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A liminar favorecida pela Federação Interestadual das Escolas Particulares, que tentava afastar o teto de reajuste de 6,41% previsto para o aditamento dos cursos financiados pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), foi suspendida pelo Tribunal Regional da Primeira Região, que engloba 13 estados da Federação, além do Distrito Federal.  Já o Tribunal Regional da 5ª Região, responsável pelos Estados do Ceará, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe, rejeitou a liminar em ação ajuizada pelo Sindicato dos Mantenedores dos Estabelecimentos de Ensino Superior no Estado de Alagoas. O documento é contra os requisitos mínimos do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para os novos contratos do Fies e também desfavorece o calendário de recompra dos títulos públicos usados para remunerar as instituições de ensino participantes do programa. 

A Corte Federal também suspendeu a decisão de primeira instância da Justiça Federal de Sergipe, que determinava que o Fies deveria aceitar a renovação de contratos de financiamento com reajuste acima de 6,41%. A Justiça tomou suas decisões com base na lei do Fies (Lei nº 10.260/2001) que dá suporte às portarias normativas que garantem os critérios de qualidade de as emissões de recompra de títulos. Também ficou entendido que a decisão judicial da Justiça Federal de Alagoas provoca graves lesões na ordem pública e administrativa, por impugnar indevidamente as regras do programa e que poderia inviabilizar a continuidade do Fies. 

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A partir deste domingo, 9, empresas de telefonia, internet e TV por assinatura terão de garantir ao consumidor o acesso a informações padronizadas sobre os preços e os planos de serviços que praticam. Esses dados deverão ser publicados em seus sites de forma gratuita e padronizada, para que o usuário possa fazer comparações entre as ofertas de cada uma das empresas. A nova regra está prevista na regulamentação do setor, que é fiscalizado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Paralelamente, as operadoras também terão de ampliar o prazo de armazenamento de todas as reclamações, pedidos e solicitações feitas às prestadoras de serviço por seus usuários. Em vez de dois anos, como ocorre atualmente, a guarda dessas informações passa a ter prazo mínimo de três anos, sem nenhum tipo de ônus para o consumidor.

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Além disso, o histórico de demandas realizadas nos últimos seis meses terá de ficar disponível para consulta no site da prestadora. Esse histórico deve apresentar, no mínimo, o número do protocolo, a data e a hora do registro e da conclusão do atendimento, além de uma síntese sobre o tema da ligação e o encaminhamento dado pela operadora.

Ao exigir a apresentação de forma padronizada sobre os preços dos serviços oferecidos pelas empresas, a Anatel também espera reduzir as dificuldades que o consumidor enfrenta na hora de comparar pacotes oferecidos pelas empresas.

As novas regras fazem parte do Regulamento Geral de Direitos do Consumidor de Serviços de Telecomunicações (RGC), que entrou em vigor em julho e que ainda terá novas exigências às empresas, a partir de março e setembro do ano que vem.

Automático

Desde julho, o usuário passou a ter o direito de cancelar automaticamente serviços de telefonia fixa, móvel, TV por assinatura e internet, sem falar com nenhum atendente. A dificuldade para encerrar contratos com empresas de telecomunicações era uma das principais reclamações que os clientes faziam à central de atendimento da Anatel.

Agora, quando o usuário entra em contato com a central de atendimento da empresa, o cancelamento é uma das opções que podem ser digitadas no menu principal. O serviço também pode ser interrompido pela internet, por meio de um cadastro baseado em informações pessoais e da conta do usuário.

Outra mudança que já está valendo desde julho diz respeito à validade dos créditos dos celulares pré-pagos. O crédito adquirido tem validade de, no mínimo, 30 dias. Nas lojas próprias e pontos de venda, exceto em bancas de jornal, há opções com prazos maiores, entre 90 e 180 dias.

As medidas para melhorar o serviço também passaram pela obrigação de as operadoras retornarem a ligação ao seu cliente, em até cinco minutos, caso a ligação caia.

Historicamente, as empresas de telecomunicações costumam frequentar o topo do ranking do índice de reclamações feitas por consumidores. O Brasil fechou setembro com 278,1 milhões de celulares ativos, o equivalente a 136,9 linhas para cada 100 habitantes, segundo informações da consultoria Teleco. Nos últimos 12 meses, a participação do celular pré-pago caiu de 78,78% para 76,61%.

