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O Brasil está classificado, com uma rodada de antecipação, às quartas de final do Campeonato Mundial de Handebol feminino, que é realizado na Espanha. Nesta sexta-feira (10), as Leoas (como é conhecido o time brasileiro) superaram a Argentina por 24 a 19, em Torrevieja, pela segunda rodada da segunda fase.

O resultado levou a seleção campeã mundial em 2013 à liderança do Grupo 4, com oito pontos, fruto das vitórias sobre Croácia, Japão (ainda na primeira fase), Áustria e Argentina. Na etapa anterior, as brasileiras também superaram o Paraguai, mas como o adversário não prosseguiu no torneio, a pontuação do triunfo não entra na conta.

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Antes do mata-mata, o Brasil faz o último jogo pela segunda fase diante da anfitriã Espanha, neste domingo (12), às 16h30 (horário de Brasília), em compromisso que vale a liderança do Grupo 4. Nas quartas, as Leoas terão pela frente Alemanha ou Dinamarca, também já classificadas e que disputam a ponta do Grupo 3.

Na partida desta sexta-feira, as argentinas iniciaram melhor, abrindo 3 a 0. As brasileiras levaram quase sete minutos para balançarem as redes pela primeira vez, mas logo tomaram o controle das ações, comandadas por Patrícia Matieli (artilheira do jogo, com nove gols) e pelas defesas da goleira Babi Arenhart, eleita a melhor em quadra e principal responsável pela eficiência das rivais nos chutes não ter superado 40%.

O Brasil foi para o intervalo vencendo por 13 a 10 e quase cedeu o empate no começo do segundo tempo, mas conseguiu manter a dianteira, apesar dos esforços da Argentina para diminuir o prejuízo. Além de Patrícia e Babi, também se destacaram Jéssica Quintino (cinco gols), Bruna de Paula (quatro), Larissa Araújo, Giulia Guarieiro (dois cada), Adriana Doce e Tamires Araújo (um cada).

Após a Confederação Brasileira de Handebol (CBHb) cancelar uma temporada de treinos em Portugal, o elenco convocado para representar o Brasil nas competições masculinas declarou guerra aos atuais gestores da modalidade.

Por meio de uma carta, atletas como César Bombom, Diogo Hubner, Felipe Borges e o capitão Thiago Petrus protestaram contra o que chamaram de desamparo por parte dos atuais mandatários.

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Assim como diversas modalidades olímpicas, o time participaria da Missão Europa, fase de treinamento programada pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) em alguns países daquele continente. De acordo com o manifesto dos atletas, a seleção brasileira foi excluída da temporada preparatória quando o COB puniu a CBHb com o corte de verbas. O motivo foi a permanência de Ricardo Souza, o Ricardinho, no cargo de presidente da confederação. O mandatário foi suspenso pelo Comitê de Ética do COB por assédio sexual e moral contra uma funcionária da CBHb.

Já a gestora do handebol brasileiro alega que desistiu do período de treinos nos exterior devido ao aumento dos casos de Covid-19 em Portugal. A revolta dos atletas se dá pela insistência de Ricardinho em se manter na presidência. A suspensão de dois anos do mandatário também afasta o investimento do COB na modalidade.

A íntegra do manifesto publicado pelos atletas. Imagem: reprodução Instagram

De acordo com o manifesto, não há projeto esportivo na confederação, apenas de poder. “A ambição pessoal dos atores políticos da nossa Confederação chegou ao nível da completa abdicação do fundamento da existência da instituição, que é o desenvolvimento da nossa modalidade em nosso país, sem esboçar sequer incômodo com isso. A Seleção é a maior representação desta razão de ser e encontra-se desamparada sem nenhum constrangimento”, cita a carta compartilhada nos perfis dos atletas nas mídias sociais.

Além das críticas ao modus operandi da gestão, os jogadores também se manifestaram no âmbito desportivo e técnico da modalidade. A equipe que usaria os treinos da Missão Europa para entrosar o time na disputa do Mundial do Egito, que acontece em janeiro de 2021, vai sofrer as consequências nas quadras.

“A política está completamente judicializada, enquanto a parte técnica, que deveria atender apenas a critérios puramente esportivos, está totalmente subordinada à instabilidade política da instituição”, ressalta o comunicado.

A versão da CBHb

De acordo com a reportagem do blog Olimpíada Todo Dia, a CBHb não quis comentar a manifestação dos jogadores. Na matéria, a confederação garante que a decisão de não ir à Missão Europa partiu dela e não do COB, além de assegurar que há documentos comprobatórios do risco de contaminação pelo Coronavírus.

