Tópicos | presidente do Brasil

Na tentativa de estabelecer prioridades, os primeiros 30 dias do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), completo nesta terça-feira (31), foi barulhento. Desde a posse dos ministros, assinaturas de leis e medidas, reuniões com governadores, reuniões com representantes de 15 países, viagens a eventos fora do Brasil, a ataques à Praça dos Três Poderes e crise dos povos yanomamis. 

O petista começou o governo com o aumento de 23 para 37 ministérios, com a criação do Ministério dos Povos Indígenas e o Ministério da Igualdade Racial, comandados respectivamente pelas ministras Sônia Guajajara e Anielle Franco, com o objetivo de dar maior visibilidade à população e criar políticas públicas específicas. O presidente também sancionou, no dia 11 de janeiro, mesmo dia da posse das pastas, para reforçar o simbolismo, a lei que equipara o crime de injúria racial ao de racismo e amplia as punições. 

##RECOMENDA##

Antes, no dia da posse como presidente, em 1º de janeiro, Lula anunciou como primeiras medidas a revogação de decretos que aumentavam o porte de armas, a redução de PIS/Cofins de empresas que adotam a tributação pelo lucro real. Revogou também o garimpo em áreas indígenas, o decreto que estabelecia a Política Nacional de Educação Especial: Equitativa, Inclusiva e com Aprendizado ao Longo da Vida; o decreto que estabelecia desconto para as alíquotas do Adicional ao Frete para a Renovação da Marinha Mercante; o decreto que extinguia e estabelecia diretrizes, regras e limitações para colegiados; e o decreto que alterava disposições sobre o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores. 

Dentre as medidas já feitas por Lula nesse primeiro mês de governo, ele também sancionou a medida provisória que garantia o pagamento do Bolsa Família de R$ 600 para 21 milhões de beneficiários do Auxílio Brasil; restabeleceu o Fundo Amazônia, com orçamento de R$ 3,3 bilhões para ações de combate ao desmatamento; revogou oito processos de privatizações de estatais, como os de Correios e Empresa Brasil de Comunicação (EBC), assim como do estudo de privatizações da Petrobras; e assinou a medida para que a Controladoria-Geral da União (CGU) reavaliasse uma série de sigilos à informação estabelecidos por Bolsonaro. 

Ataques

A Praça dos Três Poderes, em Brasília, foi atacada por bolsonaristas terroristas no dia 8 de janeiro, na tentativa de dar um “golpe” no presidente Lula por não aceitar a derrota de Bolsonaro nas urnas. O ataque gerou repercussão internacional e presidentes de vários países declararam-se contrários ao movimento. 

O Palácio do Planalto, Supremo Tribunal Federal e Congresso Nacional foram destruídos pelos terroristas que pediam intervenção militar no Brasil. Mais de 1.500 pessoas já foram presas, além do afastamento do governador do Distrito Federal Ibaneis Rocha (MDB). 

Acordos

Em recente encontro com o presidente da Argentina Alberto Fernández, no dia 23 deste mês, ao iniciar a primeira agenda internacional no País, com o objetivo de restabelecer os laços entre os países vizinhos, Lula fez questão de ressaltar estar de volta “para fazer bons acordos com a Argentina”. 

O primeiro acordo assinado foi a “Carta de Intenções para o Projeto de Integração da Produção de Defesa Brasil-Argentina”. Na área da Ciência, Tecnologia e Inovação, foram firmados dois acordos: o Programa Binacional de Cooperação em Ciência, Tecnologia e Inovação 2023-2024, e o Memorando de Entendimento entre Ministérios de Ciência, Tecnologia e Inovação sobre Cooperação Científica em Ciência Oceânica.

Além disso, na segunda-feira (30), em encontro com o primeiro-ministro alemão Olaf Scholz, o presidente brasileiro afirmou que tem intenções de fechar um acordo de livre comércio entre a União Europeia e o Mercosul até o final deste primeiro semestre de 2023. Ele já havia falado da urgente necessidade de o Mercosul fechar acordo com a UE. O foco principal é a retomada dos aportes alemães ao Fundo Amazônia, que foram interrompidos durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). 

