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Ogum é o título do novo álbum de Maciel Salú e é o sexto lançamento de sua carreira. No novo projeto, o artista pernambucano apresenta sua homenagem em forma de canção a seu orixá, que é responsável por ensinar aos homens a caça, o trabalho com o ferro e as artes da forja e da guerra. Com fortes referências da cultura popular e religiões afro-indígenas, o trabalho, que é realizado de forma independente, chegou às plataformas digitais no dia 29 de julho.

“Em Ogum, a gente traz um pouco mais das peles, do Ilú, das congas, da alfaia. Na música-título, uma guitarra e um baixo fazem parte do arranjo, que traz elementos de terreiro, mas com outra roupagem. Os arranjos são construídos por mim e pelos integrantes da banda”, explica Maciel.

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“No meu trabalho de palco, trago a rabeca, um instrumento de origem árabe, que é popularizada no cavalo marinho; trago o bombinho, que está no caboclinho, que está no coco; trago também a alfaia, que está no maracatu de baque virado, no coco; o ilú, que está no terreiro de candomblé, no terreiro de jurema e outros, que junto com bateria, guitarra, baixo e, numa delas, teclado. Tudo isso vou vivenciando. A gente pode ir experienciando a novidade, mas sem perder a minha identidade, a origem do meu trabalho”, pontua o artista.

Da assessoria

Nesta terça-feira (23) é comemorado o Dia de São Jorge, conhecido como o santo guerreiro. Segundo a história católica, Jorge é nascido na Capadócia e pertenceu a um grupo de militares do imperador romano Diocleciano, que perseguia os cristãos. Ele não queria estar a serviço do império perseguidor e opressor, pois era cristão também. Diocleciano tentou fazer com que Jorge desistisse de sua fé, torturando-o diversas vezes. Porém Jorge permaneceu firme em sua crença e lutou até o fim. Tal atitude foi o que serviu de exemplo para a conversão de diversas pessoas ao cristianismo. No dia 23 de abril do ano 303, Jorge foi decapitado.

A profissional de marketing, Leidiane Dantas dos Santos, 27 anos, é devota de São Jorge desde a infância. Aos 15 anos, um amigo dela sofreu um acidente grave que o deixou em coma por quatro meses. Ela pediu ao santo que concedesse um milagre. "Essa foi a graça mais importante que recebi. Teve também a cura do câncer da mãe de uma amiga, e outras graças pessoais, como emprego, bens materiais, diploma, entre outros. Recorro a ele sempre. Quando acho que não vou conseguir algo, peço discernimento, sabedoria, e ele sempre me guia pelos caminhos justos", conta.

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Fiéis lotam a igreja de São Jorge, em Quintino, na zona zorte do Rio de Janeiro em comemoração ao dia do Santo | Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

São Jorge não é cultuado apenas na igreja católica. As religiões de matriz africana também celebram o santo. Ogum, como é conhecido na umbanda ou no candomblé, é o orixá da guerra, muitas vezes invocado para abrir os caminhos dos seus seguidores.

Quando os escravos africanos chegaram ao Brasil encontraram muita dificuldade de praticar suas próprias religiões, foi então que decidiram fazer o sincretismo de algumas divindades africanas com santos católicos. Benedita de Lourdes da Conceição, 49 anos, é umbandista e, desde a infância, conhece e acredita tanto em São Jorge como em Ogum. Aos 17 anos, Benedita descobriu uma hérnia e, após orações ao santo, ela conseguiu a graça da cura. Ela também é filha de Ogum, e por meio da mediunidade procura ajudar amigos e pessoas que vão ao centro de umbanda atrás de auxilio. "Uma amiga minha estava passando por um período de dificuldades na vida financeira e afetiva, e eu queria ajudar de alguma forma. Então perguntei se ela tinha fé em Ogum e fiz um trabalho pedindo ao orixá para abrir os caminhos dela", afirma.

São Jorge é comemorado em diversas lugares do Brasil, e ganhou feriado no estado e na cidade do Rio de Janeiro. Segundo os devotos, a capital carioca é onde acontecem as mais belas celebrações e cultos a São Jorge e ao orixá Ogum.

Fé e futebol

Além de ser cultuado nas duas religiões, São Jorge também é padroeiro do Corinthians. Em 1926, o time paulista de futebol, adquiriu sua sede social no bairro que leva o nome do santo, zona leste de São Paulo. Por isso, hoje também é comemorado Dia do Torcedor Corinthiano.