O governo federal publicou nesta sexta-feira, 05, novas normas relativas ao Seguro de Crédito à Exportação. As determinações estão no decreto nº 8.301, publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira, 05. A nova norma altera determinações anteriores, estabelecidas no decreto nº 3.937.

Uma das alterações envolve o inciso terceiro do artigo 4ª do decreto original, sobre situações de insolvência do devedor. A redação anterior citava "inadimplemento das obrigações contratuais do exportador, nos casos de garantia de execução, garantia de reembolso de adiantamento de recursos e garantia de termos e condições de oferta, para operações de exportação de bens de capital ou de serviços, ou, ainda, para operações de exportação de bens de consumo e de serviços do setor de defesa com prazo de até quatro anos." A nova redação cita "inadimplemento das obrigações contratuais do exportador, nos casos de garantia de execução, garantia de reembolso de adiantamento de recursos e garantia de termos e condições de oferta para operações de exportação de bens e serviços das indústrias do setor de defesa."

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Outra mudança envolve o artigo 8º da norma, com a inclusão de inciso estabelecendo que "no máximo cem por cento em operações de seguro para micro, pequenas e médias empresas e, no caso de seguro contra os riscos de obrigações contratuais sob a forma de garantia de execução, garantia de reembolso de adiantamento de recursos e garantia de termos e condições de oferta para operações de bens e serviços das indústrias do setor de defesa".

"As garantias concedidas para operações de bens e serviços das indústrias do setor de defesa poderão contar com a cobertura do Fundo de Garantia à Exportação (FGE)", também cita a regra.

Cinco meses depois do caso Labogen, o Ministério da Saúde anuncia mudança nas regras para as parcerias de desenvolvimento produtivo (PDP) de medicamentos e produtos de saúde. As linhas gerais da nova portaria, que irá para consulta pública na próxima semana, foram apresentadas na manhã desta quarta-feira, 06, no Conselho Nacional de Saúde.

O texto procura incorporar recomendações feitas pela Controladoria Geral da União (AGU), Tribunal de Contas da União (TCU) e pela sindicância aberta pela pasta para apurar o caso.

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Ao apresentar a proposta, no entanto, o governo admitiu que o novo formato não afasta definitivamente o risco de fraudes em novos projetos. "Isso que esta sendo feito agora pode não evitar coisa como a que ocorreu com a Labogen", disse o presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Dirceu Barbano. O ministro da Saúde, Arthur Chioro, procurou contemporizar: "Estamos aprimorando muito, a chance de acontecer de novo é bem menor."

O caso Labogen veio à tona no início do ano durante uma investigação da Polícia Federal. Escutas telefônicas e mensagens eletrônicas indicavam favorecimento da Labogen numa disputa para PDP voltada para a produção de um medicamento contra hipertensão pulmonar.

As investigações sugeriam que o deputado federal André Vargas teria intermediado o contato da empresa - que não apresentava condições necessárias para produzir o medicamento, mesmo em parceria - com o ministério. Depois das denúncias, o acordo para PDP foi desfeito e uma sindicância interna foi realizada no Ministério da Saúde.

Embora favorecimentos não tenham sido identificados, a equipe que realizou o trabalho apontou uma série de ajustes para melhorar a transparência e segurança desses contratos. Entre as medidas sugeridas estava a de realização de um processo seletivo para escolhas dos parceiros da PDPs. A sugestão da sindicância não foi totalmente acatada no texto apresentado nesta quarta.

"Adotamos um processo de encomenda tecnológica", afirmou o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Carlos Gadelha. No formato sugerido, novas PDPs serão feitas a partir de uma lista de produtos e medicamentos considerados prioritários pelo governo. A relação com substâncias e produtos candidatos será publicada anualmente.

Interessados nas parcerias poderão enviar propostas para o governo num prazo de quatro meses. Esgotado esse período, nenhum pedido semelhante será analisado, até que nova rodada seja realizada. Os pedidos serão analisados por uma comissão técnica de avaliação, formada por representantes dos ministérios da Saúde; Ciência e Tecnologia; Desenvolvimento, Indústria e Comércio, pela FINEP, BNDES e Anvisa e, numa segunda etapa, por um comitê deliberativo, formado por representantes dos três ministérios.