Amanhã (6), a Assembleia Geral Extraordinária da CBHb se reúne em uma conferência virtual com as federações estaduais de handebol. A junta pode decidir a antecipação das eleições da instituição. A reunião é um dos recursos que podem definir nova data para a escolha do próximo presidente, que vai tentar salvar a modalidade da crise antes dos Jogos Olímpicos de Tóquio.

O Sport se sagrou o grande campeão do Brasileiro Adulto Masculino de Handebol, realizado no Recife durante a útima semana. O time rubro-negro, formado por pernambucanos, mas em parceria com o ADJF, de Minas Gerais, enfrentou o ACEU/Univali, de Santa Catarina. E, em uma partida bastante acirrada, com direito até a prorrogação, os leoninos venceram a grande final realizada no sábado (4), no Centro Esportivo Santos Dumont, por 28 a 23. Com isso, o trófeu apesar de conquistado pelo Leão irá para o sudeste do Brasil.

O terceiro lugar ficou para os pernambucanos do Clube Português/Aeso, enfrentando os piauienses do Hollanda/GHC/Codó, os donos da casa venceram a partida por 36 a 28 faturando a medalha de bronze. O outro representante do Estado, o Santa Cruz/BPE, terminou a competição na quinta colocação. Ao todo, oito equipes de sete Estados participaram da disputa que durou cinco dias.

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O Brasileiro de handebol não era realizado em Recife havia 13 anos, quando, na ocasião, a capital pernambucana recebeu o Campeonato Brasileiro de Clubes de 1ª divisão, em 2003. Confira a classificação final da competição:

1º ADJF/Independência Trade/Sport/Uninassau (MG)

2º Aceu/Univali/FMEBC (SC)

3º Português/AESO (PE)

4º Hollanda/GHC/Codó (PI)

5º Santa Cruz/BPE (PE)

6º SME/Ribeirão Preto/Barão de Mauá/Líder (SP)

7º HCM/FAM/B2 (AM)

8º Grêmio CIEF (PB)

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A partir da próxima terça-feira (31), Pernambuco irá receber o Campeonato Brasileiro Adulto Masculino de Handebol. O Governo do Estado, em parceria com a Confederação Brasileira de Handebol (CBHb), viabilizaram a competição, que vai até o dia 4 de julho, no Centro Esportivo Santos Dumont, no Bairro de Boa Viagem, Zona Sul do Recife. Serão oito equipes participando da disputa, duas delas representando Pernambuco, o Português/Aeso e o Santa Cruz/BPE. Além delas, o ADJF, de Minas Gerais, firmou uma parceria com o Sport/UNINASSAU, e entrará em quadra com jogadores do time pernambucano.

Das equipes do Estado, o destaque maior fica para o Português/Aeso, que vai em busca do sexto título nacional. Já o Santa Cruz/BPE volta à disputa da competição após 20 anos longe de torneios nacionais. Ambas as equipes são cotadas como favoritas a levantarem a taça. Outros estados representados serão São Paulo, Minas Gerais, Piauí, Paraíba, Santa Catarina e Amazonas. 

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O Campeonato Brasileiro de Handebol Adulto Masculino volta ao Recife após 13 anos. As partidas ocorrerão sempre nos períodos da tarde e da noite. A entrada será gratuita.

Confira os jogos dos pernambucanos na competição:

Santa Cruz/BPE x ACEU/UNIVALI/FMEBC-SC – 31/05 – 18h

Português/Aeso x Hollanda/GHC/CODO-PI – 31/05 – 20h

Santa Cruz/BPE x ADJF/I.TRADE/Sport/UNINASSAU-MG – 01/06 -18h

Português/Aeso x HCM/FAM/B2-AM – 01/06 – 19h30

Santa Cruz/BPE x Grêmio CIEF-PB – 02/06 – 18h

Português/Aeso x SME/R.Preto/B.MAUA/LIDER-SP – 02/06 – 19h30

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A Confederação Brasileira de Handebol (CBHb) ficou muito incomodada com as recentes declarações do técnico da seleção feminina, Morten Soubak, criticando a falta de estrutura da modalidade no País. Entre os pontos levantados pelo treinador estão a ausência de campings de treinamento para as equipes de base e a falta de um trabalho para identificar jogadoras com potencial nos estados.

Nesta segunda-feira, a CBHb enviou à imprensa uma entrevista da assessoria de comunicação da entidade com o técnico da seleção masculina, Jordi Ribera, na qual diversas das respostas podem ser utilizadas para responder às críticas de Morten.

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"Infelizmente, o projeto dos campings não pôde ser executado esse ano, já que o Ministério do Esporte não abriu edital e não houve recursos para continuarmos. Ainda assim, em 2015, trabalhamos fortemente com as seleções juvenil e júnior, já que neste ano tivemos os Mundiais dessas categorias", disse Ribera. As seleções de base do feminino não se reuniram nenhuma vez.

Em outra questão logo no início da entrevista, a assessoria de imprensa da CBHb conta que

"o handebol masculino, sob sua coordenação (de Ribera), vem fazendo um forte trabalho de busca por novos atletas pelo Brasil" e que o treinador conta com ajuda de técnicos espalhados pelo País.

"Dos 26 estados do Brasil, mais o Distrito Federal, já passei por 24, contando minhas duas passagens pela seleção. Só faltam Maranhão, Tocantins e Rondônia", relata o treinador da seleção masculina. Morten, da feminina, reclama que o Brasil não identifica talentos nos estados.

A comparação indireta com o trabalho de Morten também está presente em outra questão, em que Ribera é convidado a contar que acompanha todas as competições de base realizadas no País. "Se não posso estar em alguma, vai outra pessoa da comissão técnica acompanhar."

No início do mês, em entrevista ao portal UOL, Morten disse que o handebol brasileiro só piorou desde o título de 2013. "Antes, diziam: 'Vocês vão ter algo depois de conquistarem um título'. Não é verdade. O handebol do Brasil só piorou depois do Mundial de 2013. A Liga Nacional tem poucos times e é muito curta. Eu não vejo clubes, cidades ou Estados investirem no handebol. É só fala. Faltam mais lugares para a molecada jogar. Não falo de estrutura escolar, que essa está boa, mas e aqueles craques do Mato Grosso? De Minas Gerais? Vão para onde? Eu digo isso porque eu venho de uma fábrica de talentos que é a Dinamarca. É uma fábrica de talentos que a cada ano produz atletas em nível altíssimo", disse Morten.

Depois, em resposta, o presidente da CBHb, Manoel Luiz Oliveira, sugeriu que Morten volte à Dinamarca, seu país de origem. "Imagino se Morten fosse da área médica, de educação, o que ele iria falar do nosso país. Não podemos nunca comparar com o que se faz na Europa. Um país do tamanho de São Paulo (a Dinamarca), rico, compará-lo com o handebol brasileiro. Se essas condições são tão ruins, ele deveria estar dirigindo a Dinamarca, não o Brasil", disparou 'seu Manoel', em entrevista à Agência Estado.

A Federação Internacional de Handebol (IHF) anunciou nesta quinta-feira que a Confederação Brasileira de Handebol (CBHb) se comprometeu a efetuar o pagamento da primeira parcela da sua dívida antes da realização do próximo Campeonato Mundial Júnior Masculino e, assim, irá disputar a competição que começa já no domingo, na Bósnia-Herzegovina.

"A CBHb vai pagar na Bósnia a entrada da dívida e vai reagendar seus débitos. Assim, o Brasil vai jogar os mundiais masculinos Júnior e Juvenil. O Conselho da IFH vai decidir, na sua próxima reunião (no fim do mês), a participação do Brasil nas próximas competições internacionais", disse a entidade, em documento enviado à Agência Estado.

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Há duas semanas, a Federação Internacional de Handebol havia afirmado à reportagem que o Brasil não disputaria o Mundial Júnior - o que a CBHb, na época, negou. Na ocasião, a IHF explicou que não havia chance de a seleção brasileira disputar a competição na Bósnia por conta da dívida contraída na realização do Mundial Feminino de 2011 no País.

Naquela ocasião, a IHF informou que a situação só poderia sofrer uma reviravolta após a realização do Mundial Júnior, quando o seu conselho se reuniria. Mas a situação mudou. A CBHb, que afirmava que disputaria a competição normalmente na Bósnia, apresentou na última quarta-feira o patrocínio do Banco do Brasil, que, juntamente com os Correios, vão investir R$ 9,4 milhões no handebol de alto rendimento dentro do Plano Brasil Medalhas - iniciativa do governo federal para a Olimpíada do Rio em 2016.

A exclusão momentânea do Mundial Júnior se deu porque a CBHb não cumpriu o cronograma proposto para quitar o empréstimo de 3 milhões de francos suíços (cerca de R$ 7 milhões) feito junto à própria IFH para conseguir organizar o Mundial de 2011. Na ocasião, a competição estava prevista para acontecer em Santa Catarina, que não conseguiu se preparar. São Paulo ofereceu ceder seus ginásios - a fase final foi no Ibirapuera -, mas coube à Confederação Brasileira arcar com os demais gastos.

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