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A Confederação Brasileira de Handebol (CBHb) ficou muito incomodada com as recentes declarações do técnico da seleção feminina, Morten Soubak, criticando a falta de estrutura da modalidade no País. Entre os pontos levantados pelo treinador estão a ausência de campings de treinamento para as equipes de base e a falta de um trabalho para identificar jogadoras com potencial nos estados.

Nesta segunda-feira, a CBHb enviou à imprensa uma entrevista da assessoria de comunicação da entidade com o técnico da seleção masculina, Jordi Ribera, na qual diversas das respostas podem ser utilizadas para responder às críticas de Morten.

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"Infelizmente, o projeto dos campings não pôde ser executado esse ano, já que o Ministério do Esporte não abriu edital e não houve recursos para continuarmos. Ainda assim, em 2015, trabalhamos fortemente com as seleções juvenil e júnior, já que neste ano tivemos os Mundiais dessas categorias", disse Ribera. As seleções de base do feminino não se reuniram nenhuma vez.

Em outra questão logo no início da entrevista, a assessoria de imprensa da CBHb conta que

"o handebol masculino, sob sua coordenação (de Ribera), vem fazendo um forte trabalho de busca por novos atletas pelo Brasil" e que o treinador conta com ajuda de técnicos espalhados pelo País.

"Dos 26 estados do Brasil, mais o Distrito Federal, já passei por 24, contando minhas duas passagens pela seleção. Só faltam Maranhão, Tocantins e Rondônia", relata o treinador da seleção masculina. Morten, da feminina, reclama que o Brasil não identifica talentos nos estados.

A comparação indireta com o trabalho de Morten também está presente em outra questão, em que Ribera é convidado a contar que acompanha todas as competições de base realizadas no País. "Se não posso estar em alguma, vai outra pessoa da comissão técnica acompanhar."

No início do mês, em entrevista ao portal UOL, Morten disse que o handebol brasileiro só piorou desde o título de 2013. "Antes, diziam: 'Vocês vão ter algo depois de conquistarem um título'. Não é verdade. O handebol do Brasil só piorou depois do Mundial de 2013. A Liga Nacional tem poucos times e é muito curta. Eu não vejo clubes, cidades ou Estados investirem no handebol. É só fala. Faltam mais lugares para a molecada jogar. Não falo de estrutura escolar, que essa está boa, mas e aqueles craques do Mato Grosso? De Minas Gerais? Vão para onde? Eu digo isso porque eu venho de uma fábrica de talentos que é a Dinamarca. É uma fábrica de talentos que a cada ano produz atletas em nível altíssimo", disse Morten.

Depois, em resposta, o presidente da CBHb, Manoel Luiz Oliveira, sugeriu que Morten volte à Dinamarca, seu país de origem. "Imagino se Morten fosse da área médica, de educação, o que ele iria falar do nosso país. Não podemos nunca comparar com o que se faz na Europa. Um país do tamanho de São Paulo (a Dinamarca), rico, compará-lo com o handebol brasileiro. Se essas condições são tão ruins, ele deveria estar dirigindo a Dinamarca, não o Brasil", disparou 'seu Manoel', em entrevista à Agência Estado.

Com a participação no mundial feminino de handebol apenas em dezembro, a seleção brasileira já irá se reunir nos dias de 4 a 12 de outubro, na Ilha de Fuerteventura, no arquipélago das Canárias, na Espanha, para uma fase de treinamentos. Dezenove atletas foram convocadas pelo técnico dinamarquês Morten Soubak, entre elas as principais novidades ficaram por conta da volta da capitã Fabiana Diniz e da armadora Eduarda Amorim. A primeira retorna após se recuperar de trombose venosa na perna esquerda e a segunda havia sofrido uma lesão no ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo.

A seleção também terá duas estreantes, ambas armadoras direitas: Bruna Almeida de Paula, do São José (SP), e Tainara Luna Gonçalves, da Metodista/São Bernardo (SP). “Bruna e Tainara foram convocadas pela primeira vez em agosto, nos treinamentos que realizamos em São Caetano do Sul (SP) só com atletas que atuam no Brasil, e fizeram grande fase. Vamos dar mais uma chance e avaliá-las”,disse o técnico Morten.

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O comandante da Seleção explicou a importância dessa fase de treinamentos para o Mundial da Dinamarca. "É uma grande chance para as meninas mostrarem serviço, pois essa é a última convocação antes da lista definitiva do Mundial da Dinamarca. É importante que as atletas que não foram chamadas continuem jogando forte ", afirmou. 