Chioro acredita que a proposta de novas regras para PDPs deixará o processo mais transparente, além de facilitar o controle. Relatórios serão feitos a cada quatro meses e, uma vez por ano, uma visita em deverá ser feita nos locais de produção. O texto da portaria deve ficar em consulta pública por 15 dias. A ideia de Chioro é de ela ser colocada em prática ainda este ano. Com a mudança, as "janelas" para propostas de novas PDPs seriam abertas uma vez ao ano, mas há possibilidade de exceções, como no caso de desabastecimento.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou três resoluções com novas regras para as eleições de outubro deste ano. Com elas serão alteradas algumas regras de propaganda eleitoral, registro de candidaturas e arrecadação para as campanhas eleitorais. As normas foram apresentadas pelo vice-presidente do TSE, o ministro Dias Toffoli, que foi o relator das resoluções. Das 11 previstas para reger as eleições deste ano, 10 já foram aprovadas.

A Corte decidiu proibir que candidatos usem serviços de telemarketing para pedir votos aos eleitores. Também será obrigatório que a propaganda eleitoral e os debates na TV sejam transmitidos com legenda ou na Língua Brasileira de Sinais (Libras), para facilitar a compreensão por pessoas com deficiência. 

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Os candidatos, de acordo com as novas medidas, não poderão ser identificados por nome relacionados a autarquias ou órgãos públicos, como “Fulano da CTTU”, por exemplo. Também ficou definido que os partidos só podem substituir seus candidatos 20 dias antes da eleição. Antes da decisão, o prazo era de 24 horas antes do pleito.

Sobre financiamento, o TSE reafirmou que o candidato só pode financiar sua campanha com recursos próprios com até 50% do próprio patrimônio. No ano passado, ao aprovar outras regras, o TSE decidiu que o voto em trânsito passará a valer nas eleições deste ano nas cidades com mais de 200 mil eleitores. No último pleito, o eleitor podia votar em trânsito apenas nas capitais.

“Pelo Código Civil você não pode doar mais do que 50% do seu patrimônio. Ninguém pode doar mais da metade do que tem”, justificou Toffoli, lembrando que há candidatos que, na vontade de se eleger, chegam a pegar empréstimos. 

Outras resoluções - Em dezembro de 2013, o TSE já havia aprovado seis resoluções sobre as eleições deste ano. As seis resoluções já foram publicadas no Diário de Justiça Eletrônico (DJe)  e dispõem sobre atos preparatórios para o pleito; registro e divulgação de pesquisas eleitorais; crimes eleitorais; cerimônia de assinatura digital e fiscalização do sistema eletrônico de votação, votação paralela e segurança dos dados dos sistemas eleitorais; representações, reclamações e pedidos de direito de resposta; e modelos de lacres e seu uso nas urnas, etiquetas de segurança e envelopes com lacres de segurança.

*Com informações do TSE 

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) divulgou, nesta quarta-feira, 14, no Diário Oficial da União (DOU) os novos procedimentos para concessão e manutenção da Tarifa Social de Energia Elétrica (TSEE) ao consumidor. Hoje, a tarifa reduzida é concedida apenas com base nas informações prestadas pelo consumidor. Com a nova regulamentação, a distribuidora precisará validar os dados obtidos no Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome antes de permitir o benefício.

A distribuidora deverá também verificar anualmente se as famílias continuam enquadrados nos critérios que garantem a tarifa social, caso contrário elas serão notificadas para regularizar a situação, sob o risco de perda do benefício. As empresas têm 120 dias para adequação de suas estruturas técnicas e comercias às novas regras.

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As mudanças, aprovadas na terça-feira, 13, pela diretoria da Aneel, estão na Resolução Normativa 572. Segundo a Agência, aproximadamente 12 milhões de famílias em todo o Brasil são beneficiadas pela tarifa social.

O advogado carioca Pedro Carvalho, de 38 anos, já perdeu a conta dos problemas que teve ao comprar produtos e serviços pela internet. Em uma das ocasiões, adquiriu diárias em um hotel para as férias da família. Quando chegou a fatura do cartão de crédito veio a surpresa: os dias foram cobrados em dobro.“Aí começou a saga para ter o dinheiro de volta”, contou. A primeira dificuldade, segundo ele, foi encontrar o telefone correto para fazer a reclamação no site em que fez a compra.

“Eles disponibilizavam um número, mas não era do setor correto. Foi uma verdadeira jornada, passando por vários setores, sendo transferido para um e outro atendente, até conseguir fazer a reclamação. Uma situação estressante, que me roubou muito tempo e paciência”, lembrou. Quando finalmente conseguiu falar com a pessoa que poderia resolver seu problema, foi orientado a enviar um e-mail explicando, novamente, toda a situação. A empresa levou algumas semanas para lhe responder e somente após três meses de espera o dinheiro foi estornado.

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Mesmo com as complicações, Carvalho diz que continua comprando pela internet, porque “é mais cômodo e prático, além de, em geral, ser possível garantir os melhores preços já que a pesquisa é mais fácil de ser feita”, disse.

Impulsionados por esses e outros motivos, os consumidores brasileiros têm optado cada vez mais pelas compras no comércio eletrônico e em sites de vendas coletivas. Dados da Braspag, empresa responsável por integrar todos os meios de pagamento (cartão de crédito, débito, boleto bancário) e consolidar o processo de contas a receber das principais lojas virtuais do Brasil, apontam crescimento de 46% nas transações no varejo online em 2012 na comparação com o ano anterior. 

Segundo levantamento do Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor (Sindec), do Ministério da Justiça, somente no caso de compras coletivas, houve aumento em 2012 de 140% na quantidade de compras feitas, em comparação a 2011. Com o crescimento desse tipo de comércio, aumentou também o nível de insatisfação entre os consumidores. De acordo com os dados, a queixa que lidera o ranking de reclamações é a demora ou não entrega do produto. Serviço não executado (entrega/instalação/não cumprimento da oferta/contrato), rescisão contratual, venda enganosa e cobrança indevida também aparecem entre as queixas.

Para garantir regras mais claras e rígidas ao comércio eletrônico irá resguardar os direitos básicos do consumidor, entra em vigor hoje (14) o Decreto Federal 7.962/13, que regulamenta o Código de Defesa do Consumidor. Entre as obrigações previstas para as vendas feitas por meio da internet está a disponibilização, em lugar de fácil visualização, de informações básicas sobre a empresa – como nome, endereço, CNPJ ou CPF.

Com as novas regras, as empresas terão também a obrigação de respeitar o direito do consumidor se arrepender da compra no prazo de até sete dias úteis, sem a necessidade de que seja apresentada qualquer justificativa. Nesses casos, a obrigação pela retirada do produto na casa do consumidor e o estorno do valor pago, será da empresa que vendeu o produto.

Os sites destinados à venda de produtos pela internet terão de disponibilizar em suas páginas um canal de serviços para atender o consumidor que facilite o trânsito de reclamações, questionamentos sobre contratos ou mesmo dúvidas sobre o produto adquirido e prevê algumas regras a serem cumpridas por sites de compras coletivas, como informar a quantidade mínima de clientes para conseguir benefícios como preços promocionais.

Motofretistas e mototaxistas terão um mês para se adequar às novas regras de segurança. Na manhã desta terça-feira (2), um seminário para esclarecer as dúvidas dos trabalhadores e determinar quando as fiscalizações irão punir quem não estiver adequado às normas foi realizado na sede do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), na Zona Oeste do Recife.

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O prazo, adiado quatro vezes, foi definido no final da manhã desta terça-feira (2). “Os motoboys terão que usar, definitivamente, os equipamentos necessários para a segurança deles até o dia 1º de maio. Sabemos que é caro, mas fizemos até uma parceria com o Banco do Brasil para que todos possam se adequar. A meta é que os acidentes diminuam e todos têm que resolver os problemas existentes na categoria”, afirma a presidente do órgão, Fátima Bezerra.

O auditório estava lotado de trabalhadores, agentes de fiscalização de trânsito, além da presença da promotora do MPT, Adriana Gondim. “A nossa intenção é firmar um termo de cooperação técnica com o Detran para que a gente possa realizar um diagnóstico e todas as empresas infratoras tomem as responsabilidades se não estiverem adequadas”, relata.

A presidente do Detran informou também que 5 mil motofretistas já fizeram o curso obrigatório e mil motos estão dentro do regulamento. Estabelecida desde 2009, a nova lei prevê que todos que trabalhem com motos sigam as regras, como ter 21 anos ou mais, possuir dois anos de experiência na carteira, equipamentos de proteção individual – capacetes, luvas, proteção nos braços e joelhos, óculos adequados, dentre outras regras. 

Edmilson Ferreira, presidente da Associação dos Mototaxistas do Recife afirma que é necessário sim a lei em todos os lugares. "Sabemos que é uma luta conseguir tudo, mas precisamos realmente estar seguros. Quando trabalhamos, toda segurança é pouca e isso vai evitar que a gente se machuque gravemente", completa.

Os Estados produtores de petróleo terão um alívio nas perdas projetadas para este ano com as novas regras de distribuição dos royalties do petróleo. A Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) decidiu nesta quinta-feira que calculará os royalties sobre petróleo de acordo com a lei que estiver em vigor na data da produção. No Rio, a perda poderá ser reduzida em R$ 1 bilhão.

Na prática, somente a partir de maio os repasses começarão a ser feitos pelas novas regras. Pelo menos os royalties de janeiro e fevereiro serão repassados conforme as regras antigas. Com isso, segundo a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços, a perda de receita deste ano para o governo estadual e municípios passará de R$ 4 bilhões para R$ 3 bilhões.

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O cálculo da distribuição dos royalties entre União, Estados e municípios, bem como o repasse pelo Tesouro Nacional, é feito sempre dois meses após o mês de produção. O cálculo geralmente é feito por volta do dia 12 e o repasse, por volta do dia 20.

Portanto, neste mês, a ANP calculará os royalties referentes à produção de janeiro, que serão distribuídos pelas regras antigas. O mesmo ocorrerá com os royalties da produção de fevereiro, a serem repassados em abril.

As novas regras valerão para os repasses aos royalties referentes à produção deste mês, em função da data de publicação da derrubada dos vetos da presidente Dilma Rousseff à lei sobre o tema no Diário Oficial - o mais provável é que isso ocorra na próxima semana.

Segundo a assessoria de imprensa da ANP, a agência aguarda a definição sobre a data de promulgação da nova lei e a publicação da derrubada dos vetos para decidir como serão calculados os royalties de março. Pode ser necessário usar a regra antiga para a produção até o dia da promulgação e a regra nova para a produção do resto do mês.

Para o diretor da ANP Helder Queiroz, a discussão sobre royalties não afeta em nada a realização da 11ª rodada, em 14 e 15 de maio, já que não serão ofertados blocos nos dois principais estados produtores: Rio e São Paulo. Seis blocos do Espírito Santo serão licitados. Mas o Estado não está ameaçando retaliação com criação de novas taxas, como o Rio.

Já o setor privado diz que a discussão prejudica o ambiente de negócios por trazer insegurança jurídica. A possibilidade de criação de novas taxas e custos também poderia encarecer projetos e restringir investimentos.

Mas a temperatura está abaixando, segundo o diretor-geral da QGEP, Lincoln Guardado. Em teleconferência para divulgação do resultado da companhia no quarto trimestre, Guardado disse que a disputa entre Estados produtores e não produtores "sempre assusta um pouco", mas que se trata de uma "turbulência de curto prazo".

Guardado não descarta que uma judicialização da disputa poderia atrasar a realização da 11ª rodada. Mas ele ressalva que "o bom senso está começando a aparecer" depois das sinalizações dadas por governadores sobre a possibilidade de entendimento e que o governo federal poderá entrar como árbitro na disputa. "Pode atrasar (a rodada), mas não cremos", disse.

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Os motofretistas que circulavam pela Avenida Carlos Gueiros Leite, no bairro do Janga, em Paulista, Região Metropolitana do Recife (RMR) foram parados por uma blitz educativa neste sábado (2). A medida foi devido à lei que impõe novas regras aos motoboys e iria entra em vigor a partir de hoje, mas sem cobrança de multas, sendo o prazo para adequação estendido por mais 60 dias.

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Os condutores das motocicletas receberam orientações do Departamento Estadual de Trânsito (Dentran-PE) durante a manhã com entrega de planfletos explicativos e participação de recreadores. As novas medidas exigem que os motofretistas usem equipamentos individuais de proteção, possuir curso especializado, além de obter a placa na categoria de aluguel vermelha.

Equipamentos de segurança como corta-pipa e mata-cachorro, de acordo com a Lei 12.009/2009, também são uma exigência do Departamento de Trânsito. “Essa é uma campanha educativa e procuramos informar as pessoas sobre essas novas regras e, agora, os motofretistas terão mais tempo para se adequar a elas”, afirmou Edson Estevam, orientador educacional do Detran.

Ainda de acordo com Estevam, os motoboys alegam não encontrar vagas para o curso obrigatório, especializado para estes profissionais. “Eles não podem mais falar que este é o principal problema. Antes, teve dificuldade mesmo, mas agora conseguimos cadastrar 79 auto escolas, além de colocar o curso pela internet. Não tem desculpa”, completa.

Paulo Assis, motofretista há dois anos, já estava todo equipado conforme à lei. “Eu já estou utilizando as exigências desde que a lei foi imposta. Para mim, a única coisa que faltava era o curso obrigatório, mas consegui me inscrever e já começo amanhã. Acho a medida muito válida porque, só assim, nós teremos mais segurança para trabalhar”, relata.

O motoboy Renato Rodrigues, trabalhador na área há um ano, ainda não se adequou à lei, mas concorda que é extremamente importante trabalhar seguro. "Eu nunca tinha visto medidas tão boas como estas que estão sendo exigidas. O meu principal receio é de acidente, que você vê todos os dias com moto, principalmente morte. Por isso, vou me adequar o mais rápido possível", afirmou.

O vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Moto, Motoqueiros, Motoboys, Motomens e Afins de Pernambuco (Sindimoto-PE), Francisco Machado, contou que a categoria está na luta pelo ajustamento da determinação. “Alguns desses itens são indispensáveis e outros deveriam favorecer mais os motoboys, além disso, hoje um motofretista gasta cerca de R$ 800 para se adequar a nova legislação. O curso é caro e nem todos tem condições da pagar. Eu acho que o Detran deveria oferecer as aulas gratuitamente, o que facilitaria muito”, falou Machado.

Segundo o Instagram, o serviço acumula atualmente 90 milhões de usuários ativos, os que acessam ao menos uma vez por mês. Juntos, eles publicam 40 milhões de fotos por dia, 8.500 votos de curtir e 1.000 comentários a cada segundo, as informações foram publicadas na sala de imprensa online do Instagram.

Novos termos do Instagram

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Os novos termos de uso do Instagram começam a valer a partir deste sábado (19). Nas novas regras, o Facebook  poderá compartilhar as informações dos usuários com empresas de publicidade, com serviços de analytics, além de instalar cookies nos smartphones dos usuários.

Segundo afirmou o cofundador do Instagram, Kevin Systrom, empresa não irá vender as fotos de seus usuários.

 

A Agência Câmara de Notícias divulgou, nesta segunda-feira (17), que a Comissão de Educação e Cultura aprovou na semana passada o Projeto de Lei 3534/12, do Executivo, que exige manifestação do órgão colegiado do sistema de ensino local antes de autorizar o fechamento de escolas rurais. De acordo com informações da agência, o órgão terá a responsabilidade de avaliar a justificativa apresentada pela Secretaria de Educação, o diagnóstico de impacto da ação, bem como a manifestação da comunidade escolar.

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Segundo o Ministério da Educação (MEC), nos últimos cinco anos, 13 mil escolas do campo foram fechadas. O ministro da educação, Aloizio Mercadante, usa como argumento que, em muitas situações, os fechamentos “causam transtornos para a população rural que, ou deixa de ser atendida, ou passa a demandar serviços de transporte escolar para que seus filhos tenham acesso à escola”. A argumentação foi publicada pela agência.

O relator da proposta é o deputado Waldenor Pereira (PT-BA). De acordo com Pereira, a ação poderá diminuir o fechamento dos estabelecimentos educacionais, além de incentivar a abertura de novas escolas.

O projeto está tramitando em caráter de conclusão. Ele ainda será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

 

Com informações da Agência Câmara de Notícias

 

O líder do PT no Senado, Walter Pinheiro (BA), começa nesta terça-feira um périplo para tentar costurar um acordo político para a aprovação, ainda neste ano, das novas regras para a partilha do Fundo de Participação dos Estados (FPE). Relator de um projeto de lei que altera as regras desses repasses na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), Pinheiro vai procurar o colega Benedito de Lira (PP-AL), relator da matéria na Comissão de Desenvolvimento Regional (CDR), para propor a apresentação de um texto único para ser levado à votação no plenário da Casa. Se aprovada no Senado, a proposta terá de passar pelo crivo da Câmara dos Deputados.

O Congresso corre contra o tempo para chegar a uma solução do FPE. Em 2010, o Supremo Tribunal Federal (STF) declarou inconstitucionais as regras atuais de distribuição dos recursos do fundo e determinou ao Poder Legislativo que aprovasse, até o final de 2012, uma nova lei complementar com as mudanças. Se o Legislativo não aprovar uma nova lei, os repasses aos Estados deverão ser suspensos. A pouco mais de dois meses do prazo final da mudança das regras, contudo, o Congresso praticamente não avançou na matéria.

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Walter Pinheiro pretende conversar com as lideranças partidárias do Senado para fechar um acordo para aprovar a matéria na Casa. Contudo, o petista ainda não acertou os detalhes desse encontro com o líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM).

Entre as oito propostas em discussão no Senado, os aliados devem encampar uma que preserva em parte o critério de distribuição atualmente em vigor: 85% dos recursos do fundo são distribuídos aos Estados do Norte, Nordeste e Centro-Oeste e os 15% restantes divididos entre os Estados do Sul e do Sudeste. A receita excedente seria rateada com base em critérios socioeconômicos, entre outros.

Nova prorrogação

Para não passar o recibo de que ignoraram o assunto nos últimos dois anos, senadores querem pelo menos aprovar a matéria na Casa até o final do ano. Uma saída política estudada é, após a matéria passar no Senado, pedir ao presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), que busque os ministros do STF para pedir uma nova prorrogação da legislação atual para alterar as regras do FPE. "No Senado, é possível que se vote, não sei na Câmara", afirmou o senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), que ressalta que, se houver vontade política, o Congresso aprova, sim, a matéria até o final do ano.

Porém, ministros do Supremo ouvidos pela Agência Estado admitem que o gesto pode não surtir efeito. Isso porque, na avaliação deles, o prazo de dois anos já concedido foi suficiente para que o Congresso aprovasse novas regras para a matéria. A outra observação, de um dos magistrados, é que dificilmente o ministro Joaquim Barbosa, futuro presidente da Corte, aceitaria um tipo de acordo nesses termos para a proposta.

O novo edital com as modificações no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) será publicado nesta segunda-feira (30). O anúncio foi feito pelo presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), Luiz Cláudio Costa, na última quinta-feira (26). As mudanças foram classificadas por ele como melhorias para tornar o processo seletivo ainda mais transparente em todo o país. O Ministério da Educação (MEC) anunciou, em maio, que criaria filtros mais precisos para avaliar a prova de redação dos candidatos.

Na última quinta-feira (26), o Inep divulgou que vai investir R$ 2 milhões em editais para promover estudos e discussões sobre correção de textos. Desde o início deste mês, o Inep está treinando 4.300 corretores de redação em todo o Brasil. “Esses professores, que já estão sendo capacitados, terão mais uma semana após a data de realização do exame para treinamento com o tema específico”, afirmou o presidente do instituto, Luiz Cláudio Costa, segundo a assessoria de imprensa.

Ainda de acordo com a assessoria, o presidente disse que será instituída uma banca com três corretores específicos para a redação. Isso, segundo ele, deve facilitar e reduzir o tempo de correção de uma das partes mais demoradas e complexas do exame. Além disso, haverá a redução para 200 pontos, na pontuação da redação, que anteriormente era de 1.300.

Além dessas mudanças, o Inep planeja criar e publicar um guia da redação para os participantes do exame nacional. “O intuito é tornar o processo ainda mais prático, ágil e transparente. Essas modificações vão permitir justamente o entendimento de todos sobre o Enem”, garantiu o presidente.

A Comissão Especial que discute a medida provisória que mudou as regras de remuneração da caderneta de poupança aprovou no início da noite de terça-feira o parecer do relator, deputado Henrique Fontana (PT-RS). O texto, aprovado em votação simbólica, preservou de maneira geral o texto enviado pela presidente Dilma Rousseff ao Congresso.

A única modificação do relator foi garantir na MP 567/2012 regras mais simples para a portabilidade de financiamentos imobiliários. Na prática, o consumidor terá menos burocracia para transferir seu crédito para um banco que cobre um juro menor: para transferir a dívida, só precisará ir à instituição para a qual deseja levar seu financiamento.

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O presidente da comissão, senador Francisco Dornelles (PP-RJ), elogiou a aprovação. "Pela primeira vez, o governo teve o bom senso, o que é raro, de não fazer de caráter retroativo. Ou seja: respeitou todos os depósitos existentes até maio. Só muda para as novas cadernetas."

O líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM), disse que a decisão do Congresso "espelha a receptividade que o povo brasileiro deu para a decisão do governo". "Essa medida já apresentou resultados reais de aumento de saldo de aplicação de caderneta de poupança. Portanto, a caderneta continua sendo um investimento rentável, confiável e seguro."

Segundo Braga, a emenda de Henrique Fontana, ao introduzir regras mais simples para a portabilidade de dívidas imobiliárias não traz, inicialmente, qualquer prejuízo à medida provisória. O líder do governo espera que a Câmara e o Senado, que vão discutir a matéria, aprovem a proposta antes do recesso parlamentar de julho.

A importação de próteses mamárias de silicone ficará suspensa no País a partir de quinta-feira. A interrupção deverá se estender até a implantação das novas regras aprovadas nesta terça-feira pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para a liberação das novas remessas dos implantes que chegam ao Brasil.

A resolução determina que somente podem ser vendidas próteses que receberem certificado do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). As regras para concessão desse certificado, no entanto, ainda estão em fase de análise pelo instituto. A resolução começou a ser estudada em janeiro, logo depois do escândalo das próteses mamárias feitas com silicone adulterado, das marcas Poly Implant Protheses (PIP) e Rofil.

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Até agora, para serem comercializadas no País as próteses precisavam apresentar registro na Anvisa e um certificado de boas práticas de fabricação. Os lotes do produto não eram analisados. A ideia, com a mudança, é fazer uma inspeção do produto que chega ao País.

No auge do escândalo, o presidente da Anvisa, Dirceu Barbano, havia anunciado que a inspeção seria feito lote a lote - assim como ocorre com luvas descartáveis e preservativos. No entanto, conforme o jornal O Estado de S. Paulo antecipou em fevereiro, essa ideia foi descartada. Técnicos do Inmetro alertaram não haver um padrão de lote por fabricante, o que impossibilitaria uma regra geral. Além disso, a inspeção lote a lote seria inviável financeiramente.

Uma das alternativas é fazer uma análise periódica nos lotes. O formato oficial de como será feita a análise deverá ser divulgado pelo Inmetro nos próximos dias. Um texto com um padrão de inspeção foi colocado em consulta pública em fevereiro. Agora, integrantes do instituto analisam as contribuições e trabalham no texto final.

A proposta colocada em consulta pública pelo Inmetro previa que o controle de qualidade seria feito por meio de auditorias. As análises ficariam sob a responsabilidade de laboratórios cadastrados pelo instituto nas produtoras das próteses. A Anvisa, por meio de sua assessoria de imprensa, informou que a estimativa é de que a resolução do Inmetro seja divulgada nas próximas duas semanas.

O escândalo das próteses mamárias veio à tona no fim do ano passado, com a comprovação de que o fabricante francês PIP usava silicone impróprio para humanos. As próteses adulteradas têm maior risco de ruptura e de causar inflamações nas pacientes. O registro do produto - cuja venda já havia sido suspensa no ano passado - foi cancelado em janeiro pela Anvisa. Dias depois, a Anvisa também cancelou o registro das próteses holandesas Rofil, cuja fabricação havia sido terceirizada para a PIP.

Motoristas e comerciantes do centro do Recife devem ficar atentos para as novas regras nas operações de carga e descarga no centro da Cidade. A partir desta segunda-feira (16), entram em vigor os novos critérios para a realização das atividades nos bairros de São José, Santo Antônio, Boa Vista, e Recife. O objetivo da iniciativa é melhorar o tráfego de veículos no local e as operações de carga e descarga.   

Para informar a categoria sobre as medidas, a Prefeitura do Recife através da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU), realiza desde último sábado (14) uma campanha educativa nas vias dos bairros. Panfletos estão sendo distribuídos informando sobre as mudanças das vagas existentes destinadas ao serviço de Zona Azul de carga e descarga. 

De acordo com a presidente da CTTU, Maria de Pompéia Pessoa, o trabalho informativo continuará na próxima semana nos locais que dispões das vagas de Zona Azul. “A companhia está aberta para que os empresários, distribuidores e qualquer cidadão possam esclarecer qualquer dúvida sobre as vagas de Zona Azul para Carga e descarga”, alertou a presidente.

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Mudança

São mais de 130 espaços de Zona Azul distribuídos em mais de 30 ruas dos quatro bairros. Nessas vias já liberadas para a operação, as vagas serão destinadas, exclusivamente, para veículos de até seis metros de comprimento e o período de permanência deles será de, no máximo, uma hora. Com isso, será criada a rotatividade no local, liberando as vagas para outros veículos.

Para fazer uso do espaço, o motorista ou a empresa do transporte deverá adquirir o talão de Zona Azul nos pontos de vendas credenciados pela CTTU ao mesmo preço em que ele é vendido para os carros de passeio - R$ 1,00, o bilhete. O horário de funcionamento será o mesmo da Zona Azul comum, de 8h as 18h de segunda a sexta, e de 8h as 12h aos sábados.

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