Tópicos | Deborah Colker

A ousadia e complexidade dos movimentos da Cia. de Dança Deborah Colker foram comprovadas mais uma vez no espetáculo Cura, que ocupa o palco do Teatro Guararapes nos dias 20 e 21 de novembro. Com dramaturgia do rabino Nilton Bonder e trilha original de Carlinhos Brown, a montagem é fruto de uma angústia pessoal de Deborah Colker, da busca de uma solução para a epidermólise bolhosa, doença genética incurável que seu neto Théo tem.

O projeto vai muito além do aspecto biográfico, trata de ciência, fé, da luta para superar e aceitar nossos limites, do enfrentamento da discriminação e do preconceito. A coreógrafa concebeu o projeto em 2017, mas foi no ano seguinte, com a morte de Stephen Hawking, que encontrou o conceito.

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Embora acometido por uma doença degenerativa, a ELA (Esclerose lateral amiotrófica), o cientista britânico viveu até os 76 anos e se tornou um dos nomes mais importantes da história da física. Deborah percebeu que há outras formas de cura além das que a medicina possibilita. "Quando foi diagnosticado, os médicos deram a Hawking três anos de vida. Ele viveu mais 50, criativos e iluminados. Entendi o que é a cura do que não tem cura", conta Deborah.

A estreia aconteceria em Londres em 2020, mas a pandemia não permitiu. O adiamento deu ao espetáculo mais um ano de pesquisas, transformações e reflexões. "A pandemia me fez ter certeza de que não era apenas da doença física que eu queria falar. A cura que eu quero não se dá com vacina", afirma.

Há dores mostradas no palco, mas há esperança no final. Deborah diz que procurou preservar a alegria necessária à vida. Um ingrediente para isso foi a semana que passou em Moçambique durante a preparação, quando conheceu pessoas que não perdiam a vontade de viver, apesar das muitas dificuldades.  "Fui procurar a cura e encontrei a alegria", reflete.

Logo no início, conta-se a história de Obaluaê, orixá das doenças e das curas. As palhas que Yemanjá usa para cobrir o corpo enfermo de Obaluaê abrem o espetáculo com sua história e o ritmo de tambores ao fundo. Com mergulhos nos elementos das culturas africanas, indígenas e orientais e viagens pelo Brasil e pela África, o processo de construção trouxe além de uma rica cenografia, elementos novos, como o canto.

Com estreia nacional no Globoplay, Cura segue em turnê pelo Brasil e Recife ganha duas apresentações: dia 20, a partir das 21h e no dia 21, a partir das 20h, no Teatro Guararapes. Os ingressos custam entre R$25 e R$160 e começam a ser vendidos a partir do dia 25 de outubro na Bilheteria do Teatro Guararapes e através do Sympla.

Serviço

Espetáculo Cura

20 e 21 de novembro | Sábado, 21h, Domingo, 20h

Teatro Guararapes, Centro de Convenções de Pernambuco - Olinda

Ingressos: Inteira R$ 160 / Meia R$ 80

- Promocional inteira R$50 (vendas limitadas à 10% da capacidade)

- Promocional meia 25 (vendas limitadas à 10% da capacidade)

Vendas: Bilheteria do Teatro Guararapes e SYMPLA (já disponível para venda)

*Da assessoria

Deborah Colker decidiu revisitar uma coreografia lançada em 2005 na Alemanha, . O espetáculo será apresentado no Recife, no palco do Teatro Guararapes, no dia 19 de julho.

foi um marco na trajetória de Colker. Baseado no tema desejo, o espetáculo promove um mergulho no que a coreógrafa enxerga como a tragédia e a complexidade dos impulsos humanos. 

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Agora, o espetáculo é apresentado com diversas mudanças na cenografia, na trilha sonora e, também, na coreografia, que reflete o amadurecimento de Deborah nos últimos 13 anos.