Antes do mundial, a Seleção Feminina ainda entrará em quadra no Brasil, no Torneio Quatro Nações, que será realizado no fim de novembro. Na disputa, a equipe já contará com a lista definitiva de atletas que vão para a Dinamarca, no início de dezembro.

Na última quarta-feira (24), a Seleção brasileira feminina de handebol conheceu as adversárias do seu grupo no mundial da categoria, que será disputado de 5 a 20 de dezembro, na Dinamarca. Em sorteio realizado na cidade de Kolding, Alemanha, Argentina, Congo, Coreia do Sul e França formam a chave C, juntamente com o Brasil. A equipe é a atual campeã da competição com o título conquistado em 2013, na Sérvia. 

Com adversários que apresentam estilos totalmente diferentes um dos outros, o técnico do Brasil, Morten Soubak, sabe da dificuldade em enfrentar as outras seleções da chave. "Nossa chave é muito competitiva e complicada. Temos França, Alemanha e Coreia que têm um nível extremamente elevado", comentou. 

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O treinador destaca que as coreanas, donas do título mundial em 1995, podem ser a surpresa do grupo dando trabalho não só para o Brasil, coma para as outras seleções que integram a chave. "A Coreia pode ser muito perigosa porque tem uma forma de jogar diferente dos times europeus. Além disso, não temos muitas informações sobre elas porque é uma equipe que não aparece muito, mas com certeza, é um time bem treinado. A Seleção Júnior da Coreia foi campeã da última edição do Mundial da categoria, em 2014, surpreendendo a muitos oponentes. Temos que estudar bem a Coreia pelo estilo e filosofia diferente que ela tem", concluiu.

Além do grupo do Brasil, o mundial conta com outras três chaves. Na chave A estarão Sérvia, Tunísia, Japão, Hungria, Montenegro e Dinamarca, com sede em Herning. Na B, em Naestved, ficarão Angola, China, Polônia, Holanda, Suécia e Cuba. Já o grupo D, que joga em Frederikshvn, terá Kazaquistão, Porto Rico, Rússia, Romênia, Espanha e Noruega.

A Seleção Feminina de Handebol permanece invicta no Pan-Americano de Handebol de Havana, em Cuba. O time fez um de seus melhores jogos contra a Argentina, fechou o placar em 26 a 15 e garantiu vaga para a final da competição. Com a vitória, o Brasil espera o vencedor de Cuba e Porto Rico. Desse confronto sairá o adversário da final do torneio, que será disputada nesta quinta-feira (28), às 20h (horário de Brasília).

A Seleção dominou a Argentina no primeiro tempo. Com a defesa passando segurança para a equipe, o Brasil abriu 4 a 0 no placar em seis minutos de jogo. Os destaques da primeira etapa do jogo foram os contra-ataques puxados pela central Francielle e as defesas da goleira Jéssica Oliveira, que pela segunda partida consecutiva teve grande atuação e pegou praticamente todos os arremessos das argentinas. No ataque, a armadora esquerda Jaqueline Anastácio, também foi um dos destaques da seleção. Ela esteve bem nos arremessos da linha de nove metros, ajudando a equipe a aumentar a diferença no placar para 12 a 1, em 17 minutos. Com o ritmo intenso da equipe brasileira, o primeiro tempo terminou em 16 a 5.

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Na segunda etapa, a Argentina tentou buscar uma virada heroica, mas não conseguiu encontrar espaços na boa atuação da defesa brasileira, que continuava bloqueando o ataque argentino. Mesmo com muitas trocas para rodar o time, a Seleção manteve o bom ritmo e segurou a vantagem de 11 gols de diferença, fechando o placar em 26 a 15.

O técnico do Brasil, o dinamarquês Morten Soubak, avaliou a partida como a melhor que a seleção fez dentro do Pan-Americano de Havana. Ele elogiou principalmente a atuação da goleira Jéssica e comemorou a vaga na final. "Conseguimos defender muito bem no primeiro tempo e a Jéssica foi excelente no gol. Infelizmente o time não manteve o mesmo ritmo no segundo tempo, mas estamos felizes pelo jogo e por estarmos na final. Na hora do mata-mata, temos jogadoras experientes que fazem a diferença", finalizou.

A Seleção Feminina segue invicta no Pan-Americano de Handebol, em Cuba, na cidade de Havana. Em mais uma rodada da competição, jogando contra o adversário mais difícil da sua chave, o Brasil venceu o Paraguai por 28 a 22 e garantiu o primeiro lugar no grupo A, vencendo os cinco jogos que disputou. Agora a Seleção espera a definição do segundo colocado do grupo B para conhecer o adversário das semifinais. O duelo acontecerá na quarta-feira (28), às 16h (horário de Brasília).