Durante visita ao Brasil para a posse do petista, o próprio presidente alemão Frank-Walter Steinmeier já havia divulgado que a Alemanha iria liberar R$ 35 milhões de euros para o Fundo Amazônia. E a ministra alemã da Cooperação Econômica e do Desenvolvimento, Svenja Schlze, afirmou que Berlim pretende doar um valor ainda maior, de 200 milhões de euros, que equivalem a R$ 1,1 bilhão. 

Crise dos Yanomamis

Em estado de emergência pela falta de assistência e abandono do governo federal nos últimos quatro anos, que permitiu o avanço do garimpo ilegal e potencializou as problemáticas, que geraram a morte de várias crianças yanomamis por desnutrição e malária em Roraima, o governo Lula vem dando total assistência à população indígena desde o dia 22 de janeiro, quando o estado de emergência foi decretado pelo Ministério da Saúde. O presidente visitou o estado no dia 21, e classificou a situação como “desumana”. 

Segundo o Ministério dos Povos Indígenas, 570 crianças yanomamis morreram contaminadas por mercúrio e fome. As principais causas de internação dos indígenas são diarreia, desnutrição grave, pneumonia, malária e acidentes com cobras. Pelo menos até o dia 28, o Hospital da Criança, em Boa Vista, tinha 53 crianças internadas, e a Casa de Saúde Indígena registrou o número de 700 indígenas esperando atendimento. 

O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) também está atuando na proteção aos yanomamis desde o início da crise para averiguar se houve, de fato, a violação dos direitos humanos das comunidades locais. Na segunda-feira (30), a pasta apontou ao menos 22 casos em que o governo Bolsonaro omitiu violências ou ignorou recomendações feitas pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos, além da ausência de visitas ao território e oitivas das comunidades. 

A situação mais grave está na parte Norte de Roraima, onde se concentram os pelotões especiais de fronteira do Exército, e também a maior concentração de garimpo no território Yanomami.

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, afirmou que o governo planeja uma megaoperação para retirar os garimpeiros ilegais das terras yanomamis. A operação fará parte de uma ação ampla do governo com diversos ministérios e órgãos federais. 

O universo da dramaturgia brasileira é conhecido por abordar temas importantes. A política já invadiu a ficção com histórias e dramas intensas, reunindo nas produções atores que encantaram o público em atuações de tirar o fôlego. Neste domingo (30), dia de segundo turno das eleições, o LeiaJá relembra cinco presidentes do Brasil retratados no cinema e televisão.

Getúlio Vargas

##RECOMENDA##

Tony Ramos é considerado um dos grandes nomes da arte brasileira. Em 2014, o veterano em novelas da Globo interpretou nas telonas Getúlio Vargas. Dirigido por João Jardim, o longa-metragem Getúlio conta os últimos momentos do político à frente da presidência do Brasil, que ocasionaram o seu suícidio, em 1954.

Tancredo Neves

Em 1984, o Brasil se livrava da ditadura militar com a esperança de um futuro justo. Para representars brasileiros, o mineiro Tacredo Neves foi escolhido para devolver esperança e dignidade ao povo. Mas, em 1985, o presidente acabou morrendo antes mesmo de tomar posse do cargo. Nos cinemas, a história de Tancredo foi contada no filme O Paciente - O Caso Tancredo Neves. O ator Othon Bastos foi convocado para estrelar a produção.

Juscelino Kubitschek

Escrita por Maria Adelaide Amaral e Alcides Nogueira, a minissérie JK foi exibida na TV Globo em 2006. Para viver o presidente Juscelino Kubitschek, a emissora escalou Wagner Moura (primeira fase) e José Wilker (segunda fase), ressaltando o legado do político mineiro em meio à construção de Brasília. A atuação de Wilker continua até hoje no imaginário de muita gente.

Luiz Inácio Lula da Silva

O pernambucano Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que concorre à eleição presidencial neste domingo (30), já foi retratado nas telonas. O filme Lula, O Filho do Brasil narrou a infância pobre do líder do Partido dos Brasileiros, mostrando aos espectadores a luta do político em busca de um país melhor. Na fase adulta, Lula foi interpretado pelo ator Rui Ricardo Diaz.

