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O movimento dos consumidores nas lojas encerrou o primeiro semestre de 2015 com alta de 2,6% frente ao mesmo período do ano passado, de acordo com o Indicador Serasa Experian de Atividades do Comércio. Isso significa que foi o pior desempenho da atividade varejista do país em 13 anos e o segundo pior de toda a série histórica, perdendo apenas para o tombo de 6,9% observado no primeiro semestre de 2002.

O segmento com maior retração de consumidores foi o de veículos, motos e peças, o qual registrou queda de 12,5% frente ao primeiro semestre do ano passado. A segunda maior queda foi de 7,1%, observada no movimento dos consumidores nas lojas de materiais de construção. Também houve recuo de 5,3% no segmento de combustíveis e lubrificantes neste primeiro semestre de 2015.

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Para os economistas da Serasa Experian, alguns dos fatos que prejudicaram os níveis de confiança dos consumidores foram a alta da inflação, das taxas de juros e do desemprego. Tudo isso prejudicou a atividade varejista do primeiro semestre deste ano e determinou o fraco desempenho na movimentação das lojas. 

Entretanto foi observado um ponto positivo nas lojas de tecidos, vestuário, calçados e acessórios (5,8%); nas lojas de móveis, eletroeletrônicos e equipamentos de informática (5,2%), e nos supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas (2,0%).

Com informações da assessoria

O Dia das Mães é a segunda data mais lucrativa para o comércio, levando uma grande quantidade de pessoas às compras. São nessas datas comemorativas, quando o fluxo aumenta, que também cresce as incidências de tentativas de fraude, resultando em muitos consumidores com documentos perdidos ou roubados.

De acordo com o Indicador Serasa Experian de Tentativas de Fraudes contra o Consumidor, só em março foram registradas 155 mil tentativas de roubo de identidade, quando dados pessoais são usados por criminosos para firmar negócios sob falsidade ideológica ou para obter crédito sem a intenção de realizar os pagamentos. 

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Mas não são só os consumidores que devem ficar atentos. Os comerciantes também estão sujeitos a se tornarem alvos de fraudes. A recomendação é que esses profissionais, quando realizarem uma venda a prazo, verifiquem a consistência dos dados repassados e comparem a foto do documento de identificação com a pessoa.

As dicas de prevenção do Serasa Experian são: 

Com documentos:

 – Nunca deixe o documento com um desconhecido quando você não estiver por perto;

 – Não forneça ou confirme suas informações pessoais por telefone;

– Não perca de vista seus documentos de identificação quando solicitados para protocolos de ingresso em determinados ambientes ou para quaisquer negócios;

 – Não informe os números dos seus documentos quando participar de sorteios;

 – Não faça cadastros em sites que não sejam de confiança; fique atento às dicas de segurança da página, por exemplo, como a presença do cadeado de segurança.

 

Com cheques: 

– Procure deixar os cheques separados dos documentos pessoais;

 – Não ande com o talão de cheques ou folhas já assinadas; procure portar apenas as folhas que for utilizar no dia;

 – Não deixe as folhas de cheques em cima do balcão da loja ou à vista de outras pessoas;

 – Quando for preencher o cheque utilize sempre uma caneta própria;

 – Evite deixar espaços em branco;

 – Procure sempre emitir cheques nominais e cruzados;

 – Anote as informações da compra no canhoto do talão.

Para os comerciantes que permitem venda a prazo:

– Peça sempre dois documentos originais (como RG, CPF, Carteira de Habilitação);

 – Verifique inconsistências nos documentos apresentados. Por exemplo, se a foto é recente, porém a data de emissão do RG é de quando a pessoa tinha 10 anos de idade ou vice-versa;

 – Procure confirmar se as informações fornecidas pelo cliente são verdadeiras, analisando atenciosamente se o nome apresentado nos documentos é o mesmo que consta no comprovante de residência;

 – Solicite ao cliente o número do telefone residencial e faça a checagem dos dados naquele instante;

 – Se a suspeita de fraude for grande e o comerciante não se sentir seguro com a venda, é recomendável pedir que uma parte ou todo o pagamento seja feito à vista.

Com informações da assessoria

Brasil e o apego à corrupção. Apenas no mês de novembro de 2013, foram registradas 199.971 tentativas de fraude no país, segundo dados do Indicador Serasa Experian. Em relação ao mesmo mês de 2012, houve uma alta de 11,8% das ações de roubo de identidade, no intuito da firmação de negócios sob falsidade ideológica ou mesmo com o objetivo de não honrar os pagamentos. O maior número de casos foi registrado na área de telefonia, com 91,673 registros (45,8% do total). 

O segmento varejo conferiu a segunda alta mensal consecutiva, em relação às tentativas de fraudes. O crescimento foi de 10,5% de setembro a outubro e de 3,9% no penúltimo mês do ano, o que aponto um risco no setor por conta dos investimentos de final de ano. Setores de serviços imobiliários, construtoras, bancários e serviços em geral (salões de beleza, pacotes turísticos, etc) também sofreram com as investidas de criminosos. 

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 De janeiro a novembro deste ano, o Indicador registrou mais de dois milhões de tentativas de golpe, número maior se comparado aos anos anteriores (1,95 milhão em 2012 e 1,78 milhão em 2011). Entre as principais investidas fraudulentas estão a emissão de cartões de crédito, financiamento de eletrônicos, compra de automóveis, abertura de contas e processos para abertura de empresas. A pesquisa sugere algumas precauções que o consumidor deve adotar para não ser surpreendido por ações do tipo:

- Não fornecer dados pessoais para pessoas estranhas;

- Não fornecer/confirmar informações próprias, como número de documentos, por telefone;

- Ser cauteloso na hora de digitar a senha dos cartões de crédito/débito na hora de realizar pagamentos, na presença de desconhecidos;

- Evitar a divulgação de dados pessoais nas redes sociais, já que golpistas podem se passar por você (utilizando-se de informações como signo, time e preferências gerais);

- Não realizar cadastros em sites que não sejam de confiança;

- Evitar realizar qualquer tipo de transação financeira a partir de computadores portáteis conectados em redes públicas de Internet. 

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