Serviço

Nó - Deborah Colker

19 de julho - 21h

Teatro Guararapes

R$ 37,50 a R$ 140

 

A discoteca Frenetic Dancing' Days Discotheque, empreendimento do jornalista Nelson Motta, sucesso em 1976 no Rio de Janeiro, foi inspirada para ganhar os palcos dos teatros brasileiros. Escrito pelo próprio Nelson Motta e por Patrícia Andrade, o musical "O Frenético Dancin' Days" marca a estreia da coreógrafa e bailarina Deborah Colker na direção de uma obra teatral.

Além de dar as coordenadas para o elenco, Deborah, ao lado de Jacqueline Motta, também será responsável pela coreografia. Previsto para estrear no dia 24 de agosto, no Teatro Bradesco, na cidade carioca, o musical receberá a assinatura de Fernando Cozendey nos figurinos.

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Recentemente, Deborah Colker comandou o espetáculo "Cão sem Plumas", baseado no poema homônimo de João Cabral de Melo Neto. 

Misturando dança e cinema, a companhia Deborah Colker sobe ao palco do teatro Guararapes, nos dias 17 e 18 de março, para apresentar o espetáculo Cão sem Plumas. A montagem é baseada no poema homônimo de João Cabral de Melo Neto e tem as participações dos músicos Lirinha e Jorge du Peixe e do cineasta Cláudio Assis. 

Este é o primeiro espetáculo da companhia de temática explicitamente brasileira. O poema de João Cabral versa sbre o percurso do Rio Capibaribe, que corta parte do estado de Pernambuco, denunciando a pobreza da população ribeirinha. No palco, os bailarinos da companhia se cobrem de lama e se movimentam como caranguejos, em passos elaborados com influências nos ritmos brasileiros do maracatu, coco e samba, entre outros.

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Serviço

Cão sem Plumas

17 de março | 21h

18 de maço  | 20h

Teatro Guararapes (Av. Prof. Andrade Bezerra, S/N - Salgadinho)

Pláteia 1 R$140,00 (inteira); R$70,00 (meia entrada)

Platéia 2 R$120,00 (inteira); R$60,00 (meia entrada)

Platéia 3 R$100,00 (inteira) ; R$50,00 (meia entrada

Balcão: R$60,00 (inteira); R$30,00 (meia entrada)

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O Rio Capibaribe reuniu dança, interpretação e muita emoção, na noite desta quinta-feira (24). O poema ‘O cão sem plumas’, do escritor pernambucano João Cabral de Melo Neto, ganhou forma através da interpretação e do trabalho da coreógrafa Daborah Colker, em parceria com cineasta Cláudio Assis. A apresentação, que durou uma hora e meia, começou no Parque de Esculturas de Brennand e seguiu até o Marco Zero do Recife, área central da cidade.  

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Durante 21 dias, a bailarina passou pelas cidades de Belo Jardim, Limoeiro, Nazaré, Brejo da Madre de Deus e chegou ao Recife para retratar a experiência vivida nas cidades e preparar o seu novo espetáculo para 2017. A apresentação foi aclamada pelo público pernambucano, que classificou o espetáculo como ‘surpreendente’.

Com os corpos cobertos de lama, os bailarinos foram embalados com ritmos musicais precisos e encenaram a vida do ‘ribeirinho pernambucano’ inspirada pelo poema Cão Sem Plumas, que foi recitado pelo cantor Lirinha. A apresentação trouxe a seca, a fome, o rio, a esperança e a vida difícil do sertanejo que sai do Sertão para o Litoral, enfrentando a seca e descobrindo os encontros dos rios e as dificuldades de sobreviver do Capibaribe .

A estudante Joana Rosas, de 18 anos, falou que apresentação representou de forma única o poema de João Cabral. “Se eu fosse definir tudo em uma palavra, eu diria surpreendente! Foi um show de movimentos e interpretações, que indiscutivelmente retratou com perfeição e palatinamente os versos do poema do nosso escritor pernambucano”, falou. “Tudo foi bonito, a a parte que eu mais gostei foi o momento da chuva”, apontou Joana.