A advogada Mônica Toledo Poso carrega consigo a medalha de São Jorge | Foto: Acervo Pessoal

A advogada Mônica Toledo Poso não é adepta de uma religião, mas torce com fervor para o Corinthians. Foi por meio do time do coração que ela conheceu São Jorge e virou devota. "Na minha casa, o único santo que eu cultuo e tenho em casa é o São Jorge. Tenho quadros, estatuetas e, na porta de casa tenho uma imagem também", comenta ela, que em todos os jogos do time pede proteção aos jogadores.

Junto com alguns amigos, Mônica conta que já fez uma pequena oferenda a Ogum pedindo proteção em um dos jogos de final de campeonato.

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Inspirada no livro homônimo de Nelson Motta, O Canto da Sereia surpreendeu a todos com uma boa trama policial em um horário ocupado nos últimos anos por séries biográficas. O enredo prende o telespectador que acompanha a trama para buscar o responsável pelo tiro que levou a cabo a carreira de uma cantora de axé que em três anos havia se transformado numa estrela da música nacional.

Com inspirações na vida real, o livro narra à trajetória de uma moça baiana que tinha o sonho de se tornar uma grande estrela da música nacional. Apoiada por um marqueteiro corrupto e produzida por um ex-presidiário, Sereia consegue conquistar o Brasil e se igualar a outros nomes do axé music como Ivete Sangalo, Daniela Mercury e Claudia Leitte.

Se no livro, Sereia é a responsável por sua morte, os autores da série prometem um final diferente e surpreendente. O LeiaJá, que também acompanhou cada capítulo da minissérie, lista os principais suspeitos.

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Só Love (João Miguel)
Ele declarava seu amor imenso a Sereia, sempre junto à cantora, seu maquiador e assistente pessoal foi presidente do fã-clube da diva e mostrava-se bastante próximo a ela, uma proximidade forçada e que beirava o doentio. Outro fator que o inclui na lista dos suspeitos pelo assassinato da diva, é o fato dele ter participado da festa promovida por Tuta (Marcelo Médici), marqueteiro da cantora e do governador, e ter ficado com ciúmes quando Tuta entrou na piscina acompanhado de outro rapaz, logo depois ele foi encontrado morto, amarrado e com diversos cortes no corpo.

Mara (Camila Morgado)
Ex-namorada de Sereia, empresária, razão da separação da cantora com Paulinho de Jesus (Gabriel Braga Nunes). Ela lucraria mais com a morte da estrela baiana que os outros, mas esta não seria o único motivo que a levaria a dar cabo à vida dela: traída, Mara poderia ter planejado a vingança e inventado toda a história do tumor cerebral para desviar as suspeitas de seu rastro.

Paulinho de Jesus (Gabriel Braga Nunes)
Assim como Mara, Paulinho é um ex-namorado de Sereia. Trocado por uma mulher, o produtor da cantora se mostrou frustrado e extremamente magoado com a situação. As suspeitas aumentam por ele ter escrito um livro de duzentos páginas encontrado em seu computador com a seguinte frase: Eu vou calar o canto da Sereia.

Jotabê Bandeira (Marcos Caruso)
Governador da Bahia, ofendido por Sereia em dois momentos, Jotabê poderia ter mando um de seus capangas assassinarem a cantora assim como mandou eles invadirem a casa de Mara para procurar o diário de Sereia. Ele é um dos que mais poderia lucrar com a morte dela, pois a opinião pública estava de olho em seus mandos e desmandos devido comentários da cantora em uma revista de grande circulação.

Mãe Marina de Oxum (Fabíula Nascimento)
Poderosa mãe de santo da Bahia, Mãe Marina era mentora espiritual de Sereia e teoricamente não teria motivos para assassiná-la, mas a fogosa cantora não se fez de rogada ao ficar com o namorado da mãe de santo, Jorge de Ogum (Guilherme Silva). Outro fator que aponta para a direção de Mãe Marina é o diário de Sereia, que foi encontrado no terreiro comandado por ela.

Jorge de Ogum (Guilherme Silva)
Jorge foi amante de Sereia enquanto ela namorava Mara (Camila Morgado) e ele se relacionava com Mãe Marina (Fabíula Nascimento). Ao ser descoberto, foi expulso do terreiro e também da vida da cantora baiana. No primeiro capítulo da série ele volta ao terreiro para implorar o perdão de sua amada e jura eliminar da vida deles aquela que os separou.

Tuta Tavares (Marcelo Médici)
Marqueteiro de Sereia e do governador Jotabê, Tuta foi acusado por ela minutos antes de sua morte de mamar nas tetas do Governo quando a cantora parou seu trio elétrico em frente ao camarote do governador. Tuta também poderia lucrar bastante com a morte de Sereia por ser seu principal investidor e detentor dos direitos de seus royalties. No último episódio apareceu morto em sua residência depois de oferecer uma festa.

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