O primeiro tempo da partida foi marcado por um extremo equilíbrio. As brasileiras ficaram a frente do placar durante toda a etapa, porém sempre com uma vantagem mínima não conseguindo abrir mais que dois pontos de diferença. O destaque foiçou por conta de Jéssica Oliveira, que fez excelentes defesas e para a dupla Francielle no passe e Samira na finalização. O Brasil encerrou o primeiro tempo vencendo por 14 a 12.

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Na segunda etapa, a defesa da Seleção voltou melhor e a equipe começou a encaixar mais contra-ataques. Com a goleira Jéssica dando prosseguimento a sua excelente atuação, as brasileiras conseguiram envolver mais o time paraguaio e ampliar o placar, fechando o jogo em 28 a 22.

Treinador da Seleção Brasileira, o dinamarquês Morten Soubak, exaltou a partida do Paraguai, adversário mais difícil até aqui, mas reconheceu que o Brasil ainda precisa melhorar em alguns aspectos e pretende ajustar isso para as semifinais. "Sem dúvida foi o nosso adversário mais difícil no campeonato. O Paraguai se defendeu muito bem e no ataque teve paciência. Nos deu muito trabalho. O que nos atrapalhou foram os erros de fundamento. Temos que conversar mais para acertar esses detalhes", finalizou.

O Brasil estreou bem nesta quinta-feira (21) no Pan-Americano de Handebol de Havana, em Cuba, vencendo os EUA pelo placar de 28 a 14. Mesmo depois da viagem de 12 horas no dia anterior entre São Paulo e Havana, com escala no Panamá, as meninas superaram com tranquilidade as americanas. Agora a seleção se prepara para encarar a seleção de Porto Rico nesta sexta-feira (22), às 16h, horário de Brasília.

O time brasileiro começou a partida com uma defesa bem postada, abrindo 6 a 0 em oito minutos. Com a boa vantagem no placar, o técnico Morten Soubak começou a fazer algumas alterações na equipe para dar ritmo de jogo a todas as atletas. Porém, após as substituições as americanas cresceram no jogo e souberam jogar no erro do Brasil, encostando no placar. Ainda assim, as brasileiras contaram com a boa atuação da central Gabriela Constantino e fechou o primeiro tempo em 12 a 9.

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Na segunda etapa, a Seleção voltou mais atenta e novamente fez as americanas sofrerem para marcar, abrindo a vantagem no marcador de 17 a 9. Mais calmas e explorando bastante as jogadas pelas pontas, as brasileiras mantiveram o bom ritmo e fecharam a partida em 28 a 14.

O treinador do Brasil, o dinamarquês Morten Soubak, se mostrou satisfeito com a vitória, mas alertou que melhorias ainda precisam ser feitas na equipe. "Esse jogo era o de estreia para muitas jogadoras no adulto e elas sentiram um pouco. No segundo tempo, as meninas se soltaram e conseguiram administrar o placar. Como treinamos pouco com esse time, foi um bom jogo, mas ainda precisamos melhorar muito nas próximas partidas", analisou.

Antes de embarcar para Cuba, onde disputa o Campeonato Pan-Americano da modalidade, a Seleção Feminina de Handebol iniciou, nesta segunda-feira (18), uma série de avaliações físicas individuais. A intenção é melhorar o rendimento físico de cada atleta nas futuras competições, inclusive nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá, e nos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro. Os testes foram realizados no Núcleo de Alto Rendimento Esportivo de São Paulo (NAR).

Para o técnico da seleção feminina, Morten Soubak, as avaliações são mais um avanço para a equipe avançar nos próximos torneios. "Essa avaliação será muito importante para nós. Vamos ter dados científicos e específicos das atletas, percebendo fisicamente onde teremos que melhorar. Para o Mundial da Dinamarca, já em dezembro deste ano, será importante termos esses dados, mas para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016, e competições futuras teremos números mais completos e poderemos trabalhar melhor as atletas individualmente", afirmou.

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O diretor técnico do NAR, Irineu Loturco, explicou como será o trabalho da Seleção durante as avaliações. "Conversamos com o treinador e estabelecemos algumas metas, que serão feitas através das análises físicas. Com isso, estamos realizando testes de potência, velocidade e agilidade para avaliar as meninas até os Jogos Olímpicos de 2016", disse.