Fernando Henrique Cardoso e Itamar Franco

Os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e Itamar Franco também foram interpretados nos cinemas. Em 2017, o longa-metragem Real - O Plano Por Trás da História abordou os acontecimentos que marcaram a mudança da moeda brasileira. Bemvindo Sequeira deu vida a Itamar, presidente à epoca. Já Norival Rizzo interpretou FHC, que antes de assumir o cargo da presidência era ministro da Fazenda.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou apoiar as manifestações em Cuba e a pedir o fim do que ele classifica de "ditadura crual" no país caribenho. Neste domingo, 11, houve protestos contra o governo local em meio ao período agudo da pandemia do novo coronavírus.

"Todo apoio e solidariedade ao povo cubano, que hoje corajosamente pede o fim de uma ditadura cruel que por décadas massacra a sua liberdade enquanto vende pro mundo a ilusão do paraíso socialista. Que a democracia floresça em Cuba e traga dias melhores ao seu povo!", escreveu em sua conta no Twitter.

##RECOMENDA##

Pela manhã desta segunda, 12, em conversa com apoiadores, o presidente brasileiro criticou a resposta das autoridades de Cuba com "borrachada, pancada e prisão" aos protestos. Sem citar nomes, lembrou que seus adversários políticos já se reuniram com mandatários de países socialistas como Cuba e Venezuela. "Estão querendo viver como os cubanos e os venezuelanos", disse o presidente.

O primeiro secretário do Partido Comunista de Cuba, Miguel Díaz-Canel, culpou os Estados Unidos pelos atos e insuflou clima de tensão ao convocar apoiadores do regime a saírem às ruas em resposta às manifestações. Ele também cortou o sinal de internet e responsabilizou o embargo econômico americano pela crescente crise, agravada a partir da redução do fluxo do turismo, principal fonte de renda da população.

O governo de Cuba informou que deve intensificar esforços de inteligência digital para conter a insurgência. "Se as pessoas ouvirem esses youtubers, estarão apoiando uma mudança de regime que trará um sistema que não terá essa preocupação com o bem-estar da população, como nós", disse Díaz-Canel.

O presidente norte-americano, Joe Biden, assim como Bolsonaro, se solidarizou aos manifestantes, hoje (12), em entrevista coletiva na Casa Branca. "Os Estados Unidos estão firmemente com o povo cubano na defesa de seus direitos universais, e pedimos ao governo que se abstenha de violência em suas tentativas de silenciar a voz do povo cubano", disse. O democrata, no entanto, esquivou-se de questões relativas às restrições de comércio com a Ilha.

Na última quarta (16), o discurso de abertura do programa Conversa com Bial, exibido pela TV Globo, tomou um caminho diferente do usual e chamou a atenção do público. O apresentador Pedro Bial aproveitou o momento para tecer duras críticas ao presidente do Brasil, Jair Messias Bolsonaro. Comentando sobre a postura do chefe de Estado em relação à pandemia do novo coronavírus, Bial classificou Bolsonaro como “acéfalo” e “desgovernante”. 

No programa, Bial trataria sobre a volta às aulas durante a pandemia. Antes de receber seus convidados, no entanto, ele aproveitou para dar sua opinião a respeito do atual líder do governo federal. Sem arrodeios, o apresentador foi incisivo em suas palavras e não poupou as críticas. “Desde o início, nosso desgovernante tentou negar a gravidade da crise, seguiu inventando remédios milagrosos, sabotou ministros da saúde e educação. Deu os piores exemplos. Sem máscara e sem noção, ele (Bolsonaro) causou aglomeração. O inominável contribuiu de forma decisiva para que mais gente morresse. Agora se supera, delirante, ao desprezar a única solução: a vacina. Como disse o próprio acéfalo que hoje ocupa o Palácio do Planalto: morrer todo mundo vai morrer mesmo. Pior quem tem uma vida pela frente".

##RECOMENDA##

No Twitter, o público vibrou com as palavras de Bial e muitos se disseram ‘vingados’ pelo apresentador. “Pedro Bial, Destruindo o acéfalo que ocupa a cadeira de presidente no planalto (Bolsonaro). Disse o que toda pessoa de bem pensa”; “Eu voto para o Pedro Bial fazer o discurso de eliminação do Bolsonaro”; “.Pedro Bial começou o Conversa com Bial dando 3 tapas na cara do presidente genocida, vulgo Bolsonaro”; “Após o discurso de eliminação do Bolsonaro, Pedro Bial não passou frio enquanto dormia, pois estava coberto de razão”; “Pedro Bial usando perfeitamente os adjetivos”; “Pedro Bial me representa”. 

