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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não compareceu ao encontro com lideranças do setor varejista, organizado pelo Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV), em um hotel de São Paulo na manhã desta quarta-feira (10). De acordo com a assessoria de imprensa da campanha, Lula teve uma indisposição estomacal.

O seu vice na chapa, o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSB), e o coordenador do seu programa de governo, o economista Aloizio Mercadante, estão no evento com 78 participantes, entre eles, Luiza Trajano (Magazine Luiza) e Flávio Rocha (Riachuelo).

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O varejo brasileiro apurou retração de 3,5% nas vendas em dezembro de 2016 na comparação com igual período do ano anterior, de acordo com estudo do Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV). O indicador é medido em termos reais, já descontada a inflação do período.

A entidade, que representa alguns dos maiores grupos varejistas do Brasil, espera que os meses de janeiro e fevereiro ainda sejam de recuo nas vendas. De acordo com o Índice Antecedente de Vendas (IAV-IDV), a expectativa das companhias é de queda real de 2% nas vendas de janeiro na comparação anual e recuo de 0,2% em fevereiro.

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As expectativas dos varejistas são melhores para o mês de março, quando a projeção é de crescimento real de 1,3% nas vendas.

Apesar de ainda apontar queda real nas vendas para janeiro e fevereiro, os números do IDV indicam uma tendência de recuperação. A queda de 3,5% nas vendas em dezembro foi a menor na comparação anual entre todos os meses de 2016 e a expectativa é de uma melhoria contínua nos próximos meses.

O setor que mais sofreu em dezembro foi o de bens não-duráveis, que inclui supermercados, drogarias e perfumarias. Houve recuo de 4,8% em termos reais na comparação com dezembro de 2015. As projeções futuras sinalizam queda real nos próximos três meses, sendo 4,4% em janeiro, 2% em fevereiro e 0,9% em março.

Já o setor de semiduráveis, composto principalmente pelas redes de vestuário, calçados e também por livrarias, apresentou queda real de 2,7% em dezembro na comparação anual. A expectativa para os próximos meses é positiva, sendo de aumento de 0,9% em janeiro, 2,1% em fevereiro e de 1,8% em março de 2017 em relação ao mesmo período do ano anterior.

Já o varejo de bens duráveis teve queda real de 0,8% em dezembro ante igual mês do ano anterior. A projeção dos associados do IDV para os próximos meses é de crescimento de 1,9% em janeiro, 0,6% em fevereiro e 3,7% em março.

As vendas no varejo registraram queda real de 10,9% em abril na comparação com o mesmo mês de 2015, de acordo com o Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV). A entidade, que reúne alguns dos maiores grupos varejistas do Brasil, aponta que este é o pior desempenho para o mês desde o início das medições, em 2007.

O instituto ponderou em nota que o resultado foi afetado pela deterioração do cenário macroeconômico, mas destacou que um efeito de calendário contribuiu para a queda. As vendas de Páscoa foram contabilizadas em sua maior parte no mês de março este ano, enquanto elas haviam ocorrido em abril no ano passado.

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A previsão é de continuidade do cenário de retração nas vendas de acordo com o Índice Antecedente de Vendas (IAV), medido pela entidade com base nas expectativas dos varejistas. O indicador aponta para queda real de 7,7% em maio e de 6,5% em junho na comparação com iguais meses do ano anterior. Para julho, o setor acredita em alta de 0,5% nas vendas.

Em abril, o pior resultado foi o do setor de não duráveis, justamente o mais afetado pelo efeito de calendário. As vendas nesse segmento, que inclui supermercados, comida pronta e perfumaria, recuaram 12,4% em abril na comparação anual. Para os próximos meses, a projeção do IDV é de queda de 10,5% em maio e 8,8% em junho. Já em julho há projeção de alta de 0,9%.

Para o setor de semiduráveis, que inclui itens de vestuário, a queda em abril foi de 5,6% ante mesmo mês de 2015 em termos reais. Os varejistas esperam novos recuos de 4,7% em maio, 3,3% em junho e 2,6% em julho.

No segmento de bens duráveis, a queda em abril foi de 11,9% em termos reais na comparação anual. A projeção para os próximos meses é de queda de 4,4% em maio e junho e de crescimento de 1,9% em julho.

O IDV representa 69 empresas varejistas de diferentes setores. Entre os associados estão grandes redes como Carrefour, Grupo Pão de Açúcar (GPA), Cia. Hering, Magazine Luiza, Renner e Riachuelo.

As vendas reais do varejo recuaram 7,4% em setembro ante o mesmo mês de 2014, aponta o Índice Antecedente de Vendas (IAV), divulgado pelo Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV) nesta quinta-feira (29). O desempenho é o pior desde a criação do indicador, em outubro de 2007.

