Lyra “será ótima” e que todos torcem por Pernambuco. “A querida governadora Raquel Lyra já foi deputada e sabe muito bem que aquela Casa vota as matérias de interesse do povo e de Pernambuco. E eu sou mais um soldado de Pernambuco. Com certeza absoluta, Raquel Lyra será uma excelente governadora”. 

A deputada estadual eleita Dani Portela (PSOL) salientou a importância do espaço ocupado por mulheres para governar o Estado. “É um espaço muito importante para a gente numa eleição que é histórica para Pernambuco, teremos a primeira governadora da história de Pernambuco diplomada, numa chapa composta só por mulheres, com a vice-governadora. Teremos a primeira senadora eleita”. 

Dani chamou atenção para a pouca representatividade de mulheres no legislativo, sobretudo mulheres negras. “Apesar de termos eleito mulheres para o majoritário, eu vou tomar posse, ser diplomada hoje no legislativo que tem menos mulheres, e principalmente mulheres negras que vêm de lugares que eu venho e com os grupos que eu construo. É importante a gente ampliar as vozes entendendo que eu vou ser deputada no 4º Estado mais desigual do Brasil, e que essas desigualdades são de classes sociais, gênero e raça. Enfrentar essas desigualdades é promover e garantir direitos”. 

A equipe de transição do governo eleito de Raquel Lyra se reuniu, na tarde desta terça-feira (6), com o secretário de Educação do governo Paulo Câmara, Marcelo Barros. O encontro, que aconteceu na Secretaria de Planejamento (Seplag), teve como objetivo aprofundar informações sobre a rede estadual de educação, o seu organograma e, principalmente, sobre o início das aulas em 2023.

Na ocasião, o secretário trouxe informações sobre o funcionamento da rede, da quantidade de escolas, de alunos e de funcionários; sobre fardamento, material didático, transporte escolar, merenda e trabalhos desenvolvidos pela secretaria.

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De acordo com a vice-governadora eleita e também coordenadora da equipe de transição, deputada estadual Priscila Krause, a reunião presencial trouxe informações importantes para que a equipe do governo eleito pudesse ter um entendimento maior sobre o funcionamento de toda a rede. "Esse encontro foi extremamente necessário. O secretário detalhou e mapeou a educação em Pernambuco, bem como repassou a programação para o início das aulas, que acontecerá no dia 2 de fevereiro de 2023", disse.

Priscila adiantou ainda que, diante da complexidade da pasta, a equipe de transição continuará tirando dúvidas, colhendo e aprofundando informações para garantir a continuidade dos serviços prestados pela gestão pública.

"A educação será uma prioridade do governo Raquel Lyra e assegurar a normalidade do início do ano letivo é uma de nossas preocupações", concluiu Priscila.

Da assessoria

A governadora eleita, Raquel Lyra, juntamente com a sua vice Priscila Krause, visitou, nesta terça-feira (6), o Morro da Conceição, no Recife, onde participou da celebração em homenagem à padroeira afetiva da capital do estado.
Após subirem o morro a pé, Raquel e Priscila assistiram à missa, presidida pelo padre Luiz Vieira, no Santuário Nossa Senhora da Conceição, como parte da programação da 118ª Festa do Morro da Conceição. O evento tem seu ponto alto nesta quinta-feira (8), data em que se comemora o dia da santa.
"Tenho um carinho especial por este lugar, pois foi aqui, aos pés de Nossa Senhora da Conceição, onde eu e Priscila lançamos o nosso Plano de Governo para dizer do nosso compromisso com as pessoas que mais precisam. Aqui é símbolo de Pernambuco, do Recife e da grande demonstração da fé do povo pernambucano, que não se curva diante das dificuldades. Eu só tenho a agradecer, pedindo bênçãos e sabedoria para fazer as escolhas certas e chegar na vida de quem mais precisa, para fazer de Pernambuco um lugar melhor para se viver", afirmou Raquel.
"Aqui, neste símbolo do Recife, a gente veio agradecer, pedir bênçãos, proteção e a intercessão de Nossa Senhora, junto de Deus, para que possa pedir por nós, pelo povo de Pernambuco, e por eu e Raquel, para que a gente tenha muita coragem, discernimento e fé, para seguir em frente trabalhando pelo povo de Pernambuco", reforçou Priscila.
Após a missa, a governadora eleita e sua vice foram recepcionadas na Casa Paroquial para um café da manhã. Acompanharam também a agenda no Morro da Conceição o deputado federal Daniel Coelho; os vereadores Tadeu Calheiros, Doduel, Davi Muniz, Victor André Gomes, Felipe Alecrim, Júnior Bocão e Ronaldo Lopes, bem como a suplente de deputada estadual, Patrícia Domingos.