Encantada com a encenação Amara Ramos, de 27 anos, falou que a apresentação foi a mais expressiva que ela já viu. “Foi perfeita, muito expressiva e emocionante. Eu tive a oportunidade de participar do intercâmbio, na cidade de Belo Jardim, e mesmo já tendo um contato com eles, tudo me surpreendeu”, disse.

A travesia até o Parque das Esculturas foi feita pelo o grupo Frevotron, que também contou com a participação de Helder Aragão, DJ Dolores, Yuri Queiroga e Siba. O espetáculo de 2017 está previsto para ser apresentado em Pernambuco até junho. Antes, Deborah e os bailarinos vão estudar o que foi vivenciado e finalizar o espetáculo. A encenação da Cia Deborah Colker é parte do projeto Uplanet, que teve início também nesta quinta-feira (24). 


Nos dias 19, 20 e 21, a Escola de Frevo Maestro Fernando Borges promove a oficina ‘Do Sertão ao Marco Zero’ da Companhia de Dança Deborah Colker. As aulas acontecerão  no período da manhã, das 9h30 às 11h30, e da tarde, das 14h às 16h. Serão oferecidas 20 vagas para cada turno, destinadas para maiores de 18 anos. As inscrições podem ser feitas através do número de (81) 3355-3102.

A oficina faz parte do projeto de residência artística da companhia, que irá visitar o Estado para desenvolver seu novo espetáculo, ‘O Cão sem Plumas’, inspirado na obra homônima do escritor João Cabral de Melo Neto. O cineasta pernambucano Cláudio Assis, atuará em parceria com a coreógrafa, como diretor criativo no processo de concepção do espetáculo.

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No Recife, além da Escola de Frevo, a oficina vai passar pelo espaço cultural Daruê Malungo, o Centro Social Dom João Costa, Movimento Pró Criança e pela Escola Pernambucana de Circo. Fora da capital, a atividade passa pelos municípios de Belo Jardim e Brejo da Madre de Deus, de 7 a 10 de novembro, e em Nazaré da Mata e Limoeiro, nos dias 14 e 15. As inscrições são gratuitas e vão durar até o número de vagas serem preenchidos.

Oficina ‘Do Sertão ao Marco Zero’

19, 21 e 22 de novembro | Manhã (9h30 às 11h30) – Tarde (14h às 16h)

Escola de Frevo Maestro Fernando Borges (Rua Castro Alves, 434 – Encruzilhada)

 

 (81) 3355-3102

A Companhia de Dança Deborah Colker vem a Pernambuco neste fim de semana para apresentar, no sábado (28) e no domingo (29), o espetáculo Belle. As apresentações acontecem no Teatro Guararapes, no Centro de Convenções de Pernambuco, e os ingressos custam de R$ 35 (meia balcão) a R$ 80 (inteira plateia).

A peça, que tem criação e direção de Deborah Colker, é baseada no romance homônimo do escritor argentino Joseph Kessel que foi transformado no clássico do cinema Belle de Jour, dirigido por Buñuel. Na trama, uma mulher bem casada se vê compelida a transgredir fronteiras e resolve passar as tardes em um bordel.

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Serviço 

Belle, da Companhia de Dança Deborah Colker

Sábado (28) | 21h

Domingo (29) | 19h

Teatro Guararapes (Centro de Convenções de Pernambuco - Salgadinho, Olinda)

R$ 70 e R$ 35 (meia) - balcão; R$ 80 e R$ 40 (meia) - plateia

(81) 3182 8020

Há um momento de A Bela da Tarde em que Jean Sorel, o cirurgião marido de Sévérine (Catherine Deneuve), olha com interesse injustificado para uma cadeira de rodas - será uma premonição do que lhe acontecerá mais tarde? A cena é uma das invenções que Luis Buñuel e o roteirista Jean-Claude Carrière acrescentaram na adaptação do livro de Joseph Kessel. O cinéfilo que assiste hoje ao filme sabe que se trata de um clássico. Na época (1967), o desconcerto - o escândalo - foi grande.