Todos os segmentos tiveram quedas em setembro, assim como ocorreu em agosto. Em comparação com o mesmo período de 2014, novamente o comércio de bens duráveis apresentou a maior baixa (-12,7), seguido pelos segmentos de semiduráveis (-6,2%) e bens não duráveis (-4,8%).

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Em agosto, o IAV-IDV havia registrado queda real de 7,2%. "A deterioração dos pilares macroeconômicos que direcionam o consumo tem influenciado diretamente para baixo o desempenho do varejo desde o 3º trimestre do ano passado", comentou Luiza Helena Trajano, presidente do IDV, em nota distribuída à imprensa.

Projeções

O setor varejista prevê continuidade na redução do faturamento real. Ante os mesmos meses de 2014, o IAV-IDV aponta para quedas de 2,62% em outubro, 2,26% em novembro e 2,53% em dezembro.

Para bens duráveis, o IAV-IDV aponta recuo para outubro (-3,4%), novembro (-2,9%) e dezembro (-2,1%). Já o segmento de semiduráveis, que inclui vestuário, calçados, artigos esportivos e livrarias, espera reduções de 3,1% em outubro, 5,6% em novembro e 1,9% em dezembro. Por fim, o comércio de bens não duráveis, composto principalmente por vendas de super e hipermercados, serviços alimentares e perfumaria, prevê queda de 2%, 0,5% e 3,1% para os últimos três meses do ano.

Sessenta e seis empresas varejistas de diferentes setores compõem o IDV e fornecem dados para a definição do índice. Fazem parte B2W, Grupo Pão de Açúcar, Lojas Americanas, Lojas Marisa, Magazine Luiza, Spoleto e Tok&Stok, entre outros.

As vendas reais no varejo caíram 2,2% em fevereiro na comparação com mesmo mês do ano anterior, segundo levantamento do Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV) junto a associados. A queda foi atribuída ao menor número de dias úteis no ano com o carnaval em fevereiro, já que em 2014 o evento ocorreu em março. O desempenho no mês ficou aquém da expectativa do IDV, que era de crescimento nas vendas reais de 3,2%.

Apesar da retração em fevereiro, o IDV acredita em recuperação a partir de março, considerando que o efeito calendário será positivo este mês. Mesmo assim, a expectativa para o acumulado do primeiro trimestre de 2015 é de um resultado menor do que o dos últimos três anos, com crescimento real de apenas 1,8%. O pior desempenho da medição até aqui havia sido os 2,2% de alta em 2013.

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O Índice Antecedente de Vendas (IAV-IDV), que leva em conta as expectativas das grandes varejistas associadas ao IDV, projeta crescimento real de 6,36% em relação ao mesmo mês de 2014. Para abril e maio as projeções de crescimento são de 7,57% e 5,98%, respectivamente.

Uma das hipóteses é que os associados mantiveram os seus orçamentos, apesar do cenário macroeconômico deteriorado.

O segmento de bens não duráveis, que responde em sua maior parte pelas vendas de super e hipermercados, foodservice e perfumaria, apresentou queda de 3,43% nas vendas em fevereiro, na comparação com o mesmo mês de 2014. Para março, a expectativa é de uma recuperação nas vendas, com crescimento de 5,3%. Já para abril, a previsão de aumento é de 11,2%, e em maio, 9,5%.

O setor de bens semiduráveis, que inclui vestuário, calçados, livrarias e artigos esportivos, cresceu 4,7% em fevereiro. O segmento tem estimativa de crescimento para março de 8,8%, de 8,4% para abril e de 6,13% para maio.

Para o segmento de bens duráveis, os associados do IDV divulgaram resultado real com queda de 5,9% em fevereiro. Para março, a expectativa de crescimento é de 6,3%; em abril, de 5,8%; e em maio, de 4,74%.

O IDV representa 64 empresas varejistas de diferentes setores. Entre os associados estão grandes grupos como Grupo Pão de Açúcar, Lojas Americanas, Magazine Luiza, Raia Drogasil, entre outros.

A informalidade da economia brasileira, medida pelo emprego sem carteira assinada, despencou nos últimos dez anos e o comércio varejista, o principal empregador do País, foi o setor que registrou a maior queda, revela um estudo feito pela consultoria McKinsey a pedido do Instituto para o Desenvolvimento do Varejo (IDV). A entidade, que completa dez anos e reúne os principais varejistas, acredita que a redução da informalidade abre espaço nos próximos anos para queda da carga tributária, que avançou no Produto Interno Bruto (PIB).

Em 2002, mais da metade (55%) dos brasileiros trabalhavam de maneira informal. Em 2012, essa fatia tinha recuado para 40%. Foi uma queda de 15 pontos porcentuais. "O País era recordista de informalidade", afirma o presidente do IDV e da Loja Riachuelo, Flávio Rocha.

