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Líder do PT no Senado, o pernambucano Humberto Costa admitiu, nesta quarta-feira (25), que o Governo Federal está preocupado com o impacto da prisão do líder da bancada governista, Delcídio do Amaral (PT-MS), no andamento das pautas previstas para a análise no Congresso Nacional. Em entrevista a imprensa na manhã de hoje, Humberto disse que todos os senadores estavam impactados com a prisão do correligionário, mas “por mais que o fato seja grave” não deveria “contaminar” a atividade legislativa.

“O governo está preocupado com isso, nós temos aí assuntos muito importantes que estão pautados e não queremos que essa pauta seja interrompida por esse fato, como eu disse, por mais grave que ele seja”, observou. “É importante registrar, em nada do que foi dito até agora, há qualquer tipo de envolvimento ou participação do governo”, acrescentou.

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Indagado se já havia um novo nome para liderar a bancada do governo, o petista negou. “Não. É uma coisa do governo”, resumiu. Na avaliação de Costa, a prisão não deve prejudicar o governo. “De tudo o que foi dito até agora, são questões que correm totalmente ao largo do governo”, pontuou.

Assim como os outros líderes da Casa, Humberto participa, neste momento, de uma reunião convocada pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para deliberarem sobre o assunto. Colega de liderança de Delcídio, o pernambucano afirmou que vai avaliar as informações oficiais que devem chegar do Supremo Tribunal Federal a Casa. 

“Após a reunião dos líderes com o presidente da Casa nós vamos nos manifestar. Sem dúvida é um momento muito difícil até para a gente se expressar, mas vamos nos posicionar de forma clara e transparente”, informou.

Suspeito de envolvimento na Lava Jato, Delcídio do Amaral foi preso pela Polícia Federal na manhã desta quarta. Delcídio foi citado na delação do lobista Fernando Baiano. Ele disso que o senador teria recebido US$ 1,5 milhão em espécie na operação de compra da Refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos.

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