Aventureiro, jornalista e romancista, Kessel nasceu na Argentina, na região de Entre Rios, mas foi na França, e escrevendo em francês, que adquiriu projeção. Tornou-se um dos expoentes da chamada ‘escola de psicologia das letras francesas’ nos anos 1920 e 30. Seu livro psicologiza a experiência de Sévérine, a burguesa insatisfeita que frequenta o bordel de Madame Anaïs, virando a Belle de Jour. Tudo o que Buñuel quis evitar foram as explicações psicológicas para o ‘caso’ de Severine.

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Nada se explica - a caixinha de música do cliente chinês, o tinteiro que o médico necessita - e as cenas do passado também não estão ali para explicar o trauma de Sévérine menina. O que importa é o relato em bloco, e que mistura passado, presente e futuro, realidade e imaginação para compor aquilo que um crítico (Sérgio Augusto) definiu como um apólogo sobre a tendência à perversão da vida burguesa.

No limite, é um filme sobre o cinema - como outro, contemporâneo de Buñuel, Persona, de Ingmar Bergman, lançado no Brasil como Quando Duas Mulheres Pecam. Em definitivo, Belle de Jour esculpiu o mito de Deneuve como loira fria. Na complexa trama, ela se revolta contra o cliente (Pierre Clementi) que exacerba suas fantasias masoquistas, o que aponta para uma superação do trauma - mesmo que Buñuel não estivesse interessado na psicologia. O detalhe curioso é que Philippe Hériat adaptou o texto para teatro em 1936, mas dezesseis diretores se recusaram a montar a peça, tomando ao pé da letra o happy end irônico e acusando o autor de maniqueísmo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Estreia nesta sexta-feira (13), no Rio, o novo espetáculo da Companhia de Dança Deborah Colker, Belle: com sessões extras agendadas para a capital fluminense até segunda-feira, 16. O sucesso de público já é bem previsível. As apresentações ocorrem no Theatro Municipal, e a estreia, hoje, já está com os ingressos esgotados.

Belle é uma adaptação de um romance francês escrito por Joseph Kessel e que também inspirou Luis Buñuel a filmar A Bela da Tarde, em 1967.

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Assim, não é surpresa que a sensualidade e a discussão filosófica da plenitude sejam os pilares da apresentação. Sair impune do espetáculo é tarefa difícil. A reportagem do jornal O Estado de S.Paulo esteve presente na pré-estreia de Belle em Ribeirão Preto, em maio, e conversou com Deborah Colker por telefone.

"Foram dois anos e meio, uma série de pré-estreias, mas agora não tem jeito, chegou a hora", disse, animada.

A dança é dividida em dois atos - no primeiro, a personagem principal é apresentada, ao lado do marido médico, e aparentemente os dois mantêm uma relação satisfatória. Ainda no primeiro ato, entra em cena o "duplo" de Séverine, justamente, Belle - que atormenta a personagem e a leva a se liberar sexualmente em um bordel. É a partir daí que o público sabe que está passando por uma experiência artística incrível.

"Belle, esse ‘duplo’ de Séverine, é uma força tão intensa que eu senti a necessidade de trazer outra bailarina para representar o papel", explica Deborah.

"Essa é uma das características centrais do meu espetáculo, porque trouxe uma assinatura pessoal", diz, explicando que tanto no livro quanto no filme o personagem é sempre representado por uma só pessoa.

Deborah diz que se inspirou no livro para montar o espetáculo, mas que conheceu a história por meio do filme de Buñuel. "A escolha dele por Catherine Deneuve foi perfeita e foi justamente esse personagem que me atraiu tanto." O seu caráter "contido, sistemático, elegante, sofisticado e silencioso, em tensão com o lado sexy, corajoso e enigmático", permeia todo o espetáculo, que tem direção executiva de João Elias.

Belle conta, por meio da dança característica da Companhia, a história de Séverine e de suas inquietações íntimas sobre o sexo e sobre a própria plenitude, e faz o uso peculiar e tradicional do palco e da cenografia dos seus espetáculos. Pela primeira vez, a máscara - elemento tão teatral - aparece em um dançarino.

Ainda em Ribeirão Preto, na metade de maio, quando o espetáculo foi apresentado no Theatro Pedro II, Deborah disse não tentar, mais, estabelecer fronteiras entre dança, teatro, circo.

"Acredito que a dança, o movimento no palco, tenha que produzir ideias, sentimentos, pensamentos", disse. "É como com o livro: transpor uma história das palavras para a dança permite que cada um crie novas interpretações, novos significados."

Deborah também menciona a busca por equilíbrios: para, por exemplo, a arte erótica (o espetáculo é em boa parte ambientada no bordel, afinal) não cair na vulgaridade. Sobre isso, ela não tem que se preocupar. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Com vinte anos de estrada, a Cia. de Dança Deborah Colker chega ao Recife para a realização de uma temporada com três espetáculos distintos. Responsável por abrir a série de montagens, o espetáculo Velox levou centenas de pessoas ao Teatro Guararapes, no Centro de Convenções de Pernambuco e arrancou aplausos calorosos da plateia.

Ao todo, foram mostrados cinco atos, cada um com seu tema específico, mas sempre girando em torno do cotidiano. Com uma trilha sonora recheada de efeitos urbanos, como buzinas, os bailarinos executavam movimentos coreografados que impressionavam pela plasticidade e força. Destaque para o momento de alpinismo, em que os dançarinos realizam sua coreografia em uma parede em meio a contorcionismos e malabarismos com o corpo.

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"O momento da parede é simplesmente incrível", diz Thiago Gaudino. O jovem costuma acompanhar os trabalhos de Deborah Colker e afirma notar uma "Evolução visível" em seus espetáculos. Josafá Almeida, por sua vez, conhecia o trabalho da coreografa apenas através de vídeos na internet e contou ter gostado bastante do que viu ao vivo. "Pretendo voltar nos outros dias com certeza, foi tudo sensacional", exclama.

Já o casal Gustavo e Ângela Faria aproveitaram a oportunidade para conferir pela primeira vez um número de dança contemporânea. "Acompanhei algumas reportagens sobre ela (Deborah Colker) e me interessei pelo seu trabalho. Isso nos motivou vir aqui prestigiar hoje", diz ele. "É nosso primeiro espetáculo de dança e eu espero que seja lindo, dinâmico e performático como parece na mídia", fala Ângela.

A bailarina Marília Leite levou sua amiga Lorena Melo para conhecer o trabalho de Colker. "Ela se interessou mesmo quando eu falei que Deborah tinha coreografado o Cirque du Soleil", brinca Marília, que afirma considerar a mentora da companhia "uma das mais experientes bailarinas do país". Outra que assumiu admirar o trabalho da carioca foi Graziela Luna.

"Ela apresentou Velox no Recife há uns quinze anos atrás e eu não fui ver. Passei quinze anos arrependida de não ter visto", brinca Luna. Ela ainda revela que "fica de queixo caído vendo os bailarinos fazendo os malabarismos". Amante da dança, Graziela diz ter o desejo de assistir a apresentação de , mas queixa-se do horário: "É durante a semana, fica difícil vir".

Ao todo, são seis dias de espetáculos, os ingressos custam entre R$ 25 (balcão meia) e R$ 180 (Passaporte plateia inteira). O último dia de apresentação é no sábado (31), quando Tathyana será mostrado ao público pernambucano.

Serviço:

Cia de Dança Deborah Colker - 20 anos

Teatro Guararapes (Centro de Convenções de Pernambuco, s/n - Salgadinho, Olinda/PE)

VELOX

Sáb (24) e Dom (25) | 21h

Ter (27) e Qua (28) | 21h

TATHYANA

Sex (30) e Sáb (31) | 21h

R$ 70,00 (Inteira Plateia) R$ 35,00 (Meia Plateia)

R$ 50,00 (Inteira Balcão) R$ 25,00 (Meia Balcão)

R$ 180,00 (Passaporte Plateia Inteira) R$ 90,00 (Passaporte Plateia Meia)

R$ 120,00 (Passaporte Balcão Inteira) R$ 60 (Passaporte Balcão Meia)

Portador de uma doença congênita, o neto da coreógrafa brasileira Deborah Colker sofreu com o preconceito de parte da tripulação do voo 1556 da companhia aérea GOL. A criança foi submetida a um exame médico, pois o capitão se recusava a viajar devido a supostas regras de segurança e saúde.

Em nota oficial, a Anvisa condenou o comportamento da empresa e esclareceu como deveria ser o procedimento em um caso semelhante. Leia o comunicado na íntegra:

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Considerando a posição tomada pelo piloto e por comissários da empresa aérea Gol, voo 1556, trecho Salvador para Rio de Janeiro, no dia 20/08/2013, envolvendo um neto de quatro anos da coreógrafa Débora Colker, a Anvisa, que foi citada em nota emitida pela empresa, esclarece:

1-      A Anvisa, como autoridade sanitária local, estabelecida nos principais aeroportos do Brasil, em nenhum momento foi acionada pela Gol, e condena o procedimento adotado pela aérea;

2-      Conforme a RESOLUÇÃO - RDC Nº 21, DE 28 DE MARÇO DE 2008, é responsabilidade da empresa aérea:

“Art.5º Em caso de suspeita ou evidência de evento de saúde pública a bordo de meio de transporte é obrigatória à comunicação imediata à autoridade sanitária do destino ou escala, pelo meio disponível mais rápido, de forma a garantir a avaliação do risco à saúde pública para aplicação de medidas sanitárias pertinentes.

§4º O desembarque ou remoção de viajantes sob suspeita ou evidência de evento de saúde pública a bordo deverá ser autorizado pela autoridade sanitária, por meio do Termo de Controle Sanitário de Viajantes, conforme Anexo IV.

§5º Excepcionalmente, em situação de emergência médica, o desembarque ou remoção do viajante para um serviço de assistência à saúde poderá ser efetuado sem a autorização prévia da autoridade sanitária, desde que a mesma seja imediatamente comunicada.

A Anvisa irá apurar os procedimentos adotados pela empresa, visando avaliar o adequado cumprimento das normas aplicáveis ao caso.

A coreógrafa Deborah Colker chega ao Recife neste final de semana para uma série de apresentações em comemoração aos vinte anos de sua companhia de dança. Um dos nomes mais conhecidos e respeitados na arte brasileira, ela passou por constrangimento durante um voo na tarde desta segunda (19) quando seguia viagem de Salvador para Porto Alegre com escala no Rio de Janeiro. O motivo? Seu neto é portador de uma doença de pele congênita.

A criança de quatro anos tem epidermolise bolhosa e, mesmo com a constatação de um médico que se encontrava a bordo, o comandante teria se recusado a levantar vôo sem um atestado oficial. As informações foram divulgadas através das redes sociais de Deborah e sua filha. Segundo as duas, o caso gerou comoção e revolta por parte dos outros passageiros. Confira o desabafo de Clara Colker postado na íntegra:

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"Estava sentada ao lado da minha mãe e do meu filho dentro do avião. Um funcionário me perguntou: vc tem atestado? Falei: do q? Do medico sobre a criança. Apontando na cara do meu filho. Falei: ele esta bem, tem um problema genético, sou mãe dele e responsável por ele. Insatisfeito, O cara foi até a cabine. Voltou uma mulher funcionaria. O constrangimento começou. Falei em tom ja ríspido. Ele eh o meu filho tem eb e nao tem problema nenhum em viajar sua doença nao eh contagiosa e ele esta bem. Ja viajei inúmeras vezes c ele para dentro e fora do Brasil. Nunca passei por isso. Basta olhar para mim, p pai e para avo q vivem agarrados nele e nao tem nada. Falei p Peu filmar o q ela ia dizer. Na hora ela disse q nao falaria se fosse filmada e q nao podemos filmar. Neste momento uma mulher a 3 filas de distancia grita p mim; chama o ministério publico! Isso eh preconceito e discriminação! Comecei a chorar. O theo vendo isso tudo. Surreal. A funcionaria saiu. Ficou 10minutos fora. Jurava q o avião seguiria viagem e ainda falei , deviam pedir desculpas p theo e para mim. Volta a funcionaria dizendo q o avião só vai partir com aval do medico. As pessoas começaram a se manifestar mt. Minha mãe q estava controlada até então levantou. Afinal de contas, meu filho passaria por uma analise de um medico q iria até nosso assento para avalia-lo! Surreal! Qd o medico chegou falamos: ele tem uma deficiência Genetica! Epidermolise bolhosa! E o medico fala: Ah ! Epidermolise bolhosa! Nao tem problema nenhum. O cenário dentro do avião era: quase tds passageiros em pé, indignados, vindo falar comigo, com meu filho. Super chateados. Mts tinham conexão e estavam perdendo suas conexões. Ja tinham 40 min de atraso. O medico foi falar com o comandante. Mesmo assim o comandante disse q nos só viajaríamos se ele , o medico, fizesse atestado. Aí nao tinha papel, nao tinha carimbo... Pegou um papel branco sem nada timbrado e fez o atestado. Minha vontade era descer do avião e Qd disse quero sair daqui. A mesma mulher, a primeira a gritar sobre o MP, disse q se nos saíssemos do avião tds desceriam conosco. Me sensibilizei demais. Estavam tds as pessoas do avião super solidarias, preocupadas com o constrangimento com o Theo. Resolvi ficar no avião. Nisso ja passava 1hora de atraso e o constrangimento mega. Theo me viu chorando. Tentei disfarçar q o avião inteiro nao estava atrasado por causa dele. Sei q ele percebeu. Sei q ele eh mais forte do q esse bando ignorante. Estou mt triste.

Chegaria no rio 13h50. São 14h50 e ainda estamos no ar. Devemos chegar as 15h30. Chegamos no rio as 16h10.

Como deve ser abordada uma pessoa com um problema de saúde aparente?".

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Em 1993, a então bailarina e professora de dança Deborah Colker decidiu criar sua própria companhia. Com estreia no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, com o balé Vulcão, o grupo foi responsável por uma das grandes mudanças do cenário da dança nacional. Velox foi a primeira montagem original do grupo, exibida em 1995, quase vinte anos depois, Colker remonta os números na íntegra e sai em turnê pelo Brasil, que conta também com os espetáculos Tatyana e.

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A tour chega ao Recife e se apresenta no palco do Teatro Guararapes entre os dias 24 e 31 de agosto. Os ingressos variam entre R$ 25 e R$ 70 - para cada um dos números - e um passaporte para os três espetáculos que custa entre R$ 60 e R$ 180.

Serviço:

Cia de Dança Deborah Colker - 20 anos

Teatro Guararapes (Centro de Convenções de Pernambuco, s/n - Salgadinho, Olinda/PE)

VELOX

Sáb (24) e Dom (25) | 21h

Ter (27) e Qua (28) | 21h

TATHYANA

Sex (30) e Sáb (31) | 21h

R$ 70,00 (Inteira Plateia) R$ 35,00 (Meia Plateia)

R$ 50,00 (Inteira Balcão) R$ 25,00 (Meia Balcão)

R$ 180,00 (Passaporte Plateia Inteira) R$ 90,00 (Passaporte Plateia Meia)

R$ 120,00 (Passaporte Balcão Inteira) R$ 60 (Passaporte Balcão Meia)

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