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Segundo Ari Kertesz, sócio da consultoria e responsável pelo estudo, apesar de o porcentual de informalidade ainda ser elevado, a redução teve reflexos positivos na produtividade e na riqueza gerada no País. Entre 2001 e 2011, o PIB per capita aumentou 2,5%. "Não existe atalho: não é possível aumentar a renda sem expandir a produtividade", observa o executivo.

Entre os setores avaliados pelo estudo, o comércio liderou a queda na informalidade: em 2002, 54% dos trabalhadores eram informais e dez anos depois essa fatia era de 38%, uma redução de 16 pontos. O consultor Marcos Gouvêa de Souza, sócio da GS&MD e um dos fundadores do IDV, lembra que nos últimos dez anos o varejo ampliou de 18,2% para 26% a sua participação no PIB. Esse avanço foi acompanhado pela abertura de 811 mil lojas e 3,8 milhões de novos empregos formais.

Maísa de Almeida Linhares, de 22 anos, é uma trabalhadora que conseguiu ingressar no mercado formalmente e está feliz por poder se beneficiar do status de ter carteira assinada. Ela veio do Ceará para São Paulo em maio, em busca do primeiro emprego. Depois de entregar muito currículos em lojas e agências, no final de setembro, conseguiu uma vaga como promotora de vendas na rede de padaria e confeitaria Ofner, na loja da fábrica em Socorro, zona Sul de São Paulo. Era um período de experiência.

Nesta semana, Maísa recebeu a notícia de que seria efetivada pela empresa. "Fiquei muito feliz, muito mesmo", conta. Maísa afirma que ter carteira assinada é importante, pois traz mais segurança à família. Seu marido, que chegou à capital paulista dois meses antes, trabalha como gesseiro e também está prestes a ser registrado.

Tributação

A redução da informalidade que houve nos últimos dez anos na economia brasileira foi acompanhada pelo crescimento da carga tributária. Em 2002, a carga tributária era 28,6% do PIB e em 2012 atingiu 36,4%. Segundo Rocha, do IDV, a redução da informalidade abre espaço para a queda carga tributária.

Nas contas de Kertesz, da McKinsey, se o País conseguisse aumentar a produtividade em 2 pontos porcentuais ao ano nos próximos cinco anos por meio da queda da informalidade, seria possível diminuir em 3 pontos porcentuais a carga tributária, mantendo a arrecadação. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As vendas reais no varejo cresceram 0,2% em setembro na comparação com o mesmo mês do ano anterior, de acordo com o Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV). O indicador ficou abaixo das expectativas. O Índice Antecedente de Vendas, produzido pela entidade com estimativas de seus associados, indicava crescimento de 2,7% em setembro.

Em nota, Flávio Rocha, presidente do IDV, considerou que "a desaceleração do indicador do IDV e da Pesquisa Mensal do Comércio, do IBGE, nos últimos três meses sinaliza um potencial cenário desafiador para os últimos meses do ano". Ainda assim, a entidade projeta crescimento real de vendas para outubro, novembro e dezembro de 1,3%, 2,5% e 2,7%, respectivamente, em comparação com os mesmos períodos do ano anterior.

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No setor de semiduráveis, que inclui vestuário, calçados, livrarias e artigos esportivos, a expectativa apontada pelo IDV é de crescimento de 5,4% nas vendas em outubro e novembro e de 5,9% em dezembro. Já para os bens duráveis, as projeções de crescimento são de 3,1% em outubro, 2,5% em novembro e 2,7% em dezembro.

O setor de bens não duráveis, que responde em sua maior parte pelas vendas de super e hipermercados, foodservice e perfumaria, tem estimativa de queda de 2,4% em outubro. As projeções dos associados do IDV indicam ainda um crescimento pequeno para os dois meses seguintes: 0,6% e 0,7%, respectivamente. Todas essas projeções são em comparação ao mesmo período do ano passado.

O IDV considerou ainda em nota que o cenário macroeconômico mantém-se com algumas barreiras relevantes para o crescimento do varejo. A entidade cita a alta inflação, a baixa confiança dos consumidores, o maior rigor na análise e concessão do crédito e a desaceleração do crescimento da renda.

Os dados do IDV levam em consideração as vendas realizadas e as estimativas dos associados da entidade. São 64 empresas de grande porte, como Grupo Pão de Açúcar, Carrefour, Lojas Americanas, Magazine Luiza e Lojas Renner, entre outras.

As vendas do varejo apresentaram crescimento real de 0,5% no mês de agosto na comparação com agosto de 2013, de acordo com o Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV), desempenho que ficou abaixo das expectativas. O Índice Antecedente de Vendas, produzido pela entidade com estimativas de seus associados, indicava crescimento de 3,1% em agosto.

O IDV projeta ritmo de crescimento mais acelerado para os próximos meses. A expectativa é de que em setembro a alta seja de 2,7% na comparação anual. Para outubro, é esperado crescimento de 3,1% e, para novembro, de 2,8%, sempre na comparação com o mesmo mês do ano anterior.

