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Estão abertas as inscrições para a seleção simplificada do Ministério da Cultura. Ao todo, serão contratados 114 profissionais de níveis intermediário e superior para trabalho temporário. As inscrições podem ser feitas até o dia 8 de janeiro no site da Fundação Universa, organizadora do processo seletivo.

A taxa varia entre R$ 38 e R$ 50, de acordo com a função pretendida. Estarão isentos da taxa de inscrição apenas os inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), que for membro de família de baixa renda.

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Todos os candidatos farão prova objetiva de conhecimentos gerais e específicos, de caráter eliminatório e classificatório, na data provável de 27 de janeiro. Os candidatos às funções de complexidade intelectual e gerencial passarão ainda por um processo de comprovação de experiência profissional ou de títulos, de caráter eliminatório.

A jornada de trabalho será de 40 horas semanais, com remunerações entre R$ 1.700 e R$ 8.300, de acordo com a função. O contrato de trabalho terá vigência de quatro anos, podendo ser prorrogado.

Mais informações no edital abaixo.

A Representação Regional Nordeste do Ministério da Cultura (RRNE/MinC), inaugura nesta quarta-feira (5), mais uma ação de incentivo ao setor audiovisual na cidade: o Cineclube É Proibido Cochilar, que apresentará produções nacionais e locais, com mostras temáticas diferentes uma vez por semana. As sessões são gratuitas e acontecem todas as quartas-feiras às 12h30 e às 16h30, no auditório da Representação Regional Nordeste do Ministério da Cultura, no Bairro do Recife.

Na sessão inaugural, as pessoas terão a oportunidade de assistir a um clássico do cinema pernambucano, ”Aitaré da Praia”, de 1926, dirigido por Gentil Roiz. O filme faz parte das produções do chamado “Ciclo do Recife”, conjunto de obras realizadas entre 1926 e 1931, que deixaram um legado referencial para o cinema mudo do país, tais como documentários e longas-metragens. 

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O Cineclube É Proibido Cochilar também abrirá espaço para as produções regionais independentes. Os interessados em exibir suas produções devem entrar em contato com a Regional Nordeste através do telefone (81) 3117.8456 ou pelo e-mail nilton.valenca@cultura.gov.br.

Serviço
Cincelube É Proibido Cochilar
Local: Representação Regional Nordeste do Ministério da Cultura
Rua do Bom Jesus, 237 - Bairro do Recife, Recife – PE
Data e Horários: Quartas, às 12h30 e 16h30
Informações: (81) 3117.8439

A presidente Dilma Rousseff reconheceu nesta quarta (13) a necessidade de que mais recursos sejam destinados à cultura, mas defendeu também que as ações artísticas e culturais executadas com dinheiro público sejam otimizadas a fim beneficiar toda a população.

“Certamente, todos os militantes e gestores da área cultural querem mais [dinheiro]. Não tenho dúvidas de que a cultura merece mais e temos feito muito para atender ao desejo da área cultural, mas tenho consciência que temos que procurar ampliar não só os recursos, mas, fundamentalmente, as atividades que fazem com que a aplicação desses recursos se voltem tanto para os que trabalham na área, quanto para toda a população”, disse Dilma. Segundo ela, essa dinâmica será facilitada com a criação do Sistema Nacional de Cultura, aprovado ontem (12), no Senado.

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De acordo com a presidenta, o acesso da população aos bens e produtos culturais é uma das questões mais importantes para seu governo. “É impressionante que muitos brasileiros e brasileiras jamais tenham chegado a um cinema, a um teatro, jamais tenham usufruído das mais diversas atividades culturais. Julgamos que a democratização do acesso à cultura é uma das coisas mais importantes para agregar à questão civilizatória”, declarou a presidenta durante a cerimônia em que a ministra Ana de Hollanda transmitiu o cargo a Marta Suplicy.

Dilma agradeceu a colaboração de Ana de Hollanda, que estava no cargo desde janeiro de 2011, e disse que a ex-ministra sofreu “pressões injustas e excessivas”. Dilma ainda classificou as “experiências” dos ex-ministros Gilberto Gil, Juca Ferreira e Ana de Hollanda como “importantes”. E disse estar convencida de que Marta fará uma boa gestão.

“Pela sua experiência, mas, sobretudo, pela sua força, pelos seus compromissos e pelo seu olhar não preconceituoso e capaz de acolher diferentes manifestações, a ministra Marta tem condições plenas de levar adiante a tarefa de transformar, cada vez mais, a cultura em uma prioridade central do meu governo”, avaliou Dilma.

Segundo ela, a proposta orçamentária já aprovada pelo Ministério do Planejamento prevê que sejam destinados ao Ministério da Cultura, em 2013, quase R$ 3 bilhões, mais R$ 2 bilhões a serem captados por meio das leis de incentivo fiscal. Se a proposta for aprovada pelo Congresso Nacional, será o maior orçamento da história da pasta.

Primeira mulher a comandar o Ministério da Cultura, a cantora e gestora cultural Ana de Hollanda deixou hoje (13) o cargo. Para sua sucessora, a senadora Marta Suplicy, ela deixa uma série de importantes iniciativas inconclusas e a possibilidade de administrar, em 2013, o maior orçamento da história da pasta.

Ao longo de 20 meses à frente do ministério, Ana de Hollanda conseguiu colocar em prática poucas das iniciativas que ela própria apontava como prioritárias para o setor. Durante sua gestão, a ex-ministra ainda se envolveu em várias polêmicas.

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Ao tomar posse, em janeiro de 2011, ela prometeu avanços e antecipou o tom com que reagiria aos que criticavam sua nomeação, comparando-a com seus antecessores, Juca Ferreira e Gilberto Gil. “Continuar não é repetir. E quando queremos levar um processo adiante, a gente se vê na fascinante obrigação de dar passos novos e inovadores. Este será um dos nortes da nossa atuação: continuar e avançar”, discursou pouco antes de se ver às voltas com a primeira polêmica: a decisão de retirar do site do ministério as licenças do Creative Commons.

Os “selos” Creative Commons indicam as condições em que a cópia e o compartilhamento de conteúdo são permitidos. A ministra justificou a decisão lembrando que todo o conteúdo publicado no site do ministério pode ser livremente reproduzido. Mesmo assim, passou a ser acusada de defender os interesses de setores contrários ao livre compartilhamento de conteúdo na internet, caso do Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad), entidade privada responsável por arrecadar e distribuir direitos autorais.

As críticas nesse sentido aumentaram após o Ministério da Cultura receber para "reanálise" o anteprojeto de lei que havia sido elaborado e encaminhado à Casa Civil durante a gestão de Juca Ferreira com a proposta de modernização da Lei de Direito Autoral (Lei nº 9.610), em vigor desde 1998. Devolvido à Casa Civil em 31 de outubro de 2011, o novo texto, elaborado sob a gestão de Ana, é menos flexível que o anterior e ainda não foi enviado ao Congresso Nacional. Mais uma vez, o ministério foi acusado de não defender o interesse dos artistas.

No final de 2011, o Ecad foi alvo de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). Após investigar denúncias de irregularidades, os parlamentares pediram o indiciamento de 15 pessoas. Durante a CPI, Ana de Hollanda retomou uma ideia discutida durante a gestão de seus antecessores e apresentou uma proposta de lei para criação de um instituto responsável por fiscalizar o funcionamento de entidades privadas arrecadadoras de direitos autorais e regular a remuneração dos artistas. Entregue à Casa Civil em abril deste ano, a proposta continua sendo analisada pelo governo federal.

Outro projeto a não sair do papel foi o do Vale-Cultura, que, se aprovado, poderá beneficiar cerca de 12 milhões de trabalhadores que ganham até cinco salários mínimos (R$ 3.110 mil) com um “vale” de R$ 50 a serem gastos com bens e produtos culturais. Já na posse, em janeiro de 2011, Ana de Hollanda pediu apoio aos parlamentares. Passados quase dois anos, o projeto ainda não tem data para ser votado.

A ex-ministra também não conseguiu sensibilizar o Congresso Nacional a votar a proposta de criação do Programa Nacional de Fomento à Cultura (ProCultura), que visa a substituir a Lei Rouanet, em vigor desde 1991, e fortalecer o Fundo Nacional de Cultura (FNC), permitindo ao Estado distribuir de forma mais igualitária entre as várias regiões do país, parte dos recursos obtidos por meio da renúncia fiscal (patrocínios culturais).

A promessa de obter a regulamentação do Estatuto dos Museus também não se concretizou. A proposta ministerial foi entregue para sanção presidencial, mas, segundo a assessoria da Casa Civil, será devolvida ao Ministério da Cultura para que a nova ministra possa analisá-la. Em vigor desde janeiro de 2009, o Estatuto dos Museus estabelece, entre outras coisas, os critérios para criação, funcionamento e fechamento de museus.
 
De positivo, Ana de Hollanda deixa para Marta Suplicy a possibilidade de administrar o maior orçamento da história do ministério. Poucos dias antes do anúncio da demissão, o Ministério do Planejamento aprovou o pleito ministerial de quase R$ 3 bilhões para 2013, mais R$ 2 bilhões captados por meio das leis de incentivo fiscal. Segundo a assessoria do ministério, o montante representa um acréscimo de 54% em comparação a 2011, quando Ana de Hollanda assumiu, desconsiderando a Lei Rouanet. O acréscimo em comparação a 2010 chega a 113%.

Outra iniciativa da gestão Ana de Hollanda foi a criação da Secretaria de Economia Criativa, responsável por elaborar, com o auxílio de representantes do setor, o Plano Brasil Criativo, de estímulo aos produtores.

Além disso, para estimular o gosto pela leitura, o ministério investiu, em 2011, por meio do Plano Nacional do Livro e Leitura, R$ 373 milhões na criação de bibliotecas, fomento de feiras de livros e aquisição de acervos para bibliotecas públicas.

A última polêmica em que o nome de Ana de Hollanda esteve envolvido foi o vazamento de uma carta para a titular do Ministério do Planejamento, Miriam Belchior, de quem cobrava mais recursos para a cultura.

Marta Suplicy (PT-SP) tomou posse nesta quinta-feira (13) como ministra da Cultura. A cerimônia, realizada no Palácio do Planalto, em Brasília, contou com a presença de outros ministros do Estado, parlamentares e artistas. A nomeação de Marta foi publicada na edição desta quinta do Diário Oficial da União, onde também consta a exoneração da ex-ministra Ana Maria Buarque de Hollanda.

A presidente Dilma Rousseff demonstrou confiança no trabalho que poderá ser feito por Marta. “Ela vai dar conta de tudo. Ela tem a experiência necessária para exercer o cargo de ministra da Cultura e ela será muito útil no meu governo”, frisou. De acordo com o Orçamento enviado pelo Executivo para a aprovação no Congresso Nacional, a pasta terá R$ 3 bilhões, além de outros R$ 2,2 bilhões que poderão ser mobilizados pela Lei de Incentivo à Cultura. De acordo com o Dilma, os recursos são 65% maiores que o disponibilizado em 2012.

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Em discurso, Marta Suplicy disse estar feliz por integrar o governo da presidente Dilma e homenageou o atual presidente do Senado, José Sarney, que criou a primeira lei de incentivo a cultura quando foi presidente da República. Ela também lembrou dos três ex-ministros Gilberto Gil, Juca Ferreira e Ana de Hollanda e agradeceu o emprenho dos senadores que aprovaram, nessa quarta-feira (12), a emenda à Constituição que cria o Sistema Nacional de Cultura, que prevê uma ampliação progressiva de recursos par a cultura. “Agradeço pela aprovação da PEC da Cultura e já peço aos deputados que tenham o mesmo empenho na aprovação do vale cultura, que fará uma revolução na vida do povo. Temos diversidade e frescor de ideias e o motor da cultura: a criatividade. Temos que trabalhar para que os artistas possam viver de suas artes”, destacou.

Marta Suplicy é psicóloga e atua na política hás mais de 30 anos. Ela já foi prefeita de São Paulo, deputada federal e agora está licenciada do Senado, onde era vice-presidente. Quem assume a cadeira dela no Senado é o primeiro-suplente Antonio Carlos Rodrigues (PR), que é vereador em São Paulo e tenta a reeleição.

A ex-ministra da Cultura, Ana de Hollanda, agradeceu pela oportunidade e fez um breve relatório sobre as ações realizadas nos 20 meses em que esteve à frente da pasta. De fato, ela deixa para a sucessora uma série de iniciativas inacabadas, após se envolver em várias polêmicas relacionadas ao direito autoral, compartilhamento de conteúdo na internet, ECAD. Dilma defendeu a ex-ministra e agradeceu pelo empenho e por suportar "pressões muitas vezes injustas e excessivas".

Como já era esperado, Ana de Hollanda deixou o Ministério da Cultura. O Palácio do Planalto anunciou, na tarde desta terça-feira (11), que a senadora Marta Suplicy (PT-SP) irá substituí-la, que já tomará posse na próxima quinta-feira, às 11h.

De acordo com a ministra Helena Chagas, nesta terça Dilma conversou com Marta por telefone, na hora do almoço, para oficializar o convite.

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Confira na íntregra a nota da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República:

A presidenta da República, Dilma Rousseff, convidou a senadora Marta Suplicy para ocupar o Ministério da Cultura. Ela substituirá a artista e compositora Ana de Hollanda, a quem a presidenta agradeceu hoje o empenho e os relevantes serviços prestados ao país à frente da pasta desde janeiro de 2011.

Dilma Rousseff manifestou confiança de que Marta Suplicy, que vinha dando importante colaboração ao governo no Senado, dará prosseguimento às políticas públicas e aos projetos que estão transformando a área da Cultura nos últimos anos.

A posse será realizada na próxima quinta-feira 11h.

Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

A Ministra da Cultura, Ana de Hollanda, está fora do governo, afirma o jornal Folha de São Paulo. Segundo a publicação, o anúncio da saída de Ana será feito nesta terça (11). Quem estaria cotada para assumir a pasta é a senadora Marta Suplicy. Desde que assumiu, a cantora Ana de Hollanda é alvo de reclamações da classe artística, de funcionários do ministério e de integrantes do PT, partido da presidente Dilma Roussef.

Atitudes como retirar a licença Creative Commons da página da internet do MinC, explicitamente concordar com o sistema de arrecadação e distribuição de direitos autorais monopolizado pelo ECAD, diminuir a participação da sociedade civil na formulação de políticas públicas para a cultura e parar a tramitação da nova lei de direitos autorais - resultado de um processo de anos de debates, conferências, encontros e consultas públicas e tida como das mais modernas do mundo - desagradaram a maior parte do tecido cultural brasileiro e foram vistas como um retrocesso na gestão pública da cultura. A atuação de Ana gerou várias reações, como cartas abertas pedindo sua saída, petições públicas e protestos.

Em vários momentos, o governo precisou vir a público para garantir a permanência da ministra, sempre citada como baixa certa em todas as reformas ministeriais realizadas por essa gestão. No fim de agosto, uma carta de Ana de Hollanda direcionada à Ministra do Planejamento, Miriam Belchior, reclamava dos cortes de recursos para a pasta da cultura, argumentando que eles colocavam em risco a continuidade das políticas públicas do setor, vazou para a imprensa. A carta gerou malestar no governo e pode ter sido motivo para a saida da ministra.

A agenda oficial da ministra e da presidente prevê um encontro entre as duas nesta terça (11), que deve selar sua saída. Não é a primeira vez que a queda de Ana de Hollanda é anunciada ou dada como certa pelos insatisfeitos com sua gestão. Será esta a primeira verdadeira, ou apenas mais um capítulo na tentativa de fritura da ministra que conseguiu desagradar a quase todos?

Estão abertas as inscrições para eleitores e candidatos ao Conselho Nacional de Política Cultural (CNPC) do Ministério da Cultura. Os interessados têm até o próximo domingo (26) para validar o cadastro.

A nova data reflete mudanças nos artigos referentes ao calendário do processo eleitoral. Os fóruns estaduais setoriais para eleição dos delegados aos fóruns nacionais setoriais acontecem entre 18 e 23 de outubro, com votação virtual. Fóruns presenciais podem ser autorizados, mas ainda sim a votação será eletrônica.

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Os delegados estaduais setoriais eleitos se reúnem nos fóruns nacionais setoriais, entre 22 e 23 de novembro para debater políticas setoriais e eleger os candidatos aos colegiados setoriais do CNPC.

Outras alterações foram feitas no artigo 17: o número mínimo de eleitores que devem submeter carta de apoio ao candidato foi reduzido de 10 a 3 e o limite de três cartas de apoio aos candidatos pelas entidades, que agora podem indicar quantos candidatos quiserem.

Para participar como eleitor, o interessado deve ter no mínimo 18 anos, preencher o formulário de cadastramento, comprovar atuação de três anos no setor que deseja participar e exibir cópia digitalizada dos documentos pessoais e do currículo profissional. Já o candidato deve apresentar carta de apoio das entidades com atuação na área que concorre ou pelo menos três eleitores na mesma área.

As inscrições devem ser realizadas na página dos fóruns setoriais, no site do ministério. 

Na última quarta-feira (13), o Theatro Municipal do Rio de Janeiro foi palco da 23ª edição do Prêmio da Música Brasileira, que prestigia os melhores do ano da música nacional. O homenageado desta edição foi o cantor e compositor João Bosco. Durante a cerimônia, números musicais que relembram a carreira do artista foram interpretados por músicos de diferentes gerações, entre eles, Criolo, Zeca Baleiro, Alcione, Zélia Duncan, Gaby Amarantos, Ney Matogrosso, Mônica Salmaso e Milton Nascimento.

Dois pernambucanos foram consagrados com o Prêmio. Herbert Lucena foi o campeão de indicações com o seu álbum Não Me Peçam Jamais Que Eu Dê De Graça Tudo Aquilo Que Eu Tenho Para Vender e levou para casa o troféu de Melhor Cantor e Melhor Disco na categoria Regional, além de ter sido agraciado como melhor Projeto Visual.

A banda Mundo Livre S/A venceu como Melhor Grupo na categoria Pop/Rock/Reggae/Hip-Hop/Funk pelo disco Novas Lendas da Etnia Toshi Babaa.A categoria Revelação ficou com o rapper Criolo, que também se destacou como Melhor Cantor de Pop/Rock/Reggae/Hip-Hop/Funk pelo álbum Nó na Orelha.

O Prêmio da Música Brasileira é realizado pelo Ministério da Cultura desde 1987. Já recebeu os nomes de Prêmio Sharp e Prêmio TIM de Música e continua sendo um importante incentivo à cultura brasileira, além de celebrar a diversidade musical produzida em cada canto do país. Confira os vencedores da edição 2012:

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Arranjador
Gilson Peranzzetta - álbum "Iluminado", de Dominguinhos

Melhor canção
"Sinhá". Compositores: João Bosco e Chico Buarque. Intérpretes: Chico Buarque e João Bosco, em "Chico"

Projeto visual
Herbert Lucena - álbum "Não Me Peçam Jamais Que Eu Dê De Graça Tudo Aquilo Que Eu Tenho Para Vender". Projeto: Evandro Borel

Revelação
Criolo

Canção Popular
Álbum: "Duas Faces - Jam Session" , de Alcione. Produtor: Alexandre Menezes
Dupla: Chitãozinho & Xororó / "Sinfônico 40 anos"
Grupo: Banda Calypso / "Meu Encanto Vol.16"
Cantor: Cauby Peixoto / "Cauby Ao Vivo – 60 Anos de Música"
Cantora: Alcione / "Duas Faces – Jam Session"

Instrumental
Álbum: "The Art of Samba Jazz", de Dom Salvador Sextet. Produtor: Dom Salvador
Solista: Hamilton de Holanda / "Brasilianos 3"
Grupo: Zimbo Trio / "Autoral"

MPB
Álbum: "Poesia Musicada", de Dori Caymmi. Produtor: Dori Caymmi
Grupo: Passo Torto / "Passo Torto"
Cantor: Dori Caymmi / "Poesia Musicada"
Cantora: Mônica Salmaso / "Alma Lírica Brasileira"

POP/ROCK/Reggae/Hiphop/Funk
Álbum: "Nó na Orelha", de Criolo. Produtores: Marcelo Cabral e Daniel Ganjaman
Grupo: Mundo Livre S/A / "Novas Lendas da Etnia Toshi Babaa"
Cantor: Criolo / "Nó na Orelha"
Cantora: Marisa Monte / "O que Você quer Saber de Verdade"

Regional
Álbum: "Não Me Peçam Jamais Que Eu Dê De Graça Tudo Aquilo Que Eu Tenho Para Vender", de Herbert Lucena. Produtores: Herbert Lucena e Alexandre Rasec
Dupla: Kleuton e Karen / "Genuinamente Caipira"
Grupo: Ponto Br / "Na Eira"
Cantor: Herbert Lucena / "Não Me Peçam Jamais Que Eu Dê De Graça Tudo Aquilo Que Eu Tenho Pra Vender"
Cantora: Socorro Lira / "Lua Bonita - Zé do Norte 100 anos"

Samba
Álbum: "Nosso Samba Tá Na Rua", de Beth Carvalho. Produtor: Rildo Hora
Grupo: Fundo de Quintal / "Nossa Verdade"
Cantor: Arlindo Cruz /  "Batuques e Romances"
Cantora: Fabiana Cozza / "Fabiana Cozza"

Álbuns especiais
DVD: Chitãozinho & Xororó - "Sinfônico 40 anos". Diretor: Cassio Amarante
Língua estrangeira: "Goodnight Kiss" - Delicatessen. Produtores: Beto Callage e Carlos Badia
Erudito: "Liszt: Harmonies Du Soir" - Nelson Freire. Produtor: Dominic Fyfe
Infantil: "Embolada" - Rita Rameh e Luiz Waack. Produtores: Luiz Waack e Rita Rameh
Projeto especial: "O Samba Carioca de Wilson Baptista" - Vários artistas. Produtor: Rodrigo Alzuguir
Eletrônico: "Lá Onde Eu Moro" - João Hermeto. Produtor: João Hermeto

O Ministério da Cultura (MinC) e o Ministério da Educação (MEC) firmaram, no fim do ano passado, um acordo de cooperação técnica com o objetivo de desenvolver uma Política Nacional de Cultura para a Educação Básica. A intenção é promover a arte como campo do conhecimento e os saberes culturais como elemento estratégico para a qualificação do processo cultural e educativo. A parceria entre os ministérios contemplará 15 mil escolas que fazem parte do Programa Mais Educação, do MEC.

Para a formulação de uma política que articule cultura e educação foi firmada uma parceria com a Casa da Arte de Educar para a realização de uma pesquisa-ação, que acontecerá no Recife (PE), em Porto Velho (RO), Campo Grande (MS), Rio de Janeiro (RJ) e Porto Alegre (RS). O primeiro seminário será na capital pernambucana, nos dias 14 e 15 de junho, no Centro de Formação Paulo Freire.

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O objetivo é envolver professores, educadores populares, artistas e outros agentes da educação e da cultura na formação de um sistema educacional que integre as experiências de Educação Formal e as de Educação não Formal (realizadas por organizações da sociedade civil, bibliotecas e museus). O material apurado no projeto para o "Plano articulado para Cultura e Educação" dará origem a uma publicação, dois vídeos e uma plataforma digital que promoverá a mobilização dos setores através de Fóruns Virtuais, aproximando as práticas pedagógicas e culturais.

As inscrições para a primeira pesquisa-ação estão abertas até o dia 27 de maio. Os interessados podem se inscrever na página da Arte Educar. Para mais informações acesse a página do Ministério da Cultura.

As entidades do setor cultural brasileiro podem se inscrever para participar da Comissão Nacional de Incentivo à Cultura - CNIC. A comissão é um órgão colegiado que tem, entre outras funções, subsidiar as decisões do Ministério da Cultura na aprovação dos projetos culturais submetidos para a captação de recursos via renúncia fiscal da Lei Rouanet.

As inscrições para o biênio 2013/2014 acontecem até o dia 10 de agosto. Podem participar entidades que possuam caráter associativo de âmbito nacional e sejam representativas do setor cultural, artístico, ou do empresariado nacional. O processo seletivo tem o objetivo de preencher 21 vagas, sendo 7 titulares e 14 suplentes e terá duas etapas: a fase de habilitação das entidades e a fase de indicação dos representantes das entidades selecionadas.

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A divulgação da lista das entidades habilitadas para o processo de indicação será realizada no dia 14 de setembro, na página do Ministério da Cultura e no Diário Oficial da União.

Informações: 61 2024 2137 / cnic@cultura.gov.br

O Ministério do Planejamento autorizou nesta sexta-feira (11) através de publicação no Diário Oficial da União, a contratação de 114 profissionais por tempo determinado para o preenchimento de vagas no Ministério da Cultura. O prazo de duração dos contratos deverá ser de um ano, com possibilidade de prorrogação até o limite máximo de 5 anos.

As oportunidades tem o objetivo de zerar o estoque de prestação de contas dos projetos culturais que tenham sido captados e canalizados os recursos previstos na Lei nº 8.313, 23 de dezembro de 1991, que se encontram sem análise conclusiva no âmbito do Ministério da Cultura.

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O edital de abertura, que ainda deverá ser publicado, trará o número de vagas, a descrição das atribuições, a remuneração e o prazo de duração do contrato.

As vagas para os profissionais de nível médio são para técnicas de formação específica (I) - apoio técnico administrativo da célula de trabalho, que exige ensino médio completo, com domínio da língua portuguesa, noções de administração pública, de orçamento público, das leis de incentivo à cultura e da legislação de prestação de contas e de informática; técnicas de formação específica (I), que exige nível técnico em contabilidade, com conhecimento básico da legislação de prestação de contas e das leis de incentivo à cultura e noções de informática. 

Já os cargos de nível superior englobam técnicas de suporte (III), para profissional de cultura da área de ciências humanas e sociais, preferencialmente nas áreas de produção cultural, artes cênicas, música, artes visuais, audiovisual, patrimônio cultural, museologia e biblioteconomia; técnicas de suporte (III), para bacharel em ciências contábeis; e  técnicas de suporte (III), para nível superior em qualquer área.    

Compondo a programação da Expoideia, a oficina O Nordeste na Feira de Frankfurt é fruto de uma união entre a Representação Regional Nordeste do Ministério da Cultura (RRNE/MinC), Rede Nordeste do Livro, Leitura e Literatura (RNELLL) e o Instituto Delta Zero.

O principal foco é o aumento das possibilidades de tradução e de compras de direitos autorais de obras brasileiras por editoras estrangeiras, mas a iniciativa trata também de estratégias de negócios e parcerias para discutir o amadurecimento da economia no segmento da literatura.  A programação começa com a participação da Agência Brasileira de Promoção de Exportação e Investimentos (APEX), Fundação Biblioteca Nacional e a Câmara Brasileira do Livro.

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Também estão previstos debates e reuniões de planejamento, que contam com a presença de representantes do consulado alemão, de editoras, além das secretarias de Cultura e Desenvolvimento Econômico de Pernambuco.

O Brasil foi escolhido como país de destaque para a próxima edição da Feira do Livro de Frankfurt, o maior evento do segmento literário do mundo. Esta escolha revela uma oportunidade para os autores nordestinos dialogarem com o resto do mundo. A oficina preenche uma lacuna existente na quantidade de autores brasileiros que ainda são desconhecidos internacionalmente e aproveita a diversidade de estilos e linguagens características da Região Nordeste.

O Nordeste na Feira de Frankfurt  é um desdobramento da articulação entre Ministério da Cultura e agentes produtivos da literatura, que se reuniram em março e estabeleceram um plano de metas a serem cumpridas durante os próximos dez anos. As metas têm a intenção de otimizar e preparar o setor para o crescimento da economia literária no panorama nacional e internacional.

Serviço

Oficina O Nordeste na Feira de Frankfurt

Sexta (11) e sábado (12)  9h às 18h

Auditório do Núcleode Gestão do Porto Digital (Rua do Apolo 181, Recife Antigo)

O Ministério da Cultura (MinC) prorrogou dois editais do Prêmio Economia Criativa. Os interessados têm até o dia 16 de abril para inscreverem-se no Edital de Fomento a Iniciativas Empreendedoras e Inovadoras e até 30 de abril para o Edital de Apoio à Pesquisa em Economia Criativa. Serão injetados R$ 4,1 milhões em 172 ações na área da economia criativa.

Um total de R$ 3,6 milhões será destinado a duas categorias do edital de Fomento a Iniciativas Empreendedoras: a primeira delas é “Novos Modelos de Gestão de Empreendimentos e Negócios Criativos”, que selecionará 100 atividades culturais de fins econômicos existentes há pelo menos três anos, com prêmio de R$ 23 mil cada. Outras 50 iniciativas serão contempladas na categoria Formação para Competências Criativas, com R$26 mil para cada projeto pedagógico (novo ou já vigente), a ser reconhecida sua qualidade.

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No segundo edital, "Apoio à Pesquisa em Economia Criativa", a proposta é selecionar 22 estudos e pesquisas – Teses de Doutourado, Dissertações de Mestrado ou Produção Científica de Grupos de Pesquisa – que contemplam tanto o impacto econômico de cadeias ou empreendimentos criativos quanto discussões sobre arranjos produtivos locais culturais.

Inscrições – Editais, formulários e outros documentos podem ser consultados na página do MinC. As inscrições podem ser feitas pela internet – pelo sistema SalicWeb - ou pelos Correios, por meio de correspondência registrada. Maiores informações podem ser consultadas no texto dos editais e dúvidas também podem ser enviadas para pbc.fomento@cultura.gov.br

A polêmica sobre as suspeitas de monopólio envolvendo o Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad), que é o órgão responsável pela arrecadação e distribuição dos direitos autorais das músicas aos seus autores, deve ser tratada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e não pelo Ministério da Cultura. Foi que o afirmou hoje (21) a ministra da Cultura, Ana de Hollanda.



“[O que] existe é supervisão [do Ministério da Cultura sobre o Ecad]. Não há fiscalização”. Ana de Hollanda disse que uma proposta estabelecendo definições sobre a questão dos direitos autorais está na Casa Civil e não atende às demandas do Ecad. “Não estamos, inclusive, contemplando o Ecad como eles [do Ecad] gostariam”, disse ao participar de audiência pública na Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados.



O Cade, instituição vinculada ao Ministério da Justiça, investiga o Ecad por suspeita de formação de cartel, caracterizando a existência de monopólio do setor. “O MinC [Ministério da Cultura] não tem uma relação direta com o Ecad. O ministério é responsável pelos direitos autorais e a gente propõe a cobrança unificada em todas as áreas. Não entendo [essa associação que alguns setores fazem dessa] relação do ministério com o Ecad. Mas existem setores que insistem em fazer essas acusações de má-fé”, disse a ministra.



Ana de Hollanda detalhou, na audiência, as prioridades do Ministério da Cultura para 2012. Ela mencionou os programas de fomento aos museus, ampliação e atualização de acervos, reforma do Teatro Brasileiro de Comédia em São Paulo, além de microprojetos na Bacia do Rio São Francisco – que pretende atender a mais de 500 cidades da região.



A ministra citou ainda os programas Mais Cultura, Mais Educação – que se destina a 8 mil escolas, envolvendo cerca de 3 mil professores e beneficiando 2 milhões de alunos –, de formação de agentes de leitura nas escolas do campo, de investimentos em cidades históricas, de construção de praças de esportes e cultura. Segundo ela, os investimentos em cultura no Brasil ultrapassam os 7% do Produto Interno Bruto (PIB).



O deputado Tiririca (PR-SP), que é comediante, elogiou a participação de Ana de Hollanda na comissão. Mas, segundo ele, os investimentos em cultura, educação e saúde no Brasil são insuficientes. Para o parlamentar, é fundamental aplicar mais em artes populares. “Foi muito bom a ministra ter vindo à comissão. Só esse gesto de ela de ter ido ao Congresso e ter aberto o diálogo foi muito bom e positivo”, disse.



“Eu acho que o Ministério da Cultura tem de trabalhar mais com as artes populares e valorizar mais o artista brasileiro. O dinheiro que tem hoje na cultura é muito pouco, assim como para educação e saúde”, completou Tiririca.

Foi assinado ontem (25) um acordo de cooperação entre o Ministério da Cultura e a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (Correios) para a seleção de projetos culturais que serão patrocinados pelos Correios e avaliados pelo ministério. A assinatura do acordo ocorreu durante a cerimônia de reabertura do Museu Nacional dos Correios.

“Esse acordo que assinamos hoje é uma iniciativa do Ministério da Cultura em reaproximar das empresas estatais, no que diz respeito ao desenho dos editais e incentivos fiscais da Lei Rouanet, isso faz com que o processo todo seja mais transparente e mais seguro”, disse o secretário de Fomento e Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura, Henilton Parente.

O presidente dos Correios, Wagner Pinheiro de Oliveira, falou sobre a importância da reabertura do Museu. “Essa reabertura do Museu pretende voltar a tratar a memória e a história dos correios de forma a mostrar para a população brasileira como foram os serviços de correio no Brasil que já tem 349 anos”.

Após a assinatura do acordo, os convidados visitaram três exposição: A Natureza em Selos, que reúne selos brasileiros que retratam a fauna e flora do Brasil, a exposição Mestre de Gravura, uma coleção da Fundação Biblioteca Nacional que apresenta 171 gravuras de alguns dos maiores artistas de todos os tempo e a exposição Correios: um diálogo com Vilém Flusser, inspirada no texto Cartas do próprio pensador.

Inaugurado em 15 de janeiro de 1980, o Museu Postal e Telegráfico da ECT integrou o Roteiro Cultural e Turístico de Brasília durante vinte anos, até seu fechamento para reformas em 2001.

A Fundação Nacional de Artes (Funarte), instituição vinculada ao Ministério da Cultura, abriu processos seletivos para projetos de ocupação de suas salas voltadas ao teatro, dança e circo. Os editais se destinam aos seguintes teatros:

Rio de Janeiro | Dulcina, Cacilda Becker, Duse e Glauce Rocha

São Paulo | Carlos Miranda e Renée Gumiel e Teatro de Arena Eugênio Kusnet

Minas Gerais | Galpão 3 da Funarte

Brasília | Teatro Plínio Marcos

As inscrições vão até o dia 16 de fevereiro, e será contemplado um projeto em cada edital. Todas as propostas de programação para os espaços cênicos devem ser encaminhadas à Funarte pelas companhias, grupos e empresas de todo o país interessadas nesse trabalho.  As propostas selecionadas ocuparão as salas de abril a agosto de 2012 (exceção para os teatros Dulcina e Glauce Rocha, no Rio de Janeiro, cuja ocupação será de abril a julho).

Diversas comissões convidadas ficarão responsáveis pela análise dos projetos. Serão consideradas a excelência artística da proposta e sua viabilidade prática, bem como a qualificação dos profissionais envolvidos nos trabalhos. Os nove projetos contemplados receberão aportes financeiros para a sua viabilização, e o total de recursos destinados ao programa é de R$ 3,834 milhões, sendo R$ 3,75 milhões para a viabilização dos projetos e R$ 84 mil para despesas administrativas.

Com informações da Ascom/Funarte

O Ministério da Cultura financiará, no início de 2012, cinco novos projetos de produções audiovisuais que totalizarão investimentos de R$ 17,9 milhões. As inscrições estão abertas e serão encerradas em 10 de fevereiro. Pelos editais disponibilizados na página da Secretaria de Audiovisual na internet os recursos serão aplicados em filmes de longa e curta-metragens de baixo orçamento, como ficções, animações e documentários.

Pelos editais, está previsto o apoio financeiro a obras de ficção, animação e documentários, roteiristas profissionais e estreantes. Mais detalhes sobre as inscrições e os editais podem ser encontrados na página do ministério na internet.

O Ministério da Cultura quer incentivar a leitura, sem deixar de lado as reformas de museus e teatros, assim como criar novos centros culturais e para isso elencou um grande projeto em cada sistema para 2012 - dirigidos à Fundação Casa Rui Barbosa, Fundação Biblioteca Nacional, Fundação Cultural Palmares, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a Fundação Nacional de Artes (Funarte), Agência Nacional de Cinema (Ancine), o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) e o Fundo Nacional de Cultura.

No Recife, será construído o Museu Luiz Gonzaga (morto em 1989) chamado de o "Rei do Baião" e símbolo de criatividade e originalidade na música popular brasileira. Em Porto Alegre, será construído o Teatro Orquestra Sinfônica cuja orquestra existe desde 1950 e não dispõe de sede própria.
 
Já no Rio de Janeiro, o Palácio Gustavo Capanema, onde funcionou o Ministério da Educação e Cultura até a sua transferência para Brasília, será reformado. O prédio cuja construção foi concluída em 1945 é considerado de arquitetura arrojada por causa do estilo moderno e da combinação de ferro e concreto com painéis de azulejos.
 

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O Ministério da Cultura definiu quatro frentes de atuação no setor cultural que se dividem nos programas Cultura Viva, Mais Cultura e os que serão executados a partir de 2012, o Praças dos Esportes e da Cultura e o Usinas Culturais. Em comum todos têm o estímulo à participação da população e a valorização da cidadania, segundo disse à Agência Brasil o secretário executivo do ministério, Vítor Ortiz.
 
No Cultura Viva, as entidades selecionadas pelo ministério recebem recursos, em cinco parcelas semestrais, para executar seus projetos. A ideia é desenvolver atividades de arte, cultura, educação, cidadania e economia solidária. O dinheiro pode ser utilizado na compra de material, inclusive equipamentos de multimídia, e contratação de profissionais.
 
O projeto, segundo o ministério, reúne cerca de 4 mil pontos de cultura em 1.122 municípios do país. Em decorrência às atividades mantidas pelo programa 8,4 milhões de pessoas em vários municípios brasileiros participam direta e indiretamente das ações.
 
No programa Mais Cultura, o objetivo é valorizar e incentivar as ações desenvolvidas nas comunidades carentes, regiões de periferias e aquelas que reúnem características culturais próprias, como os indígenas. Os responsáveis por essas atividades são premiados desde que se comprometam a investir o dinheiro recebido no projeto.
 
Os valores dos prêmios variam de R$ 9 mil a R$ 17 mil. Ortiz disse que um dos focos em 2012 será a região da Bacia São Francisco – que engloba 521 municípios em Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Goiás, Minas Gerais, na Bahia e no Distrito Federal.
 
A implantação do projeto Praças dos Esportes e da Cultura está definido no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Ortiz disse que o objetivo é criar 400 praças em vários municípios do país, nas quais haverá sala de espetáculos e uma biblioteca contemporânea – com equipamentos de tecnologia, além de quadras poliesportivas e um Centro de Atendimento Social.
 
No programa Usinas Culturais, há parcerias com as prefeituras para que elas dêem a estrutura física – prédio ou casa já existente. Nesses locais são montados centros de formação para multiplicadores culturais que trabalharão na comunidade com projetos de desenvolvimento artístico, preservação da memória e cultura digital, entre outros.

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