[@#video#@]

Uma pesquisa publicada pela Revista Fórum, realizada em parceria com a Offerwise, apontou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é considerado pela opinião popular, o melhor presidente que o Brasil já teve desde a redemocratização. De acordo com os dados, 36,5% dos brasileiros acreditam que, entre os oito chefes da nação que lideraram o país desde a eleição de José Sarney, o petista é o que mais se destacou. 

Atrás de Lula está o atual presidente Jair Bolsonaro (sem partido), com 31,6%. A popularidade de Bolsonaro se dá entre os mais velhos, ricos, evangélicos e moradores do Norte e Sul do país. Já no terceiro lugar, está Fernando Henrique Cardoso (PSDB), com 17,5%. Os demais ex-presidentes têm menos de 5%.

##RECOMENDA##

A região que Lula se destaca é no Nordeste. O ex-presidente petista é o preferido para mais da metade dos moradores da região com 52,4% dos entrevistados, aprovando sua gestão. Além dos nordestinos, a pesquisa também apontou que ele segue popular entre mulheres e a geração mais jovem do Brasil. Mesmo no Centro-Oeste, a popularidade do ex-presidente está em alta com 44,6% enquanto Bolsonaro tem 28,5%.

Nas outras regiões do país, Bolsonaro é o preferido, especialmente nas regiões Norte, onde o atual presidente tem 44,2% da preferência e Lula, 26,6%, e no Sul, onde Bolsonaro é o melhor para 33,6% e Lula para 26,7%. No Sudeste, os dois têm empate técnico (dentro da margem de erro).

Apesar de não ter números significativos na votação Dilma Rousseff, a primeira mulher a ocupar a cadeira da presidência no país, tem maior preferência entre as mulheres. Porém, não conseguiu recuperar sua imagem após o impeachment de 2016, ficando à frente apenas de Michel Temer e Fernando Collor.

A Polícia Federal (PF) concluiu, em segundo inquérito, que Adélio Bispo de Oliveira, que atacou Jair Bolsonaro durante campanha presidencial, agiu sozinho e sem mandantes. O atentado aconteceu em 6 de setembro de 2018 na cidade de Juiz de Fora, em Minas Gerais.

De acordo com publicação do G1, a investigação coordenada pelo delegado Rodrigo Morais e entregue nessa quarta - feira (13) à Justiça Federal em Juiz de Fora, Minas Gerais (MG), o autor da facada agiu sozinho, por iniciativa própria, sem ajuda de terceiros ou até mesmo mandantes.

##RECOMENDA##

"O que a investigação comprovou foi que o perpetrador, de modo inédito, atentou contra a vida de um então candidato à Presidência da República, com o claro propósito de tirar-lhe a vida", destaca o delegado no inquérito, publicado pelo G1.

Ainda de acordo com as investigações, não foi comprovada a participação de partidos políticos, facções criminosas, grupos terroristas ou paramilitares em qualquer fases do crime. Com isso, o delegado reafirma que o crime, em todas as etapas, foi planejado e executado por Adélio. 

Inquéritos

O primeiro inquérito tinha sido concluído em setembro de 2018, mesmo mês e ano que o crime aconteceu. Neste primeiro momento, o ataque já havia sido considerado uma ação autônoma, com motivação considerada como “indubitavelmente política”. A segunda investigação foi iniciada para apurar se o autor da facada teria recebido ajuda de terceiros para planejar e executar o atentado. 

No segundo inquérito a PF investigou todo o material apreendido com Adélio Bispo. Dentre os equipamentos confiscados estavam um computador portátil, aparelhos celulares e documentos. Foram analisados 2 terabytes de arquivos de imagens, 350 horas de vídeo, 600 documentos e 700 gigabytes de volume de dados de mídia, além de 1200 fotos. Ao final, 23 laudos periciais foram elaborados, 102 pessoas entrevistadas e 89 testemunhas ouvidas. 