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O varejo de não-duráveis, que responde em sua maior parte pelas vendas de super e hipermercados, foodservice e perfumaria, apresentou queda de 2% em agosto de 2014 na comparação com o mesmo mês do ano anterior, abaixo da previsão de crescimento de 0,5%. Em relação aos próximos meses, a expectativa é de alta de 0,1% em setembro em relação ao mesmo período do ano anterior, 0,7% em outubro e 0,8% em novembro na mesma comparação.

Já o segmento de bens semiduráveis, que inclui vestuário, calçados, livrarias e artigos esportivos, teve aumento de 3,6% nas vendas. A estimativa é de crescimento acelerado para os próximos meses: 6,8% em setembro, 7,4% em outubro e 6,4% em novembro ante os mesmos meses de 2013.

Para o segmento de bens duráveis, os associados do IDV divulgaram crescimento de 1,4% no mês de agosto deste ano em relação ao mesmo mês de 2013. Para os meses subsequentes, a expectativa de crescimento é de 2,9% em setembro, 2,8% em outubro e 2,1% em novembro de 2014.

Os dados do IDV levam em consideração as vendas realizadas e as estimativas dos associados da entidade. São 57 empresas de grande porte, como Grupo Pão de Açúcar, Lojas Americanas, Magazine Luiza e Walmart, entre outras.

O presidente do Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV) e da Riachuelo, Flávio Rocha, considera que há expectativa de recuperação das vendas no varejo no segundo semestre de 2014. Durante o Fórum de Varejo da América Latina, Rocha afirmou que o índice antecedente que coleta expectativas de grandes varejistas associados ao IDV indica que agosto, setembro e outubro podem ter crescimento de vendas até mesmo superior ao do primeiro semestre de 2013, período que antecedeu uma desaceleração que começou com as manifestações de junho do último ano.

Na avaliação de Rocha, as vendas do varejo em junho e julho foram prejudicadas pelo menor número de horas trabalhadas. Paradas em dias de jogos durante a Copa do Mundo reduziram o período de funcionamento de lojas no País. . "Esse soluço dos últimos meses tem a ver com o número reduzido de horas de trabalho", declarou.

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Rocha ainda ressaltou que o varejo vem crescendo num ritmo mais acelerado que o do crescimento do PIB brasileiro e criticou a oposição entre alta de consumo e dos investimentos. "É um dilema que não cabe, uma vez que o comércio tem sido um propulsor do desenvolvimento e há aumento da demanda por itens de consumo", ponderou.

O Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV) reportou que as vendas reais do varejo caíram 0,7% em julho na comparação com o mesmo mês do ano anterior. O resultado foi inferior a expectativa do IDV, que era de alta de 1,1% na mesma comparação.

Apesar da queda em julho, o IDV ressaltou que os primeiros sete meses de 2014 ainda apresentaram indicadores superiores aos de 2013. A média de crescimento do IAV-IDV (Índice Antecedente de Vendas) em sete meses foi de 4,6% ante 2,3% no ano passado. Em nota, o IDV considera, porém, que em virtude do cenário macroeconômico o mercado espera a manutenção ou leve redução nesse ritmo de crescimento. Ainda assim, o instituto ressalta que a expansão do varejo tende ser "bastante superior ao PIB nacional".

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Para os próximos meses, a previsão dos associados do IDV é de uma alta de 3,1% em agosto, 2,8% em setembro e 3,1% em outubro, sempre em relação aos mesmos períodos de 2013.

O varejo de bens não duráveis, que responde em sua maior parte pelas vendas de super e hipermercados, foodservice e perfumaria, apresentou aumento de 0,11% em julho de 2014. Em relação aos próximos meses, a projeção é de crescimento de 1,7% em agosto e setembro e 1,6% em outubro.

Já no setor de bens semiduráveis, que inclui vestuário, calçados, livrarias e artigos esportivos, a estimativa é de expansão de 6,6% em agosto, 6,2% em setembro e 7,6% em outubro.

Para o segmento de bens duráveis, os associados divulgaram crescimento de 1,2% em julho, em relação ao mesmo mês do ano anterior. Para os meses seguintes, a expectativa de expansão é de 1,9% em agosto, 1,1% em setembro e 0,9% em outubro.

Os dados do IDV levam em consideração as vendas realizadas e as estimativas dos associados da entidade. São 57 empresas de grande porte como Grupo Pão de Açúcar, Lojas Americanas, Magazine Luiza, Walmart, entre outras.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, comentou nesta segunda-feira (30) a reunião que teve pela manhã com representantes do Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV) e da Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Segundo o ministro, não há medidas previstas para o setor e assim como no caso do setor automobilístico a expectativa é de um segundo semestre melhor.

