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O Brasil despencou 17 posições e está na 96ª posição entre os 180 países mais corruptos do mundo. O resultado foi divulgado pelo relatório Transparência Internacional e este é o pior resultado do Brasil no indicador nos últimos cinco anos. O Índice leva em consideração aspectos como propinas, desvios de recursos públicos e proteção legal a denunciantes, jornalistas e investigadores quando reportam casos de corrupção.

De acordo com o ranking, quanto melhor a posição no ranking, menos o país é considerado corrupto. A nota do Brasil caiu de 40 para 37, ficando atrás de países como Arábia Saudita, Sri Lanka, Ruanda e Burkina Faso, e está empatado com Colômbia, Indonésia, Panamá, Peru, Tailândia e Zâmbia.

O ranking é baseado na percepção da corrupção por seus cidadãos, isso significa que quanto pior está o país no ranking, maior é percepção da corrupção. O relatório alerta, ainda, para o risco que o combate à corrupção no Brasil pode estar vivendo e revela que os fatos políticos do ano de 2017 foram o estopim para a queda, visto que, para a população, aumentou a sensação de impunidade.

Desde 2014 o Índice de Percepção da Corrupção (IPC) do Brasil está em queda. Em quatro anos, a nota do nosso país caiu 6 pontos e saímos da posição 69º para 96º, além disso, nos distanciamos de outras nações em desenvolvimento, como por exemplo, o grupo BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China).

Teoricamente, quando um país começa a combater a corrupção, como foi o caso do Brasil, é normal acontecer um agravamento da percepção da corrupção, pois é como se a população tomasse conhecimento do problema. Entretanto, o resultado negativo deste ano pode ser um indicativo que são necessárias ações mais eficientes para o combate à corrupção.

Infelizmente, as consequências da corrupção são vistas em todos os setores do Brasil e lutar para minimizar o problema é uma necessidade. Apenas assim poderemos gerar mais segurança no mercado - resultando na recuperação econômica -, além de mais atrativos para investimentos e gerando, também, um ambiente de prosperidade e justiça social.

A ajuda no combate à corrupção deve partir de todos. A Fundação Getúlio Vargas e a Transparência Internacional prepararam o maior plano de combate à corrupção do mundo para o Brasil. São 80 propostas que vão ficar em consulta pública para receber sugestões. Estão na lista a redução drástica do foro privilegiado; tornar crime a corrupção entre empresas; melhorias no sistema de recursos judiciais, para torná-lo mais rápido, entre outros.

Entretanto, o mais importante a se saber é que nada vai mudar se a população não se unir para cobrar tais mudanças. Se o poder público não é capaz de construir um plano de combate à corrupção, a população é. O Brasil é um país rico e não podemos permitir que o desvio de recursos impeça a nossa população de ter uma qualidade de vida, com educação, saúde, lazer e transporte dignos.

As vendas no varejo registraram queda real de 10,9% em abril na comparação com o mesmo mês de 2015, de acordo com o Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV). A entidade, que reúne alguns dos maiores grupos varejistas do Brasil, aponta que este é o pior desempenho para o mês desde o início das medições, em 2007.

O instituto ponderou em nota que o resultado foi afetado pela deterioração do cenário macroeconômico, mas destacou que um efeito de calendário contribuiu para a queda. As vendas de Páscoa foram contabilizadas em sua maior parte no mês de março este ano, enquanto elas haviam ocorrido em abril no ano passado.

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A previsão é de continuidade do cenário de retração nas vendas de acordo com o Índice Antecedente de Vendas (IAV), medido pela entidade com base nas expectativas dos varejistas. O indicador aponta para queda real de 7,7% em maio e de 6,5% em junho na comparação com iguais meses do ano anterior. Para julho, o setor acredita em alta de 0,5% nas vendas.

Em abril, o pior resultado foi o do setor de não duráveis, justamente o mais afetado pelo efeito de calendário. As vendas nesse segmento, que inclui supermercados, comida pronta e perfumaria, recuaram 12,4% em abril na comparação anual. Para os próximos meses, a projeção do IDV é de queda de 10,5% em maio e 8,8% em junho. Já em julho há projeção de alta de 0,9%.

Para o setor de semiduráveis, que inclui itens de vestuário, a queda em abril foi de 5,6% ante mesmo mês de 2015 em termos reais. Os varejistas esperam novos recuos de 4,7% em maio, 3,3% em junho e 2,6% em julho.

No segmento de bens duráveis, a queda em abril foi de 11,9% em termos reais na comparação anual. A projeção para os próximos meses é de queda de 4,4% em maio e junho e de crescimento de 1,9% em julho.

O IDV representa 69 empresas varejistas de diferentes setores. Entre os associados estão grandes redes como Carrefour, Grupo Pão de Açúcar (GPA), Cia. Hering, Magazine Luiza, Renner e Riachuelo.

O movimento dos consumidores nas lojas encerrou o primeiro semestre de 2015 com alta de 2,6% frente ao mesmo período do ano passado, de acordo com o Indicador Serasa Experian de Atividades do Comércio. Isso significa que foi o pior desempenho da atividade varejista do país em 13 anos e o segundo pior de toda a série histórica, perdendo apenas para o tombo de 6,9% observado no primeiro semestre de 2002.

O segmento com maior retração de consumidores foi o de veículos, motos e peças, o qual registrou queda de 12,5% frente ao primeiro semestre do ano passado. A segunda maior queda foi de 7,1%, observada no movimento dos consumidores nas lojas de materiais de construção. Também houve recuo de 5,3% no segmento de combustíveis e lubrificantes neste primeiro semestre de 2015.

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Para os economistas da Serasa Experian, alguns dos fatos que prejudicaram os níveis de confiança dos consumidores foram a alta da inflação, das taxas de juros e do desemprego. Tudo isso prejudicou a atividade varejista do primeiro semestre deste ano e determinou o fraco desempenho na movimentação das lojas. 

Entretanto foi observado um ponto positivo nas lojas de tecidos, vestuário, calçados e acessórios (5,8%); nas lojas de móveis, eletroeletrônicos e equipamentos de informática (5,2%), e nos supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas (2,0%).

Com informações da assessoria

O lucro líquido contábil de R$ 3,395 bilhões da Petrobras, referente ao período de julho a setembro de 2013, é o terceiro pior resultado obtido pela petroleira nos últimos 10 anos, de acordo com levantamento da Economatica.

O pior balanço, segundo a consultoria, foi registrado no segundo trimestre de 2012, com um prejuízo de R$ 1,346 bilhão. O segundo pior resultado ocorreu no quarto trimestre de 2003, com lucro de R$ 3,020 bilhões.

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A rentabilidade/patrimônio líquido (ROE) em 12 meses, até o terceiro trimestre deste ano, da Petrobras ficou em 7,22%. O porcentual, de acordo com a Economatica, está inferior a 10% desde o primeiro trimestre de 2012, sendo que o menor nível atingido foi de 5,43% no segundo trimestre daquele ano.

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