Também foram analisadas pela PF, durante a investigação, cerca de 40 mil e-mails recebidos e enviados em contas registradas por Adélio. Além de diligências de busca e apreensão, quebras de sigilos fiscais, bancários e telefônicos.

José de Abreu está 'causando' no Twitter, desde a última segunda (25), quando resolveu se auto declarar como novo presidente do Brasil. Desde então, o ator vem divertindo seus seguidores com suas 'propostas de governo' e a relação de ministros que governarão com ele durante seu 'mandato'.

O ator explicou que se inspirou no feito de Juan Guaidó, líder do parlamento da Venezuela que autoproclamou presidente, para se 'empossar': "A partir de hoje, eu sou o auto-declarado Presidente do Brasil. Igual fizeram na Venezuela. Lula está nomeado chefe da Casa Civil, Militar e religiosa do Brasil".

##RECOMENDA##

Abreu também listou quem seriam seus ministros: Jean Wyllys, Eduardo Suplicy e Fernando Haddad. Ele também garantiu que condenaria Sérgio Moro. "Moro será declarado traidor da pátria e terá a mesma sentença que deu a Lula multiplicada por 12. Passará o resto da vida na cadeia fazendo PowerPoint com Delagnol", declarou.

Os internautas logo entraram na brincadeira e começaram a compartilhar montagens da foto de José de Abreu com a faixa presidencial.

Luciano Huck faz questão de desconversar quando o assunto é sua candidatura à Presidência da República. Há dez anos, o apresentador declarou que poderia muito bem tentar o mais alto cargo político, mas parece que essa hora ainda não chegou.

Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, ele garante que faz parte da geração que está chegando aos espaços de poder e que já faz política ao trazer boas histórias e dando sua opinião na televisão brasileira, mas pede para não ser questionado sobre concorrer a algum cargo eletivo. "Cara, o Brasil precisa de renovação e tem uma classe política completamente desmoralizada, sem nenhum apelo popular, atração, charme. Se vou ser eu, não faço a menor ideia. Quero poder ajudar a identificar lideranças", disse.

##RECOMENDA##

Huck garantiu que não tem sido assediado diretamente por partidos políticos e que, além de não tomar um lado, não foi para as ruas nas manifestações. "O sistema todo entrou em colapso. Independentemente de partido, de ideologias. [...] Bicho, vamos colocar a base da ética, da transparência. Independente de que partido você é, da cor da bandeira que você levanta. Todo mundo deveria querer usar as ferramentas políticas e o poder do Estado para melhorar a vida de todos".

 

 

O Partido Verde (PV) definiu, neste sábado (14), o médico e ex-deputado federal Eduardo Jorge como candidato da legenda na eleição para presidente da República, em outubro. A atual vice-prefeita da Bahia, Célia Sacramento, também do PV, complementa a chapa como vice.

Segundo Eduardo Jorge, que também foi secretário municipal de Saúde e de Meio Ambiente de São Paulo, além de deputado estadual, o PV quer se colocar como opção alternativa na disputa. “O PV é um partido do século 21. Os três partidos grandes [PT, PSDB e PSB] ainda estão no século 20. Eles continuam ligados naquele velho sistema capitalista e socialista, em que a questão do meio ambiente é considerada uma coisa secundária, quando não desprezível”, disse Jorge. O partido terá cerca de um minuto de tempo na televisão.

##RECOMENDA##

Presidenciável do PV reforça o desejo de renovar o Brasil

Para ele, o atual momento do país e a “fragilidade das instituições” poderão ser diferenciais na campanha eleitoral. “A população está muito irritada e descontente com os atuais representantes e os partidos políticos. Querem lições novas, avançadas, de vanguarda, renovadoras, essenciais para a defesa nos nossos países do planeta e acho que vamos ter um trânsito grande nesse debate, nessa conversa com os cidadãos a partir de julho”.

Como principais pontos do programa de governo, Eduardo Jorge disse que o partido propõe o debate acerca da reforma política – com adoção do parlamentarismo, o sistema de voto distrital misto e facultativo –, implantação de políticas de desenvolvimento sustentável focadas na expansão da energia eólica e mudanças na condução da economia.