"Avaliamos a situação desse primeiro semestre e temos um desempenho moderado", disse. Segundo o ministro, os dados apontam para um crescimento do varejo próximo de 5,4% em maio ante o mesmo mês do ano passado e uma das razões para esse desempenho foi a inflação, "que já está superada".

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Mantega disse ainda que a queda da confiança do consumidor e a diminuição de dias úteis por conta da Copa do Mundo também prejudicaram um pouco o varejo no primeiro semestre. "Comparado com ano passado tivemos desempenho semelhante", disse. "No ano passado, a turbulência do Fed também impactou as vendas do varejo", completou, referindo-se que ao fato de que em maio de 2013 o banco central norte-americano sinalizou que iria reduzir os estímulos à economia dos Estados Unidos ao diminuir as compras mensais de bônus, à ocasião em US$ 85 bilhões.

O ministro disse ainda que a confiança do consumidor tem melhorado no último mês "com a queda da inflação" e que nesse caso a Copa pode ser positiva. "O sucesso dessa Copa vai influenciar a confiança, se já não influenciou", disse. "Muitos analistas previram o fracasso da Copa, o que não se confirmou; o consumidor está animado", completou.

Mantega afirmou que o nível de inadimplência, "que é o mais baixo dos últimos tempos", mostra que o consumidor tem condições de aumentar suas compras. "Poderemos ter um segundo semestre semelhante ao do ano passado", afirmou. "Com inadimplência mais baixa, após a Copa, teremos um segundo semestre melhor para varejo", completou.

Déficit do setor público

Perguntado se o déficit fiscal do setor público consolidado acima de R$ 11 bilhões não o havia surpreendido, ele disse que não. "Não me surpreendeu porque eu já o conhecia", afirmou o ministro. De acordo com ele, o saldo foi negativo em maio, mas em abril foi forte. "Um mês pelo outro, o primário está em linha com o esperado para o ano", disse Mantega.

 

Setor elétrico

 

Mantega negou que o governo estude novos aportes ao setor elétrico. "Não estamos considerando novo aporte para as distribuidoras de energia elétrica, as medidas foram suficientes", disse.

Segundo Mantega, o setor de energia já está se normalizando, apesar dos problemas com a seca. "Estamos tendo uma regularização", disse. "O preço da energia já está caindo. O setor caminha para uma regularidade", reforçou.

Matéria publicada pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, hoje mostra que as distribuidoras de energia elétrica estão preparando um pedido de reajuste extraordinário nas tarifas neste ano. O Broadcast apurou que a maioria das distribuidoras já tem prontos os pedidos para apresentação à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

As vendas reais do varejo cresceram 6,3% no mês de abril deste ano ante o mesmo mês do ano anterior, de acordo com o Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV). Em estudo realizado com varejistas associados, o instituto lembrou, porém, que a comparação é influenciada por um efeito calendário. Este ano, a Páscoa ocorreu em abril e não em março, como em 2013, e o evento tem peso sobre os resultados do varejo de bens não duráveis.

Para maio, a expectativa dos varejistas do IDV é de continuidade do ritmo de crescimento. O Índice Antecedente de Vendas (IAV-IDV) aponta para elevação de 6,9% nas vendas em maio na comparação com o mesmo mês do ano anterior. A expectativa ainda é de 8,4% de crescimento nas vendas em junho e de 4,1% para julho.

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Em nota, o presidente do IDV, Flávio Rocha, afirma que, na média dos primeiros quatro meses de 2014, o desempenho do varejo como um todo supera 2013. O índice do IDV aponta crescimento médio de 5,4% entre janeiro e abril enquanto no ano passado esse ritmo era de 2,1%.

O varejo de não-duráveis, que responde em sua maior parte pelas vendas de super e hipermercados, food service e perfumaria, apresentou alta de 9,7% nas vendas em abril. A perspectiva é de crescimento de 1,6% no segmento em maio, 10,6% em junho e 4,5% em julho, sendo que a Copa do Mundo influencia os resultados de junho.

Já o setor de bens semiduráveis, que inclui vestuário, calçados, livrarias e artigos esportivos, teve desempenho moderado em abril, com alta de 4,2% nas vendas na comparação com abril de 2013. Para os próximos meses, a expectativa é de crescimento de 12,8% em maio, 9,5% em junho e 5%, em julho, sempre em comparação aos mesmos períodos do ano anterior.

O segmento de bens duráveis atingiu 3,1% de crescimento em abril de 2014 em relação ao mesmo mês do ano anterior. Para este e os próximos dois meses, as expectativas de aumento são de 9,6% de alta nas vendas em maio, 4,1% em junho e 2,9% em julho, na mesma comparação.

Os dados do IDV levam em consideração as vendas realizadas e as estimativas dos associados da entidade. São 56 empresas de grande porte como Grupo Pão de Açúcar, Lojas Americanas, Magazine Luiza e Walmart, entre outras.

As vendas do varejo brasileiro devem crescer 7,6% em novembro ante igual mês do ano passado e 6,6% em dezembro, de acordo com as estimativas de varejistas associados ao Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV). O IAV-IDV (Índice Antecedente de Vendas), estudo realizado mensalmente pela entidade, é influenciado positivamente sobretudo pelas expectativas dos varejistas de bens duráveis.

Em outubro, o indicador do IDV apontou crescimento de 6,1% ante igual mês de 2012. Para Fernando de Castro, vice-presidente do IDV, a desaceleração na inflação de alimentos contribuiu para melhoria na renda disponível dos consumidores, o que tem estimulado o crescimento. "Quando a inflação muda de patamar, o consumidor passa a ter atitude mais cautelosa de compras, mas acredito que há uma estabilização (da inflação) em certo patamar aceitável", disse.

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O varejo de não duráveis, que responde pelas vendas de alimentos, entre outros, apontou um nível baixo de crescimento em outubro e o IDV espera recuperação a partir de novembro. De acordo com o Instituto, o segmento reportou alta de 2,9% nas vendas em outubro na comparação com o mesmo mês do ano anterior. A expectativa é de um crescimento de 5,3% em novembro e de 4% no último mês do ano.

Já o setor de bens semiduráveis, que inclui vestuário, calçados, livrarias e artigos esportivos reportou alta de 9,1% nas vendas realizadas em outubro. Para novembro e dezembro, é esperada manutenção dos níveis, com expectativa de crescimento de 9,6% e 11,7%, respectivamente.

O segmento de bens duráveis atingiu alta de 8,3% em outubro. Para este e o próximo mês, as estimativas situam-se em alta de 9,3% e 5,9%, respectivamente. O setor tem sido beneficiado por medidas como o programa Minha Casa Melhor, de financiamento subsidiado para compra de eletrônicos, eletrodomésticos e móveis para mutuários do Minha Casa, Minha Vida.

Os dados do IDV levam em consideração as vendas realizadas e as estimativas dos associados da entidade. São 44 empresas de grande porte como Grupo Pão de Açúcar, Lojas Americanas, Lojas Riachuelo, Magazine Luiza, Walmart, entre outras.

O Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV) espera crescimento superior a 6% nas vendas das varejistas nos próximos meses. O Índice Antecedente de Vendas (IAV-IDV) aponta alta de 6,5% para novembro e 6,3% em dezembro na comparação com os mesmos meses de 2012. Para outubro, a expectativa também é de subida de 6,5%.

O dado leva em consideração as vendas realizadas e as estimativas dos associados do IDV. São 44 empresas de grande porte, como Grupo Pão de Açúcar, Lojas Americanas, Lojas Riachuelo, Magazine Luiza, Walmart, entre outras. O instituto anunciou que as companhias mantiveram em setembro a recuperação das vendas verificada em agosto. Os associados apontam para setembro um aumento de 5,1% nas vendas, também em relação ao mesmo mês de 2012.

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De acordo com o IDV, o otimismo para os próximos meses "pode ser creditado à recuperação das vendas nos diversos segmentos, à resiliência (resistência) do mercado de trabalho e, finalmente, à desaceleração da inflação de alimentos, que havia pressionado o setor de não duráveis no primeiro semestre".

O varejo de não duráveis, que responde pelas vendas de alimentos, entre outros, apontou um nível tímido de crescimento em setembro, com aumento estimado de apenas 1,3%, na comparação com o mesmo mês do ano passado. Para outubro, a expectativa é de acréscimo de 4,7%. Para os dois meses seguintes, os associados estimam melhoria de 4,9% e 3,5%, respectivamente.

Já o setor de bens semiduráveis, que inclui vestuário, calçados, livrarias e artigos esportivos, é o grupo com desempenho esperado mais elevado. Os associados apontam aumento de 5,8% nas vendas realizadas em setembro e projetam elevação de 11% em outubro, 9,6% em novembro e 11,1% em dezembro. Já o segmento de bens duráveis teve alta de 10,2% em setembro e a projeção é de 5% em outubro. Para os meses seguintes, as estimativas situam-se em 6,1% e 6,3%, respectivamente.

Os varejistas apostam em alta de 6,6% nas vendas deste mês ante o mesmo período do ano passado, de acordo com o Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV). Para agosto, há expectativa de alta de 9% e, em setembro, de 11,3%, também na comparação anual.

Os dados são do Índice Antecedente de Vendas (IAV-IDV), estudo realizado mensalmente com os associados do instituto. O resultado indica que o varejo acredita em recuperação após as vendas em junho terem caído pelas manifestações que ganharam força naquele mês. O IDV apurou que o faturamento em junho teve queda de 1% na comparação anual.

