Vladimir Putin continua sendo, pelo quarto ano consecutivo, a personalidade mais poderosa do mundo, na frente de Donald Trump e de Angela Merkel, segundo a classificação de 2016 da revista Forbes, publicada nesta quarta-feira.
"De seu país natal até a Síria, passando pelas eleições americanas, o dirigente russo continua atingindo seus objetivos", afirma a Forbes em relação ao presidente russo de 64 anos.
Já Donald Trump, que ocupa o segundo lugar e substituirá Barack Obama na Casa Branca no final de janeiro, "parece ser impermeável aos escândalos, tem as duas câmaras do Congresso a seu favor e uma fortuna pessoal de milhões", enfatiza a publicação.
A chanceler alemã Angela Merkel, no poder há 11 anos e candidata a um novo mandato no próximo ano, perde uma posição em relação a 2015 e chega em terceiro lugar.
É a primeira mulher de apenas três que figuram nos primeiros 20 lugares da classificação. A ela se somam Janet Yellen, presidente do Federal Reserve, o banco central americano, em sexto lugar, e a primeira-ministra britânica, Theresa May, que conduz o Brexit, no posto de número 13.
Depois de Putin, Trump e Merkel, vêm o presidente chinês Xi Jinping e o papa Francisco, em quarto e quinto lugar, respectivamente.
Os dirigentes do setor privado que figuram no mais alto da classificação de 74 personalidades são todos americanos.
O cofundador da Microsoft Bill Gates, primeira fortuna mundial, chega em sétimo lugar, seguido por Larry Page, cofundador da Alphabet (empresa do Google). Em seguida, está o CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, em 10° lugar, Jeff Bezos, da Amazon (14°), e o investidor Warren Buffett (15°).
Aos 86 anos, Buffet é um dos decanos da classificação, junto com o magnata de Hong Kong, Li Ka-shing (88 anos, 33° lugar) e o milionário australiano dos meios de comunição Rupert Murdoch (85 anos, 35° lugar).
O presidente do grupo petroleiro ExxonMobil, Rex Tillerson, que Donald Trump acaba de designar como secretário de Estado, aparece no posto número 24.
Na semana passada, a revista Time escolheu Trump como "Personalidade do Ano" de 2016 por sua impressionante vitória na eleição presidencial americana, alegando que ele redesenhou as regras políticas dos Estados Unidos.
O presidente eleito recebeu o título concedido como uma "honra muito, muito grande", negando que seja responsável pela polarização dos Estados Unidos e elogiando o presidente democrata Barack Obama.
Hillary, a ex-secretária de Estado que quase se tornou a primeira presidente mulher da história dos Estados Unidos, ficou em segundo lugar na classificação da revista, e os "hackers" ficaram em terceiro lugar.