*Da assessoria de imprensa

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A equipe de transição do governo eleito de Raquel Lyra se reuniu, na manhã desta quinta-feira (1°), com o secretário de Saúde do governo Paulo Câmara, André Longo. Entre os assuntos tratados pelas equipes estão os programas da secretaria e, sobretudo, ações de enfrentamento à Covid-19.

De acordo com a coordenadora da equipe de transição de Raquel e vice-governadora eleita, deputada estadual Priscila Krause (Cidadania), a reunião presencial foi importante para o detalhamento de informações e um maior conhecimento sobre o mapeamento da atual situação da pandemia em Pernambuco, com o surgimento da nova subvariante BQ.1 da Ômicron.

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A vice-governadora eleita destacou que o secretário de Saúde trouxe informações, como os números de ocupação de leitos, o atual cenário da pandemia e questões referentes ao esquema de vacinação.

“Essa reunião foi importante porque é preciso garantir a continuidade dos serviços prestados pela  administração pública. As equipes vão continuar em contato para tirar dúvidas, aprofundar informações e acompanhar o funcionamento interno de setores importantes da saúde”, salientou. 

Priscila reforçou ainda que já está havendo um acompanhamento da equipe de transição diante da nova onda da pandemia.

*Da assessoria 

A equipe de transição do governo eleito de Raquel Lyra protocolou, nesta segunda-feira (28), mais dez ofícios no Palácio das Princesas em busca de informações e documentos relacionados a ações da administração estadual. Com os de hoje, somam-se 35 ofícios destinados ao governo Paulo Câmara.

Segundo a coordenadora da equipe, a vice-governadora eleita, Priscila Krause (Cidadania), o grupo trabalha, agora, para se aprofundar nas respostas que já chegaram da gestão atual. Entre esses ofícios de hoje, destacam-se solicitação de dados sobre a administração de Fernando de Noronha, atualização sobre os programas de transferência de renda em execução pelo Governo Estadual e um pedido sobre as ações judiciais relacionadas à saúde, por exemplo.

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“Esse é mais um passo importante no processo de transição. A partir do estudo da nossa equipe técnica, já realizamos 35 ofícios e agora estamos fazendo  mergulhados na análise minuciosa das respostas que estão chegando, que são fundamentais para um diagnóstico e um planejamento bem feito. A gestão atual tem enviado documentos e está dentro do prazo legal para isso. Nesse momento, além de estarmos atentos aos processos que precisam ser continuados, ou seja, a questão da volta às aulas, estamos preocupados com algumas ações administrativas que trazem impactos para a próxima gestão”, explicou Priscila.

De acordo com a lista dos ofícios enviados desde o dia 12 de novembro, a equipe de transição de Raquel Lyra está buscando informações de todas as áreas da gestão pública, destacando-se os pontos relativos à saúde, educação, gestão fiscal, segurança e infraestrutura. Na saúde, por exemplo, foram requeridas informações sobre a estrutura e as reformas nas unidades hospitalares estaduais.

Na infraestrutura, o grupo busca informações, entre outras, sobre as requalificações dos aeroportos de Noronha, obras de adutoras e situação dos convênios com o Ministério do Desenvolvimento Regional. Na segurança, o gabinete de transição pediu mais informações sobre o Fundo Estadual de Segurança Pública e Defesa Social de Pernambuco (FESPDS) e detalhamentos sobre o sistema penitenciário.

Além dos 35 ofícios enviados à gestão atual, em nome do coordenador da transição por parte do governo, o secretário da Casa Civil, José Neto, foram enviados três ao Tribunal de Contas do Estado e 27 aos deputados federais, no sentido de garantir recursos no Orçamento Geral da União (OGU) para obras e ações custeadas pelo Governo Federal em 2023.

*Da assessoria 

O Tribunal de Contas do Estado (TCE-PE) negou o pedido da vice-governadora eleita, Priscila Krause (Cidadania), que solicitou através de medida cautelar a suspensão das obras no presídio Frei Damião Bozzano, que integra o Complexo do Curado, na Zona Oeste do Recife. A equipe de transição alegou que não há previsão de verba suficiente para a continuidade da obra no orçamento de 2023. O conselheiro Marcos Loreto alegou “direitos humanos” na decisão. 

Loreto escreveu que a decisão foi "tendo em vista o preconizado Princípio Constitucional da Dignidade da Pessoa Humana que pede uma ação imediata do Poder Público Estadual para solução da insalubre situação do sistema carcerário estadual” e que “há uma série de documentos apresentados pela Secretaria de Justiça e Direitos Humanos, e objeto de minuciosa análise da Procuradoria Geral do Estado, que demonstram razoabilidade na contratação". 

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A obra foi aprovada após o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em uma inspeção em presídios do estado, em 2021, após classificar o Complexo do Curado como o “pior” de todos.  

O valor total do contrato firmado, sem licitação, é de R$ 84,1 milhões. Desse montante, o governo Paulo Câmara (PSB) deve arcar com R$ 7 milhões ainda este ano. A ex-prefeita de Caruaru e futura governadora, Raquel Lyra (PSDB), deve herdar mais de R$ 77 milhões em seu primeiro ano de gestão para dar conta da ampliação. 

Segundo o grupo do futuro governo, “as informações disponibilizadas apontam para a infração do artigo 42 da Lei de Responsabilidade Fiscal, por não haver, para o primeiro ano da administração Raquel Lyra, garantia de saldo orçamentário para a execução do serviço”. 

Além disso, a equipe de transição disse que a obra foi “contratada por meio de inexigibilidade de licitação, em tempo recorde”, o que significa que não houve processo de disputa para a convocação da empresa responsável pelos serviços. 

Texto de decisão do TCE. Foto: Reprodução

 O procurador-geral de Justiça do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), Paulo Augusto de Freitas Oliveira, recebeu, na manhã desta sexta-feira (18), a governadora e a vice-governadora eleitas do estado, Raquel Lyra e Priscila Krause. O encontro aconteceu com o objetivo de antecipar a entrega da Medalha Roberto Lyra para as duas agraciadas, uma vez que a governadora eleita estará viajando  no dia 23 de novembro, quando as demais personalidades receberão a homenagem, dentro da programação da Semana do MP.

   "A Comissão da Medalha Roberto Lyra decidiu, por unanimidade, conceder a honraria a primeira governadora eleita de Pernambuco, Raquel Lyra, e sua vice-governadora, Priscila Krause. Diante de compromissos previamente agendados, Raquel antecipou o recebimento. É uma grande honra para o Ministério Público poder agraciar, pelos serviços prestados à sociedade, duas mulheres que farão parte dos rumos do nosso estado daqui para frente, construindo pontes e mudando a realidade das pessoas", destacou o PGJ. A governadora eleita fez questão de agradecer pela homenagem recebida.

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"Quero agradecer a todo o Ministério Público, em nome do procurador-geral de Justiça, Paulo Augusto, pela homenagem recebida. Agradeço a oportunidade de poder, por uma trajetória de vida dedicada ao serviço público, receber uma honraria tão importante. Isso só nos traz ainda mais responsabilidade no compromisso que temos de fazer o certo, de estar perto de quem mais precisa e garantir o respeito ao patrimônio e ao dinheiro público,  para que as pessoas possam ser contempladas através do nosso trabalho", declarou Raquel Lyra. 

A Medalha Roberto Lyra é a maior honraria do MPPE. O promotor era um pernambucano que se fixou no Rio de Janeiro e ficou  conhecido como o príncipe dos promotores. Ele se tornou um símbolo do papel aguerrido do Ministério Público.

A honraria é entregue anualmente a personalidades do estado e do país que tenham se destacado pelos serviços prestados à sociedade. Este ano, a solenidade de entrega das medalhas acontecerá no dia 23 de novembro, no Auditório da Esmape.

*Da assessoria 

No primeiro encontro das equipes de transição do atual governo de Pernambuco e do governo eleito, a vice-governadora eleita, Priscila Krause (Cidadania), evidenciou três pontos como assuntos urgentes da gestão: Carnaval, início do ano letivo e o novo surto da Covid-19 que, de acordo com ela, são assuntos sensíveis ao início do ano. 

A vice-governadora eleita afirmou que a saúde financeira do Estado sobre o que está previsto para o próximo ano é uma grande preocupação necessária para o planejamento dos primeiros meses de govern”. “Queremos saber como está se organizando nesse momento, quando a gente tem o aumento de casos de Covid-19 e qual é o planejamento para a sequência. São assuntos bem mais importantes que estamos tratando mas, sobretudo, combinando procedimentos”. Ela detalhou que os responsáveis por cada área das equipes de transição estão em contato direto para “facilitar essa comunicação”. 

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Segundo Krause, o secretário de Fazenda Décio Padilha apresentou um panorama com informações resumidas sobre o que existe em Pernambuco. “Na sequência, vamos ter um calendário de apresentações para aprofundar por área, secretaria e as áreas a princípio prioritárias que a gente precisa ter um olhar mais aprofundado”, informou. Os pontos “sensíveis ao início do ano” também foram mencionados por Priscila, que chamou atenção para o novo surto da Covid-19. 

O andamento da reforma administrativa não esteve em pauta na reunião, “vai ser tratado um pouquinho mais para frente”, disse a coordenadora da transição. “Vai ser decidida inclusive a necessidade de mandar ou não mandar [o projeto] ainda neste ano. A gente não tem uma decisão fechada ainda em relação a isso, mas será conversado com a equipe de transição”, afirmou. Ela mencionou a possibilidade de a reforma administrativa ficar para 2023. 

Por sua vez, o secretário da Casa Civil, José Neto, assegurou que a equipe da atual gestão vai repassar todas as informações necessárias e solicitadas pela transição da nova gestão. Ele também garantiu que Pernambuco tem um nível de responsabilidade fiscal “muito grande, as finanças estão organizadas”. “O secretário Décio Padilha fez agora um detalhamento maior em relação aos números e ao governo. O Estado está numa boa saúde fiscal”, e corroborou que ainda não houve demandas sobre a reforma administrativa e que ela permanece válida até o dia 31 de dezembro. 

Segundo José Neto, há outros temas urgentes além das três áreas prioritárias iniciais mencionadas por Priscila Krause. “Quanto a esse ponto específico, existe todo o planejamento que o Estado tem em relação ao ano letivo, matrícula e outros temas. O policiamento do Carnaval e estrutura são ações planejadas e combinamos de fazer um detalhamento maior em outras reuniões. Pudemos aproveitar a experiência que tivemos na gestão para colocar alguns temas que foram discutidos que foram mais urgentes e precisam ser desenvolvidos no começo dessa gestão”, detalhou. 

O secretário garantiu que todos os dados e informações solicitados pela equipe de transição serão entregues com a “maior celeridade possível”, e que algumas informações já começaram a ser repassadas. “Esse [o repasse de informações] vai ser um processo contínuo. A gente pretende transmitir essas informações na medida que forem sendo processadas na comissão. Acreditamos que praticamente todos os dias vamos ter novas informações a serem transmitidas”, afirmou. Ele disse, ainda, que reuniões sobre temas específicos já foram agendadas. 

As equipes de transição do governo eleito de Raquel Lyra (PSDB) e do atual governo Paulo Câmara (PSB) vão se reunir pela primeira vez, nesta quinta-feira (17). A reunião será às 15h, no escritório de transição localizado no bairro de Santo Amaro, no Centro do Recife.

O encontro terá a presença da coordenadora da equipe do futuro governo, a vice-governadora eleita, Priscila Krause; do coordenador da atual gestão, o secretário da Casa Civil, José Neto, e de suas respectivas equipes.

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Nessa quarta (16), a governadora eleita se reuniu com os deputados estaduais da legislação vigente e os que vão assumir cadeiras na Casa a partir de 2023. Em coletiva, a tucana fortaleceu a necessidade de mostrar que o diálogo está aberto e informou, ainda, que a composição do secretariado só será discutida quando a estratégia de governo estiver montada. 

 

Coordenadora da equipe de transição da governadora eleita, Raquel Lyra (PSDB), a vice-governadora eleita, Priscila Krause (Cidadania), esteve reunida, nesta sexta-feira (11), com o presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PE), conselheiro Ranilson Ramos, e com sua vice, a conselheira Teresa Duere.

Priscila reforçou a importância do Tribunal de Contas no processo de transição. “Esse é o órgão que tem uma radiografia por dentro da gestão e atua para prevenir e orientar. É preciso que a situação fiscal de Pernambuco tenha ressonância com a realidade social, com a vida das pessoas diretamente. Temos a certeza de que essa será uma transição com muito diálogo e disposição de trabalho”, afirmou.

Já os conselheiros Ranilson Ramos e Teresa Duere ressaltaram que os técnicos do TCE-PE estão à disposição e destacaram que o órgão vai cumprir seu papel com imparcialidade e transparência.

“Já enviamos o primeiro ofício, onde solicitamos informações detalhadas para o Governo de Pernambuco sobre as áreas de finanças públicas; planejamento e gestão; controle; estratégia governamental, além de estrutura administrativa e de gestão de pessoas”, concluiu Priscila.

* Da assessoria de imprensa

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Equipe de transição de Raquel Lyra solicita primeiras informações ao governo Paulo Câmara  A coordenadora da equipe de transição da governadora eleita Raquel Lyra (PSDB), a vice-governadora eleita Priscila Krause (Cidadania), protocolou no início da tarde desta quinta-feira (10), no Palácio do Campo das Princesas, o primeiro ofício solicitando uma série de informações e documentos ao governo de Pernambuco, incluindo todos aqueles listados pela lei complementar estadual nº 260, de 2014, que regulamenta a transição de governos.

O ofício foi dividido em cinco seções, detalhando demandas nas áreas de finanças públicas; planejamento e gestão; controle; estratégia governamental e, por fim, estrutura administrativa e de gestão de pessoas. No conjunto, são listadas 71 demandas. 

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 Segundo Priscila Krause, o objetivo da equipe de transição é fazer um trabalho baseado nas premissas da transparência e do diálogo, sendo os dados requeridos fundamentais para a construção do diagnóstico por parte do novo governo. “Enviamos esse primeiro ofício reunindo um conjunto de informações relevantes para a construção do diagnóstico que necessitamos para o início do governo. A recomendação da governadora é  aprofundarmos o estudo sobre a situação do estado para que o novo governo se inicie com o máximo de informações possível”, registrou Priscila, acrescentando que a equipe trabalha para apresentação em breve de solicitações temáticas mais específicas. 

 Além da programação de reuniões internas da equipe de transição da governadora Raquel Lyra, a programação de trabalho dessa sexta-feira (11) inclui uma visita da coordenadora do grupo ao presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PE), conselheiro Ranilson Ramos.

*Da assessoria 

A governadora eleita, Raquel Lyra (PSDB), definiu os nomes das pessoas que farão parte da sua equipe de transição ao Governo de Pernambuco. O documento assinado pela tucana foi entregue nesta quarta-feira (9), no Palácio do Campo das Princesas, pela vice-governadora eleita, Priscila Krause (Cidadania), ao coordenador de transição do atual governo, o secretário da Casa Civil, José Neto. 

A equipe de transição é coordenada por Priscila e conta com oito especialistas que devem se aprofundar em questões sociais, fiscais, orçamentárias, econômicas e administrativas do Estado. “Oficializamos hoje o início da transição junto ao coordenador do governo, o secretário José Neto, para que possamos seguir adiante com os trabalhos. A determinação da governadora é fazer uma transição que seja exemplo para o País”, afirmou Krause. 

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No Instagram, ao anunciar a coordenadora da transição, Raquel Lyra evidenciou que Priscila esteve ao seu lado durante toda a caminhada da campanha. “E seguimos assim nesse início de trabalho. Priscila Krause é uma mulher preparada e será a responsável por coordenar a equipe de transição junto ao governo do Estado”. 

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Composição da equipe 

A equipe de transição de Raquel Lyra, além de ser liderada por Priscila Krause, conta com seis ex-secretários municipais de Caruaru e o coordenador do programa de governo da tucana, o ativista social Fernando de Holanda, presidente do Instituto Teotônio Vilela, em Pernambuco. Confira a equipe completa:

-Prisicla Krause, vice-governadora eleita;

-Manoel Medeiros Neto, economista e jornalista;

-Fernando de Holanda, publicitário;

-Túlio Vilaça, advogado;

-Carolina Cabral, publicitária;

-Eduardo Vieira, administrador;

-Bárbara Florêncio, advogada;

-Ana Maraiza de Sousa, advogada;

-Nayllê Rodrigues, advogada e administradora.

 Nove dias após o segundo turno das eleições de 2022, a governadora de Pernambuco eleita, Raquel Lyra (PSDB), anunciou nesta terça-feira (8), por meio de nota, que a vice-governadora eleita, Priscila Krause (cidadania) será a coordenadora da equipe de transição junto ao Governo do Estado. 

 Um dia após as eleições, na segunda-feira 31 de outubro, o atual governador do estado Paulo Câmara anunciou o nome da equipe de transição do seu governo. O grupo será coordenado pelo secretário da Casa Civil, José Neto. Também integram o grupo os secretários Alexandre Rebelo (Planejamento), Décio Padilha (Fazenda), Marília Lins (Administração) e Ernani Médicis (Procuradoria Geral do Estado). 

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