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Considerando o critério de vendas mesmas lojas (estabelecimentos abertos há mais de um ano), a expectativa dos varejistas associados ao IDV é de alta de 0,8% em julho, de 3,1% em agosto e de 5,2% em setembro. Em junho, as vendas mesmas lojas caíram 6,4%.

O IDV destaca que o varejo de não duráveis foi o que mais apresentou queda nas vendas no mês passado. O faturamento no segmento diminuiu 4,6% em junho ante o mesmo mês de 2012. Apesar disso, a projeção é de elevação de 1,8% em julho, de 11,3% em agosto e de 14,7% em setembro.

O segmento de semiduráveis (calçados, vestuário, livrarias, artigos esportivos e outros) sofreu menor queda em junho: 0,4%. A estimativa de crescimento em julho é de de 8,7% e, para agosto e setembro, espera-se aumento de 8,6% e 9,3% respectivamente.

O único segmento que teve alta de vendas no mês passado foi o de bens duráveis: 3,9%. Para julho, estima-se alta de 12,2% e agosto e setembro têm projeção de crescimento de 8,1% e 11,1%, respectivamente.

As vendas reais no varejo devem crescer entre 8,5% e 10,6% entre março e maio, de acordo com o Índice Antecedente de Vendas (IAV-IDV), estudo realizado mensalmente com os associados do Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV). Já no conceito mesmas lojas, o IAV-IDV mostra uma recuperação no crescimento real de vendas, com taxas positivas entre 3,22% e 3,71% até maio. Contudo, mais uma vez fica evidenciado que a forte expansão das vendas será puxada, principalmente, pelo crescimento da rede de lojas do varejo.

As projeções são uma contrapartida ao resultado negativo de fevereiro, quando houve queda de 1,1% no volume real de vendas, descontada a inflação e sempre em comparação com o respectivo período do ano passado. Além do número menor de dias, o resultado negativo de fevereiro foi afetado, em grande parte, pelo desempenho da categoria de bens não duráveis, que teve contração de 3,5%. Da mesma forma, o indicador no conceito mesmas lojas registrou queda de 7,27% na comparação com fevereiro de 2012.

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O varejo de bens não duráveis prevê forte retomada, com alta de 14,1% em março frente o mesmo mês do ano anterior. Para abril e maio, os associados também estimam taxas de dois dígitos, com crescimento de 15,4% e 12%, respectivamente. É importante lembrar que o desempenho desta categoria tem o maior peso nas medições do IAV-IDV, bem como do IBGE, e contribui historicamente entre 40% e 50% de participação no índice da Pesquisa Mensal do Comércio calculado por este órgão do governo.

O setor de bens semiduráveis (como vestuário, calçados, livrarias e artigos esportivos), por sua vez, foi o grupo com melhor performance em fevereiro, com crescimento de 1,7%, e também tem previsão de um bom desempenho a partir de março, com expansão partindo de 8,2% até 11% em maio.

Apesar do retorno gradual das alíquotas originais do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para a linha branca e móveis, até junho de 2013, o varejo de bens duráveis prevê taxas de crescimento expressivas, com 4,9% em março, 9,1% em abril e 5,6% em maio.

De acordo com o presidente do IDV, Flávio Rocha, apesar da desaceleração no ritmo de crescimento das vendas no varejo nos dois primeiros meses do ano, é de se esperar que o melhor desempenho da economia brasileira projetado para 2013 estimule a atividade varejista.

O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), disse na tarde desta sexta-feira que era previsível a ação de Estados produtores de petróleo no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a nova lei dos royalties, mas que continua acreditando que "a mesa de entendimento" poderia ser a melhor solução. "Respeito a opinião de quem quer ir disputar no tudo ou nada no Judiciário. Cada um faz o que sabe fazer. Eu gosto de fazer o diálogo", afirmou o governador, após almoço com empresários do Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV).

Campos, que passa o dia em São Paulo, lembrou que os governadores estiveram em muitos momentos próximos de um acordo e que havia inclusive "um cardápio" de soluções. "Se evoluiu muito, se chegou perto, a presidente (Dilma Rousseff) chegou a pedir (pelo acordo)", comentou. Para o governador, o acordo poderia tirar o País "do impasse desnecessário, onde Estados, que deveriam estar juntos, estão disputando".

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Nesta manhã, os governos do Rio de Janeiro e Espírito Santo entraram com uma ação no STF questionando a nova legislação. Campos disse que a medida anunciada nesta sexta não é novidade para ele. "Continuo com a minha opinião: acho que melhor que uma disputa, uma litigância no Judiciário, seria ter encontrado na mesa (de negociação) um entendimento", defendeu.

