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Mais uma vez se colocando como opção à "polarização que se apresenta", a candidata do MDB à Presidência, Simone Tebet, disse que o Brasil "é muito menor do que poderia ser" no mercado internacional hoje e atribuiu isso ao presidente Jair Bolsonaro, que tenta a reeleição.

"Temos um presidente que virou as costas para o mundo, nos tornou pária internacional, não só pela questão ambiental, mas por se apresentar sempre do lado errado da história, confrontando inclusive nossos parceiros comerciais", disse a senadora em entrevista a William Waack, na CNN.

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Ela falou sobre "conflitos delicados" com a China na época da pandemia, por conta da vacina coronavac, contra a Covid-19. Os conflitos diplomáticos, contudo, ocorreram por diversos outros motivos. Em 2020, o presidente, seus filhos e aliados protagonizaram uma série de episódios atribuindo ao país culpa pelo vírus.

Tebet saiu em defesa da mudança de posicionamento do Brasil em assuntos relacionados ao meio ambiente. Desde o início do governo Bolsonaro, as taxas de desmatamento têm batido recordes seguidos. "O mercado europeu vai fechar as portas se não tivermos um futuro verde, se não conseguirmos entender que não é meio ambiente ou agronegócio. É sustentabilidade."

A candidata apostou em boa parte da entrevista em críticas diretas ou indiretas aos dois líderes nas pesquisas de intenção de voto, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e o presidente Bolsonaro.

"As pessoas não estão satisfeitas, elas estão votando no menos pior. Quem vota em Lula, porque não quer Bolsonaro; e quem vota em Bolsonaro, porque não quer Lula", afirmou, ao se colocar como a opção para o eleitor. "A polarização fez o eleitor pensar que essa é uma eleição de um turno só. Quero dizer que essa é uma eleição de dois turnos. Quer tirar o Lula? Só tem um jeito. É votando no centro democrático", disse.

A emedebista vem buscando se viabilizar como a opção da terceira via, apoiada pelo PSDB, Podemos e Cidadania, mas segue em quarto lugar nas pesquisas de intenção de voto e pontua menos de dois dígitos. Coordenadores da sua campanha já apostavam no início do horário eleitoral, na sexta, para alavancar sua pontuação - a expectativa internamente, como já informou o Broadcast Político, é que Tebet ultrapasse Ciro Gomes até o meio de setembro.

Agora, comemoram seu desempenho no debate promovido pela TV Bandeirantes na noite de ontem e acreditam que a ampla repercussão deste e de outros confrontos que colocarão os presidenciáveis frente a frente até o primeiro turno tendem a beneficiar a senadora.

Em uma chapa 100% feminina, tendo como vice a senadora Mara Gabrilli, Tebet enfatizou ontem a temática feminina em confrontos com Bolsonaro. O tema é um dos principais pontos fracos da campanha do mandatário, que tem uma elevada taxa de rejeição entre as mulheres e vem apostando na figura da primeira-dama, Michelle, para reverter esse quadro.

Michelle Obama e Gisele Bündchen participarão do evento de invação Vtex Day, que deve ocorrer na Expo São Paulo em abril. O congresso latino-americano de inovação, que no ano passado recebeu o ex-presidente estadunidense Barack Obama, deverá discutir a expansão e o crescimento do Brasil nos mercados internacionais.

A übermodel brasileira participará do evento no dia 15 de abril, porém, a organização ainda divulgou o tema de sua palestra.

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Já a ex-primeira dama estadunidense virá a São Paulo no dia 16 de abril e participará do Vtex Day em um bate-papo sobre o mercado internacional. Michelle chegou a ter seu nome cotado para concorrer as últimas eleições como pré-candidata do Partido Democrata (o mesmo do marido, Obama), contra o Republicano, Donald Trump.

 

Serviço 

Vtex Day

Quando: 15 e 16 de abril, a partir das 9h

Onde: Expo São Paulo – Rod. Dos Imigrantes, km 1,5, Vila Água Funda, São Paulo - SP

Informações: vtexday.vtex.com

O rali do dólar em relação a moedas emergentes teve prosseguimento nesta quinta-feira, 30, com o peso argentino enfrentando turbulências ainda mais poderosas do que as vistas nos dias anteriores. A situação agonizante se perpetuou por outros países em desenvolvimento, afetando moedas do Chile, do México, da Rússia, da Índia, da África do Sul, da Turquia e da China. Os tremores foram agravados durante a tarde em meio a relatos de que mais tarifas americanas sobre produtos chineses estão a caminho.

