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A Associação Pernambucana de Cabos e Soldados Policiais e Bombeiros Militares (ACS-PE) e a Associação dos Praças de Pernambuco (Aspra-PE) foi condenada, nesta segunda-feira (26), a arcar com os gastos da Força Nacional em Pernambuco, em decorrência da greve dos policiais e bombeiros militares, realizada no começo deste mês. A ação foi decretada pelo juiz federal titular da 3° Vara Federal, Frederico José Pinto de Azevedo. 

Cálculos da União mostram que os gastos da segurança nacional no Estado somam R$ 1 milhão. De acordo com o decreto, cada associação deverá pagar 50% dos gastos da segurança nacional. As contas já estão disponibilizadas para serem pagas, através do sistema Banco Central do Judiciário (BACENJUD). Na decisão, o juízo cita ainda trechos da Constituição Federal e da do Estado de PE, que fala sobre sindicalização e greve do servidor militar. 

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“’A Constituição do Estado de Pernambuco deixa claro em seu artigo 100 que ‘são militares do Estado os membros da Polícia Militar de Pernambuco e do Corpo de Bombeiros Militar’ e que, no § 7º ‘Ao servidor militar são proibidas a sindicalização e a greve, não podendo, enquanto em efetivo exercício, estar filiado a partidos políticos’”, esclareceu Azevedo. 

O juiz federal, durante a decisão, ainda falou sobre os problemas que o Estado enfrentou durante a greve dos policiais e bombeiros militares. “Tal fato ocasionou sérios problemas à população pernambucana que levou o Governo do Estado a requisitar ao Governo Federal a presença da Força Nacional de Segurança e do Exército para a garantia da segurança nas ruas das cidades do Estado. Os dispêndios existiram e foram narrados pela Procuradoria da União, devendo ser ressarcidos por aqueles que causaram os problemas, e não pela sociedade pernambucana, vítima no presente caso, por meio do Governo do Estado”, determinou o magistrado.

 

Com informações da assessoria 

 

A Câmara de Dirigentes Lojistas do Recife (CDL Recife) solicitou, ao Governo do Estado, uma providência nas negociações com os policiais e bombeiros militares de Pernambuco, a fim de amenizar o caos que se instalou em toda Região Metropolitana do Recife (RMR), desde que a categoria deflagrou greve, na última terça-feira (13). O pedido foi realizado através de um comunicado oficial, enviado a imprensa na tarde desta quinta-feira (15). 

Em nota, o presidente do órgão, Eduardo Catão, demonstra sua angústia com a situação que o Estado se encontra. “Nossa preocupação principal é com as pessoas que frequentam e trabalham no comércio, que estão com sua segurança em risco. Isso é claro, sem  mencionar os prejuízos patrimoniais e financeiros que já são imensos para as empresas, nesse curto de período de paralisação”, comenta.

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Confira, abaixo, o pedido oficial na íntegra: 

"A Câmara de Dirigentes Lojistas do Recife, em nome dos empresários e trabalhadores do comércio, vem através desta, solicitar ao Governo de Pernambuco e à Polícia Militar de Pernambuco e os Bombeiros, que tomem medidas urgentes para entendimento nas suas negociações. A atual situação de insegurança que está instalada na cidade, está causando enorme transtorno à população e aos comerciantes. 

Externamos a preocupação do nosso segmento, com os prejuízos que nesse curto período de paralisação, já são imensos e afetam as empresas de toda Região Metropolitana do Recife. Esperamos que as autoridades competentes discutam as opções de solução para esta situação, para que esses eventos sejam encerrados da melhor forma possível e o quanto antes".

 

Com informações da assessoria

Depois do governador de Pernambuco, João Lyra Neto, solicitar a presidente Dilma Rousseff um reforço na segurança do Estado, por conta da greve dos policiais e bombeiros militares, A Força Nacional de Segurança Pública (FNSP) chegou a capital pernambucana na madrugada desta quinta-feira (15). 

Ainda durante todo o dia de hoje, mais integrantes da Força chegarão a Pernambuco, a fim de evitar confusões, assaltos e arrastões no Estado. 

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O número de profissionais a ser disponibilizado pelo Ministério da Justiça obedecerá ao planejamento definido pelos entes envolvidos na operação. Por questões de segurança e inteligência, o efetivo não é divulgado.

Com informações da assessoria 

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