Loturco também comentou que se impressionou com a condição física das atletas. "Nunca tínhamos recebido o handebol no Núcleo. Claro que cada modalidade tem a sua característica, mas ficamos impressionados com a condição física das meninas. É uma honra para nós recebermos uma equipe campeã Mundial em um país que está buscando maior desenvolvimento esportivo",acrescentou. A Seleção Feminina de Handebol ficará no Brasil até esta terça-feira (19), quando embarca para Cuba, para disputar o Pan-Americano da modalidade, de 21 a 28 de maio, em Havana.

A dois anos dos Jogos Olímpicos do Rio, dois estrangeiros foram escolhidos pelo Comitê Olímpico Brasileiro como melhores técnicos do País em 2014. Em modalidades coletivas venceu o dinamarquês Morten Soubak, que levou a seleção brasileira feminina de handebol ao título mundial, no fim do ano passado (depois da premiação de 2013). Em modalidade individual, ganhou o espanhol Jesús Morlán, que comanda a equipe de canoagem velocidade.

Morlán foi uma das principais contratações do próprio COB visando os Jogos do Rio/2016. Ele era o treinador de David Cal, maior medalhista olímpico da história da Espanha, mas estava descontente com o apoio oferecido pelo país europeu. No Brasil, assumiu um centro de treinamento na represa de Guarapiranga e, lá, preparou Isaquias Queiroz para ser campeão mundial de canoagem velocidade.

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Neste ano, Isaquias vencia a prova olímpica do C1 1000 no Mundial, tentou um último empuxo antes da linha de chegada, para não ser ultrapassado, e acabou caindo da canoa. Chegou a ser declarado vice-campeão, mas terminou eliminado. De qualquer forma, ganhou duas medalhas no Mundial deste ano e outras duas no do ano passado (um ouro e um bronze em cada um).

"Recebo o prêmio com muito carinho, mas a minha maior alegria, o meu prêmio pessoal, são as medalhas e o reconhecimento dos atletas e da canoagem brasileira. É uma grande surpresa ganhar este reconhecimento, pois estou há apenas um ano e meio no Brasil. O que mais gosto de tudo isso é que reconheçam a canoagem do Brasil. Primeiramente eu dedico este prêmio aos atletas, depois a todos que trabalham comigo, pois todos me ajudaram de alguma forma para isso", comemorou o treinador espanhol.

O trabalho de Morlán é tão reconhecido que ele ganhou um centro de treinamento exclusivo. A equipe masculina de canoa da canoagem velocidade agora treina em Lagoa Santa (MG). Ali, comanda quatro atletas: Isaquias, Niválter Jesus, Erlon Santos e Ronilson Oliveira. Todos têm chances reais de medalha em 2016 - Erlon e Ronilson como dupla.

SOUBAK - Em modalidades coletivas, não havia como não premiar o dinamarquês Morten Soubak, que levou a seleção feminina de handebol ao título mundial. O trabalho, que começou em 2009, já incluía um bom desempenho no Mundial de 2011, em São Paulo, e nos Jogos Olímpicos de Londres, quando o Brasil ficou a um jogo de brigar pela medalha.

"É uma honra muito grande receber o Prêmio Brasil Olímpico. Fico muito feliz com o reconhecimento do trabalho, que não é só realizado através de mim, mas de todo o handebol feminino do Brasil. Este prêmio nos motiva mais ainda para irmos atrás de novas medalhas para o Brasil em 2015, nos Jogos Pan-americanos, e no Rio/2016. O Mundial de 2013 foi histórico. Poucas vezes um time de fora da Europa conquistou um título dessa grandeza", afirmou Morten.

PRÊMIO BRASIL OLÍMPICO - Morten e Morlán vão receber o honraria durante o Prêmio Brasil Olímpico 2014, que terá sua cerimônia no Rio, dia 16 de dezembro, no Theatro Municipal do Rio. Concorrem ao prêmio individual: Ana Marcela Cunha (maratona aquática), Mayra Aguiar (judô) e Martine Grael/Kahena Kunze (vela), no feminino; Arthur Zanetti (ginástica artística), Marcus Vinicius D´Almeida (tiro com arco) e Tiago Splitter (basquete), no masculino.

A inédita conquista do Mundial de Handebol pela seleção brasileira feminina vai aumentar o respeito do time nacional nas principais competições do planeta, avalia o técnico Morten Soubak, responsável por liderar o time nacional no título obtido na Sérvia, no domingo.

"Muito países não acreditavam que podíamos chegar até lá. Agora mostramos com autoridade a todo mundo que somos capazes", afirma o treinador, em tom de desabafo. Soubak, contudo, admite a surpresa com o título mundial.

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"Tinha dito antes que queria colocar uma medalha no peito delas. Esse era o meu sonho. Estávamos trabalhando para realizar esse sonho e conseguimos. Estou orgulhoso do trabalho que foi feito e como foi feito", diz o técnico, que exalta o trabalho realizado pelas jogadoras brasileiras.

"A dedicação que as meninas mostraram, não tenho palavras para descrever. É uma coisa sem explicação. Dá para escrever um livro", declara o treinador dinamarquês.

Depois da conquista histórica, no domingo, a seleção brasileira desembarca em solo nacional na manhã desta terça-feira, véspera de Natal. A equipe voltará ao Brasil através do aeroporto de Guarulhos (SP).

O técnico Morten Soubak anunciou nesta quinta-feira a convocação da seleção brasileira feminina de handebol para a disputa do Mundial da Sérvia, marcado para acontecer de 6 a 22 de dezembro. Ao todo, foram chamadas 16 jogadoras, juntando estrelas como Alexandra Nascimento e Dani Piedade com novatas como Amanda de Andrade e Elaine Gomes Barbosa.

A seleção brasileira terminou em quinto lugar no último Mundial, disputado há dois anos, em São Paulo, e também teve uma campanha histórica na Olimpíada de Londres, no ano passado, ao conseguir a sexta posição. Diante disso, a equipe do Brasil vai ao campeonato agora em dezembro na Sérvia com boas perspectivas de brigar por um lugar no pódio.

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O Brasil está no Grupo B do Mundial, ao lado de Argélia, China, Dinamarca, Japão e Sérvia, sendo que disputará a primeira fase na cidade de Nis. As convocadas devem ser reunir a partir do dia 20 de novembro para uma fase de treinamento na Áustria, onde grande parte das atletas da seleção joga atualmente - existe um convênio com a equipe do Hypo Nö.

Além dos treinos na Áustria, a seleção ainda fará amistosos na Polônia antes de embarcar para a Sérvia. Para o Mundial, Soubak já conta com o entrosamento natural das jogadoras que atuam juntas no time austríaco e ainda têm em mãos nomes de destaque no cenário internacional, especialmente Alexandra Nascimento, eleita a melhor do mundo em 2012.

Confira a lista de convocadas para o Mundial:

Goleiras - Bárbara Arenhart (Hypo Nö - Áustria) e Mayssa Pessoa (HK Dínamo Volgograd - Rússia)

Armadoras - Amanda de Andrade (Supergasbras/UNC/Concórdia-SC), Deonise Cavaleiro (Hypo Nö - Áustria), Eduarda Amorim (Gyori Audi ETO - Hungria) e Karoline de Souza (Team Tvis Holstebro - Dinamarca)

Centrais - Ana Paula Rodrigues Belo (Hypo Nö - Áustria), Deborah Hannah Pontes Nunes (Metodista/São Bernardo-SP) e Mayara Fier de Moura

Pontas - Alexandra do Nascimento (Hypo Nö - Áustria), Fernanda França da Silva (Hypo Nö - Áustria), Jéssica Quintino (Sport Club Vistal Gdynia - Polônia) e Samira Pereira da Silva Rocha (Mios Biganos Handball - França)

Pivôs - Daniela Piedade (Rokometni Klub Krim - Eslovênia), Elaine Gomes Barbosa (Força Atlética-GO) e Fabiana Carvalho Diniz (Hypo Nö - Áustria)

O comandante da equipe brasileira feminina de handebol, Morten Soubak, foi eleito como o segundo melhor treinador do mundo. A eleição foi realizada no site da Federação Internacional da Modalidade (IHF) e o resultado da votação foi apresentado nesta terça-feira (11). O primeiro lugar ficou com o técnico da Noruega, Thorir Hergeirsson, que venceu as últimas edições do Campeonato Mundial (2011) e das Olimpíadas (2012). 

O dinamarquês que treina o Brasil teve a preferência de 23% dos eleitores. O comandante norueguês obteve 32%. Soubak está à frente do time brasileiro há três anos e neste período faturou o primeiro lugar dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, a quinta colocação do Campeonato Mundial e a sexta posição nas Olimpíadas de 2012.

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"O resultado é um reconhecimento não apenas do meu trabalho à frente da Seleção Feminina, mas reflete também o mérito das jogadoras, da comissão técnica e da Confederação Brasileira de Handebol. Com certeza, essa votação da IHF ajudará ainda mais a divulgar o handebol brasileiro por todo o mundo. Agradeço a todos que votaram e que confiam em nosso trabalho", afirmou em entrevista ao Portal oficial da Confederação Brasileira de Handebol (CBHb).

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