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O Ministério da Cultura (MinC) empossou nesta segunda-feira (3) os novos integrantes do Conselho Nacional de Política Cultural (CNPC), grupo instituído com o objetivo de ajudar na formulação de políticas públicas do país, de forma colaborativa e democrática. 

Durante a cerimônia de posse dos 72 novos integrantes entre titulares e suplentes (18 deles, representantes da sociedade civil), a ministra Margareth Menezes destacou que o CNPC é um dos mais significativos conselhos de participação social do país, colaborando para a “democratização dos mecanismos decisórios” da construção das políticas públicas da cultura. 

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“Dar posse a este conselho eleito ao final do governo passado é uma afirmação do respeito com todos os processos eleitorais que traduzem de forma inequívoca a responsabilidade e o compromisso com a democracia".

Margareth citou como fundamentais para "estruturação e fortalecimento das políticas públicas culturais do país”, os conselhos estaduais e municipais, bem como a consolidação do Sistema Nacional de Cultura – citado pelo governo como instância fundamental das políticas culturais.

Participação

“A sociedade está ávida a participar do processo, não apenas para ganhar uma eleição mas para ajudar na governança desse país, participando das principais decisões. Quero afirmar a importância dos estados e municípios somarem conosco, criando e fortalecendo seus sistemas de cultura”, disse a ministra.

Ela falou também sobre o desafio de inserir cada vez mais a cultura na “roda da economia” a exemplo do já feito por países desenvolvidos.

  “É preciso saber que cultura gera economia nesse momento em que o país está precisando enriquecer seu povo. São 7 milhões de pessoas que vivem e sobrevivem da cultura, essa ferramenta que Deus nos deu em todas as regiões e em todas as cidades”, argumentou, ao conclamar os integrantes do conselho a encarar o desafio dei aproveitar a “competência" da nova geração com as  novas tecnologias.

“Vamos botar o pé no futuro. Estamos criando um processo para a nova geração que já se apresenta. Temos de pensar nesse diálogo; nesse aporte; e nesse acolhimento das inteligências dessa nova geração que é fantástica”.

Ferramenta de emancipação

A ministra propôs também uma “reflexão” aos conselheiros sobre a política cultural enquanto ferramenta de emancipação social, política e econômica – algo que, segundo ela, faltou ao governo anterior. 

“Nos recentes momentos difíceis, quando a nossa democracia estava em risco, [o setor cultural] se manteve de pé, em defesa do estado democrático de direito e dos princípios civilizatórios. Permaneceu vivo, mobilizado e atuante, se provando resiliente e inventivo, frente aos maiores desafios impostos pela desestruturação dos mecanismos de participação e criação, criando novos modos de participação social”, disse a ministra.

Ela reiterou a posição defendida pelo governo federal, de desenvolver iniciativas que busquem, também, “desbloquear e destravar o vetor econômico da cultura”. Nesse sentido, a ministra defendeu o direito de pessoas físicas e jurídicas direcionarem parte de seus impostos à cultura. “É um direito de quem quer fazer”, completou.

Superada a tensão em torno da segunda denúncia contra o presidente Michel Temer e os ministros da Casa Civil, Eliseu Padilha, e da Secretaria-Geral, Moreira Franco, o governo aposta na agenda econômica para virar a página e criar um clima positivo. Na sexta-feira (27), o governo realiza duas rodadas de leilão de áreas de exploração de óleo e gás no pré-sal e espera um ágio elevado. Programado há bastante tempo, esse será o primeiro grande evento econômico após a votação na Câmara.

"Todos os números que temos indicam uma trajetória de muito sucesso", disse Moreira Franco ao Estado. Para ele, a inscrição de 16 grupos econômicos para participar dos leilões é uma clara demonstração de volta da confiança no Brasil. "Se continuar assim, vamos cantar 'o campeão voltou' em pouco tempo", brincou.

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"Vai bombar", afirmou o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, sobre o resultado do leilão. Ele disse que espera um ágio elevado, mas não arriscou dizer de quanto. Diferentemente dos leilões de concessão, as áreas do pré-sal funcionarão num sistema de partilha e o critério de escolha dos vencedores é diferente. A disputa se dará na parcela a ser paga ao governo ao longo da exploração. Além disso, há o bônus de assinatura fixado em R$ 7,75 bilhões para as duas rodadas.

Esse bônus é uma espécie de pedágio pago à União pelo direito de explorar e produzir petróleo e gás nas bacias brasileiras.

"Nesse leilão estarão as maiores petroleiras do mundo e a afirmação de várias delas é de disposição de investimento no Brasil, independente do leilão", disse Moreira Franco. Ele cita alguns dados que ouviu nas conversas e de anúncios das próprias petroleiras. A British Petroleum e a Shell disseram que pretendem quadruplicar sua produção no Brasil na próxima década. A maior empresa do setor no mundo, a Exxon Mobil, estava fora do mercado brasileiro havia cinco anos, voltou no mês passado, na rodada de leilões de áreas no pós-sal, e está inscrita no leilão de sexta.

