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O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), foi chamado, nessa quinta-feira (25), de “paraíba” por moradores da Asa Norte, em Brasília. Ele palestrava em um café na capital federal quando ouviu os gritos oriundos da janela de um prédio. A informação é do site Metrópoles. 

Dino, por sua vez, fez questão de parar a palestra e responder: “Obrigado, amigo. Sou ‘paraíba’ com muita honra”. O termo é usado pejorativamente para se referir a pessoas que são da região Nordeste do país. 

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Ainda de acordo com o site, o governador iniciou a palestra, inclusive, dizendo ter ganho “a maior honraria” de sua vida quando o presidente Jair Bolsonaro disse que ele era “o pior” dos “governadores de paraíba”. 

Na última sexta-feira (19), um áudio de Bolsonaro conversando com o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM), vazou na TV Brasil, antes de iniciar o tradicional café da manhã do presidente com jornalistas. Na conversa, Bolsonaro criticou os governadores nordestinos.  “Desses governadores de paraíba, o pior é o do Maranhão. Não tem que ter nada para esse cara”, disparou na ocasião. A fala rendeu críticas ao presidente e a Frente Parlamentar de Defesa do Nordeste entrou com uma ação contra ele, por racismo, na Procuradoria Geral da República (PGR). 

O deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) usou o Twitter, nesta segunda-feira (22), para defender o presidente Jair Bolsonaro (PSL). Segundo o parlamentar, os “esquerdopatas” fazem “um carnaval por nada”. A postura de Feliciano foi em resposta às críticas que o presidente vem recebendo desde que chamou os governadores do Nordeste de ‘paraíbas’, termo pejorativo usado em Estados do Sul para se referir aos nordestinos. 

A fala de Bolsonaro foi vazada pela TV Brasil. Ele fez o comentário antes do café da manhã promoveu na sexta-feira com jornalistas no Palácio do Planalto, o presidente conversava com o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM), e no momento disparou: “Dentre os governadores de 'paraíba', o pior é o do Maranhão. Não tem que ter nada com esse cara.” O governador do Maranhão é Flávio Dino (PCdoB). 

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Após o vazamento, Dino disse que Bolsonaro foi racista nas declarações. Ao comentar o assunto no microblog, Marco Feliciano argumentou que, na realidade, quem praticou crime foi o comunista. 

“O comunista Flávio Dino mente quando acusa o presidente Jair Bolsonaro dos crimes de ameaça e racismo. Para a configuração desses crimes a lei exige o desejo de intimidar, ou a clara intenção de ofender ou tentar impedir o exercício de algum direito em razão da discriminação racial”, observou.

“O presidente Jair Bolsonaro apenas fez reservadamente um comentário político a respeito de um adversário. Logo, quem pratica crime de calúnia é Dino, ao imputar conduta criminosa ao presidente.  Dino, ex-juiz, devia lembrar que calúnia dá cadeia. Artigo 138 do Código Penal”, emendou Feliciano.

Em defesa do presidente, o deputado disse que o linguajar usado nos bastidores da Câmara dos Deputados sobre os adversários políticos é bem mais pesado e, os que criticam Bolsonaro, fazem um “carnaval por nada”. 

“Uma coisa é um pronunciamento público, outra bem diferente é uma conversa reservada. Esquerdopatas, sempre jogando contra o Brasil, fazem um carnaval por nada.  Garanto que no cafezinho da Câmara dos Deputados o linguajar a respeito de adversários políticos é bem mais pesado!”, salientou.

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