IBC-Br

Na avaliação do governador, o resultado do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), divulgado nesta manhã, é positivo. "(O índice nos) Anima a seguir pensando no futuro do ano, no futuro da década também", afirmou. Campos disse que há muito o que fazer para que 2013 seja um ano melhor do que 2012 e que medidas são necessárias para que isso aconteça. "Há preocupações no governo, entre os governadores, entre os prefeitos, entre o empresariado sobre a situação que nos encontramos", comentou. "Há muita esperança, há confiança de que vamos fazer um ano bom, mas o jogo não está todo jogado. É preciso ajudar o Brasil", completou o governador.

Campos pediu um debate "tranquilo" em torno dos temas econômicos para ajudar o País a crescer, e não "um debate de tudo ou nada". Ele reclamou da "eleitorização" do debate e pediu maturidade e respeito nas discussões.

Dando o exemplo de um família em dificuldades, que precisa se unir para se ajudar, o governador disse que neste momento está ao lado da presidente Dilma. "Estou unido à presidenta, eu estou na base de apoio, eu ajudei a eleger a presidenta, meu partido votou na presidenta, retirou um candidato (da disputa) e apoiou a presidenta", respondeu.

O segundo semestre teve um começo dentro das expectativas dos varejistas, segundo o Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV). De acordo com levantamento, no mês passado as vendas no varejo cresceram 5,6% em relação a igual período de 2011, em linha com o Índice Antecedente de Vendas do IDV (IAV-IDV), estudo realizado mensalmente com os associados.

De acordo com o IDV, no entanto, o crescimento foi apoiado na expansão da rede de lojas, uma vez que houve um decréscimo de 5,34% nas vendas no conceito mesmas lojas. Em nota, a entidade destacou que, apesar do aumento da preocupação com o endividamento das famílias, a confiança do consumidor, a manutenção das baixas taxas de desocupação e a expansão da renda e do consumo ainda têm impulsionado as vendas no varejo, principalmente no segmento de bens duráveis.

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O último IAV-IDV mostra que os varejistas projetam alta para agosto de 8,3% nas vendas, de 10,1% em setembro e 11,7% em outubro, em comparação com iguais meses do ano passado.

Na análise por categoria, entre agosto e outubro, o varejo de bens não-duráveis estima altas entre 6,6% e 13,6%, respectivamente. Já o setor de bens semiduráveis (vestuário, calçados, livrarias e artigos esportivos) projeta expansão de 8,5% a 10%, devido, principalmente, à expectativa do Dias dos Pais e, em menor escala, à chegada das coleções primavera/verão. No varejo de bens duráveis (móveis, eletrodomésticos, material de construção), a previsão do IAV-IDV é de um crescimento entre 11,7% e 12,6% para o mesmo período, levando sempre em consideração os mesmos meses de 2011.

As vendas no varejo cresceram 5,1% em maio ante igual mês do ano passado, de acordo com levantamento do Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV). A expansão do setor varejista foi fundamentada, basicamente, pelo aumento da rede de lojas, uma vez que no conceito mesma loja houve recuo de 2,81%.

"O crescimento das vendas do varejo no último mês sustentou-se na expansão das redes de lojas e pela introdução de novos produtos e reflete a perda de ritmo de crescimento da atividade econômica, já que desde o final do ano passado, o cenário econômico tem se mostrado inconstante", analisou o presidente do IDV, Fernando de Castro, em nota à imprensa.

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Para junho, os associados do IDV estimam alta nas vendas de 8,2%. De acordo com Castro, apesar dos resultados pouco animadores da economia, os varejistas acreditam no crescimento sustentável da economia brasileira e continuam investindo na modernização dos sistemas de logística, no atendimento e na expansão da rede de lojas. "Isso permite aos associados do IDV estimar para julho e agosto crescimento da ordem de 9,8% e 10,8%, respectivamente", disse.

O levantamento do IDV aponta aceleração das vendas totais do varejo (incluídas as novas lojas) a partir de junho em todos os segmentos, em especial nos de bens não duráveis e duráveis. A primeira categoria deve apresentar forte aceleração, com alta de 7,6% em junho. Da mesma forma, para os meses seguintes, observa-se que o segmento estima desempenho excepcional, com taxas na casa dos 15% para julho e agosto.

O varejo de bens duráveis (como móveis, eletrodomésticos e material de construção) aponta alta de 9,7% para junho, enquanto para os meses subsequentes as taxas de crescimento devem ficar em 9,2% e 10,7% em julho e agosto, respectivamente, graças à contínua expansão da oferta de crédito, somada às medidas de queda da taxa de juros ao consumidor pelos bancos, acompanhando o movimento dos bancos estatais, explicou o presidente do IDV.

Já o setor de bens semiduráveis (como vestuário, calçados, livrarias e artigos esportivos) estima um desempenho mais comedido para os próximos meses. "Devido à expectativa do Dias dos Namorados e, em menor escala, à chegada do outono/inverno, as vendas devem ter expansão entre 8,2% e 8,9% de julho a agosto", destacou Castro.

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