Próximo ao horário de fechamento das bolsas em Nova York, o dólar caía para 111,00 ienes, enquanto o euro subia para US$ 1,1674 e a libra avançava para US$ 1,3018. Entre as emergentes, a moeda americana saltava para 38,7550 pesos argentinos (+13,98%), 68,260 rublos russos (+0,31%), 14,7398 rands sul-africanos (+2,38%), 19,1449 pesos mexicanos (+0,95%), 6,6538 liras turcas (+2,70%), 71,052 rupias indianas (+0,62%) e 679,16 pesos chilenos (+1,71%).

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"De A a Z, as moedas emergentes estão sob pressão novamente. No entanto, o sentimento de risco não está contido apenas nas moedas com problemas domésticos. No meio do ambiente global, a maioria das divisas está de pé atrás com a força do dólar", comentaram estrategistas do Rabobank em nota a clientes. A moeda americana, de fato, apresentou um salto diante de divisas emergentes, renovando máxima histórica em relação à rupia indiana e se aproximando de marcas psicológicas na comparação com as moedas da Rússia, da África do Sul, da Turquia e do Chile.

Nenhuma moeda, porém, sofreu mais do que o peso argentino. Logo no início do dia, o dólar disparou, obrigando o Banco Central da República Argentina (BCRA) a elevar a taxa básica de juros de 45% para 60% e a aumentar o compulsório bancário em 5 pontos porcentuais. A moeda americana apresentou reação pontual, mas voltou a apresentar valorização robusta, de 22%, chegando à marca de 41,5 pesos. Em alguns bancos argentinos, a subida do dólar superou os 42 pesos. Outra ação do BCRA foi necessária e, no meio da tarde, a autoridade monetária anunciou um leilão de US$ 500 milhões, com o mercado tomando US$ 330 milhões.

"O anúncio de ontem do presidente da Argentina, Maurício Macri, sobre o adiantamento dos fundos de ajuda do Fundo Monetário Internacional (FMI) junto com uma política monetária significativamente mais apertada deveria ter dado alívio à pressão sobre o peso argentino. No entanto, isso não aconteceu devido a falhas na comunicação. As autoridades argentinas perderam a confiança dos investidores", disse a economista Priscila Robledo, da Continuum Economics.

Alberto Ramos, do Goldman Sachs, vai na mesma linha, ao afirmar que, diante do quadro de aguda intensificação do estresse nos mercados, o governo argentino deveria agir de modo decidido e considerar um choque no ajuste fiscal. "A baralha para ancorar a moeda e apoiar o sentimento do mercado não pode ser vencida apenas pelo banco central", advertiu Ramos em relatório enviado a clientes. O pânico nos mercados foi tão intenso que fez o risco Argentina, medido pelo Credit Default Swaps (CDS), derivativo de crédito que protege contra calotes na dívida soberana, disparar para 748,33 pontos no fim da tarde, representando avanço de 14,65% em relação a ontem.

O yuan chinês também apresentou sofrimento em relação à divisa americana, o qual foi intensificado com notícias sobre o comércio global. Durante a tarde, relatos de que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pretende prosseguir com tarifas sobre US$ 200 bilhões em produtos chineses já na próxima semana voltaram a pesar no sentimento dos agentes. Em Hong Kong, no mercado offshore, o dólar subia para 6,8694 yuans no fim da tarde.

O dólar fechou em ligeira baixa nesta terça-feira, 22, ante várias moedas rivais e de países emergentes, numa sessão em que investidores aproveitaram para ajustar posições, incluindo alguma realização de lucros, na véspera da divulgação da ata da reunião de política monetária mais recente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos). Em movimento à parte, a lira turca teve novo dia de forte depreciação em relação à divisa americana.

Perto do horário de fechamento em Nova York, o dólar recuava a 110,92 ienes, enquanto a libra avançava a US$ 1,3432. O euro, por sua vez, cedia a US$ 1,781.

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Já o índice DXY, que mede o dólar ante uma cesta de seis moedas principais, fechou em queda de 0,07%, aos 93,609 pontos.

A depender de sue conteúdo, a revelação amanhã da ata da reunião mais recente de política monetária do Fed pode desmontar parte das expectativas entre investidores de que o fortalecimento da economia dos EUA acelere a inflação e leve o BC a aumentar o ritmo de seu aperto monetário.

Esse cenário, um dos principais fatores por trás do rali recente do dólar, tenderia a reduzir a disponibilidade de dinheiro no mercado americano, encarecendo a moeda do país. Mas, se a linguagem dos dirigentes do Fed se mostrar mais 'dovish' do que o esperado, pode haver um reajuste de expectativas quanto à inflação nos EUA.

Em outra frente, o Banco Central da República da Argentina (BCRA) decidiu hoje manter sua taxa básica de juros inalterada em 40%, citando a necessidade de que ela permaneça em "em níveis elevados para conter a transferência para os preços da depreciação do peso" argentino ante o dólar. Às 18h29 (de Brasília), a moeda americana recuava a 24,25 pesos argentinos.

Uma das únicas moedas emergentes a ser penalizada pelo dólar nesta sessão foi a lira turca. No mesmo horário citado acima, a divisa americana avançava a 4,6725 liras turcas.

Em relatório a clientes, a Capital Economics comenta ainda que "não há necessidade de entrar em pânico pela rupia" indiana. Os analistas da consultoria escrevem que a rupia continuou a se depreciar ante o dólar em maio, com baixa de mais de 6% em 2018. "De fato, pensamos que a rupia vai reagir contra o dólar nos próximos meses", afirmam, citando o déficit em conta corrente da Índia "muito menor agora comparado a 2013" e reservas em moeda estrangeira do país asiático "perto de recordes de alta".

Hoje, o dólar cedeu a 68,0340 rupias.

O aumento dos preços do petróleo no mercado internacional, com reflexos diretos para o diesel e a gasolina, e a disparada do dólar em relação ao real têm, por enquanto, efeito discreto na inflação deste ano, segundo economistas.

Nas contas da consultoria GO Associados, o impacto do dólar e dos combustíveis até o momento é de 0,43 ponto porcentual. Isto é, para um Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) inicialmente projetado em 3,5% para 2018, a inflação subiria para 3,93%. Mesmo assim, o IPCA ainda ficaria abaixo do centro da meta perseguida pelo Banco Central, que é de 4,5% ao ano.

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"Não é um cenário preocupante, por enquanto, mas é para ser monitorado", pondera Luiz Castelli, economista responsável pela projeção. Ele frise que a estimativa é conservadora. Ele considerou o preço médio de US$ 74 por barril de petróleo e o dólar a R$ 3,70. E ambas as cotações estáveis até dezembro.

Nas contas da Tendências Consultoria Integrada, o impacto da alta dos combustíveis deve ser de 0,30 ponto porcentual no IPCA deste ano. Por enquanto, Marcio Milan, economista da consultoria, diz que a projeção para o IPCA está mantida em 3,7% para este ano.

"A inflação aguenta 'desaforo' porque segue muito abaixo do centro da meta de 4,5%", diz o economista-chefe da MB Associados, Sergio Vale. Ele projeta um IPCA de 3,4% para este ano e não alterou a estimativa por causa do combustível e do câmbio.

Os economistas concordam que a fraqueza da atividade impede o repasse de custos para o preço ao consumidor. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O alívio no câmbio durou pouco e o dólar voltou a subir nesta sexta-feira, 11. A moeda americana fechou em alta de 1,43%, cotada a R$ 3,6002 - novo patamar e maior cotação desde 31 de maio de 2016. Naquele pregão de dois anos atrás, os mercados domésticos estressaram com a noticia de que a Polícia Federal indiciara o presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, e dois executivos do banco no inquérito da Operação Zelotes, que investiga compra de decisões no Carf.

Hoje a moeda americana teve mais um dia de alta volatilidade - durante o pregão, oscilou quase 7 centavos, da mínima de R$ 3,5448 (-0,12%) à máxima de R$ 3,6121 (+1,77). O giro dos negócios à vista alcançou US$ 820 milhões. Operadores ainda esperam que o dólar encontre um novo patamar, na casa dos R$ 3,50 ou R$ 3,60, para que a volatilidade possa ser reduzida. Na semana, o dólar à vista acumulou alta de +2,14%. Perto das 17h, o dólar para junho subia 1,45% e saía a R$ 3,6090, movimentando US$ 18 bilhões.

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Pela manhã houve bastante especulação no mercado com a pesquisa de intenção de voto para as eleições presidenciais da CNT/MDA, que deverá ser divulgada na segunda-feira. A conversa era de que, após a desistência de Joaquim Barbosa, todos os votos que seriam para ele migrariam para Ciro Gomes, pré-candidato totalmente desalinhado com o que pensa o mercado. Alessandro Faganello, operador da Advanced Corretora, atribuiu a análise a "pura especulação" diante da dificuldade de fazer uma avaliação como essa. Para Faganello, a única notícia hoje que poderia indicar alguma apreciação no câmbio foi divulgada pela manhã: o índice de sentimento do consumidor dos Estados Unidos elaborado pela Universidade de Michigan ficou estável em 98,8 em maio, na preliminar do dado. Analistas ouvidos pelo Wall Street Journal previam 98,0. "Esse dado corrobora a avaliação de quem enxerga aquecimento na economia americana, pois é visto como um sinalizador mais forte para o consumo", diz.

À tarde não houve notícias com impacto para formar preços no câmbio. O mercado voltou a falar em maior procura por hedge e também nas dúvidas sobre até onde vai o patamar do dólar em relação ao real que deixa o Banco Central do Brasil "confortável" com a valorização e seus impactos na inflação. A expectativa do mercado é para novo corte da Selic semana que vem, mas cresce a percepção que o BC trabalha cada vez mais com sinalizações ambíguas. O enfraquecimento da atividade sustenta a redução das taxas; mas a apreciação do dólar preocupa. Conforme pesquisa do AE Dados da Agência Estado, a mediana das expectativas do câmbio para fim de maio subiu 4,13%, para R$ 3,53. Para o fim do segundo trimestre, a mediana foi de R$ 3,54.

Em entrevista ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, o economista-chefe do Itaú Unibanco, Mario Mesquita, afirmou que as notícias negativas sobre a Argentina podem fazer com que investidores estrangeiros retirem recursos alocados em emergentes. "Isso nos afeta de forma indireta. Não é que o sujeito vai tirar dinheiro no Brasil porque a Argentina está com problemas. Todas classes de ativos de emergentes sofrem quando você tem esse tipo de noticiário", disse o economista do Itaú. A pressão sobre o peso, o real e outras moedas de emergentes deve continuar pela frente, avalia o economista. Hoje o Itaú Unibanco revisou seu cenário para a economia brasileira e aumentou a projeção para o dólar, de R$ 3,25 para R$ 3,50. Esta tarde o dólar se aproximou da marca de 24 pesos argentinos e o Banco Central da República da Argentina (BCRA) teve de intervir mais uma vez no câmbio Na mídia argentina, fala-se que a dimensão da investida do BCRA foi de entre US$ 1,2 bilhão e US$ 1,6 bilhão.

Depois de três sessões em baixa, o dólar voltou a subir nesta quinta-feira, 19, voltando a se aproximar do patamar de R$ 3,40. Na máxima do dia, a moeda americana chegou a valer R$ 3,4105 (+0,88%), mas a alta perdeu força à tarde e, no fechamento, ficou em R$ 3,3906 (+0,29%). O giro financeiro foi relevante no mercado à vista, de US$ 1,3 bilhão; e também no futuro - às 17h15, somava US$ 17 bilhões

"Hoje foi um dia horroroso para moedas em geral, por conta da forte alta das taxas dos títulos do Tesouro nos Estados Unidos. A alta de 0,29% foi até pouco significativa, poderia ter subido mais", disse um especialista em câmbio de um banco internacional.

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A valorização dos Treasuries estaria atrelada a rumores de que grandes detentores desses papéis possam estar se desfazendo de parte deles. Hoje, as T-Note de 10 e 30 anos subiram perto de 3%. Esse comportamento levou o dólar a se valorizar em relação à maioria das moedas.

No final da manhã, em entrevista à TV Bloomberg, o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, disse que se o Federal Reserve elevar os juros mais rapidamente que o esperado pode provocar volatilidade e aumento da aversão ao risco no mercado financeiro mundial, afetando os fluxos internacionais de capitais. Ilan voltou a reforçar que o BC está atento a esse possível cenário, monitora atentamente a dinâmica dos mercados e pode intervir no câmbio.

O avanço das negociações em relação à saída do Reino Unido da União Europeia, o chamado Brexit, impulsionaram os mercados acionários do Velho Continente, dando apoio para a alta de 1% da Bolsa de Londres nesta sexta-feira, 8. O índice pan-europeu Stoxx 600 terminou em 389,45 pontos, ganho diário de 0,79% e semanal de 1,43%.

O otimismo já vinha desde a abertura dos mercados europeus, embalado pelo acordo fechado entre a UE e o Reio Unido após seis meses de tensas negociações. O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, e a primeira-ministra britânica, Theresa May, fizeram o anúncio logo cedo em Bruxelas.

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Segundo Juncker, a equipe de negociadores europeus irá agora recomendar formalmente que os líderes da UE concordem em avançar para a segunda fase das conversas do Brexit quando se reunirem na próxima semana. "Acredito que agora alcançamos o progresso que precisávamos", declarou Juncker.

O acordo sobre os termos do divórcio, que inclui um acerto financeiro pelo Brexit, os futuros direitos de cidadãos residentes no Reino Unido e evitar a restauração de uma "fronteira dura" na Irlanda, significa que autoridades da UE provavelmente concordarão que as discussões sigam adiante.

O texto abre caminho também para que o diálogo avance para um futuro pacto comercial, tirando as dúvidas que poderiam afetar tanto a economia britânica quando a do bloco comum.

Desta forma, os investidores comemoraram tanto na ilha britânica quanto na parte continental. Em Londres, o índice FTSE-100 terminou em 7.393,96 pontos, alta diária de 1% e semanal de 1,28%. Destaque para a subida das ações de empresas de mineradoras - Anglo American avançou 1,56% e Glencore saltou 2,22%.

O avanço de mineradoras ocorreu em reação ao avanço bem mais do que o esperado em novembro das exportações e importações na China. O setor de siderurgia também foi ajudado no continente. Em Paris, as ações da ArcelorMittal subiram 1,06%. O índice acionário CAC-40 terminou em alta de 0,28%, aos 5.399,09 pontos. Na semana, o salto foi de 1,55%.

Na Alemanha, o Partido Social Democrata (SPD) afirmou que irá conversar com a aliança conservadora da chanceler Angela Merkel para formar uma possível coalizão de governo. Com isso, a Bolsa de Frankfurt encerrou em 13.153,70 pontos, ganho no dia de 0,83% e na semana de 2,27%.

A Bolsa de Madri fechou em alta diária de 0,57% e semanal de 2,34%, aos 10.321,10 pontos. A de Milão subiu 1,40% na sexta-feira e 3,02% na semana, aos 22.773,80 pontos.

Em Lisboa, o índice PSI-20 caiu 0,58%, para 5.360,26 pontos. Na semana, a alta foi de 0,18%.

Os preços futuros do petróleo operaram com volatilidade nesta quarta-feira, 16, e acabaram terminando em queda. Enquanto os investidores encontraram algum apoio nos comentários do ministro de Energia da Rússia, Alexander Novak, de que apoiaria um acordo da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), por outro, o mercado recebeu negativamente mais um aumento nos estoques da matéria-prima nos EUA, o que acabou prevalecendo.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para dezembro fechou em baixa de 0,52%, a US$ 45,57 por barril. Na Intercontinental Exchange (ICE), em Londres, o Brent para janeiro caiu 0,68%), a US$ 46,63 por barril.

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Os estoques de petróleo dos Estados Unidos aumentaram 5,274 milhões de barris na semana encerrada em 11 de novembro, segundo o relatório oficial do Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês), para 490,28 milhões de barris. Analistas ouvidos pelo The Wall Street Journal previam alta menor, de 1,1 milhão de barris. Após o dado, a commodity aprofundou as perdas, que já vinham de uma realização de lucros.

No entanto, comentários de Novak, de que a Rússia apoiaria um acordo da Opep de congelar a produção e de que vê grandes chances de que o acordo seja finalizado na reunião do dia 30 de novembro, em Viena, fizeram com que o petróleo ficasse volátil e até subisse em alguns momentos. Novak disse também que pode se reunir com o ministro de Energia da Arábia Saudita, Khalid al-Falih, em uma conferência em Doha nesta semana.

"Parece que os membros da Opep estão tendo muitas reuniões a portas fechadas para tentar chegar a algum tipo de consenso", disse Matt Smith, diretor de pesquisa sobre commodities da ClipperData. "Mais ênfase deve ser colocada sobre isso do que retórica da Rússia", acrescentou.

Os membros da Opep se propuseram a uma redução da produção coletiva entre 32,5 milhões e 33 milhões de barris por dia. No entanto, o cartel bombeou um recorde de 33,83 milhões de barris por dia em outubro.

No entanto, os dados do DoE exerceram mais força sobre o petróleo, com a perspectiva de que o mercado continua saturado. Nos últimos tempos, sinais de que a demanda estaria se equilibrando à oferta têm feito os preços do petróleo subirem, e o oposto promove o caminho inverso.

Além disso, em um relatório divulgado na terça-feira, 15, a Agência Internacional de Energia disse que a demanda global de petróleo não vai diminuir em breve, apesar das promessas feitas na cúpula climática de Paris no ano passado para limitar as emissões de gases de efeito estufa. Fonte: Dow Jones Newswires

As principais bolsas da Europa fecharam sem direção única nesta quinta-feira, 8, com a agenda de indicadores da região esvaziada de dados. Os investidores voltaram suas atenções ao Banco Central Europeu (BCE), que anunciou a manutenção da política monetária e mexeu com os mercados, pressionando os índice acionários e fortalecendo o euro.

Ainda que a maioria dos investidores já esperasse a manutenção dos juros, muitos acreditavam num possível anúncio de ampliação do prazo para o programa de compra de bônus, que termina em março de 2017. Segundo o presidente do BCE, porém, a questão não foi nem discutida e essa informação disseminou mau humor nas praças europeias. Com esse cenário, o índice pan-europeu Stoxx 600 recuou 0,33%, aos 349,32 pontos.

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Londres caminhou na direção contrária do Stoxx 600 e fechou em alta de 0,18%, aos 6.858,70 pontos. Com a valorização do euro ante a libra, o índice FTSE 100 recebeu um fluxo de liquidez. Um dos maiores destaques é a Micro Focus International, que disparou 14,73% depois de entrar em acordo com a Hewlett-Packard para comprar a maior parte da operação de softwares da empresa. Amanhã, a balança comercial do Reino Unido deve ficar no radar dos investidores.

O DAX, de Frankfurt, por sua vez, recuou 0,72%, aos 10.675,29 pontos, pressionado pela decisão do BCE. A Linde liderou as perdas, com queda de 2,76%, contaminada pela baixa da Infineon, que perdeu 2,70%. No campo positivo, a Lufthansa subiu 3,59% e recuperou as perdas do início da semana.

Em Paris, o CAC-40 caiu 0,34%, aos 4.542,20 pontos, com a Schneider Electric se destacando pelas perdas de 2,31%. Amanhã, os investidores ficam de olho nos números da produção industrial da França.

Milão fechou o dia no campo positivo, em alta de 0,48%, com o FTSE Mib chegando aos 17.375,73 pontos. O setor bancário liderou os ganhos, com destaque para o UniCredit, que avançou 2,06%. O Intesa Sanpaolo subiu 1,58%, enquanto o Monte dei Paschi di Siena ganhou 3,65%.

Em Madri, o Ibex 35 avançou 0,95%, aos 9.101,10 pontos, enquanto o PSI 20, de Lisboa, subiu 0,21%, aos 4.767,19 pontos. (Com informações da Dow Jones Newswires)

O aumento no estoque de petróleo da China continua a ocorrer neste ano, segundo a Agência Internacional de Energia (AIE). A entidade diz que o país aumenta sua reserva estratégica da commodity, algo que tem sido um fator crucial para a demanda forte pelo petróleo nos mercados internacionais.

A AIE disse também que o aumento de 5 milhões de barris no estoque flutuante global, agora em 94 milhões de barris, ocorre em grande medida graças a navios-tanque que esperam para descarregar em Qingdao, na China, o petróleo destinado a refinarias independentes chinesas.

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Ainda segundo a AIE, as compras chinesas de petróleo do Irã diminuíram em maio, para cerca de 640 mil barris por dia, após baterem em abril o recorde de quase 900 mil barris por dia. O Japão comprou cerca de 250 mil barris por dia do Irã em maio, uma alta mensal de 75 mil barris por dia. No caso da Índia, as compras de petróleo iraniano diminuíram 25 mil barris por dia, para 330 mil barris por dia. A Coreia do Sul teve os maiores ganhos, com as compras quadruplicando para 255 mil barris por dia. Fonte: Dow Jones Newswires.

O dólar estendeu nesta sexta-feira, 10, a alta da véspera, apoiado no clima de aversão ao risco no exterior. Preocupações com a economia mundial apoiaram a queda de commodities, das bolsas internacionais e dos juros dos Treasuries (títulos dos EUA), enquanto o dólar e o ouro subiram com a busca de proteção. O dólar à vista terminou com valorização de 0,84%, aos R$ 3,4255. No mercado futuro, o dólar para julho subia 0,63, aos R$ 4,455, às 17h19.

O estrategista-chefe do banco Mizuho do Brasil, Luciano Rostagno, afirmou que os mercados prolongaram hoje a realização de lucros iniciada ontem, após a queda de 6,71% do dólar em seis sessões e a alta de 2,26% da Bovespa na quarta-feira.

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O clima de aversão ao risco nesta sexta-feira mostra que os investidores em âmbito mundial já se preparam para os dois eventos de risco nas próximas semanas: a reunião do Federal Reserve (Fed) nos dias 14 e 15, e o plebiscito no Reino Unido no dia 23 para apurar se o país sairá ou não da União Europeia. "Ninguém quer ficar montado em posição no fim de semana diante desses fatores de risco à frente", afirmou.

O dólar só perdeu terreno hoje contra divisas consideradas mais fortes, como o iene e o franco suíço, o que sinaliza também o cenário de aversão ao risco. O Dollar Index, que inclui uma cesta de moedas principais, também avançava, a um ritmo de 0,68%, às 17h17, enquanto o ouro para agosto encerrou em alta de 0,5%.

"O investidor mostra preocupação com os próximos passos da economia mundial", afirmou o especialista. Ontem, o megainvestidor George Soros já alertou que há boa chance de a União Europeia (UE) entrar em colapso caso o Reino Unido deixe o grupo, no chamado "Brexit".

De acordo com pesquisa de opinião divulgada pelo jornal britânico The Independent, 55% dos entrevistados acreditam que o Reino Unido deveria deixar a União Europeia. O resultado representa uma alta de quatro pontos porcentuais sobre a última pesquisa, feita em abril. Os que se disseram favoráveis à permanência na UE permaneceram em 45%.

Consta ainda na análise dos investidores a reunião de política monetária do Fed. Apesar dos resultados fracos do último relatório de empregos dos EUA e a sinalização da presidente da instituição, Janet Yellen, que não há pressa para a alta de juros, o mercado tem comprado dólares para se proteger contra qualquer novidade, acrescentou Jefferson Rugik.

Há compasso de espera ainda por desdobramentos dos pedidos de prisão de lideranças do PMDB, como Romero Jucá, Renan Calheiros e Eduardo Cunha, que estão nas mãos do ministro do STF, Teori Zavascki.

Rostagno, do Mizuho Brasil, citou que a Operação Lava Jato pode trazer novidades, já que está chegando aos políticos, depois da prisão de executivos, tesoureiro e marqueteiro de campanhas eleitorais. "Isso pode trazer turbulências ao cenário, atrasando reformas e, dependendo do evento, pode haver algum catalisador que diminua a legitimidade do atual governo ou algum evento que prejudique a relação do executivo com o legislativo".

Em dois dias, o BNDES captou US$ 800 milhões no mercado internacional, incluindo recursos do banco de desenvolvimento japonês, o JBIC. Mesmo com os rebaixamentos das notas de risco, pela Standard & Poor’s, do Tesouro Nacional e do BNDES, o superintendente da Área Internacional do banco, Sérgio Foldes, garantiu que está mantida a projeção de levantar cerca de US$ 2,5 bilhões no mercado internacional este ano, mantendo o padrão do ano passado.

"A janela continua aberta. Os bons emissores continuam com acesso ao mercado", afirmou Foldes ao Estado. Segundo o executivo, os rebaixamentos não afetaram nem sequer as duas operações contratadas ontem (28) e anteontem (27). "A ameaça (do rebaixamento) já pairava antes", lembrou Foldes.

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Londres. Ontem (28), o BNDES assinou o contrato do empréstimo de US$ 500 milhões do Banco de Tokyo-Mitsubishi UFJ (BTMU). Do total dos recursos, US$ 400 milhões serão destinados ao BNDES e US$ 100 milhões vão para sua subsidiária em Londres (BNDES PLC), na primeira captação desde que o escritório londrino conseguiu todas as autorizações para se tornar operacional, em novembro passado.

Esses recursos serão usados para empréstimos com custos mais competitivos às iniciativas de internacionalização de empresas brasileiras. Essa é a função principal do escritório do BNDES em Londres.

Já a operação com o JBIC foi anunciada anteontem (27), durante a Reunião Anual do BID, na Costa do Sauipe (BA). O Mizuho Bank compartilhou o empréstimo de US$ 300 milhões com a instituição de fomento japonesa.

Essa operação, porém, é diferente da captação no BTMU. O empréstimo integra a Linha Green, cujo objetivo é apoiar projetos de preservação do meio ambiente global, incluindo eficiência energética e geração de energia de fontes renováveis. Em 2011, o BNDES celebrou um contrato de captação com o JBIC com base na mesma linha e a operação foi "um sucesso", segundo Foldes. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

A demanda das companhias aéreas no mercado internacional recuou 7,2% em novembro ante outubro, para 2,2 bilhões de passageiros-quilômetros pagos (RPKs), enquanto a oferta recuou 3,9%, para 2,8 bilhões de assentos-quilômetros oferecidos (ASK). Com isso, a taxa de ocupação recuou 2,8 pontos porcentuais, para 79,7%. As informações são da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), divulgadas nesta quinta-feira, 19. A Abear ressaltou que o fato de novembro ter um dia a menos do que outubro dá uma diferença na casa dos 3% no período consolidado e explica parte do recuo.

O número de passageiros internacionais caiu 5,7% em relação a outubro, para 376 mil. A TAM lidera o mercado, com 86,7%, enquanto a Gol detém os restantes 13,3%. Em relação a novembro de 2012, a oferta recuou 2,6%, enquanto a demanda cresceu 7,1%, levando a um crescimento de 7,3 pontos porcentuais na taxa de ocupação.

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A moda desfilada nas areias do país chama a atenção do mundo, com suas cores, estampas, matéria-prima de qualidade e um caimento perfeito. A criatividade e o estilo ousado seduzem cada vez mais o consumidor internacional, que só não se acostumou ainda com o bumbum das brasileiras.

"Existem alterações na modelagem para atender ao mercado estrangeiro, que ainda acha o biquíni brasileiro pequeno", explica Thomaz Azulay, diretor criativo da Blue Man, uma das marcas de moda praia que desfilam até esta sexta-feira no Fashion Rio, a semana de moda carioca.

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A edição verão 2014 do evento mostrou biquínis e maiôs para todos os gostos, do mini ao maxi, e peças que podem ser vestidas de dia ou à noite. "O maiô ganhou ares mais sofisticados e pode ser usado fora da praia, como body", sugere Azulay.

Esta é uma das características da marca de luxo da Lenny, que apresentou peças elegantes, com formas minimalistas e corte mais comportado. Já a grife de Azulay não economizou nas estampas, e uniu flores, pássaros e paisagens tipicamente brasileiras a adornos barrocos e azulejos portugueses.

"Para esta estação, os tecidos mais trabalhados foram lycra, vinil, seda, tule e tubos de metal de diversos tamanhos, banhados a ouro e prata", descreve Maria Isabel Fioravanti, sócia da marca Triya, que apostou em estampas digitais com cores vibrantes e formas gráficas.

Em um mercado competitivo, as grifes brasileiras buscam na inovação, tanto em estamparia quanto em tecidos e metais, o diferencial para sobreviver à concorrência.

"O que admiramos é a forma como a brasileira usa o biquíni e o orgulho que ela tem do seu corpo. Acho que isso deu aos designers inspiração para criar e desenvolver um conceito mais interessante, o que, para nós, é bastante admirável", elogia a editora de moda da revista Harper's Bazaar argentina, Simona Martinez.

Alejandra Montaner, dona da loja espanhola de mesmo nome, visita o Fashion Rio a negócios pela segunda vez, e cita o caimento das peças e o colorido das estampas como qualidades que a fazem se interessar pela moda praia brasileira.

=== Foco no mercado externo ===

Com o objetivo de aumentar as exportações e fixar a imagem das marcas nacionais, a Associação Brasileira de Estilistas (Abest) lançou, em 2012, o grupo +Beach Brasil, um projeto que visa à internacionalização de 24 grifes de moda praia associadas. Ações de publicidade, pesquisas e a participação em eventos e feiras de negócios fazem com que as empresas do grupo ganhem força para competir no mercado externo.

"Com a globalização, não podemos ser apenas uma marca brasileira. Temos que ser uma marca criada no Brasil e que fala com o mundo", diz Azulay, da Blue Man.

Para a Triya, as exportações, de 5 mil peças ao ano representam 20% do faturamento. "Estamos com um showroom em Nova York, um distribuidor no Japão, e participamos de feiras internacionais", conta Maria Isabel.

O diretor superintendente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), Fernando Pimentel, destaca as dificuldades do Brasil para levar o que tem de melhor ao mundo.

"A empresa brasileira não enfrenta apenas os concorrentes internacionais. Enfrenta, por exemplo, o Estado chinês, com subsídios considerados ilegais ou passíveis de questionamento na OMC. Também existem questões que dizem respeito somente a nós, como infraestrutura, burocracia e carga tributária", explica.

A moda praia brasileira foi responsável, em 2012, por um faturamento de US$ 1,9 bilhão, segundo a Abit. As exportações geraram US$ 10,4 milhões, contra US$ 11,3 milhões em 2010. O principal mercado importador foram os Estados Unidos (US$ 2,9 milhões), seguidos por Portugal (US$ 2,1 milhões) e Itália (US$ 903,8 mil).

Mas por que o biquíni pode ter um preço elevado em relação a outros itens do vestuário? "É uma peça delicada, que passa por vários processos durante a sua fabricação. Além disso, usamos estampas exclusivas e tecidos da melhor qualidade, explica a sócia da Triya.

"O número de operações em cima de um biquíni pode ser igual ao de uma peça de seda. E uma grife de beachwear tem a mesma estrutura de uma marca de prêt-a-porter", conclui o diretor da Blue Man.

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