A norueguesa Statoil anunciou recentemente um investimento de R$ 1,2 bilhão na Bacia de Santos. Além disso, pretende comprar participação de empresas para produzir energia solar, numa demonstração de que os investimentos desses grupos têm um alcance mais amplo. A China estará presente com três grupos: Sinopec, CNOOC e CNPC. E a Petronas, da Malásia, vai estrear no País.

Os investimentos estimados para os campos do pré-sal leiloados amanhã chegam a R$ 100 bilhões para o período de dez anos. Com os leilões previstos para 2018, a conta sobe para R$ 260 bilhões.

O Rio deverá ter um incremento de R$ 25 bilhões em suas receitas. O dinheiro, estima o governo, permite elevar em um terço os investimentos em saúde ou em educação. Espera-se a geração de 500 mil empregos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Na próxima sexta (11), o Recife recebe a etapa estadual do processo eleitoral do Conselho Nacional de Política Cultural (CNPC). O encontro será promovido pelo Ministério da Cultura (MinC) em parceria com a Secretaria de Cultura do Estado de Pernambuco (Secult/PE). As inscrições e votações presenciais serão possíveis das 9h às 12h na Jump Brasil. Após a divulgação dos novos candidatos, o espaço sediará também a roda de conversas e palestra Participação social na gestão cultural, das 14h às 15h. 

As inscrições, tanto para ser somente eleitor quanto para concorrer a uma vaga no CNPC, podem ser feitas pela internet desde já até a sexta (11), quando acontece a votação. A quantidade de pessoas inscritas definirá a proporção de delegados para o Forum Nacional. Em Pernambuco, os Fóruns Nacionais Setoriais dos Colegiados: Cultura Popular, Artesanato, Patrimônio Imaterial, Cultura Afro-brasileira serão realizados de 14 a 29 de novembro, em Serra Talhada.

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O CNPC tem como objetivos propor e formular políticas na área da cultura e articular o debate entre o governo e a sociedade civil para desenvolver as atividades culturais no território nacional. As duas unidades de federação do país estarão realizando votações para o Conselho entre os dias 8 e 26 de setembro. 

Serviço

Etapa estadual do processo eleitoral do CNPC

Sexta (11) | das 9h às 12 e das 14h às 15h

Jump Brasil (Rua do Lima, 420 - Santo Amaro)

Os fundos de pensão ganharão um fôlego neste ano e terão uma chance maior de ficarem mais próximos de suas metas. A mudança sobre a precificação dos ativos e passivos dos planos foi aprovada na última quarta-feira, 19, na reunião do Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC). O presidente da Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp), José Ribeiro Pena Neto, disse que a decisão foi um grande avanço para as fundações.

Foi aprovado um pleito antigo dos fundos de pensão, que alterará o cálculo da meta atuarial, que é o nível de rentabilidade necessário para garantir o equilíbrio das contas e o pagamento das aposentadorias no futuro. Com a nova regra, a definição da meta atuarial terá como base uma taxa média de rentabilidade das NTN-Bs dos últimos três anos. As NTN-Bs, títulos públicos indexados a um índice de inflação, são comuns na carteira dos fundos de pensão. Por mais que os títulos flutuem até o seu vencimento, uma taxa média da sua rentabilidade geraria um impacto menor para os fundos de pensão.

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Além disso, cada fundo terá sua meta interna calculada de acordo com a duration do plano, que é o prazo médio que ele tem para pagar as aposentadorias. Com isso, haveria uma meta com uma faixa de tolerância para os fundos. Na prática, cada fundo de pensão terá uma meta adequada ao seu perfil, tendo em vista o prazo do pagamento dos benefícios.

O presidente da Abrapp destaca que, para este ano, a nova regra será opcional, mas obrigatória a partir de 2015. Quem não optar neste ano pelo novo cálculo, terá como meta atuarial os 5,5% ao ano, que estava em vigor. Apesar disso, Ribeiro Pena acredita que grande parte dos planos devem optar pela nova regra.

O executivo conta que foram feitas simulações considerando as novas regras com 160 planos, incluindo os maiores, e que, na maioria, a situação melhorava. Ribeiro destaca que a nova regra, como olhará para a situação específica de cada plano, poderá ajudar para que os fundos tomem decisões de investimentos olhando para o prazo do passivo e não mais necessariamente com uma visão de curto prazo para evitar um déficit.

O presidente da entidade frisa que o novo cálculo deixará em evidência os fundos que vivem um problema estrutural, diferenciando daqueles com dificuldades conjunturais. "Um fundo de pensão de longo prazo não pode ser administrado no curto prazo", destaca em entrevista ao Broadcast.