“Não podemos ficar como hoje, com o crescimento do PIB [Produto Interno Bruto] e uma posição economicista, como uma verdadeira religião. Queremos que o critério da evolução econômica seja mais diversificado. Com a defesa do crescimento, mas qualificado, não um crescimento com bens e incentivo ao setor automobilístico. Um crescimento com produtos limpos”, disse Jorge.

“A candidatura do Eduardo Jorge e da Célia vai preencher o vazio nessa campanha. Abordamos temas que os outros candidatos têm medo de abordar, porque não têm coragem, porque acham que tira voto ou que não são do ideário dos seus partidos”, disse o líder do PV na Câmara, deputado Sarney Filho (MA).

Baiano, radicado em São Paulo, e pais de seis filhos, Eduardo Jorge participou da fundação do PT, partido que se desfiliou em 2003 para entrar no PV.

Depois do governador de Pernambuco, João Lyra Neto, solicitar a presidente Dilma Rousseff um reforço na segurança do Estado, por conta da greve dos policiais e bombeiros militares, A Força Nacional de Segurança Pública (FNSP) chegou a capital pernambucana na madrugada desta quinta-feira (15). 

Ainda durante todo o dia de hoje, mais integrantes da Força chegarão a Pernambuco, a fim de evitar confusões, assaltos e arrastões no Estado. 

##RECOMENDA##

O número de profissionais a ser disponibilizado pelo Ministério da Justiça obedecerá ao planejamento definido pelos entes envolvidos na operação. Por questões de segurança e inteligência, o efetivo não é divulgado.

Com informações da assessoria 

A pouco menos de seis meses das eleições para presidente do Brasil, o clima de “Volta Lula” insiste em assombrar a candidatura à reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT). O ex-presidente já cravou que o possível retorno dele para a disputa presidencial é apenas “boataria”, no entanto algumas alas petistas ainda contam com esta carta na manga, caso o desempenho de Dilma volte a cair nas pesquisas. Diversos episódios já estão sendo criados, em torno de Lula, para que não deixe de ser o líder máster do PT. 

Nas redes sociais, inclusive, o que não faltam são páginas exaltando uma provável candidatura do petista. Nesta semana, um fato curioso foi a divulgação de imagens rememorando o humor e o bom relacionamento dele com políticos nacionais e internacionais, além de ícones da cultura brasileira e símbolos populares. 

##RECOMENDA##

Dilma tem perdido alguns terrenos eleitorais, mas o ex-presidente já prometeu que vai contribuir “como militante” para reestruturar a liderança da petista. “O que eu vou fazer nas eleições é ser um militante para a presidente Dilma Rousseff continuar o bom trabalho que ela vem fazendo”, afirmou. 

No último dia 8, quando concedia entrevista aos blogueiros do país, Lula iniciou a conversa garantindo que não seria candidato. “Quero dizer pra vocês que não sou candidato. A minha candidata é a Dilma Rousseff. Acho que ela tem competência e todas as condições políticas e técnicas. Tem a capacidade que o Brasil precisa pra fazer esse Brasil avançar… e acho que ela é disparadamente, a melhor pessoa para ganhar essas eleições e fazer o Brasil continuar andando”, disse.

Nos bastidores da política, a estimativa é que pelo menos 16%, dos deputados e senadores do PT, deseja o retorno do ex-presidente. No entanto, ao que aparenta, isso não tem sido discutido pelo partido. Apesar de, no último mês, o presidente Rui Falcão endossar que existe uma boa probabilidade de Lula disputar a presidência, mas só em 2018, para garantir a perpetuação do reinado petista. 

"Nós temos que reeleger a presidente Dilma para que Lula volte em 2018. Pessoalmente, acho que a volta do presidente Lula em 2018 faria muito bem ao Brasil", cravou o dirigente. Opção também não refutada pelo próprio Lula. "Em política, não devemos dizer nunca. É muito cedo (para falar de 2018). Até lá espero que surjam novas lideranças. Eu acho que já cumpri minha missão na Presidência", afirmou o ex-presidente. 

O PT tem até 10 de julho, quando encerra o prazo das convenções partidárias para definir se aposta na reeleição de Dilma ou no retorno de Lula. Como os próprios políticos dizem, "não devemos dizer nunca", e a corrida eleitoral é dinâmica. Resta-nos aguardar e pagar para ver se em 2014 o 13 será de Lula ou de Dilma.  

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando