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Foi divulgada na manhã desta terça-feira (7), no Bairro do Recife, a programação da Fliporto 2018. Após ter sido transferida para Olinda há oito anos, e reformulada como Festa Literária Internacional de Pernambuco, o evento está de volta ao seu local de origem, Porto de Galinhas, no Litoral Sul de Pernambuco. O evento homenageia neste ano o poeta Marcus Accioly, que faleceu no final de 2017.

Nos dias 9, 10, 11 e 12 de agosto, a Fliporto terá movimentos itinerantes e interativos, espaço infantil e musical, além de explorar o universo geek e nerd. Com o tema “Diálogos no Contemporâneo”, a festa literária se baseia no respeito às diferenças, abordando temas que são sempre debatidos na atualidade.

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O jornalista Nelson Motta, as atrizes Maria Zilda e Claudia Alencar, e também a cineasta Katia Mesel, marcarão presença. “Iremos realizar uma doação de 1000 livros para a biblioteca central de Ipojuca. Vamos fazer uma chuva de livros e um arrastão poético”, disse Eduardo Côrtes, integrante do conselho cultural da Fliporto. 

Em 2016, a feira literária chegou a ser cancelada por falta de apoio financeiro, e teria como homenagem os 150 anos de nascimento de Euclides da Cunha, responsável pelas obras “Os Sertões” e “Contrastes e Confrontos”. A expectativa para esta edição é que 10 mil visitantes compareçam nos quatro dias do evento. O cantor Nando Cordel, dono do clássico “De volta pro aconchego”, encerrará a Fliporto no domingo (12), no palco Itaoca/Muru-Muru.

Confira a programação completa aqui.

A discoteca Frenetic Dancing' Days Discotheque, empreendimento do jornalista Nelson Motta, sucesso em 1976 no Rio de Janeiro, foi inspirada para ganhar os palcos dos teatros brasileiros. Escrito pelo próprio Nelson Motta e por Patrícia Andrade, o musical "O Frenético Dancin' Days" marca a estreia da coreógrafa e bailarina Deborah Colker na direção de uma obra teatral.

Além de dar as coordenadas para o elenco, Deborah, ao lado de Jacqueline Motta, também será responsável pela coreografia. Previsto para estrear no dia 24 de agosto, no Teatro Bradesco, na cidade carioca, o musical receberá a assinatura de Fernando Cozendey nos figurinos.

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Recentemente, Deborah Colker comandou o espetáculo "Cão sem Plumas", baseado no poema homônimo de João Cabral de Melo Neto. 

De jornalista e biógrafo a produtor musical, dramaturgo e compositor, o paulistano radicado no Rio Nelson Motta chega nesta quarta-feira, 29, aos 70 anos de uma história fundamental na música brasileira: são dele grandes sucessos da canção popular, como Saveiros (com Dori Caymmi) e Como Uma Onda (com Lulu Santos); uma das mais vendidas e importantes biografias de músicos brasileiros (Vale Tudo - O Som e a Fúria de Tim Maia, que já vendeu mais de 300 mil exemplares e agora vira filme com direção de Mauro Lima) e peças e musicais (entre outros, Elis - O Musical).

Como parte das comemorações, estreia também nesta quarta, no Canal Brasil, a série Nelson 70, com direção de Guto Barra. A série vai abordar a plural produção de Motta, dividida em oito episódios, e conta com depoimentos do próprio, de Lulu Santos, Roberto Menescal, Djavan, Guilherme Arantes, e interpretações de Marisa Monte, João Donato e outros.

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Ele também está lançando, pela Foz Editora, As Sete Vidas de Nelson Motta, livro com suas memórias jornalísticas, assim como o disco Nelson 70, pela Som Livre, com versões de Lenine, Maria Gadú, Jorge Drexler e outros para canções suas.

Em novembro, ocorre no Rio mais uma edição do Festival Sonoridades, no Oi Futuro Ipanema, com curadoria de Motta. No lineup estão artistas como Pepeu Gomes, o grupo Baiana System, Pedro Baby, Alice Caymmi e Karol Conka.

Doses de groove e improviso regados a um bom humor tomaram conta do Teatro Guararapes, no Centro de Convenções de Olinda, neste sábado (5). O local foi palco do elogiado musical Tim Maia-Vale Tudo, que retornou a Pernambuco em duas sessões: uma às 17h30 e outra às 21h30. O espetáculo mostra a história do Síndico do Brasil com seus altos e baixos, passando pela sua adolescência até seus últimos dias de vida.

O musical é uma adaptação da biografia Vale Tudo- O Som e a Fúria de Tim Maia, escrita por Nelson Motta, que também assume a autoria do espetáculo. Dirigido por João Fonseca, a vida do cantor é contada e encenada por 11 atores, entre eles Danilo de Moura, que incorpora o estilo e o gingado de Tim Maia. Até 2012, quem vivia o músico era Tiago Abravanel, neto de Silvio Santos. O ator deu adeus ao espetáculo para se dedicar à televisão.

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Antes mesmo de Tim Maia- Vale Tudo começar, o público já entrava no clima com as músicas do Síndico sendo tocadas no teatro. A primeira sessão não lotou o local, mas a ansiedade tomou conta de todos os presentes e parte da plateia pedia com palmas para que o espetáculo tivesse início. Até que a banda de apoio abriu o musical com os acordes de Não quero dinheiro. De cara, o público se deparou com Tim Maia em sua última fase de vida, com grande reconhecimento musical, mas também, sucessivas bebedeiras. 

Para iniciar a história, o musical parte do fim. Momentos antes de sua morte, Tim Maia vê toda sua vida diante de seus olhos. E assim o espetáculo começa transitando pela sua adolescência, na qual foi apelidado de Tião Marmiteiro, e segue com outras aventuras do músico. A história é narrada tanto em terceira pessoa como em primeira. Esse método aproxima mais os atores do público, fazendo com que haja mais interação entre eles. 

Com muito humor e improviso, os atores dão vida a artistas consagrados da música brasileira como Roberto e Erasmo Carlos, Jorge Benjor, Elis Regina, Edu Lobo e Chico Buarque. São várias trocas de cenário, através de adereços e acessórios que não atrapalham o andamento do espetáculo. A música de Tim guia toda a história com grandes sucessos passando desde Do leme ao pontal a Eu amo você, canção esta que fez parte de um dos melhores momentos do musical, no qual Tim se declara para sua amada Janete.

O ápice do espetáculo foi durante o período de Tim Maia em Nova York (EUA). Lá, o músico foi morar com uma família bem esquisita, mas que conquistou e arrancou boas risadas do público. Os personagens vividos pela atriz e cantora Evelyn Castro (finalista do Fama 4) ganharam o carisma da plateia, com seus improvisos passando pelo frevo até piadas relacionadas aos tubarões do Recife. Outro momento que conquistou a plateia foi no dueto de Tim Maia e Elis Regina. Danilo de Moura e a atriz Izabella Bicalho utilizam seus dons musicais para interpretarem um dos momentos mais importantes da música brasileira. 

Acompanhado da namorada, Paulo Fernando, de 21 anos, ficou encantado com o musical. Ele soube do espetáculo quando ainda era estrelado por Tiago Abravanel. “Estou emocionado com a peça”, conta Paulo que também destaca a produção do musical. “A capacidade de improvisação, a técnica, a voz, a química entre eles, tudo eu estou achando maravilhoso”, revela Paulo Fernando.

O espetáculo ainda aborda a fase da crença de Tim Maia pela ideologia Racional Superior. Nesse momento, o cenário e o figurino ficam todos brancos. Depois o musical entra na fase da Disco Music dos anos 1970 e segue até os momentos finais da vida do Síndico na década de 1990.

Em certos momentos da primeira sessão, os microfones de alguns atores apresentaram falhas técnicas que foram perceptíveis. Mas, isso não apagou o brilho dos artistas no palco e o problema rapidamente foi resolvido. Enfim, Tim Maia-Vale Tudo é uma verdadeira aula sobre a música brasileira e mantém viva a história desse grande artista.

 

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Inspirada no livro homônimo de Nelson Motta, O Canto da Sereia surpreendeu a todos com uma boa trama policial em um horário ocupado nos últimos anos por séries biográficas. O enredo prende o telespectador que acompanha a trama para buscar o responsável pelo tiro que levou a cabo a carreira de uma cantora de axé que em três anos havia se transformado numa estrela da música nacional.

Com inspirações na vida real, o livro narra à trajetória de uma moça baiana que tinha o sonho de se tornar uma grande estrela da música nacional. Apoiada por um marqueteiro corrupto e produzida por um ex-presidiário, Sereia consegue conquistar o Brasil e se igualar a outros nomes do axé music como Ivete Sangalo, Daniela Mercury e Claudia Leitte.

Se no livro, Sereia é a responsável por sua morte, os autores da série prometem um final diferente e surpreendente. O LeiaJá, que também acompanhou cada capítulo da minissérie, lista os principais suspeitos.

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Só Love (João Miguel)
Ele declarava seu amor imenso a Sereia, sempre junto à cantora, seu maquiador e assistente pessoal foi presidente do fã-clube da diva e mostrava-se bastante próximo a ela, uma proximidade forçada e que beirava o doentio. Outro fator que o inclui na lista dos suspeitos pelo assassinato da diva, é o fato dele ter participado da festa promovida por Tuta (Marcelo Médici), marqueteiro da cantora e do governador, e ter ficado com ciúmes quando Tuta entrou na piscina acompanhado de outro rapaz, logo depois ele foi encontrado morto, amarrado e com diversos cortes no corpo.

Mara (Camila Morgado)
Ex-namorada de Sereia, empresária, razão da separação da cantora com Paulinho de Jesus (Gabriel Braga Nunes). Ela lucraria mais com a morte da estrela baiana que os outros, mas esta não seria o único motivo que a levaria a dar cabo à vida dela: traída, Mara poderia ter planejado a vingança e inventado toda a história do tumor cerebral para desviar as suspeitas de seu rastro.

Paulinho de Jesus (Gabriel Braga Nunes)
Assim como Mara, Paulinho é um ex-namorado de Sereia. Trocado por uma mulher, o produtor da cantora se mostrou frustrado e extremamente magoado com a situação. As suspeitas aumentam por ele ter escrito um livro de duzentos páginas encontrado em seu computador com a seguinte frase: Eu vou calar o canto da Sereia.

Jotabê Bandeira (Marcos Caruso)
Governador da Bahia, ofendido por Sereia em dois momentos, Jotabê poderia ter mando um de seus capangas assassinarem a cantora assim como mandou eles invadirem a casa de Mara para procurar o diário de Sereia. Ele é um dos que mais poderia lucrar com a morte dela, pois a opinião pública estava de olho em seus mandos e desmandos devido comentários da cantora em uma revista de grande circulação.

Mãe Marina de Oxum (Fabíula Nascimento)
Poderosa mãe de santo da Bahia, Mãe Marina era mentora espiritual de Sereia e teoricamente não teria motivos para assassiná-la, mas a fogosa cantora não se fez de rogada ao ficar com o namorado da mãe de santo, Jorge de Ogum (Guilherme Silva). Outro fator que aponta para a direção de Mãe Marina é o diário de Sereia, que foi encontrado no terreiro comandado por ela.

Jorge de Ogum (Guilherme Silva)
Jorge foi amante de Sereia enquanto ela namorava Mara (Camila Morgado) e ele se relacionava com Mãe Marina (Fabíula Nascimento). Ao ser descoberto, foi expulso do terreiro e também da vida da cantora baiana. No primeiro capítulo da série ele volta ao terreiro para implorar o perdão de sua amada e jura eliminar da vida deles aquela que os separou.

Tuta Tavares (Marcelo Médici)
Marqueteiro de Sereia e do governador Jotabê, Tuta foi acusado por ela minutos antes de sua morte de mamar nas tetas do Governo quando a cantora parou seu trio elétrico em frente ao camarote do governador. Tuta também poderia lucrar bastante com a morte de Sereia por ser seu principal investidor e detentor dos direitos de seus royalties. No último episódio apareceu morto em sua residência depois de oferecer uma festa.

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