Com a nova regra, a marcação dos ativos será realizada na curva, ou seja, os títulos só seriam contabilmente registrados quando de fato chegarem ao seu vencimento e a rentabilidade obtida se refletiria diretamente na carteira de investimentos do fundo de pensão. Neste modelo, os fluxos do passivo e do ativo são trazidos para o presente pela mesma taxa, o que diminui a volatilidade dos resultados dos fundos.

Em 2013, diante da elevação das taxas de juros, os fundos tiveram que fazer a marcação a mercado, ou seja, contabilizados pelo valor no dia. Com a queda nos juros, os títulos no portfólio perderam valor, levando a que muitos fundos encerrassem o ano com déficit, em vários casos acima de 10%, o máximo permitido pelas regras. Foi permitida uma tolerância do déficit para 15%, mas apenas para o resultado referente a 2013. Diante desse cenário, uma discussão sobre uma mudança do cálculo da meta ganhou força.

Risco de longevidade

Estava na pauta da reunião da CNPC a possibilidade de compartilhamento de risco de longevidade, mas esse tema ainda não foi aprovado. O presidente da Abrapp explicou que a entidade decidiu incluir em sua proposta um pedido que foi feito pela Associação Nacional dos Participantes dos Fundos de Pensão (Anapar). Segundo ele, o pleito foi para que se incluísse na discussão a criação do fundo de sobrevivência.

A possibilidade de criação desse fundo ocorreu quando mudaram as regras para a retirada de patrocínio pelas empresas dos fundos de pensão em 2013. "Com essa regra se abriu a possibilidade de ter um fundo de sobrevivência para que os participantes de planos em que houvesse retirada de patrocínio continuassem a ter proteção no caso de sobrevida maior do que o esperado", explicou Ribeiro. Segundo ele, pelo fato dos dois assuntos terem similaridades, foi entendido que ambos poderiam ser discutidos juntos.

O presidente da Abrapp disse que o tema do compartilhamento do risco de longevidade foi bem recebido pelo CNPC e que deverá entrar na pauta da próxima reunião.

Estão abertas as inscrições para eleitores e candidatos ao Conselho Nacional de Política Cultural (CNPC) do Ministério da Cultura. Os interessados têm até o próximo domingo (26) para validar o cadastro.

A nova data reflete mudanças nos artigos referentes ao calendário do processo eleitoral. Os fóruns estaduais setoriais para eleição dos delegados aos fóruns nacionais setoriais acontecem entre 18 e 23 de outubro, com votação virtual. Fóruns presenciais podem ser autorizados, mas ainda sim a votação será eletrônica.

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Os delegados estaduais setoriais eleitos se reúnem nos fóruns nacionais setoriais, entre 22 e 23 de novembro para debater políticas setoriais e eleger os candidatos aos colegiados setoriais do CNPC.

Outras alterações foram feitas no artigo 17: o número mínimo de eleitores que devem submeter carta de apoio ao candidato foi reduzido de 10 a 3 e o limite de três cartas de apoio aos candidatos pelas entidades, que agora podem indicar quantos candidatos quiserem.

Para participar como eleitor, o interessado deve ter no mínimo 18 anos, preencher o formulário de cadastramento, comprovar atuação de três anos no setor que deseja participar e exibir cópia digitalizada dos documentos pessoais e do currículo profissional. Já o candidato deve apresentar carta de apoio das entidades com atuação na área que concorre ou pelo menos três eleitores na mesma área.

As inscrições devem ser realizadas na página dos fóruns setoriais, no site do ministério. 

A China National Petroleum (CNPC), maior produtora de petróleo da China, desistiu de desenvolver a fase 11 do campo de gás de Pars do Sul, no Irã, após atrasos constantes no projeto, informou a agência de notícias persa Mehr neste domingo.

A companhia, que atrasou o projeto por mais de 1.130 dias, já retirou todos seus trabalhadores da cidade portuária iraniana de Assaluyen, parte continental do campo de Pars do Sul no Golfo Pérsico, segundo a agência, citando o Ministério do Petróleo do Irã. A CNPC também atrasou em começar os passos preliminares do projeto, como nivelar a terra, segundo a Mehr.

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Em 2009, Teerã assinou um contrato de US$ 5 bilhões com a CNPC para desenvolver o campo, após acusar a empresa francesa Total de atrasar o projeto. No ano passado, o governo alertou a CNPC que cancelaria o contrato se os atrasos continuassem.

O Irã havia estimado anteriormente que o projeto resultaria na produção de 2 bilhões de metros cúbicos de gás natural e 70 barris de gás condensados por dia. O país convidou novas empresas, especialmente asiáticas, para substituir companhias ocidentais que se recusaram a se comprometer com novos projetos de petróleo e gás devido às sanções ao programa nuclear iraniano. As informações são da Dow Jones.

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